segunda-feira, dezembro 31, 2018

SAIDEIRA (JA)MOR NO INTERVALO ESPEVITOU O DRAGÃO.

Taça da Liga
3.ª fase - Fase de grupos: 3.ª jornada 
Estádio do Jamor, Oeiras
TV - Hora: 17:00
Tempo: céu limpo e baixa temperatura
Relvado: muito irregular e macio
Assistência: baixa (6319 maioria adeptos do FCP)
2018.121.30 (domingo)


                  FC "Os Belenenses SAD", 1 - FC DO PORTO, 2 
                                    (intervalo: 1-0)

FCBS alinhou com: Mika, Cleyiton, Nuno Coelho, aos 63' Henrique, Luís Silva, Gonçalo Tavares, Dálcio, André Santos, Eduardo, aos 75' Reinildo, Ljujic e Dramé, aos 63' Licá.
Equipamento: camisola e calção azuis
Treinador: Silas

FC do Porto alinhou com: Vaná, Maxi Pereira, aos 39' Hernâni, Felipe, Éder Militão, Alex Telles, Bruno Costa, aos 39' Tiquinho Soares, Danilo Pereira, Bruno Costa (estreia nem prova interna) Hèctor Herrera(C), Yassine Brahimi, aos 89' Adrán López, Mousa Marega e Jesùs Corona. Não utilizados: Iker Casillas, Óliver Torres, MBemba e André Pereira.
Equipamnento: alternativo cinzento
Treinador: Sérgio Conceição

Árbitro: Manuel Oliveira (AF Porto). Auxiliares: Pedro Ribeiro/Sérgio Jesus.

Escola de campo: FC do Porto

GOLOS E MARCADORES: 1-0 aos 4' por REINILDO.

 

segunda-feira, dezembro 24, 2018

CORRENTE DO DOURO MAIS FORTE QUE A DO AVE


 

Liga NOS
14.ª jornada 
Estádio do Dragão, Porto
TV - Hora: 15:00 
Tempo: bom
Relvado: bom
Lotação do estádio: esgotado
2018.12.23


                        F.C. do PORTO, 2 -  Rio Ave, 1
                                       (ao intervalo: 2-1) 

FCP alinhou com: Iker Casillas, Maxi Pereira, Felipe, Éder Militão, Alex Telles, Danilo Pereira, Hèctor Herrera (C), Jesùs Corona, aos 72' Oliver Torres, Yacine Brahimi, aos 90´+1' Adrián López, Tiquinho Soares, aos 80' Hernâni e Moussa Marega. Suplentes n/ utilizados: Vaná, MBemba, André Almeida e Sérgio Oliveira.
Equipamento: oficial tradicional
Treinador: Sérgio Conceição

RA alinhou com: Léo Jardim, Nadjak, Buatu, Nelson Monte, Matheus Reis, Tarantini (C), aos 79' Murilo, Schumit, Gabrielzinho, aos 87' Bruno Moreira, Gelson Dala, aos 25' Jambon Fábio Coentrão e Carlos Vinicius. Suplentes n/utilizados: Paulo Vítor, Júnio Rocha, Miguel Rodrigues e Leandrinho.
Equipamento: alternativo preto c/meias amarelas.
Treinador: Augusto Gama

Árbitro: Tiago Martins (AF Lisboa) - Auxiliares: Bruno Jesus/Paulo Brás. 4.º árbitro: João Bento. VAR: Helder Malheiro.

GOLOS E MARCADORES: 0-1 aos 12', por VINICIUS. No início de uma iniciativa atacante da equipa do Porto, Tarantini, aproveitando um passe errado de um adversário, interceta a bola à entrada do meio campo entregando-a de pronto ao colega ponta de lança, o qual progride sem oposição pelo flanco esquerdo, ganha avanço a Éder Militão que tentou anular a jogada, e à entrada da área e perante a saída de Iker Casillas, contornou-o pela direita e bate para a baliza deserta; 1-1 aos 16' por YACINE BRAHIMI, o qual partiu em dribles sucessivos pelo centro do relvado, e à entrada da área serve à direita Jesùs Corona, este tira um centro a sobrevoar a defesa para o segundo poste onde Tiquinho Soares, acossado por um defesa bate de cabeça para o lado oposto, onde surge rápido Yacine a atirar para o fundo das redes; 2-1 aos 26' por MOUSSA MAREGA, na conclusão de jogada que envolveu Jesùs Corona a tirar da frente um adversário, a ceder a bola atrás a Maxi Pereira que a controla e assiste dentro da área o catrapiller maliano, o qual, apertado por um defesa bate de pé direito entre o adversário e o poste fazendo o golo da remontada.

      Soma e segue!

      O futebol voltou ao Dragão ao tempo que à maioria dos seguidores convém. Dia de domingo, três horas da tarde, tempo estável apesar da estação do ano. Estádio com bancadas preenchidas onde estão os indefetíveis e fiéis seguidores, mas onde se veem avós, netos, e outros componentes familiares atraídos pelo popular  espetáculo a que os ingleses chamaram foot-ball. 

      Os apoiantes do baluarte azul e branco começam a interiorizar que a equipa concede ao adversário o privilégio de apontar o golo inicial da partida como forma de espicaçar o Dragão e iludir a esperança dos adversários quanto ao desfecho final do jogo. É assim a modos que o gato a brincar com o rato antes de lhe dar a dentada fatal no pescoço.

