segunda-feira, agosto 29, 2011

SILÊNCIO ENSURDECEDOR.


     Embora seja uma expressão vulgar a que muitas vezes se recorre quando se pretende sintetizar em poucas palavras uma determinada situação prestes a eclodir, não vejo outra que diga melhor o que se passa em relação ao assunto da definição do plantel do Futebol Clube do Porto, sobre a qual se pode dizer que é "um silêncio ensurdecer".

                        Fredy GUARIN, merece mais "pilim"?    

            Ainda não tinha terminado a época sensacional de 2010/2011, já o tema das saídas e entradas de jogadores dos campeões nacionais e da Liga Europa era o "prato do dia" mais consumido nas comunicação social. Com excepção de Helton, que não me recordo de ter entrado no leilão, tenho a convicção de que nenhum outro deixou de ser "negociado", insinuado, desvinculado, inconformado, amuado, rateado, trocado, emprestado, desligado, bloqueado, incomodado.

            Falcao vai, Falcao fica, Falcao foi. Vai usar camisolas às riscas verticais, vermelhas e brancas, que mais parecem ter saído dos colchões de antanho com palha de centeio dentro. Agora, o dele já não terá o colmo mas o maço de euros para descansar sobre a fortuna, se o sonho não acabar mal. Rúben Micael, aproveitou a boleia e está em Saragoça. Vai tratar da capoeira do Roberto, que deslocalizou a sua da Luz pois a abundância dos frangos não ajudava no lucro do negócio.

           Fernando, Sapunaru, Rolando, Fucile, Beto, Castro, Varela, James e quantos mais? Alguns outros, escrevo de memória, mas já o escrevi atrás: quase todos.

           Álvaro Pereira, o "Palito", sai. Sozinho? Obviamente que não! Se assim  fosse, porque não está já fechada a venda? Pois, é evidente, o negócio não é tão óbvio assim. O pescador apanhou o peixe grande, mas anda à procura mais fundo, do apetecido cherne dos almoços de gente endinheirada. Se Falcao-Rúben resultou, porque não Álvaro-Moutinho, ou Fernando-Álvaro, ou Moutinho-Fernando? Impossível? Talvez não. Talvez o "enclave" Sporting esteja ali a resistir, no que ao Messinho concerne. Negócio complicado, pois não se afigura fácil arranjar um engenharia ainda mais sofisticada da que foi aplicada no caso espanhol. Pinto da Costa, tem um "olho no burro e outro no cigano".  E a maquia para esmolar o gastador leão faminto, (e sofredor, faça-se-lhe justiça) faz suster ímpetos arriscados.

           Estamos a 29 e ainda faltam dois dias. Tempo de mais, insustentável. Ainda para mais, onze andam por fora, todos internacionais, todos eventuais titulares. Vítor Pereira, aparenta despreocupação. Faz bem, mas sabe que não convence ninguém, só talvez a ele próprio já que está no centro do movimento centrifugador.

           Há turbulência nos Olivais, não tão preocupante como o "Irene" nos EU, mas, ainda assim com ventos incómodos.

           Obama, falou ao povo, avisou das consequências e providenciou tanto quanto possível, na emergência.
           Jorge Nuno, guarda silêncio. Oxalá, também aqui, se possa dizer que "o silêncio é de ouro"

sábado, agosto 27, 2011

HÁ POLÍTICOS QUE ATÉ DE FUTEBOL PERCEBEM.

Lisboa
27º 


"Um mau jogo de futebol


A final da super taça europeia entre o Barcelona e o FCPorto foi um mau jogo de futebol, cheio de interrupções, e que acabou com duas expulsões de jogadores do Porto.Pois o nacionalismo futebolístico fecha os olhos a essas faltas e tudo cobre com o manto diáfano do resultado normal e dos pénalties habituais.Revejam o jogo sem comentários..."

                           Atraído pelo título e por ter estranhado ele constar de um blogue assinado por um carreirista político da nossa praça, não resisti à curiosidade de saber o que tão prolífera e multifacetada figura da cena política palaciana alfacinha tinha a opinar sobre um tema que, supunha eu, não fazia parte da sua sapientíssima e polifacetada actividade. Pensava  que José Medeiros Ferreira, só se dedicasse a assuntos sérios, como a política por exemplo, e não dispusesse de tempo para se documentar sobre futebol e "bitaitar" como um verdadeiro expert, a pedir meças entre aos mais cotados da elite lisboeta.
 

                            Eu quero crer que, ao contrário do que aconteceu comigo, haja alguém capaz de descodificar o que só uma mente "camaleónica" seria capaz de parir porque, para além de ficarmos todos a saber que o sr. Medeiros viu o FC Barcelona e o FC Porto realizar "um mau jogo de futebol", não descortino o que tem a ver, e o que significa, "nacionalismo futebolístico" no texto e como raio "isso" encaixa em

                           "fecha os olhos a essas faltas e tudo cobre com o manto diáfano do resultado normal e dos pénalties habituais."

                           Alguém conseguiu perceber o que o homem quis dizer?


                            Será que Medeiros Ferreira não tem pelo menos um amigo para o aconselhar que melhor seria para ele já ser tempo de regressar aos Azores e, lá das lindas ilhas do Atlântico, nos falar sobre o tempo que vai fazer e da evolução do famoso anti-ciclone que o condiciona?

             


                            
      
                          

sexta-feira, agosto 26, 2011

BOM TRABALHO MAL REMUNERADO.


O Barça comemora mais uma vitória

                                SUPER TAÇA EUROPEIA

            Principado do Mónaco, Estádio Luís II:

            FC Barcelona, 2 - FUTEBOL CLUBE DO PORTO, 0
            Golos: Messi e Fàbregas.

