segunda-feira, setembro 30, 2019

VILA DO CONDE MAREGA

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Liga NOS
7.ª jornada
Estádio do Rio Ave, em Vila do Conde
Tv - Hora: 20:00h
Tempo: chuva leve, 20.ºC
Relvado: bom estado
Assistência: cerca de 5000
2019.09.29 (domingo)


                  Rio Ave FC, 0 - FC do PORTO, 1
                                        (ao intervalo: 0-1)

O Rio Ave FC alinhou com: Kierzek, g.r., Nelson Monte, 2.ª parte Jambor, Borevkovic, Aperillan Santos, Mateus Reis, Tarantini (C), Filipe Augusto, Carlos Mané, Diego Lopes, 2.ª parte Mehdi,  Nuno Santos e Bruno Moreira, aos 79' Ronan.
Suplentes /utilizados: Paulo Víctor, Messias, Pedro Amaral e Lucas Piazon
Equipamento: oficial tradicional
Treinador: Carlos Carvalhal

FC PORTO alinhou com: Augustus MARCHESÍN, Tecatito CORONA, aos 60' Willian MANAFÁ, PEPE, Iván MARCANO, ALEX TELLES, DANILO Pereira (C), Matheus URIBE, OTÁVIO, NAKAJIMA, aos 76' MBEMBA, ZÉ LUÍS, aos 83' Luís DIAZ e Moussa MAREGA.
Suplentes n/utilizados: Diogo Costa, Bruno Costa, Tiquinho Soares e Fábio Silva.
Equipamento: alternativo de cor amarela
Treinador: SÉRGIO CONCEIÇÃO

Árbitro: Nuno Almeida (AF Faro)
Auxiliares: Pedro Martins/
4.º árbitro: João Mendes
VAR: Jorge Sousa

RESULTADO: Rio Ave FC, 0 -  FC do Porto, 1

MARCADOR: Moussa MAREGA, aos 12', com remate imparável de cabeça, na conversão de pontapé de canto apontado magistralmente à esquerda por Alex Telles.

Rio Ave-FC Porto, 0-1 (destaques)


SINOPSE DO JOGO

              Moussa Marega corre o risco de ser tido em Vila do Conde como persona non grata. O maliano avançado do FC do Porto cada vez que defronta os vilacondenses, seja fora ou em casa, persiste em obsequiar a equipa rioavense com um golito, às vezes dois. Como ontem, no Estádio dos Arcos, ainda o jogo aquecia nos 12', depois da primeira tentativa gorada  no decorrer dos sessenta e poucos segundos, quando, isolado frente ao guarda redes Kieszek, o convidava a experimentar o chapéu (de chuva), mas o presente roçou-lhe as costas e a prenda não abriu. Tanta persistência, produtividade e simpatia justificariam  amplamente que ao pujante atleta do FC do Porto fosse concedida a honra de associar o seu nome de nascimento à bela cidade de Vila do Conde, isto é, "Vila do Conde Marega!"

            Mais um pequeno passo para o caminho ainda a percorrer, mas um grande passo para a (re)conquista do título. Mais ou menos como a famosa frase de Neil Amstrong quando ele colocou a bota pela primeira vez na história de Humanidade, no solo da Lua. O feito não foi tão espetacular, expectante, emotivo como a conquista do nosso lírico satélite, mas difícil e (muito) suado lá isso foi
          foi preciso um excelente FC do Porto para levar de vencida uma formação bem estruturada, combativa e sedenta de secar o equipamento suado apesar da chuva lenta e mansa que caía.

         Há ainda na equipa em uma equação a resolver pelo mister Sérgio Conceição. A que se relaciona com a proporção de oportunidades criadas e os golos obtidos. Não diz "a letra com a careta", caro amigo Sérgio. Além de duas que abalaram a trave, (baixa a alça, Alex!) uma mão cheia delas goraram-se como raspadinhas da sorte nas jogadas corridas. Há que inverter o chipe. Menos, mas bem finalizadas! Pode ser? Pode! Obrigado.