      O Rio Ave tem vindo a crescer e a mostrar-se uma das boas equipas da prova. E como todas as equipas conscientes das suas capacidades, defrontar o Futebol Clube do Porto é um estímulo que alimenta a esperança em obter um feito de impacto nacional. Como a evidência regista, é a frustração maior que o sucesso. Nem a superação das capacidades inerentes à valia das equipas e dos seus componentes, nem em muitas situações a atitude e o modo a que recorrem para atingir os fins a que se propõem, têm sido suficientes para abater este Dragão determinado, lutador, competente e ambicioso.

      O Futebol Clube do Porto não logrou atingir um bom comportamento uniforme em todo o tempo de jogo. Teve momentos altos e alguns menos bons. Na soma do que de melhor fez, superou o seu adversário e o triunfo está incontestavelmente justificado. 

      Os adeptos do Futebol Clube do Porto terão um Natal e uma quadra de festiva satisfeitos e tranquilos. Com muitas razões para festejarem, no campo desportivo. Noutros, cada um saberá de si... Desejo sinceramente que em tudo o mais se passe à medida dos vossos desejos e em conformidade com a harmonia e paz a que a maioria aspira.

     Aos desportistas em geral e independentemente das livres opções e da sua natureza, formulo votos de bem estar e vida pessoal de muito sucesso.

     

        


    

quarta-feira, dezembro 19, 2018

FRENÉTICO E ELÉTRICO JOGO DE TAÇA!

 FC Porto vence Moreirense e apura-se para quartos de final da Taça de Portugal

Taça de Portugal 
8.ºs de final 
Estádio do Dragão, Porto 
TV - Hora: 20:45
Tempo; frio s/chuva
Relvado: bom
Assistência: 16000 apx.
2018,12.18 (terça feira)

         FC do PORTO, 4 - Moreirense FC, 3
                              (ao intervalo: 2-2) 

FCP alinhou com: Fabiano, Maxi Pereira, Felipe, Éder Militão, Alex Telles, Danilo Pereira, aos 78' Sérgio Oliveira, Hèctor Herrera (C), Otávio, aos 12' Hernâni, Adrán López, André Pereira, aos 61' Yacine Brahimi e Moussa Marega. Suplentes N/utilizados: Iker Casillas, MBemba, Jesùs Corona e Tiquinho Soares.
Equipamento: alternativo de cor azul
Treinador: Sérgio Conceição

MFC alinhou com: Pedro Trigueira, D'Alberto, Iago, Ivanildo, Bruno Silva, Neto, Halliche na 2.ª parte, Loum, Alan Schons aos 70', Pedro Nuno, Chiquinho na 2.ª parte, Heriberto Teixeira e Paulo Rodriguez. 
Equipamento: oficial tradicional
Treinador: Ivo Vieira

Árbitro: Carlos Xistra, AF Castelo Branco. Auxiliares: Pedro Ricardo e Luciano Maia.

     Escolha de campo: Moreirense, a jogar de N/S

GOLOS E MARCADORES: aos 9' 0-1, por HERIBERTO TEIXEIRA: numa saída rápida em contar-ataque pelo flanco esquerdo do relvado, o jogador que conduzia a bola tira um centro com peso e medida a atravessar a área até ao lado oposto onde aparece Heriberto, livre de marcação a desviar serenamente para a baliza sem chance para defesa de Fabiano; 1-1 aos 13' numa cabeçada "à FELIPE", na sequência de canto apontado à direita por Alex Telles; aos 21' por HERNÂNI, em remate no bico da área com o pé esquerdo, numa assistência de Adrián López, com o esférico a entrar como um bólide no canto superior direito da baliza de Trigueiros; 2-2 aos 45'+1' (foi de 2' a compensação) na sequência de livre excelentemente apontado, por falta de Alex Telles, num golpe de cabeça de IAGO a fazer a bola entrar no ângulo superior direito da baliza de Fabiano, sem que este pudesse fazer algo para o evitar; aos 66' o FC do Porto adianta-se de novo no marcador com o 3-2 apontado por MOUSSA MAREGA, o qual ganhou a bola em luta individual com o defesa que o marcava, e isolado com apenas o guarda redes pela frente, atira rasteiro para as redes; o 4-2 viria a acontecer aos 89' num bis de MOUSSA MAREGA, acorrendo a uma assistência "a rasgar" de Yacine Brahimi vinda do flanco esquerdo, e frente a Trigueiros que havia saído da baliza ao seu encontro, executa calmamente um avantajado "sombrero" ao desolado guarda redes da equipa visitante; quando se tinha por encerrada a girândola da celebração da vitória, heis que, HERIBERTO, aos 90'+ 2' (dos 4' de compensação) colhendo à vontade a bola à entrada da área, "inventa" uma bomba com o pé esquerdo que vai rebentar as redes à guarda do infeliz Fabiano, furando pelo canto entre o poste e a trave: um golaço! E o "caldo" não azedou aos 90'+4', no último lance do jogo, porque o guarda redes portista desviou no chão junto ao poste esquerdo da baliza para a linha de fundo o que se pensou fosse o oitavo do somatório dos golos do jogo.

    Espetáculo frenético e elétrico, a lembrar os tempos do genuíno futebol!