            Uma excelente exibição colectiva da equipa do Futebol Clube do Porto, frente à actual melhor melhor equipa do mundo, não foi bastante para alcançar uma vitória que a realidade do jogo mostrou ser perfeitamente justa.

            Tacticamente exemplar, a equipa de Vítor Pereira logrou emperrar a máquina trituradora de Pep Guardiola, conseguindo aquilo que, até agora, parecia inacessível mesmo a grandes equipas e a consagrados treinadores. jogar taco-a-taco, tu cá tu lá, contra um dos mais brilhantes conjuntos de futebol do planeta da Era moderna, servida por uma plêiade de predestinados onde brilha a mais fulgente estrela que até hoje o futebol criou, MESSI.

             De um erro próprio se pode atribuir ao FC Porto o desfecho negativo da partida mas, o que proporcionou a Messi a obtenção do primeiro golo dos catalães, sendo enorme, não foi maior do que  o cometido aos 81´quando FREDY GUARIN foi rasteirado dentro da área do "intocável" Barça e a grande penalidade, inequívoca, como foi demonstrado, ficou por marcar.

             O Futebol Clube do Porto não merece que lhe atribuam "vitórias morais". Para nós, portistas, o que conta são os resultados finais. O deste jogo, não nos foi favorável. Perdemos, e a Taça não vai estar no novo Museu. Esta é a realidade e nós saberemos lidar com ela.

             A época competitiva inicia agora os primeiros jogos pelo que, tanto os juízos favoráveis como os pessimistas, podem não ser confirmados no futuro. Se, até agora, tenho vindo a manifestar nos comentários que faço alguma cautela em relação às capacidades da equipa para esta época, devo confessar que o jogo desta noite me deixou bastante mais tranquilo. Com este plantel, a crescente subida de forma e uma crescente adaptação de alguns jogadores que chegaram à equipa, estaremos à altura de sustentar ou até aumentar, as credenciais de prestígio que nos orgulhamos de possuir.

           

           

           





VENCER, HOJE E SEMPRE!

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Ficheiro:Большой герб Донецка.png

13 de Setembro de 2011: FC Porto - Shakhtar Donetsk

28 de Setembro de 2011: Zenit S. Petersburg - FC Porto

19 de Outubro de 2011: FC Porto - Apoel Nicósia

01 de Novembro de 2011: Apoel Nicósia - FC Porto

23 de Novembro de 2011: Shakhtar Donetsk - FC Porto

06 de Dezembro de 2011: FC Porto - Zenit S. Petersburg



                   Se foi um bom ou mau sorteio para as aspirações do Futebol Clube do Porto, só o futuro o dirá. A carreira na prova depende, com efeito, do valor dos adversários mas muito mais da competência competitiva da nossa equipa e dos argumentos que exibir em cada jogo. Só teoricamente é possível sustentar que há favoritos mas é nos jogos que se decide quem ganha ou perde, e não faltam exemplos que comprovem que nem sempre perde quem foi condenado por palpite.

                   No caso do Futebol Clube do Porto o que pode acontecer é que, sendo os seus adversários obstáculos de vulto, mas sem cotação mediática de grandes clubes europeus, o sucesso que alcançar pouco acresce ao prestígio que tem, mas, poderá causar-lhe grande dano se não confirmar o favoritismo que lhe é reconhecido.

                      Por outro lado, tanto o Donetsk, como o Zénit, e ainda mais o Apoel, apesar do palmarés dos dois primeiros, e possuírem equipas capazes de realizar grandes espectáculos, não gozam de popularidade idêntica à dos clubes espanhóis, ou ingleses, não tendo, por isso, o impacto dos grandes confrontos mediáticos que arrastam multidões.

                     Uma dificuldade acrescida está nas distâncias a percorrer e a época em que vão decorrer. Para além de cansativas a época de Inverno, tanto na Ucrânia como na Rússia, dá vantagem aos nossos adversários que estão mais treinados em relvados com neve ou contrário do que normalmente acontece entre nós e não sentem, aquelas equipas,  antes pelo contrário, qualquer inadaptação aos nossos relvados mesmo que o jogo decorra com chuva.

                     Sorteio é sorteio, os adversários são estes e não outros. Agora, vamos trabalhar para continuar na ribalta.

            
                                               BARCELONA - FUTEBOL CLUBE DO PORTO
                      Sinceramente, o que mais me preocupa no jogo de logo à noite no Mónaco, não é o Messi, o Iniesta, o Xavi, o Xàbregas, Davi Villa ou o fantástico Pep Guardiola e a sua MÁQUINA playstion de jogar FUTEBOL. O que mais me preocupa é o NÍTIDO desassossego que me parece instalado na nossa equipa provocado pela indefinição da situação de alguns dos jogadores, como se depreende, até, das próprias declarações de Vítor Pereira quando foi para a conferência de imprensa falar da data do fecho do mercado, que acha, e eu concordo, já devia ter acabado há muito tempo. Não tenho nenhum vontade em ter razão pelo que espero não ter que ler e ouvir, depois do jogo, que os jogadores do Futebol Clube do Porto não deram tudo o que sabem e podem para vencer a MELHOR EQUIPA DO MUNDO.

              Estou pronto a desculpar um resultado menos agradável mas será muito difícil, senão improvável, perdoar a quem não tiver dignidade para envergar a gloriosa camisola azul e branca.
                                 

         
                          

                

quarta-feira, agosto 24, 2011

LÁ DE FORA VÊ-SE MELHOR O QUE SE QUER NEGAR CÁ DENTRO.