         A defesa está "como o aço".  Pepe, imperial, resolve com Marcano, pontual; Telles faz da ala esquerda uma auto-estrada, um vai e bem que poucos têm, e quando puxa a colatra atrás, minha nossa!; na outra, é Tecatito, com a arte de fazer bem e bonito; no miolo é consolo ter o comandante Danilo Pereira a liderar a bateria da orquestra com o Otávio clarinete e o Uribe no fagote, a trote, e o brasileiro no foguete, diabrete, a fazer um brilharete se lhe dá no topete, sem menor apreço pelo debutante Nakajima, cópia daquela armações do fogo preso dos arraiais noturnos a rabiar, elétrico, faíscoso, tão teimoso quanto asiático patenteado; na frente (lá atrás, há gente suficiente, competente) está tudo feliz, é ver o Marega e o Luís, e, como o outro que diz, o Luís e o Marega conde da coutada em Vila do Conde. MBemba, é prebenda merecida e autorizada, Manafá vai lá, e o Diaz de tudo é capaz e bom rapaz.

         "Almeida" é uma sugestão de profissão que recomendaria para quem não tem dotes adequados para arbitrar. Mesmo quando os jogadores não complicam.

         Parabéns, mister Carlos Carvalhal. Pela equipa que tem e pela rara qualidade de comentar uma partida de futebol, sabendo como dizer, o que dizer, e espelhando o saber com elegância e  fair play. Ainda se aprende na velha Albion.

Remígio Costa

       

           

             

           


        

quinta-feira, setembro 26, 2019

NEM CLARA, NEM SANTA

FC Porto esclarece lesão de Romário Baró
Romário Baró, atingido no tornozelo por Fábio Cardoso, é retirado do jogo para uma maca a caminho do hospital. Infrator sem castigo, poderá continuar a jogar.


TAÇA  DA LIGA
Fase de grupos - Fase 3
1.ª jornada -
TVs. - 21:00h
Tempo: ameno s/chuva - Temp.ª 16º
Relvado: bom
Assistência: 25004
2019.09.25 (quarta-feira)

   FC do Porto, 1 - CD Santa Clara (Ponta Delgada), 0
                                   (ao intervalo: 1-0)

FC Porto alinhou com: Diogo Costa, Wilson Manafá, Pepe (C), Diogo Leite, Alex Telles, Bruno Costa, MBemba, Romário Baró, aos 90' Luis Diaz, Nakajima, Tiquinho Soares, aos 84' José Luís e Fábio Silva (estreia na equipa principal aos 17' anos), aos 90'+1' Otávio.
Suplentes n/utilizados: Marchesin, GR, Uribe, Tomás Esteves e Loum
Equipamento: oficial tradicional
Treinador: Sérgio Conceição 

CD Santa Clara alinhou com: André Ferreira, Rafael Ramos, César Martins, Fábio Cardoso, Mamdu Condé, Néne, Lucas Marques, Malick aos 78', Lincoln, aos 68' Bruno Lamas, Alfredo Sthephens, Ukra aos 60', Gilherme Schetine e Pineda.
Equipamento: vermelho oficial
Treinador: João Rodrigues

Árbitro: António Nobre, AF Leiria
Assistentes: Nelson Pereira/José Luzia
4.º árbitro: David Silva

RESULTADO FINAL: 1-0
       Marcador:DIOGO LEITE, aos 45'+2', na sequência de jogada em que Nakajima na ala esquerda prepara e tira um centro fazendo a bola chegar redondinha à frente da baliza de André Ferreira, onde surge de rompante DIOGO LEITE a elevar-se para num golpe de cabeça colocar a bola ao poste mais afastado.

       Entre outras, duas coisas desfeiam e desonram um jogo de futebol:
 
                 - jogadores "parte pernas"
                 - maus árbitros

      Rafael Ramos e Lucas Marques, tiveram nesta partida um registo de agressividade acima da tolerância, e

      Fábio Cardoso, na mesmo linha de atuação no decorrer da partida, usou de extrema violência em lance em que lesou gravemente a integridade física de um ainda iniciado jovem colega de profissão.

      O árbitro INTERNACIONAL António Nobre, da AF Leiria, permitiu que os citados protagonistas se mantivessem no jogo até ao apito final. 