    Começo por saudar o técnico Ivo Vieira, treinador da equipa da vila minhota de Moreira de Cónegos, pela coragem de ter levado a sua equipa, numa prova a eliminar, ao Estádio do Dragão para enfrentar o campeão nacional em título e recordista de vitórias consecutivas nas provas nacionais e internacionais em que está envolvido, e jogar de igual para igual, sem calculismos estribados em "táticas" de tudo a monte dentro da área e fé em Deus, de anti-jogo em simulações de lesões e de estratégias de perda de tempo, agressividade violenta e intimidante, sem o mínimo de respeito por quem paga para assistir, e se desilude com o espetáculo degradante que os atores lhe proporcionam. Apoio desde sempre os princípios que Ivo Vieira defendeu na excelente conferência que deu no final do jogo, incitando os jornalistas a serem críticos implacáveis com aqueles que constroem as suas equipas para salvar o lugar a qualquer custo, sem se preocuparem com a imagem que constroem e com a qualidade do futebol que propagandeiam. Parabéns, Ivo Vieira!

   Foi um jogo aberto e extremamente disputado de princípio ao fim. Nem sempre com futebol de maravilhar, mas com extremas doses de emoção e dúvida quanto ao vencedor. 

   Com o Futebol Clube do Porto, como lhe competia, a dominar territorialmente no primeiro período e a criar muitas situações para iniciar e acelerar o andamento do marcador, foi o Moreirense, destemido e descomplexado, a denunciar as suas ambições ao adiantar-se na abertura do placard com o golo obtido aos 9'. A boa reação do Dragão resultou na viragem do resultado a seu favor, mas foram os Cónegos quem mais tranquilos foram para o balneário ao restabelecerem a igualdade no expirar do período inicial da partida.

   No tempo complementar, Ivo Vieira trouxe ao jogo da sua equipa a frescura e a ratice de duas armas secretas, e Sérgio Conceição, que já fora compelido a substituir Otávio no primeiro tempo por lesão, preparava-se mentalmente para boicotar a estratégia do arguto e calculista adversário. Já tinha chamado a jogo com sucesso o velocista Hernâni, mas foi a entrada em cena do mágico argelino Yacine Brahimi aos 61', para sair o André Pereira improdutivo e previsível, que forneceu o veneno a Moussa Marega para dar a volta ao resultado. Foi a eficácia do ataque portista que até ali não rendia no muito que investia, que fez a diferença ao atenuar o incómodo que estava a causar o rabugento Moreirense, a denunciar ambição justificada na entrega e sobretudo frescura física que, aparentemente, no Dragão estava a esgotar-se. E, verdade seja dita, que o final do espetáculo foi um alívio para os adeptos portistas.

   Só uma forte motivação no balneário mantém a força individual e coletiva da equipa do FC Porto, mas é impossível não reconhecer que tantos jogos seguidos, distanciados no espaço onde decorreram e em tão curto intervalo de tempo e com tão grande emoções, não afetam o rendimento dos atletas e se reflete no jogo da equipa. Só uma excelente gestão do plantel e a sua qualidade justifica o mérito e os resultados obtidos até agora. Que a equipa anseia por repouso é visível, urgente e necessário.

  Reitero o que há anos venho a comentar sobre Carlos Xistra. Não consegue manter um critério uniforme na avaliação de faltas, não sabe relacionar-se com os jogadores para apaziguar conflitos ocasionais entre eles nem é capaz de impor uma autoridade natural e informal. 

  E, como (não) acontece nos jogos em que os rapazes se divertem a ver imagens do jogo na central da cidade do futebol, quem o seguiu pela tv viu que Xistra,mais uma vez, errou.

(Consolou-me a opinião expressa por António Oliveira, no passado domingo, 16.12.2018, no programa "Trio de Ataque", na RTP3: -"O VAR É UM MONTRO. CRIARAM UM MONSTRO").  Por outras palavras, tinha dado opinião similar no post escrito de manhã relativo ao jogo realizado em Ponta Delgada entre o Santa Clara e o FC do Porto).

 

domingo, dezembro 16, 2018

JUSTO TRIUNFO "CAVADO" COM SUOR.

 

Liga NOS 
13.ª jornada
Estádio de S. Miguel, Ponta Delgada
TV - Hora: 20:30
Tempo: bom
Relvado: bom
Assistentes: + 6000
2018.12.15 (sábado)


            SANTA CLARA, 1 - FC DO PORTO, 2
                                  (ao intervalo: 1-1)

SANTA CLARA alinhou com: Marco, aos 32' Serginho, Patrick, César, Fábio Cardoso, Mamadu, Chrien, aos 70' Caio, Anderson, aos 77' Uckra, Osama Rashid, Bruno Lamas, Zé Manuel e Fernando. Suplentes n/ utiloizados: Rui Silva, Accioly, Pacheco e Clemente.
Equipamento: oficial tradicional cor vermelho
Treinador: João Henriques

FC DO PORTO alinho com: Iker Casillas, Jesùs Corona,  aos Felipe, Èder Militão, Alex Telles, Danilo Pereira,  Hèctor Herrera (C), Óliver Torres, na 2.ª parte Otávio, Yacine Brahimi, aos 88' Maxi Pereira, Moussa Marega e Tiquinho Soares, aos 83' Sérgio Oliveira. Suplentes não utilizados: Vaná, Hernâni, MBemba e Adrián López.
Equipamento: oficial tradicional
Treinador: Sérgio Conceição

Árbitro: Luís Godinho (AF Évora); auxiliares: Pedro Mota e Jorge Cruz.
VAR:  Bruno Esteves.
AVAR: Rui Teixeira

GOLOS E MARCADORES: 1-0 aos 38', por ZÉ MANEL; já dentro da área e junto à linha de fundo, Óliver Torres permite que o jogador local que conduzia a bola tirasse, à vontade,  um centro para o interior da área onde, sem oposição, o marcador executou um remate com a cabeça para o golo fácil. Passividade evidente da defesa portista dada a previsibilidade do desenrolar do lance e a liberdade dada na zona aos dois executantes do Santa Clara; 1-1 aos 45'+1' (dos 7´concedidos para compensação), por TIQUINHO SOARES; na sequência da marcação de canto por Alex Telles, a sobrevoar a defesa, a bola chega a Óliver Torres já fora da área, este executa um remate potente com a bola a bater na defesa a ressaltar para Soares que desvia para dentro.1-2 aos 56' por MOUSSA MAREGA, com Tiquinho Soares em luta direta com um adversário a ganhar a bola, a progredir com ela no relvado e a rematar à baliza, com desvio do guarda redes para o lado direito onde, oportuno, surge rápido o maliano a bater forte e colocado ao poste contrário.