                     Na minha visita diária aos blogues  que sigo colhi, do Dragão Até à Morte - O Melhor Clube Português, do meu amigo M. Vila Pouca e, logo a seguir inserido, em Renovar o Porto, de Rui Valente, o vídeo a que não resisti colocar no Dragão, Sempre!, aproveitando uma oportunidade raramente possível de acontecer no meu país que é a de ver reconhecido o valor e o mérito do baluarte do futebol nacional, europeu e, até, mundial que é o FUTEBOL CLUBE DO PORTO, liderado exemplarmente há perto de trinta anos por Jorge Nuno de Lima Pinto da Costa.

                      Devo confessar que é esta a primeira vez que tomo conhecimento deste programa -Punto Plota del Martes-, desconhecendo qual a estação onde passa e a identidade e curriculo do jovem que tão brilhantemente apresenta os êxitos do Futebol Clube do Porto e enaltece as qualidades do seu Presidente, sem precisar de teleponto o que, desde logo, atesta o interesse com que tem seguido a carreira da nossa equipa, tanto interna como externamente, deixando transparecer uma grande admiração pelos êxitos conseguidos.

                       Sabe bem ver confirmado a partir de fora, ainda que numa língua não totalmente acessível a um  grande número de portugueses, aquilo que, aqui em Portugal, no Norte, sabemos muito bem e vivemos há muito tempo, mas, porque a tacanhez e atavismo dos políticos e das políticas que nos vêm governando, com a conivência duma comunicação social capturada e parcial, teimam em abafar e esconder.

terça-feira, agosto 23, 2011

"NÃO VOU EMBORA, DE JEITO NENHUM", AFIRMOU MOU.

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(Foto inRecord)


                            JOSÉ MOURINHO, desmentiu hoje, através de uma carta, ter intenção de abandonar o Real Madrid, contrariando assim o boato atribuído ao seu porta-voz Eládio Paramés, a que a comunicação social deu eco, chegando a noticiar a convocação de uma conferência de imprensa onde o treinador português anunciaria a renúncia ao cargo.

                            Mou, não só desmentiu ter tido alguma vez intenção de se demitir, como reiterou o seu madrilismo e motivação enorme  para se entregar incondicionalmente ao trabalho que vem realizando com resultados visíveis no futebol praticado pela equipa.

                            Sem aludir explicitamente aos incidentes do final da partida de Barcelona, José Mourinho, limitou-se a pedir desculpas apenas aos adeptos madrilistas em relação ao seu comportamento nos tumultos ocorridos em Camp Nou.

                            Entretanto, a Real Federação Espanhola mandou instaurar a Mourinho um processo disciplinar estando o treinador incurso numa suspensão de quatro até 12 jogos, caso venha a ser punido.

                             Eis o teor da missiva:

"Só quem não me conhece é que pode sonhar, inventar ou acreditar que me vou embora agora do Real Madrid...
Muita gente ficou impressionada com a qualidade de futebol demonstrada por nós nesta pré-temporada e para eles, seria surpreendente que abandonasse o clube agora. Isso é impossível!
Tenho um presidente fantástico, muito inteligente e acima de tudo que é um grande amigo. Tenho também um director-geral que trabalha 24 horas por dia pelo clube. Assim, a minha motivação é enorme e o meu madrilismo é muito maior do que o de alguns "pseudo-madrilistas".
Não vou embora, de jeito nenhum.
Quero também pedir desculpas aos madrilistas e só a eles, pela minha atitude no último jogo. Alguns estão mais habituados que eu a serem hipócritas no mundo do futebol, com a cara escondida, com a boca tapada e em segredo.
Eu não sou hipócrita, nem quero aprender a sê-lo.
Um abraço a todos e vemo-nos na próxima quarta-feira no Santiago Bernabéu."

MOU, FARTOU?


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Correm rumores, divulgou esta tarde o jornal das 13 da TP1, que JOSÉ MOURINHO considera a hipótese de abandonar o REAL MADRID, descontente com as declarações de Florentino Pérez, o presidente do clube madrileno, que se demarcou do comportamento tido pelo treinador português no final do jogo de Barcelona, onde a sua equipa foi derrotada por 3-2.

             Mou, estará até a preparar PARA ESTA TARDE uma conferência de imprensa relacionada com a tensão existente entre ele e o presidente dos merengues, na qual poderá ser revelada a intenção do treinador português em deixar as funções que vem exercendo desde a última época no campioníssimo grémio espanhol.

             Recorde-se que Valdano, figura proeminente do departamento de futebol do Real até à chegada de José Mourinho, desligou-se surpreendentemente há pouco tempo do cargo por incompatibilidade com o polémico Mou.

segunda-feira, agosto 22, 2011

O CANIL.



COSTA-MARFINENSE ATACA VIEIRA E RUI COSTA





"O Benfica é um clube grande, com adeptos fantásticos, mas que é comandado por gente pequena"

"Fui tratado como um cão no Benfica"






ZORO, chegou à Luz com a auréola habitual dos craques contratados pelo slb, mas não teve espaço bastante para o talento que levou à sua contratação e, em pouco tempo, já não tinha alojamento suficiente para o seu peso e foi remetido para o canil onde já lá estavam outros exemplares em idêntica situação. Vida de cão, esta de futebolistas, que, tal e qual os caninos nossos (verdadeiros) amigos, tão depressa vivem em palácios como, logo a seguir, são abandonados à sorte dos "sem abrigo".

Mas por falar de cães, veio-me à lembrança aquela máxima que ensina que "olha para o que eu digo e não para o que faço", que me parece ajustada às doutas declarações proferidas pelo treinador do clube da Dona Victória, Jesus "egocêntrico", que se manifestou recentemente contra o exagero de alguns atletas "andarem a atirar muito para o chão", e, digo eu, quase sempre dentro da área defendida pela sua equipa já que, como já tem muitas vezes dito, o que se passa na casa dos outros não lhe diz respeito. Até ver.