      Levando ao jogo uma equipa formada maioritariamente com elementos regularmente menos utilizados , Sérgio Conceição arriscou perante um adversário que defrontara e derrotara três dias antes, para o campeonato, e que se revelara difícil de anular, pela organização defensiva e impetuosidade com que a equipa atuou e, sobretudo, pela agressividade demonstrada pelos seus elementos na disputa de cada lance. 

      Quer na partida do campeonato, quer na que ontem decorreu no Dragão para a Taça da Liga, o Futebol Clube do Porto foi em tudo superior ao Santa Clara sem margem para afirmações auto-elogiosas infundamentadas do adversário, menos na replicação do estilo a roçar a marginalidade usado pela equipa de S. Miguel, a que presumidamente não poderá recorrer em futuras partidas se nelas estiver um ÁRBITRO, seja ou não, internacional mas jamais de  aviário.

     (Não estranho a pronta reação dos "amigos" de Fábio Cardoso ao virem em sua defesa, considerando "não ter havido intencionalidade" em lesionar o jovem promissor Romário Baró. Valesse argumento tão ridículo e inconsistente, e jamais alguém iria preso por atropelar uma criatura a atravessar na passadeira).

    Iniciando a partida com alguma desconexão na ordenação do jogo coletivo, a partir do meio da primeira parte a equipa do Futebol Clube do Porto já estava com as rédeas do jogo na sua posse, mantendo-as praticamente até ao fim da partida. É verdade que a melhor situação de golo criada em todo o tempo de jogo pela equipa do presunçoso treinador dos açoreanos, foi pessimamente desperdiçada por Pineda quando tinha apenas pela frente o debutante na equipa principal portista, Diogo Costa; mais dois remates conseguidos depois, foram "desviados com os olhos" pelo jovem futuro dono da baliza do FC do Porto para passarem bem ao lado dos postes. Ao contrário, tivesse havido mais precisão e menos "muralha" defensiva na baliza de Ferreira, e o "condor" de Ponta Delgada levaria que contar de volta à ilha.

     Os cinco jovens da formação chamados a jogo não desiludiram o técnico e muito menos os adeptos. O mesmo se dirá dos que ainda não chegaram à titularidade frequente, como é caso de NAKAJIMA, um craque genuíno que muito tem para ajudar a equipa. Registe-se o feito assinalável de FÁBIO SILVA na longa História do Clube da Invicta Cidade, ao ter tido a honra de envergar a camisola azul e branca aos 17 anos e três meses e seis dias (!), que nenhum jogador portista tinha conseguido desde a fundação do Clube em 1893. 

     Quem muito me agradou e até mesmo me surpreendeu, foi o desempenho pendular, irrepreensível e aparentemente discreto de MBEMBA, perfeito na posição, no passe e no entendimento com os companheiros, sem que se lhe tenha apontado uma única falta, protesto ou falha comprometedora.

     (Vou esperar que o sr. Nobre venha apresentar publicamente desculpas pelo erro crasso de não punir com vermelho o jogador Fábio Cardoso; ou há moralidade e igualdade, ou todos somos toupeiras)

    





               



segunda-feira, setembro 23, 2019

DUAS VELAS PARA O ALTAR DE SANTA CLARA, EM S. MIGUEL.

 FC Porto 2-0 Santa Clara: Confira os golos e os principais lances da 1º parte

Liga NOS
6.ª jornada
Estádio do Dragão, Porto
Tv - Hora: 20:30h
Tempo: bom e com temperatura amena
Espectadores: 36210
Relvado: bom estado
Data: 22.09.19 (domingo)

         FC do PORTO, 2 - CD Santa Clara (S. Miguel), 0
                                     (ao intervalo: 2-0)

FCP alinhou com: Augustin MARCHESIN, Jesús Tecatito CORONA, aos 75' MBEMBA, Pepe, Iván MARCANO, Wilson MANAFÁ, OTÁVIO, DANILO Pereira (C), Matheus URIBE, LUÍS DIAZ, aos 68' NAKAJIMA, ZÉ LUÍS, aos 83' Tiquinho SOARES e Moussa MAREGA.
Suplentes n/utilizados: Diogo Costa, GR,  Bruno Costa, Fábio Silva e Romário Baró.
Equipamento: oficial tradicional
Treinador: Sérgio Conceição