   Foram quiçá mais do que as esperadas as dificuldades que o Futebol Clube do Porto encontrou em Ponta Delgada para vencer o Santa Clara; umas por força da qualidade e empenho demonstrados no decorrer desta partida pela formação  adversária, outras porque o desempenho global da equipa campeã nacional não terá conseguido manter de princípio ao fim do confronto a regularidade necessária para ficar a salvo de um resultado menos positivo. Prevaleceu o empenho posto por todos os elementos da equipa continental na consumação do triunfo e a eficácia a que nos vem habituando a dupla implacável Moussa Marega e Tiquinho Soares, para garantir os três pontos preciosos em jogo e a consequente permanência isolada no topo da classificação geral.

    O jogo não foi bonito mas não faltou emoção dada a a aplicação dos atletas para alcançar o triunfo e alguns lances perpetrados nas imediações das respetivas balizas; e quer Iker Casillas, como Marco, até à lesão sofrida, e depois, Serginho que o substituiu, puderam "dormir na forma", isto é, foram obrigados a intervenções difíceis e bastante frequentes. Por outro lado, verificaram demasiadas interrupções e excesso de recurso à intervenção do VAR, com prejuízo para o ritmo e fluidez do jogo. 

    (Não aprovo, nem penso mudar de opinião, com a introdução do vídeo-árbitro no futebol com a abrangência de competências que atualmente lhe estão cometidas. Mantenho a convicção de que, continuando o recurso sistemático do juiz de campo para a todos os lances de decisão mais difícil de assumir, o árbitro de campo não passará de um banal oficial da justiça, e um jogo de futebol uma sala de audiências...). Parafraseando o "palavroso" comentador Lobo, o "futebol em estado puro" será uma miragem no futuro.

   O Futebol Clube do Porto não tendo logrado atingir uma exibição convincente foi o globalmente melhor do que o aguerrido e esforçado Santa Clara, sendo o triunfo incontestável. Há que lembrar, contudo, que estando o marcador com a diferença mínima, o empate a dois golos poderia ter acontecido numa jogada imprevista como foi a que decorreu no fim do tempo, aos 90'+4', quando Luís Godinho assinalou, erradamente, uma falta a favor do Santa Clara no enfiamento da grande área portista, o qual acabou com intervenção feliz da defesa portista.

    Iker Casillas teve bastante e bom trabalho; Felipe fez o seu posto de central e o de lateral direito Jesùs Corona quando este lá não estava; mas, não apareceu onde devia, como Éder Militão, no lance do golo dos ilhéus; Alex Telles, parece periclitar no seu posto de raiz e abre demasiado o seu flanco; no "coração da equipa", Danilo Pereira não deu tanto nas vistas como Hèctor Herrera, quiçá ontem o mais lúcido, calmo, ativo e assertivo, e Óliver não esteve em dia sim, aliás como Yacine menos eficiente do que pode e sabe fazer; Moussa Marega e Tiquinho Soares, são as "armas" letais a que recorre Sérgio Conceição para "matar o inimigo". Dos chamados a jogo em substituição, Sérgio Oliveira entrou melhor do que Otávio e muito melhor do que Maxi Pereira.

     De Luís Godinho e da arbitragem está dito acima o que penso. Não se lhe aponta tendência para favorecer qualquer dos clubes, usou demasiado e vezes de mais erradamente o apito, sendo quiçá o erro mais grave um empurrão pelas costas a Óliver dentro de área do Santa Clara não sancionado.

   

Remígio Costa
  


   

quarta-feira, dezembro 12, 2018

FUTEBOL CLUBE DO PORTO, O CLUBE PORTUGUÊS MAIS VENCEDOR INTERNACIONAL DE SEMPRE!

 

Liga dos Campeões
Fase de grupos - 6.ª e última jornada
Estádio Ale Sami Yen
Istambul, Turquia
Relvado: bom estado
Hora: 17,55' (TMG)
Tempo: frio, s/ chuva
Assistência: 33972 
2018.12.11 (terça feira)

                   GALATASARAY, 2 - FC DO PORTO, 3
                                    (ao intervalo: 1-2)

FCP alinhou com: Iker Casillas, Maxi Pereira, Felipe, Diogo Leite, Alex Telles, Danilo Pereira, Sérgio Oliveira, aos 82 Chidozie, Hèctor Herrera (C), Hernâni, aos 73' Jorge, Moussa Marega e Adrián López, aos 79' André Pereira.
Equipamento: alternativo de cor azul
Treinador: Sérgio Conceição

Árbitro: Aleksei Kulhakev (Bielorrussia)

GOLOS E MARCADORES: 0-1 por Felipe, aos 17', 0-2 por Moussa Marega, aos 42' (g.p.), 1-2 aos 45' por Ragboull aos 45', 1-3 aos 57' por Sérgio Oliveira e 2-3 aos 65' por Derdick.