Eu atrevo-me a deduzir que aquela "cretinice" tenha a ver com o lance entre Ludovic, do Feirense, e Javi Garcia, no último jogo ocorrido no Estádio das Trevas, quando o delicado espanhol aplicou (desta vez nas costas e não na cara) o seu braço, ao mesmo tempo que lhe travava o avanço com a bota, estatelando-o ao comprido. O lance, que na TV foi comprovadamente faltoso e passível de marcação de penalti, não foi visto pelo árbitro que acabou por advertir o autor da pseudo simulação.

O lance, sublinhe-se, porque o pormenor é relevante, aconteceu a quatro minutos do tempo de jogo e, na hipótese de conversão, o resultado passaria para um empate a 2-2, com reflexo nos pontos em disputa.

Na contabilidade da prova o slb acrescentou mais dois pontos com ajuda arbitral que, somados a outros tantos obtidos da mesma forma em Barcelos, eleva para QUATRO os pontos somados irregulares, em DUAS jornadas apenas do início da prova.

Se anda muita gente a ensaiar mergulhos são ainda mais a praticar boxe fora do ringue: Luisão, Max, Javi Garcia e Cardozo, é um "ver se te avias"! Se não são as "bolachadas" às bentas é o cotovelo que "martela" o nariz da vítima. É exagero? Pois é, Jesus é que sabe, e os comentadores levam estas acções à conta de "características do jogadores" "forma de jogar". Ah, Paulinho Santos, como foste injustiçado.

Quanto a simulações a "pedir" penaltis, Jorge Jesus deve perder algum tempo a ir à biblioteca ou cinemateca do seu clube actual: é que não deve lá faltar documentação excelente sobre o "especialista" que lá jogava no tempo do insígne presidente José Vale e Azevedo, o "menino d'oiro" da sua estimação.








domingo, agosto 21, 2011

ESTE ÁRBITRO TAMBÉM NÃO PRESTA.




O MELHOR EM CAMPO!

Pelos vistos
, o grande obstáculo para o Sporting CP conseguir um vitória no presente campeonato, não é a qualidade do seu plantel, a competência do seu técnico, o apoio da massa associativa, o palavreado de Eduardo Barroso e do Rogério Alves, o empreendedorismo do Godinho ou a barriga do Duque. Não, o drama deste leão esfomeado e sedento nem de perto nem de longe deve ser assacado ao azar dos seus craques pagos (?) como se na realidade o sejam, mas que ainda estão à espera de ver o Postiga fazer o golo que eles não fabricam para somar os três primeiros pontos desta época. Ah, mas a culpa não vai ficar solteira, porque, todos sabem, o povo viu, a leoa pode ser uma galdéria mas quem no domingo passado lhe saltou ao lombo foi esse tira-vinténs que da pelo nome de Hugo Pacheco! Foi à vista de um estádio a protestar possesso, com a Maria José Valério a ficar afónica de tanto ter puxado pela garganta. Um autêntico e colossal esbulho e uma afronta a exigir reparação com sangue!

Quando deu conta de que para Aveiro foi nomeado o João "pode ser o João" foi o bom e o bonito. Esse, nunca, jamé, t'arrenego mafarrico! Que vá morrer longe, isto é, que vá para a Bósnia ou Afeganistão que até são missões boas para o curriculo e possa ter a sorte de ser promovido por bons serviços prestados. Nós jogámos sem árbitro e até se poupa uma boa maquia com isso. A gente vai para lá e, depois, nos desenrascaremos.

O João bateu a pala e não compareceu. Os leões (zinhos) sorriram (nos desenhos animados acontece eles sorrirem), quando deram conta de que um "pato bravo" da ria ali perto e mais dois gorditos acompanhantes se aprontavam para julgar o prélio. Bem, finalmente, temos um verdadeiro árbitro. Este sim, com este até podemos jogar ainda pior do que temos vindo a fazer que a vitória já cá canta.

Mas o raio do homem afinal era um tipo que não tinha andado na escola do Paixão, Jorge Gomes , nem sequer do Lucílio. Querem ver que ainda nos vamos dar mal. Donde veio, como se chama? Ah, é da segunda divisão dos distritais de Aveiro? Como, Fernando Martins? Mas esse não foi presidente no século passado do clube da Dona Victória? Porca de vida, só disto é que nos havia de acontecer. Querem ver que o homem sabe arbitrar? Então, como é, nem uma ajudinha? Olhe que a gente tem amigos influentes no CA, olhe pela sua vida. E, já agora, também pela nossa, olhe que a vida está mal para todos e os empréstimos nem sempre são perdoados como os do BPN. Nós, somos o Sporting, o velho fidalgo do futebol português!

Resultado final da partida: 0-0.

Filho da mãe! Já não há respeito pelo "rei da selva". Já fomos, outra vez.

sábado, agosto 20, 2011

EXCESSO DE VINAGRE TIRA SABOR AO (BOM) GALO.




d;">>2ª JORNADA da Liga Zon,

Estádio do Dragão:

FUTEBOL CLUBE DO PORTO, 3 - Gil Vicente, 1

(Golos: HULK, aos 9,40´ g.p. e 49', de livre directo e Sapunaru, aos 16', de cabeça na sequência de um canto apontado por Hulk). O golo dos gilistas foi obtido de grande penalidade, logo aos 2,50', por falta indiscutível de Otamendi sobre o avançado da equipa de Barcelos que se encaminhava para a baliza de Helton numa situação clara para fazer o golo.