CD Santa Clara (S. Miguel) alinhou com: Marco Ferreira, Patrik, César, João Afonso, Fábio Cardoso, Francisco Ramos, aos 75' Bruno Lamas, Rashid (C), Zaidu, Carlos Júnior, 2.ª parte Schetine, Zé Manel, aos 59' Lincoln e Thiago Santana.
Suplentes n/utilizados: André Ferreira, GR, Manadu, Candé e Pineda.
Equipamento: alternativo  preto
Treinador: João Henriques

Já é conhecido o árbitro do FC Porto-Santa Clara

Árbitro: Luís Godinho (AF Évora)
Auxiliares: Rui Teixeira/Valter Rufo
4.º árbitro: Hugo Silva
VAR: Rui Oliveira

                 Escolha de campo: FCP - N/S

GOLOS E MARCADORES:1-0 aos 15': pelo flanco direito, Danilo, na quina dentro da área dos açoreanos de S. Miguel, entrega a bola num passe atrasado para Otávio, o qual, a devolve ao primeiro toque; o capitão portista ensaia um passe de dança com o defesa que tinha à sua frente, e tira um centro com o pé esquerdo para o miolo da área onde, de rompante, ZÉ LUÍS se antecipa a um adversário e bate de cabeça para a baliza sem dar aso a Marco para evitar o golo; 2-0 aos 41', na execução de um livre direto assinalado no flanco direito do relvado, Tecatito Corona faz a assistência precisa para o interior da área onde Danilo se eleva para cabecear sem o conseguir, e nas suas costas, CÉSAR, ao tentar safar para canto o lance, introduz a bola na própria baliza.

              Nem clara (vestiram equipamento totalmente preto), e pouco santa, a equipa açoreana de S: Miguel; rija, rijinha nas entradas e até nas saídas como se quisessem demonstrar que, com eles, "ninguém faz farinha". Optando, desde o início ao fim da partida por uma postura defensiva sem descurar nunca a divina interceção da padroeira Santa Clara para colher benesses da tática de aproveitar iniciativas de contra-ataque, que nunca abandonou ou deixou de tentar, a equipa de S. Miguel atuou para trazer ao jogo um cariz de viril agressividade algo excessiva, intimidatória, e por isso, perturbadora do ritmo e da beleza do jogo. Não, de todo, se requeira que uma partida de futebol se converta numa cerimónia fúnebre, numa parada folclórica ou espetáculo de circo, num concerto de bandas pop, porque o futebol sempre foi para "homens de barba rija", e "copinhos de leite" vão para o golfe, e quando o confronto se torna inconsequente e  monótono, aborrece.  

            Vestindo de preto, viram-se sempre mais "frades" no espaço restrito da grande área dos ilhéus do que (provavelmente) "freiras" em St.ª Clara (a velha).

            A equipa do Futebol Clube do Porto não pode esperar vida fácil, seja qual for o adversário que tenha que enfrentar no magnífico estádio do Dragão. Este Santa Clara treinado por João Henriques, já experiente e ambicioso, está feito um conjunto fisicamente sólido, com alguns bons atletas, e  revela excelente organização global que o classifica como uma das melhores equipas da Liga nesta vertente. A continuar no registo que trouxe ao Porto, seja fora ou em S. Miguel, o Santa Clara não será fácil de bater podendo ser um imbróglio complicado para decompor, seja sempre sério e aplicado como neste jogo se portou.

            Seis vitórias consecutivas formam o melhor argumento da estabilidade obtida pela equipa de mister Conceição. É evidente a melhoria do nível de confiança demonstrado pelos jogadores, a subida gradual do entendimento global da equipa, a boa forma da maioria dos jogadores e a boa integração e adaptação ao ambiente do Dragão dos elementos contratados. Nesta partida, a defesa não consentiu uma única situação evidente de golo na baliza defendida pelo excelente Augustus Marchesín, e na baliza contrária sucederam-se situações que, se bem concretizadas, dariam ao resultado expressão bem mais ampliada. Um pormaior a resolver.

            Ninguém de boa fé dirá que a vitória do Futebol Clube do Porto não foi merecida e poderia até ser bem mais ampliada e ajustada à diferença do valor das equipas provado em todos os itens do jogo.