     Esta foi a quinta vitória do Futebol Clube do Porto nesta fase da Liga dos Campeões, em que apenas cedeu um empate a um golo, a jogar fora do Dragão. Somou dezasseis pontos que lhe garantiram o primeiro lugar no grupo e apenas um de todos os demais vencedores poderá igualar (ainda) estes números (hoje disputar-se-à a última ronda). O Futebol Clube do Porto é a única equipa portuguesa que, a par do Real Madrid e do Barcelona, participou em todas as vinte e três edições desta competição. 

     Com este triunfo o treinador Sérgio Conceição igualou a melhor marca do Clube na Liga maior do futebol europeu, a qual tinha sido conseguida por António Oliveira.

    Com este comportamento, o Futebol Clube do Porto reforça o prestígio internacional que tem vindo a consolidar desde 27 de Maio de 1987 quando em Viena de Áustria foi campeão pela primeira vez aos bater o Bayern de Munique pelo resultado de 2-1. Daí para cá, são sete os títulos internacionais alcançados, feito que nenhuma outra equipa, por uma única vez que fosse, o conseguiu.

     Obrigado, Portugal, pelo reconhecimento.

   



sábado, dezembro 08, 2018

AMIGOS, AMIGOS, INTERESSES À PARTE


 
 JACKSON MARTINEZ ESTÁ NO CORAÇÃO DOS PORTISTAS

Liga NOS
12.ª jornada
Estádio do Dragão, Porto
Tv - Hora: 20:30
Tempo: frio, s/chuva no tempo de jogo
Relvado: bom
Assistência: 33 511 espectadores
2018.12.07 (sexta feira)


    FC do PORTO, 4 - Portimonense SC, 1
                                   (ao intervalo: 1-1) 

FC do Porto alinhou com: Iker Casillas, Jesùs Corona, Felipe, Éder Militão, Alex Telles, Danilo Pereira (C), Óliver Torres, aos 40' Hèctor Herrera, Yacine Brahimi, Otávio, aos 79' Adrán López, Moussa Marega e Tiquinho Soares, aos 75' Hernâni. Suplentes n/ utilizados: Vaná, MBemba, Maxi Pereira e André Pereira.
Equipamento: oficial tradicional
Treinador: Sérgio Conceição

Portimonense SC alinhou com: Ricardo Ferreira, Vítor Tormena, Lucas, Jadson, Rúben Fernandes, aos 68' Tabata, Denar, Pedro Sá, Manafá, Paulino, aos 78' Lucas Fernandes, Jackson Martinez, aos 74' João Carlos e Nakajima.
Equipamento: alternativo laranja e preto.
Treinador António Folha

Árbitro: Manuel Mota (AF Braga)
4.º Árbitro: Tiago Mendes
VAR: João Pinheiro

GOLOS E MARCADORES: 0-1 aos 9' por VÍTOR TORMENA: na cabeça da área Jackson Martinez assiste na ala esquerda Nakajima, que, à vontade, tem tempo de controlar a bola e tirar um centro por alto para o lado oposto onde, já dentro da área e sem nenhum jogador do FCPorto por perto, chegaram dois elementos do Portimonense, com o marcador com tempo para desviar com precisão para o canto superior da baliza, perante a quase passividade de toda a defesa portista; 1-1 aos 23' por MOUSSA MAREGA, desviando de cabeça ao primeiro poste um pontapé de canto apontado à direita por Alex Telles, fazendo entrar a bola junto ao poste contrário da baliza, num gesto de excelente valia técnica; 2-1 aos 57' por TIQUINHO SOARES, num golpe de cabeça com assistência de Moussa Marega; 3-1 aos 59' por YACINE BRAHIMI, na conclusão de um dos melhores ataques do jogo da equipa campeã nacional em título, com o argelino a concluir de modo superior com remate imparável; 4-1 aos 64' por MOUSSA MAREGA a mandar de cabeça para o fundo das redes perto da linha de golo.

  O décimo primeiro triunfo consecutivo da equipa orientada por Sérgio Conceição é o resultado justo de uma partida na qual o Futebol Clube do Porto foi superior ao Portimonense no cômputo final do jogo, não obstante a atitude muito positiva demonstrada pela equipa algarvia da António Folha, particularmente no primeiro período da partida, no decorrer da qual atuou de modo totalmente aberto e sem complexos ou inibições impeditivas perante a valia do adversário e do ambiente onde competia.

  O Futebol Clube do Porto tardou demasiado a acordar para o perigo configurado num Portimonense bem desperto, de peito feito e a respirar confiança, parecendo alheio à valia dos algarvios e às investidas bem estruturadas à baliza de Iker Casillas, onde, à esquerda, um talentoso e imprevisível Nikajima, estranhamente deixado à solta, e com Jackson Martinez, ao centro, com nítidas limitações físicas mas pronto a recorrer à classe de um avançado letal que foi  lançavam, senão pânico, pelo menos alguns sustos aos defensores à frente de Iker Casillas. Por outro lado, raramente o meio campo portista lograva sair dos lances de modo a servir devidamente os atacantes, tendo falhado uma mão (bem) cheia de assistências a Marega e Soares, por falta de doseamento na velocidade do passe.

   Verdadeiramente, o FC  do Porto só conseguiu arrumar o salão de festas e aproximar-se da habitual bitola exibicional, a partir da entrada para a pista do moderador Hèctor Herrera; então, a equipa assumiu a qualidade de normal favorito, construiu e esbanjou lances suscetíveis de finalização com golo, e a excelente formação de Portimão, aceitou a rendição. Com Yacine Brahimi, Tiquinho Soares e Moussa Marega, ao assalto a vitória não poderia falhar.