Toda a gente de bom senso que comenta ou escreve sobre futebol, não se cansa de alertar para a possibilidade de jogos como o que ocorreu ontem à noite no Dragão possam causar amargos de boca às equipas claramente favoritas, as ditas surpresas, que afinal não o chegam a ser pelos menos para quem alertou sobre a possibilidade de elas surgirem. E, se neste momento, não estou aqui a falar de um escândalo acontecido perante quase 45 mil adeptos que foram ao Estádio-Mais-Belo-da-Europa ver o FC Porto golear, só Helton, Hulk e a ineficácia dos jogadores do Gil Vicente evitaram que isso pudesse ter acontecido.

O anedótico lance protagonizado pelo "artista" Sapunaru logo aos 2' quando numa imperdoável perda de bola viu o gilista partir com ela como uma flecha com toda a confiança do mundo para desfeitear Helton, "abatido" dentro da área por Otamendi com um impacto de um meteorito vindo do espaço de encontro à Terra, acabou por confirmar tudo o que, no post anterior, escrevi aqui, poderia ser o jogo.

Entrando a perder e contando com os onze jogadores em campo por sentença benévola do árbitro, o Futebol Clube do Porto esboçou a reacção que se impunha, e foi à procura do empate mas nem sempre bem e depressa. O Gil não deixava, fazia pressão intensa sobre os nossos jogadores do meio campo, multiplicavam-se nas marcações quando eles pretendiam lançar-se no ataque e nunca deixavam de tentar explorar o amplo espaço que a subida da nossa defesa lhes oferecia nas suas costas.

Hulk, aos 9,40', de grande penalidade sofrida por ele próprio quando foi empurrado pelas costas dentro da área e, aos 16' por Sapunaru de cabeça, num canto apontado por Hulk, levaram o Porto para a frente do marcador sem mérito claro dada a réplica do adversário que, aos 17' e 22,25' tiveram o golo à vista, primeiro por mérito do enorme Helton e, a seguir, por má concretização do remate do avançado de Barcelos.

Com a defesa azul e branca sempre muito subida o Gil espreitava uma oportunidade de contra atacar, continuando a nossa equipa em toada lenta, a errar passes em demasia, com Varela enervantemente inoperante a permanecer em campo e com HULK, só e sempre ele, a procurar remar contra a maré. Ainda foi reclamado, aos 37' um penalti cometido sobre Varela, mas sem qualquer justificação.

Ao contrário do que esperava a equipa veio do descanso sem alterações e, talvez por isso, o panorama do jogo manteve-se. Até porque haveria de ser de novo o "Incrível" a resolver a dúvida quanto ao resultado, ao bater o guarda-redes barcelense num portentoso pontapé de livre directo colocando o marcador em 3-1.

Só aos 72´Vítor Pereira entendeu mexer, tirando Guarín e Varela e metendo no jogo Belluschi e Djalma. O argentino deu outra dinâmica ao jogo com os seus passes de rotura mas a equipa no seu todo não reagiu como se desejaria. Djalma, à esquerda, teve jogo mas não lhe deu a sequência requerida e a qualidade continuou baixa. Valter, o Maciço, voltou à equipa depois de alguma ausência e, se não fez muito de prático, criou pelo menos a ideia de que Kléber teve a mais o tempo que a ele escasseou.

A exibição da equipa nesta sua primeira apresentação no Dragão foi frustrante. Sinceramente, contava ver muito melhor já nesta altura. Haverá atenuantes e, da próxima vez, poderá ser diferente, para muito melhor. Confio, tenho a certeza, de que temos potencialidade para fazer muito mais e melhor.

Nas apreciações individuais é HULK que mais se evidencia. Trabalhou, sem se esfalfar, marcou duas vezes, é temido e os adversários têm razões para os pesadelos que ele provoca. A seguir, é Helton, enorme, a esbanjar confiança. Não fora ele...
Dos restantes, só Fucile, Souza e Gaurín merecem nota positiva. Sapunaru, NÃO! O erro do tamanho da Torre dos Clérigos que cometeu logo no início da partida não se apaga com o golo obtido e pelo aceitável desempenho que teve durante o resto da partida.
Reitero a opinião favorável que tenho a respeito das qualidades e capacidade de progressão de Kléber. Ontem, porém, quase não se deu por ele.

Tenho dito muitas vezes que o jogo visto no campo é muito diferente daquele que nos é mostrado pela televisão. E quando se perde o hábito de assistir a ele ao vivo, mais se torna difícil ajuizar do trabalho do árbitro. Esclareço, desde já, que só hoje soube o nome do árbitro e, no Dragão, não pude identificá-lo como uma das figuras da arbitragem mais conhecidas. Independentemente das dúvidas que me mereceram um ou outro lance da partida, sem grande expressão no prejuízo eventual que originaram, tenho certezas em relação aos dois lances capitais. O primeiro, que resultou no golo gilista, embora estivesse a mais de cem metros de distância do local da falta, mesmo que estivesse aqui em Lanheses, teria vista a "tesourada". Adivinheia-a, quando vi Otamendi a correr em diagonal para o ponto onde o kamicase vermelho iria passar e abateu-o, com precisão! Entranhei, confesso que estranhei, que tivesse continuado em campo.

No penalti que HULK sofreu, estava a vinte metros. Se fosse a tribunal e um juiz me pergunta-se: -Jura que viu o empurrão nas costas do cidadão Hulk, pelo réu identificado nos autos, dentro da área?, eu responderia com toda a convicção: Sim, juro, senhor doutor Juiz!

Em termos práticos estamos à frente da classificação e com mais pontos do que no último campeonato. Para já, é bom.

Vítor Pereira, não precisa de envolver-se numa guerra de palavras com Jorge Jesus, o treinador dos lampiões. Deve saber que não chega, para a vencer as fragilidades notórias de comunicação do treinador do clube da Dona Victória, ter pelo seu lado a razão dos factos que se vão verificando todas as semanas já que, como é notório e comprovável, o "inventor da táctica" no futebol sempre estará protegido pelo manto largo do "quinto poder" representado pelos media da "capital do Império".









sexta-feira, agosto 19, 2011

PERDOA-NOS, JESUS.