           Godinho, é tão pequenino que se porventura se vier a perder no Alentejo, dificilmente alguém o irá encontrar. A não ser onde e quando houver bolotas. Não vê, não julga, não tem critério. Tem cartões inflacionados, no bolso e um apito que não tira da boca. E o VAR, para o poupar. Julgou mal ao assinalar penalti sobre Tecatito porque o endiabrado "faz do tudo" da equipa simulou, nitidamente, que o VAR corrigiu, e bem, e não esclareceu como merecia a jogada na área portista na qual João Cardoso apareceu com sangue na testa no seguimento de uma disputa com Uribe, na qual o médio argentino ao saltar com os braços abertos na horizontal necessários à impulsão atingiu, sem indícios de intenção, o adversário que com ele, pretendeu disputar a bola. O que o terá levado a punir Nakajima com o cartão amarelo? Terá sido a cor do japonês? Ou interpretou mal os "olhos em bico" do buliçoso "meia leca" portista? Minha nossa!

          

          

             

            

sexta-feira, setembro 20, 2019

TIQUINHO HERÓI, FÁBIO GOOD YOUNG BOY

 

Liga Europa 
Fase de grupos 
1.ª jornada - 1.ª mão 
Estádio do Dragão, Porto 
TV -- Hora: 20:00h
Tempo: ameno 
Relvado: bom
Espectadores: 32292 (600 claque visitante)
2019.09.19 (quinta-feira) 


      FC do PORTO, 2 - BSC Young-Boys(Suíça), 1 
                                       (ao intervalo: 2-1)

FC do Porto alinhou com: Augustin Marchesín, Jesús Tecatito Corona, Pepe, Iván Marcano, Alex Telles, Otávio, Danilo Pereira (C), Matheus Uribe, Luís Diaz, aos 65' Romário Baró, Tiquinho Soares, aos 81' Fábio Silva e Moussa Marega, aos 70´Willian Manafá.
Suplentes n/utilizados: Diogo Costa, GR; MBemba, Nakajima e Zé Luís.
Equipamento: camisola oficial tradicional c/calção e meias brancas
Treinador: Sérgio Conceição 

BSC Young Boys alinhou com: Von Balmoos, Burgy, Sorensen, Zesiger, Saidy Janko, Sieno, Aebisher, aos  69' Lustenberges, Ulisses Garcia, Assalé, Nsame, aos 61' Horan e Fassmacht, Gaudino aos 73'.
Suplentes n/utilizados: Wolfi, GR, Lotomba, Pedtignat e Mambimbi.
Equipamento: camisola amarela e calção preto
Treinador: Gerry Sevane 

Árbitro: Andris Treinamis (Letónia)
Auxiliares: Haroldes Gudermanis/Alskejs Spsjonnikovs
4.º árbitro: Aleksandrs Golubeves  

GOLOS E MARCADORES: 1-0 aos 8' por TIQUINHO SOARES, finalizando já dentro da área  uma jogada iniciada por Iván Marcano, continuada por Luís Diaz na assistência a Tiquinho, o qual tirou um remate rente à relva depois de ter afastado da frente um defensor helvético; 1-1 aos 15', por NSAME na conversão de pontapé de penalti sinalizado na sequência de jogada em que o veloz Roger Assalé ganhou posição em relação a Pepe, entra na área, e frente a Marchesin, que entretanto saíra da baliza, e estendido na relva e com os braços esticados tenta afastar a bola, o jogador suíço "cava" magistralmente um contato que o árbitro letão considerou passível de penalti; na execução, com um pontapé forte ao canto superior da baliza, Marchesin voou para a bola impossível de deter. A falta valeu a Marche o cartão amarelo, excluindo-se o vermelho porque Iván Marcano já estava à frente da bola e o lance se desenrolava tendencialmente à direita desenquadrado com a baliza; aos 26' TIQUINHO SOARES fez o 2-1 que viria a ser o resultado final da partida, batendo para a baliza deserta uma assistência meio-golo traçada à direita por Jesús Tecatito Corona. Na imagem fixa da tv mostra, sem margem para dúvida, a regularidade da posição de Tiquinho Soares relativamente a um jogador do Young Boys que se encontrava do lado do assistente do árbitro e se posicionava claramente mais perto da linha da grande área do que o avançado portista, ao contrário do seu colega do lado oposto, este sim, atrás do marcador.