  Nem todos os elementos da equipa portista que iniciaram a partida atingiram nível satisfatório. Seja pelo que for, é frequente uma baixa de rendimento individual e da equipa antes de um jogo próximo para uma competição internacional e o FC do Porto estará na próxima terça feira na Turquia para a última jornada da Liga dos Campeões. Apesar de o resultado do jogo ser inócuo para a classificação, ao líder do grupo não prestigia um mau resultado.

  Yacine Brahimi fez uma excelente partida e apontou o golo que "matou" o jogo, merecendo ser nomeado o "homem do jogo". Pelo que representou para a mudança de atitude e do futebol da equipa, Hèctor Herrera terá sido o mais influente. E quem dá sempre o melhor de si é o Comendador Danilo Pereira.

  Pelo padrão inglês que me satisfaz e orienta, o desempenho do árbitro da AF de Braga e dos auxiliares, foi de fraco nível. Manuel Mota, por mais que se aplique, faz trabalho de tarefeiro, jamais de competente profissional. E não mudará sejam lá quantos forem os anos que ainda tem para ser remunerado pelos biscates que faz. Aos 18' (?) dá-se dentro da área portista um lance em que Felipe terá tocado com a ponta da bota no pé de apoio de Nikajima, o qual caiu e reclamou a marcação de falta. Mota, nada assinalou e esperou que Pinheiro, na regie, lhe desse ordem para dar penalti o que não sucedeu. Mandou seguir, estava a decisão espaldada. É o que faz quem não é competente.

  Aos 17', Yacime Brahimi, na receção a uma segunda bola e com a área lotada com jogadores de ambas as equipas, tira uma "bomba" que passa por entre a floresta e entra e faz golo. Repete-se a cena: o Mota espera a decisão do Pinheiro e ambos acertam que o lance é de anular: Tiquinho Soares, adiantado em relação da Ricardo, ter-lhe-à tapado a visão. Bem, não foi apenas o avançado portista, porque, por entre outros mais a bola passou como foguete e todos só deram por ela dentro da baliza e só com radar o guardião visitante a poderia ter detetado.

   A arbitragem desta partida tem um alfobre de nabos que dará potes de sopa para encher a pança a metade do país. Estatisticamente, o FC  do Porto foi beneficiado em três golos irregulares, porque no primeiro Marega saltou mais alto e melhor do que o seu vigilante, no segundo Tiquinho escapou ao defesa pelo lado esquerdo e só podia fazê-lo pelo direito, e Yacine no terceiro amandou o chuto dentro da área e isso é falta sobre o guarda redes, se der golo. Além disso, Óliver e Otávio deveriam ter sido expulsos por excesso de uso do físico, tal como Corona porque não se devem fazer túneis a jogar futebol. Isso é coisa exclusiva para toupeiras...

    Isto de andar à frente dá cá um raiva!


 

 

segunda-feira, dezembro 03, 2018

"ISTO, FOI UMA LUZ QUE ME DEU"





O SONHO DO REI MIDAS
“Isto, foi uma luz que me deu”

Em Munique goleado
Por bayernes veteranos
Deu em caldo aziado
Os anseios encarnados.

O Rei Midas, irritado,
Reuniu de emergência
Com o gabinete de estado
P´ra tratar da ocorrência.

Depois de duro debate
O Rei Midas decretou
Que o Vitória abalasse.
E Jesus, ressuscitou!

Virando-se para Meca
Ajoelhou a rezar
A Maomé, que é Profeta,
E bem bom a despachar.


Depois de ter decretado
Arquivar o Rui Vitória
Midas, já aureolado,
Arrotou e foi embora.


Para chonar em sossego
Isolou-se no Seixal:
Nem toupeira ou morcego
Lhe fariam algum mal.

Acomodou a cabeça
Na travesseira fofinha.
A luz apagou depressa
A cama ficou quentinha

(Silêncio)

Entrou num sono profundo,
Sonhou com anjos de luz,
Andou às voltas no mundo
Até encontrar… Jesus!

(O Jorge…)

De súbito acordou, fremente:
“-Isto, foi uma luz que me deu”
O Vitória é competente
O Jorge é bronco sandeu!

(Lembrou-se de Guttman Bella
De Glória Otto, também;
Ao húngaro, acendeu vela
Ao brasileiro deu, Amém)

  
Rei que é Midas notável
Da honra não abre mão;
a ordem irrevogável
Às vezes é, outras não.

Se Inferno é a Luz
Quem irá acreditar
Que lá morará Jesus
Se Lúcifer lá reinar?

CACETEIROS E ÁRBITROS FOLEIROS AZEDAM O FUTEBOL




Liga NOS
11.ª jornada
Estádio do Bessa, Porto
TV - Hora: 20:00
Tempo: bom - Temperatura: 13.º
Relvado: irregular
Assistência: +1/2 casa (estimada)
2018.12.02 (domingo)

                 Boavista FC, 0 -FC do PORTO, 1
                                  (ao intervalo: 0-0)

Boavista FC: .....................................................................................................................................................................

FCdo PORTO alinhou com: Iker Casillas, Jesùs Corona, Felipe, Éder Militão, AlexTelles, Danilo Pereira, Hèctor Herrera (C), Óliver Torres, aos 69 Tiquinho Soares, Yacine Brahimi, aos 88' Hernâni, Otávio, aos 82' Adrán López e Moussa Marega. Suplentes não utilizados: Vaná, Maxi Pereira, MBemba e Sérgio Oliveira.
Equipamento: alternativo de cor azul
Treinador: Sérgio Conceição

Árbitro: Hugo Miguel (Lisboa)
4.º árbitro: João Malheiro Pinto
VAR: Fábio Martins.