«FC Porto ganhou com golo muito duvidoso».

JESUS, deve andar muito ocupado com as leituras que o Professor Manuel Sérgio lhe terá recomendado pelo que só agora terá podido visionar o lance do derrube sofrido por Sapunaru na área do Vitória, sancionado com penalti por Benquerença e convertido em golo pelo incrível HULK.

Vinda de quem vem a afirmação não surpreende: em Jesus tudo é verdade, sapiência e humildade. Sabemos até ser capaz de abrir os olhos aos cegos mesmo que os dele não enxerguem melhor do que os do morcego, em plena claridade do dia.

Por isso se lhe perdoa o ter feito "vista grossa" ao off-side grosseiro do Nolito duplo BB, (Barcelona B), (pudera, o rapaz, ao longe, quase só de binóculos é visível), que colocou a sua equipa, em Barcelos, na 1ª jornada, à frente do marcador. E, sabe-se, quão importante é, nestes jogos difíceis, entrar na partida a ganhar vantagem que ele não soube, ou não pôde, aguentar.

Os treinadores da categoria de Jesus, confrontados com a realidade dos resultados, são sempre muito limitados na argumentação quando pretendem adiar pelo maior período de tempo possível que se faça luz nos olhos dos adeptos e estes acabem por ver claramente aquilo que ele lhes pretende ocultar. Mas, não é apenas aquele o objectivo do (falso) profeta: é o recurso à táctica poluída pelos treinadores da sua laia ao uso da pressão vespertina sobre o árbitro do jogo da Luz, no receio de que a tão apregoada "quolidade" que lhe sobre na boca e de que se vangloria, não chegue para levar de vencida a equipa classificada em segundo lugar na Liga Orangina da época finda.

Jesus, tem paciência connosco. Perdoa-nos, por sermos melhores.

quinta-feira, agosto 18, 2011

BOM GALO SABE MELHOR COM ARROZ DE QUALIDADE.

Um bom frango sabe sempre bem comer seja qual for o prato em que entre ou o modo como é cozinhado. Um arroz malandro de qualidade servido "no ponto" e confeccionado a preceito é manjar apetecível que, de quando em vez, sabe bem apreciar.

Um bom "galo" vai ser recebido amanhã à noite no Dragão e, o Futebol Clube do Porto, os seus jogadores e equipa técnica, se quiserem proporcionar aos seus sócios e simpatizantes um malandrinho à maneira não devem recorrer a um arroz de segunda porque o componente essencial exige que, para alcançar sucesso, se recorra ao melhor produto.

Se, a priori, nenhum jogo de futebol deve ser dado como perdido, também ninguém poderá garantir que a vitória seja certa, independentemente da valia dos contendores.

O Gil Vicente é uma equipa com rotina competitiva árdua que logrou o título de campeão no ano findo na Liga Orangina, possui uma ideia clara de organização, é formada por alguns jogadores com bastante qualidade, rápidos e competitivos; e uma motivação acrescida por jogar no Estádio-mais-Belo-da-Europa contra a MELHOR EQUIPA PORTUGUESA, campeã em título. Pode sonhar, acreditar ser possível surpreender o Dragão, e recusar-se a servir de pitéu e voltar para Barcelos para continuar a engordar.

Vítor Pereira vai testar pela primeira vez esta época no Dragão, para o campeonato, o estado actual da nossa equipa. Conforme tem vindo a declarar (e não há razões para que assim não seja), tudo está pensado e trabalhado ao pormenor, não está preocupado com a agitação do mercado de jogadores e seguro do que está a fazer e o que a vale a equipa. No jogo de Guimarães, difícil como se previa, a equipa ganhou com justiça. Mas podia não ter saído da cidade berço com os três pontos se os jogadores não tivessem superado com suor e empenho, e alguma fortuna, o que de menos bom aconteceu na exibição da equipa.

Um jogo nunca é igual a outro e o de amanhã não foge à regra. Em termos teóricos, o Futebol Clube do Porto vence o Gil Vicente, poucos admitirão apostar numa surpresa gilista que, em termos de aposta, as hipóteses seriam de 1/100. Mas considerem, os portistas: dentro de duas semanas teremos pela frente o F.C. Barcelona, com as suas super-stars, Guardiola, títulos ganhos, senhor da Europa e do Mundo. Digam-me que há um portista que não pense em ganhar!


Eu acredito, sempre. Estive em Viena, em 1987...





quarta-feira, agosto 17, 2011

"EN CASTELANO NOS ENTENDIEMOS."

EL COLOMBIANO HA TRIUNFADO A LO GRANDE EN EL OPORTO

Falcao está a un paso del Atlético
a cambio de 35 millones y Elías

"Atlético y Oporto han alcanzado un principio de acuerdo para el fichaje del colombiano Falcao por la entidad rojiblanca. Las cifras de la operación se sitúan en torno a los 35 millones que costaría el traspaso además del pase de Elías, que también entraría en la operación."

Calhou de ouvir ontem uma entrevista de Carlos Martins, que trocou o clube da Dona Victória por não me lembro que colosso do país vizinho, não tendo sido esclarecido se terá sido contratado para jogar à bola ou para trabalhar na enfermaria, de que tanta gosta. À parte o conteúdo da conversa que, devo confessar, já nem me recordo do que disse, do que gostei "à brava" foi de o ouvir o ex-papoila saltitante ex-leão, falar espanhol. Acreditem, se quiserem, é que era tão perceptível o que dizia que até parecia que não era o espanhol a língua em que tentava expressar-se mas em português genuíno, apesar do sotaque castelhano assimilado nestas vinte e quatro horas que já leva na pátria do rei Juan Carlos.