           Pois é, o gostoso e necessário triunfo não é passível de merecer nota alta no que concerne à exibição global, mas foi cumprido o objetivo imperioso de vencer, e isso a equipa conseguiu e lutou muito para o conseguir. Nota máxima!

        Tiquinho Soares corporizou com dois golos a entrada com o pé direito na Liga Europa, fez por merecer a confiança do mister no impedimento parcial de Zé Luís, e o abraço público do reconhecimento do jogador ao técnico é demonstrativo da estabilidade e da paz emocional reinante no plantel; Nakajima pode, confiadamente, esperar a sua oportunidade. Calai-vos, fariseus!

       A primeira, foi mais interessante do que a segunda parte do jogo? Foi. Porque a equipa andou mais vezes perto do golo, porque teve mais bola e o futebol praticado mais ligado, conseguiu mais ataques e remates, a equipa esteve mais fresca e coesa. E, porque o adversário não veio ao Porto fazer turismo, estando a cidade está na moda, fez questão de mostrar possuir qualidade e individualidades para ousar enfrentar na toca um Dragão com prestígio largo, contudo numa fase de recomposição e aperfeiçoamento. Por isso se pode afirmar que o período complementar foi de expetativa com alguma ansiedade à mistura, forçando o mister Sérgio a redobrar a arte e o engenho para manter o equilíbrio da equipa e o nível individual dos seus componentes. Lá vieram as alternâncias que a equipa requeria, o banco abriu e entraram Manafá, logo depois Romário Baró, a dar consistência e folgo ao miolo e ar fresco, e fornecer o gás à frente de ataque onde Fábio Silva andava a provocar o "estado de sítio" no território defensivo suíço.

      "Fabinho", dezassete aninhos mais três mesinhos, o mais jovem de sempre na ímpar História do Futebol Clube do Porto, a "internacionalizar-se" numa competição europeia com o símbolo sagrado sobre o coração! Sorte, moço.

     
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                        Fábio Silva, um craque em formação

         
         O ÁRBITRO:
         Desconheço em absoluto o nível dos árbitros da Letónia. Se o senhor ANDRIS TREINAMIS puder ser tido como uma boa referência da arbitragem daquele país , estamos conversados; ou vê muitos vídeos da Liga NOS, ou alguém lhe traduziu para letão a bíblia seguida pelos seus comparsas portugueses.

Remígio Costa

       

segunda-feira, setembro 16, 2019

IVÁN MARCANO, SIMMMM..., RI MELHOR QUEM RI NO FIM.

 Portimonense-FC Porto, 2-3 (crónica)

Liga NOS
5.ª jornada 
Estádio Municipal de Portimão 
Assistência: 5499 espectadores de maioria portista 
Tempo: de verão com 28.º 
Hora: 18:00h 
Relvado: bastante deteriorado (na época anterior era dos melhores)
2019.09.15 (domingo)

               Portimonense SC, 2 - FC do PORTO, 3 
                                     (ao intervalo: 0-2)

Portimonense SC alinhou com: Ricardo Ferreira, K. Anzai, Jadson, Cevallos, Rómulo, aos 53' Denver, Lucas Fernandes, aos 73' Levallos, Pedro Sá, Silva,  Tabata, aos 65' Marlos, Jackson Martinez e Aylton Boa-Morte.  
Equipamento: oficial tradicional 
Treinador: António Folha 

FC do Porto alinhou com: Marchesin, Jesús Corona, Pepe, Iván Marcano, Alex Telles, expulso aos 90´+1', por tentar impedir que Jackson Martinez se isolasse e rematasse à vontade, Matheus Uribe, Danilo Pereira (C), Luís Diaz, aos 73' Nakajima, Otávio, aos 90'+5', Fábio Silva, Zé Luís, aos 81' Tiquinho Soares e Moussa Marega. Suplentes não utilizados: Diogo Costa, Bruno Costa e MBemba.
Equipamento: alternativo amarelo
Treinador: Sérgio Conceição