GOLO E MARCADOR: 0-1 aos 90'+5' (compensação de tempo), por HERNÂNI. Na linha lateral, a meio do meio campo defendido pelo clube do Bessa, Jesùs Corona repõe a bola em jogo num lançamento dirigido a Moussa Marega já perto da linha de fundo. O maliano livra-se do seu marcador e assiste Tiquuinho Soares, no centro da área; o brasileiro de costas para a baliza roda e executa o remate que bate na defesa contrária e segue para a esquerda onde, ainda dentro dela, Adrián López, remata mas de novo de encontro a um adversário, com ressalto para a zona dos onze metros, onde, Hernâni, apareceu livre de marcação a bater o esférico para o fundo das redes.

         Deliciei-me a ver o famoso derby de Londres, entre o Arsenal e o Tottenham, que na tarde de ontem se realizou no Emirate Stadium , esgotado pelo que depreendi das imagens, da capital londrina. Foi uma partida intensa, emocionante, imprevisível até certo momento quanto ao clube que sairia vencedor (o Tottenham adiantou-se no marcador mas acabaria por baquear no período complementar e terminou a perder por 4-2 muito por força de um Abamayang excecional), moderada por um Juiz imperturbável, eficiente, ponderado, e por isso, respeitado e obedecido por todos os intervenientes, que não cometeu um erro que fosse que tivesse beneficiado qualquer uma das equipas.

         Sou um apaixonado consumidor do desporto mais popular do mundo ocidental e tive o prazer de fruir da essência da arte e beleza que o FUTEBOL pode oferecer, quer avaliado sob o espeto individual ou da harmonia holística.

         À noite, fiquei defraudado e desiludido com a "luta" (como foi classificado o comportamento da equipa de que é responsável o técnico do grupo do Bessa), travada durante 90'+9' (4´+5', em descontos), no decurso do qual apenas um dos confrontantes deu mostras de estar empenhado em sair do "barulho"  com um triunfo limpo. Mas depressa se percebeu que o adversário estava determinado em lutar e não em praticar futebol. Os primeiros 25' assemelharam-se a investidas de arruaceiros em atitude de terroristas organizados em atos de destruição ilegal, nas "barbas" de um fantoche incompetente, um "pau-mandado" armado em árbitro de futebol, passivamente inepto e parcial, que se governa há anos demais a fazer vida com os proventos que atividade lhe proporciona.

        

         

quinta-feira, novembro 29, 2018

MELHOR, SÓ AS TRIPAS À MODA DO PORTO.



Liga dos Campeões
Fase Grupos - 5.ª jornada
Estádio do Dragão, o mais belo do mundo!
Via tv - Hora: 20:00
Tempo: frio (13.º) sem chuva
Relvado: bem tratado
Assistência: 41 603 espect.
2018.11.28 (4.ª feira)

          FC do PORTO, 3 - SCHALKE 04 (Alemanha) 1
                                (ao intervalo: 0-0) 

FC do Porto alinhou com: Iker Casillas, Maxi Pereira, Felipe, Éder Militão, Alex Telles, Danilo Pereira, Hèctor Herrera (C), aos 85', Hernâni, Óliver Torres, Jesùs Corona, aos 79' Otávio, Yacine Brahimi, aos 74' Adrán López e Moussa Marega. Suplentes não utilizados: Vaná, Diogo Leite, André Pereira e Sérgio Oliveira.
Equipamento: oficial tradicional.
Treinador: Sérgio Conceição.

SCHALKE 04 alinhou com: Farhmann, Caligiuri, aos 62' Schopf, Naldo, Nastasic, Stambouli, aos 74 Rudy, e Mendyl, aos 46' Harit, ; Mascarell, e Bentaleb; Di Santo, Konoplyanka e Skrzybski;
Suplentes n/utilizados: Nubel, Serdar,  Baba, Sané.
Equipamento: cor vermelha
Treinador: Domenico Tedesco.

Árbitro: Ovidiu Hategan (Roménia) 


FC Porto-Schalke (equipas): Herrera no apoio a Marega
    GOLOS E MARCADORES: 1-0 aos 52', por ÉDER MILITÃO: Alex Telles, no lado esquerdo do topo S do relvado, bate de pé esquerdo o pontapé de canto fazendo com que a bola sobrevoasse a grande área sobre a marca de grande penalidade; aí, vai aparecer Éder Militão a elevar-se obliquamente para trás relativamente à trajetória da bola e, no ar, num movimento corporal de notável elegância artística, bate de cabeça a bola de cima para baixo para o canto esquerdo da baliza. Primeiro golo da carreira na Liga dos Campeões, com registo de "direitos de autor", e quinto aos vinte anos (!) do percurso como profissional de futebol. Aos 55', 2-0 por JESÙS CORONA, a obra de arte que identifica o génio da criatividade do autor, digna de de constar da galeria dos eleitos: com a bola grudada às chuteiras o irreverente e versátil mexicano ataca o bico da grande área do adversário e endossa-a a Yacine Brahimi, o qual, apercebendo-se do movimento para o interior da área lhe cede a novo a bola; Corona afaga-a e indica-lhe o sentido certo de criar o golo, de nada valendo o desespero do defesa alemão ao tentar interromper o força do destino. 
Caída dos céus, a equipa alemã foi obsequiada com a oportunidade de reduzir o marcador aos 88', quando o "maestro" prodígio "meia leca" no tamanho intentou, dentro da área, acariciar a bola com a mão, o que, manifestamente, não lhe era permitido fazer mesmo que a intenção não merecesse censura. Assim, entendeu o senhor Juiz Ovidiu, testemunha idónea do delito e agente público de intervenção, penalizá-lo com a marcação de penalti de que um tal BENTALEB, sofregamente aceitou executar com o nosso bem estimado Iker a facilitar-lhe a tarefa tapando o lado oposto ao que a bola seguiu. O frenesim germânico gelou pouco tempo depois, quando MOUSSA MAREGA aos 90'+4' selou o desfecho da sinfonia de futebol e de emoções que preencheu a inolvidável noite do estádio mais belo do mundo, ao isolar-se no meio campo contrário, desenhar um "sombrero" mexicano na cabeça do guarda redes do Shalcke , abrir o dentrífico sorriso branco de orelha a orelha, cruzar sobre o peito as mãos do agradecimento e "despachar" as visitas gulosas a salivar pelo bolo com a cereja no topo que prendiam comer.
    Com uma exibição memorável, o Futebol Clube do Porto garantiu invícto à quinta jornada o primeiro lugar no grupo e o acesso à fase a eliminar na mesma situação, tendo até agora cedido um único empate, em Gelserkirchen, na Alemanha (1-1).