Por isso, atrevi-me a fazer uma desavergonhada incursão pela prensa da língua de Cervantes e dei logo de caras com a imagem do Radamel, entusiasmadíssimo, com a vitória que o coloca "a un passo del Atlético a cambio de 35 millones y Elias", no conhecido MARCA, a bíblia madrilena do futebol.

Já não fico espantado que a notícia esteja prestes a confirmar-se, pondo fim a mais uma novela de que já nos aborrecemos tanto com de ouvir falar de cortes de despesas e sacrifícios que TODOS deveriam fazer MENOS os que nunca deixaram de com eles arcar. O que não estou à espera, e o contrário seria fabuloso, é que FALCAO GARCÍA já de com a camisola de pano de colchão vestida, dissesse, na língua de Camões e Pessoa, "OBRIGADO, PORTO, em vez de "muchas gracias, oporto pelos millones que me ás proporcionado a gañar"!

Que tal? Hablo ó no, español correcto. Passei em Vigo, uma horitas, o último fim de semana.




segunda-feira, agosto 15, 2011

PEREIRA JÁ DÁ (BOA) FRUTA.



             
            Estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães:

            Vitória SC, 0 - FUTEBOL CLUBE DO PORTO, 1.
                                    (Hulk, 45', penalti)

            Só vi a segunda parte do jogo de ontem à noite, pelo que não não me posso alongar em comentários sobre a actuação global da equipa no primeiro embate da Liga.

            Jogar em Guimarães nunca foi "pêra doce" para a nossa equipa e, desta vez, por ser o início da competição, a ambição declarada de Manuel Machado da sua equipa para este ano e a estreia de Vítor Pereira na prova como treinador, as incertezas quanto ao desfecho final não eram poucas.

            O Futebol Clube do Porto logrou trazer de Guimarães três preciosos pontos  cumprindo o objectivo do raid à cidade capital da cultura 2012, arrancando na "poole position" em vantagem pontual sobre os mais credíveis candidatos ao título. É bom: fortalece a saúde mental, aumenta os níveis de confiança do grupo de trabalho, é um tónico de confiança.

             Em boa verdade, os quarenta e cinco minutos que tive oportunidade de ver, não me agradaram por aí além no que à beleza do jogo praticado se apreciou, de um e outro lado. Muita entrega, é certo, empenho na procura da bola, um ou outro momento de agrado protagonizado pelo génio deste ou daquele interveniente. Porém, o futebol parecia intermitente, avulso, parco em jogadas seguidas de entendimento, com princípio meio e fim. Quer dizer: prático, mas não agradável à vista.

             Há jogos que têm de ser jogados assim e, se renderem os três pontos que valem, o resto é secundário.
             (Vi o jogo de Madrid, e fiquei com indicações de que o Barcelona não esteve muito diferente mas obteve um resultado prático que lhe pode conferir vantagem no cômputo final).

             Do que vi nesta última semana dos nossos mais próximos rivais, o Futebol Clube do Porto é, sem dúvida, O MAIS FORTE; pelo que tem demonstrado no campo, pela categoria e abundância do plantel e pelo valor da sua equipa técnica, designadamente o treinador, Vítor Pereira. Não vejo como possa vir a ser alterada no decorrer da presente época uma superioridade tão evidente e sólida.

             Manuel Machado merece que se lhe reconheça estar a fazer um excelente trabalho, esta época, em Guimarães. Quando fala, sabe o que diz e, algumas vezes, também diz o que pensa. Pareceu insinuar que a nossa equipa teve o beneplácito protector do sr. Benquerença, sem o qual o Vitória não teria perdido. Se o que motivou o professor Machado a entrar no comboio dos coitadinhos foi o ensaio de sururu protagonizado pelos seus jogadores num lance duma pretensa mão de Rolando dentro da área, já perto do fim, então o professor que se cuide pois a avaliação a que está sujeito não vai favorecer a sua nota para a subida de escalão.

           






















                                      

domingo, agosto 14, 2011

BOM DIA!


  Dos jornais, esta manhã:


                      "XISTRA teve uma noite muito má": Domingos Paciência, agora treinador do Sporting CP.

                     -  Ai, sim!? (digo eu). Quem diria...



sábado, agosto 13, 2011

XISTRA, COM COMANDO À DISTÂNCIA?


                                                                                                                                                            
Marat Izmailov fez o empate no primeiro jogo do Sporting  
             
            Vi partes dos jogos realizados esta tarde no campo dos Arcos, em Vila do Conde, onde jogavam o Rio Ave e o Sporting de Braga e, à noite, em Alvalade, o Sporting e o Olhanense.

             O primeiro foi um jogo agradável de se ver, corrido, com ritmo, com ambas as equipas empenhadas apenas na disputa de lances sem recurso à falta e sem subterfúgios, com os bracarenses mais motivados pelo futebol de ataque e tendencialmente a ter mais tempo de bola no campo do adversário.

             A equipa de Leonardo Jardim apareceu a praticar um futebol de posse de bola, de triangulações e demarcações em movimento, muito interessante e com beleza, sem atabalhoamentos e claramente diferente do que seguia com Domingos Paciência. Os jogadores respiram serenidade, executam sem precipitação quando em posse da bola, e continua a dispor de excelentes jogadores. Quim, esteve muito seguro, a defesa muito certa e coesa, e linha intermediária muito activa e Alan, Pizzi e mais tarde Mossoró, com a técnica acima da média que se lhes reconhece. Pode ser uma grande surpresa o seu futebol neste campeonato se melhorar o "calcanhar de Aquiles" que ontem não superou: ineficácia de remate.