Árbitro: Rui Costa, AF Porto.
Auxiliares: Tiago Costa/João Bessa Silva 
4.º árbitro: Gustavo Correia
VAR: Vasco Santos 

GOLOS E MARCADORES: 0-1 aos 25' por ALEX TELLES, na conversão de grande penalidade resultante de um lance em que a bola bate no braço estendido de Jadson caído no relvado; a falta inequívoca do jogador da casa foi confirmada pelo VAR tendo sido analisada cerca de 3'. Alex Telles bateu a bola com um pontapé forte e colocado para o lado oposto escolhido pelo guarda-redes; 0-2 aos 45' por JOSÉ LUÍS (brasileiro, para o locutor de serviço da sporttv1), respondendo de rompante ao segundo poste a uma assistência de Matheus Uribe a partir do flanco direito; 1-2 aos 74' por DENER a desviar num golpe de cabeça de cima para baixo e junto ao poste um centro vindo do flanco esquerdo; também este lance foi confirmado pelo VAR por subsistirem dúvidas sobre o posicionamento do jogador do Portimonense no início da jogada; 2-2 aos 78', por ANZAI, num potente pontapé à distância com a bola a entrar a meia altura sem margem para defesa; 2-3 aos 90'+8', por IVÁN MARCANO desviando a bola num golpe de cabeça entre uma aglomerado de jogadores, vinda de pontapé de canto executado à direita por Jesús Corona.

    Sérgio Conceição, tem razão; não é difícil compreender a afirmação feita no final da partida do treinador portista, face à categórica exibição que a  equipa produziu na primeira parte, e o inesperado desconchavo a que se assistiu no período complementar. Atento, como lhe compete, ele apercebeu-se do relaxamento geral que a equipa trouxe do balneário e o perigo que isso representava para os largos minutos a que ainda estava o fim da partida, procedeu às burocráticas substituições já "com as orelhas a arder", na expressão popular que alerta para o perigo iminente faltando-lhe, porra, a tempo e horas, o berro para dentro do relvado "à Sérgio Conceição", à comandante, à patrão, à chefe, capaz de travar o descanso fora de horas da malta em estado de sorna.

    A vencer por duas bolas a zero alguém terá pensado em baile? António Folha está atento ao que se passa no campeonato, e treinador avisado corre menos riscos de ser gozado, de assistir do banco ao desfrute do bailarico ao som da música das touradas. , aqui não! Corridinho, corridinho, mexer o pezinho, e quem não gostar não vem ao Algarve veranear. Capiche, equipa do FCPorto?

   E, já agora, saiba-se que o tempo de jogo tanto pode ser de noventa como de cem, ou mais, minutos. É assim, pronto! E que golos, tanto podem acontecer no primeiro como aos noventa e oito. Capiche, outra vez?

   É, pá (!), como seria divertido ver a cara pasmada, o esgar atónito dos putativos seis milhões de votantes do primeiro-ministro das geringonças mal cozinhadas, quando esse espanhol insensível e cru com sangue de lagarto a que chamam Marcano, Iván, o terrível, deu, não a estocada assassina na vítima inocente, mas o golpe de cabeça fatal no usufruto da herança de duas chuteiras do defunto que, afinal, estava "vivinho da silva". 

   

  

segunda-feira, setembro 02, 2019

DRAGÃO ESTÁVEL SEGURA O(A) VITÓRIA

FC Porto 3-0 V. Guimarães: 'Dragões' vencem jogo atribulado e colocam pressão no Benfica
Liga NOS
4.ª jornada
Estádio do Dragão, Porto 
Tempo: de verão
Relvado: bem tratado
Assistência: +- 48000 espectadores
Hora: 16:30h
Data: 2010:09.01


               FC do PORTO, 3 - Vitória SC, 0
                                    (ao intervalo: 1-0)

FC do Porto alinhou com: Marchesin, Tecatito Corona, Pepe (lesionado), aos 45' MBemba, Iván Marcano, Alex Telles, Danilo Pereira (C), Matheus Uribe, Romário Baró, aos 78' Otávio, Luís Diaz, Zé Luís, aos 78' Tiquinho Soares e Moussa Marega. Suplentes não utilizados: Diogo Costa, Manafá, Bruno Costa e Fábio Silva.
Equipamento: oficial tradicional
Treinador: Sérgio Conceição

