André Villas-Boas: o treinador do clube de que é adepto
Inexperiência na função , arrogância, instabilidade emocional, imaturidade são (apenas) quatro dos adjectivos que já ouvi e li algures, na tentativa de qualificar e catalogar o jovem treinador do Futebol Clube do Porto, André Villas-Boas, cuja curta carreira da equipa tem vindo a mostrar à saciedade quão inadequados e erróneos eles são atribuídos.
Nos vinte e um jogos oficiais que Villas-Boas leva no comando dos Dragões em participação do campeonato nacional, taça de Portugal, taça Cândido de Oliveira e na Liga Europa, venceu uma contra o Benfica, lidera a Liga Zon Sagres com o rival alfacinha a oito pontos e com um score favorável de 5-0 de gool-average à maior, prossegue na segunda prova mais importante do país e tem assegurada a passagem à fase de eliminatórias da Liga Europa. Com 19 vitórias e dois empates!
Não há, neste momento, na Europa quem o iguale!
De Villas Boas, dizem:
Gjore Dovanovski, ex-treinador do CSKA, de Sófia:
"O Futebol Clube do Porto é a equipa mais técnica da Europa, a seguir ao Barcelona".
Bernard Schuster, não é um qualquer no mundo do futebol e treina o Besiktas, o nosso concorrente turco na prova europeia e de Quaresma, afirma:
"O Futebol Clube do Porto é uma fábrica de futebol".
O treinador do Rapid de Viena, nosso adversário de logo à noite, Peter Pacult, acha que
"O Futebol Clube do Porto é um mini-Barcelona".
Não vejo que outras razões, senão o do conhecimento e a competência de três credenciados técnicos, quando emitem estas opiniões sobre um rival que, em relação aos dois primeiros, até já foram vencidos pelo treinador dos Dragões e, o último, corre daqui a pouco risco idêntico. Num país que se diz de livre expressão, afirmações desassombradas e desinteressadas como as que acima vão reproduzidas, nunca merecerão títulos de primeira página ou abertura de telejornais, salvo se forem outros os protagonistas que não o especialista em estatística informática metido a treinador de um qualquer clube "lá do Norte".
Meu caro, vê-lo vibrar no banco, como nós vibramos nas bancadas, deixa-nos com a certeza que ele é dos nossos.
ResponderEliminarUm abraço
Vila Pouca - Dragão Até à Morte.
ResponderEliminarÉ "isso" que lhes dói. Até ficam roxos, de raiva.
Um abraço.
Caro Remígio
ResponderEliminar...pois é,o "puto" lá vai cantando e rindo.Um "festival" no banco, a sentir as ...vitórias,que nem eu!
Boa noite
João Carreira
Caro João:
ResponderEliminarSimpatizo com os homens que não deixam morrer a criança que foram dentro de si e vibram como elas quando recebem um brinquedo por que ansiavam.
Outro abraço.