    Com a ressalva dos dez primeiros minutos de jogo em que a equipa portista teve comportamento idêntico ao de alguém que é surpreendido em sua casa com um numeroso grupo de inconvenientes visitas de que não estava à espera, e tenta arrumar à pressa o espaço para os acolher, o anfitrião Futebol Clube do Porto assumiu totalmente o controle da situação e submeteu a seu belo prazer a gestão dos acontecimentos até ao final da festa.

    E deu ao incómodo e ambicioso conjunto alemão o tratamento vip que ele provavelmente não previu, privilegiando-o com um espetáculo de futebol de  fino recorte técnico, momentos empolgantes na pintura de jogadas coletivas e individuais, leal e honesto, com um elenco de estrelas fulgentes em palco de emoções incontroláveis, golos de encantar e para desfrutar com prazer.

   -Não é para agradecer (menos ainda de retribuir) esperámos que tenham adorado conhecer a cidade, provado do delicioso e afamado vinho do Porto e degustado com deleite as deliciosas tripas "à nossa moda", façam boa viagem de regresso e voltem sempre. Clientes como vós são sempre bem-vindos.

  É tarefa ingrata nomear os melhores quando todos, cada um segundo a sua competência e empenho, os que formaram a equipa e foram protagonistas exímios num triunfo tão útil quanto significativo para o prestígio do Clube, deram o melhor de si para obter o justo prémio de uma magnífica exibição global, traduzido num triunfo justíssimo que poderá pecar por defeito em função das várias oportunidades de golo criadas. Poderiam nomear-se Éder Militão e do parceiro Felipe (que golo daria aquela bicicleta que fez abanar a trave!), o fôlego e a precisão do passe de Alex Telles, de Jesùs Corona, o alquimista-ilusionista irreverente, Danilo Pereira (que jogaço!) com remates à distância de fazer tremer a Torre dos Clérigos, Óliver Torres, o tira-linhas para longas e pequenas distâncias, Yacime Brahimi e do "terror" que provoca a ponto de o treinador dos alemães ter escalado esquadrão especial para anular as suas diabruras estonteantes com a bola, Moussa Marega, que pode fazer de uma defesa o que um elefante faria numa loja de louça, na genica e savoir fair do capitão Hèctor Herrera, dos inesgotáveis recursos de Maxi, capaz de mudar de chip conforme as exigências do momento (veio com outro depois do descanso), de um Iker com a calma de quem está seguro do que fazem os que estão à sua frente, enfim, o saca-rolhas especial Otávio, a dar golos de bandeja (e de bandeira!) aos colegas, de um Hernâni à espera de entrar na auto-estrada para usar o turbo, e de um Adrián pés de veludo a experimentar as sensações virginais de jogar na Liga dos Campeões.

E Sérgio Conceição, a personificação de um FC do Porto vencedor e campeão.

Acho que (finalmente!) conheço o modelo-tipo do que entendo ser um juiz-árbitro de um jogo que se chama futebol. O romeno Ovidiu Hategan, se não conseguiu uma arbitragem perfeita, a mim pareceu-me que fez, não terá estado longe de o conseguir. Especimen raro, merece a melhor atenção para que se não extinga e possa servir de modelo para reprodução. Lá fora e cá dentro...
    
Farhmann; Caligiuri, Naldo, Nastasic, Stambouli, Mendyl; Mascarell, Bentaleb; Di Santo, Konoplyanka e Skrzybski.

Ler mais em: https://www.cmjornal.pt/desporto/futebol/detalhe/conheca-o-onze-do-fc-porto-para-o-jogo-decisivo-na-liga-dos-campeoes-frente-ao-schalke?ref=DET_relacionadas
Farhmann; Caligiuri, Naldo, Nastasic, Stambouli, Mendyl; Mascarell, Bentaleb; Di Santo, Konoplyanka e Skrzybski.

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Farhmann; Caligiuri, Naldo, Nastasic, Stambouli, Mendyl; Mascarell, Bentaleb; Di Santo, Konoplyanka e Skrzybski.

Ler mais em: https://www.cmjornal.pt/desporto/futebol/detalhe/conheca-o-onze-do-fc-porto-para-o-jogo-decisivo-na-liga-dos-campeoes-frente-ao-schalke?ref=DET_relacionadas