Vitória SC alinhou com: Miguel, Sako, Bondarenko, Tapsoba, expulso aos 1', Rafa Soares, Pêpê, aos 6' Pedro Henriques, Al Murrati, aos 39' João Carlos Teixeira, Poha, Florent aos 83', Lucas Evangelista, Rochinha e Davidson, expulso aos 78'.
Suplentes n/utilizados: Douglas, g.r., Lucas, André Almeida e Bruno Duarte.
Equipamento: alternativo preto
Treinador: Ivo Vieira 

Árbitro: Carlos Xistra (AF Castelo Branco)
Auxiliares: Jorge Cruz/Marco Vieira
VAR: António Nobre (AF Leiria)

Compensação de tempo de jogo: 1.ª parte: 7'; 2.ª parte, 6'.
Escolha de campo: FCP, S.


GOLOS E MARCADORES: MOUSSA MAREGA, aos 14' e 90'+3' e IVÁN MARCANO, aos 89'.


    Domingo à tarde (18:30h), dia de verão com temperatura elevada, fim de férias, bancadas do estádio repletas coloridas a azul e branco pelas camisolas e cascóis, claques ruidosas incansáveis no apoio e nos cânticos (afonsinos, parai uns bocadinhos, sossegadinhos, puxa!) e no palco verde do excelente relvado duas equipas empenhadas em superar o adversário para alcançar o triunfo.

    Venceu o Dragão, com dificuldade em fazer cedo o resultado mas nunca ansioso ou frenético, porque superou o adversário nas intenções e iniciativas atacantes, criou mais e flagrantes oportunidade de chegar ao golo. Foi mais equipa e com melhores valores e desempenhos individuais.

    Possuísse o ataque portista mais eficácia no remate enquadrado à baliza vitoriana, e seguramente que a dúvida quanto ao desfecho final da partida nunca atingira tempo de espera tão elevado. Espetacular a paciência com que as claques e adeptos portistas esperaram pelos golos da tranquilidade.

    O Vitória confirmou a subida do valor global da equipa e o excelente nível da maioria dos seus componentes. E a competência do técnico Ivo Vieira. Não facilitou minimamente a tarefa do FC do Porto, pareceu ter tentado cumprir (e cumpriu em grande parte) a estratégia preparada para enfrentar a ascendente formação de  Sérgio Conceição, sem aparentemente denunciar qualquer desgaste pela recente participação em jogo de apuramento para a Liga Europa, pela "frescura" física demonstrada como alface regada, ao jogar literalmente toda a partida com dez jogadores.





   Xistra, igual a si próprio. Critério, é aleatório. Exemplo: cartão amarelo a Tecatito, por falta sobre atacante na ala direita à entrada do meio campo; ainda antes do fim da primeira parte uma "sarrafada" a Matheus Uribe, o alvicastrense viu pelo fundo do vidro da garrafa. A decisão de expulsar na primeira jogada do encontro o vimaranense Tapsoba gera polémica por isso mesmo: muito cedo. Só. Mas a falta existiu, e a possibilidade de resultar em golo era elevada com o lance a ocorrer em cima da linha da grande área; Xistra, parece ter cumprido as regras. O mesmo não aconteceu no lance que veio a ser motivo de protesto, manifestamente exposto e exagerado. de Davidson, porque, quer o auxiliar quer o árbitro não deram conta de que a bola antes de sair pela linha de fundo havia claramente raspado na bota de um jogador da equipa portista, salvo erro do magnífico Romário Baró, havendo lugar à marcação de canto. Contudo, lances assim, são o que mais acontecem por todo o lado. Mas, não justificam de modo algum o descontrole absoluto de um profissional de futebol de alta competição e o prejuízo do castigo (pesado) subsequente.

    Mexe Baró e mexe Meche, mexe-mexe Uribe, e Moussa não mexe: arranca, pega, e aparece feito MAREGA.



    Caravela da bandeira azul e branca "espantou" Adamastor" e já passou o Cabo da Boa Esperança.  

                      MAIS LINDO NÃO HÁ! CÁ.



Fotos: Dragão, Sempre!
Remígio Costa