             O jogo terminou com o resultado de 0-0, mas se o Braga tivesse ganho pela diferença mínima teria havido justiça. A arbitragem de Duarte Gomes não teve falhas significativas.

             De Alvalade o que me surpreendeu foi ver o Sporting ainda numa fase primária de futebol que o tempo de preparação que já tem exigiria fosse de nível mais elevado. Contra um Olhanense muito defensivo mas melhor organizado, o Sporting não encontrava soluções de chegar ao golo, que obteve com todo o merecimento mas com alguma fortuna por arte do excelente russo, Ismailov, já quando pairava sobre os adeptos o silêncio fúnebre dos velórios.

             Três momentos do jogo para comentar particularmente: o espectacular remate de Wilson Eduardo, emprestado pelos leões ao Olhanense que colocou os algarvios à frente do marcador e assim se manteve durante largos minutos, a anulação de um golo a Helder Postiga, num lance mal julgado por pretenso fora-de-jogo do marcador que, no pior critério estaria em linha, como foi entendido pelos comentadores da SportTV, sem gaguejos, e eu concordo e, por último, uma entrada CRIMINOSA de mais um caceteiro importado para o futebol português pelo Sporting, entrando A MATAR com os dentes da bota a um colega de profissão. Afinal, ainda acontecem milagres porque, só por graça divina, um atleta continua com duas pernas.

             E, que lhes parece (os que não viram directamente as imagens da TV) terá acontecido ao delinquente? Foi expulso e imediatamente ficou sob custódia policial para ir dali para o chIlindró? A sanção ajustada ao acto cruel foi imediatamente aplicada? NÃO! O "Juiz", a centímetros do local do crime, permaneceu imóvel e aparentemente concentrado durante largos segundos e, sem mexer um músculo que fosse da face, sacou do bolso um cartão...AMARELO!!!

              Eu já nada me surpreende quanto ao que se pode fazer na área das telecomunicações electrónicas e aqueles "fones" que as equipas de arbitragem metem nos ouvidos pode estar conectados sabe-se lá onde e com quem. Pela demora da tomada de decisão e pelo ar concentrado que me pareceu ver no árbitro, a cor do cartão a exibir poderá ter vindo da linha lateral, do camarote presidencial, dos balneários ou, quem sabe, do "patrão" que o nomeou. Surpresa? Nenhuma.

             O "receptor" estava na orelha de CARLOS XISTRA...

GOLOS DUVIDOSOS, ROUBOS ENCAPOTADOS.




            NOLITO, quando fez a recepção do passe longo de Rúben Amorim de que resultou o primeiro golo do campeonato, encontrava-se adiantado em relação à linha da defesa do Gil Vicente , pelo que o golo não poderia ter sido validado. A primeira (e única!) repetição do lance após a validação da jogada, é inequívoca quanto à posição incorrecta do jogador espanhol.

            O PRIMEIRO GOLO DA ÉPOCA 2011/2012 É FALSO E O BENEFICIADO É O SPORT LISBOA E BENFICA. 

            Este ERRO da equipa de arbitragem de João Ferreira é susceptível de acontecer em qualquer encontro independentemente dos intervenientes e deve ser levado à conta de um incidente do próprio jogo, tendo a comunicação social o dever de informar e analisar de forma honesta, rigorosa e com total isenção estes lances polémicos em nome da verdade desportiva por que tantos reclamam sem TOMAR PARTIDO por nenhuma das partes envolvidas.

            NÃO foi o que se verificou ontem, em Barcelos. A EQUIPA (!!?)da TVI, logo após o golo, deu uma única vez, até ao fim da primeira parte, a imagem num ângulo mais apropriado ao visionamento do lance, que do meu ponto de vista esclarece a posição ilegal do marcador do golo admitindo, num breve comentário, o locutor principal de serviço, que o lance era DUVIDOSO. VD, VIU O QUE "TODO O MUNDO" VIU, mas a sua qualidade de agente capturado pela paixão que lhe adultera a razão e o dever do cargo não permite que faça o comentário com o distanciamento exigível a um profissional competente.

            Ninguém está à espera de que a comunicação social, em percentagem substancial sediada na capital  vá, esta época, alterar o cariz da sua linha proteccionista aos clubes dos bairros de Alvalade e Benfica, e cessar de fomentar a animosidade e o descrédito do que se alcança a norte do Mondego, com as baterias cirúrgicamente apontadas ao Dragão e à sua administração, pela forma e empolgamento que dá aos casos de arbitragem que envolvem o Futebol Clube do Porto e de que este clube possa vir beneficiar.

             A VERDADE QUE FICA PARA MEMÓRIA FUTURA, não é, apesar de tudo, passível de ser apagada. Este campeonato começou com uma CASO com adulteração da verdade do resultado de um jogo, do qual saiu BENEFICIADO um putativo candidato ao título de campeão nacional.

              NADA de novo, afinal.

             

           

           

           

sexta-feira, agosto 12, 2011

E VÃO SETE, SEM GANHAR O PRIMEIRO.

           Este jogo de abertura da Liga 2011/2012, entre o Gil Vicente e o Benfica, que terminou empatado a 2 golos, não serve para que dele se façam juízos definitivos fundamentados sobre o que poderá vir a ser a carreira dos pretendentes ao título de campeão. Isto, porque:

            a) Jesus não ter em condições de fazer alinhar hoje alguns dos jogadores;
            b) Estar a experimentar um novo modelo de jogo;
            c) Ter alinhado com muitos jogadores ainda longe da forma e sem conhecimento recíproco;
            d) Falta de rotina na execução táctica da movimentação do conjunto.
            e) Ter defrontado uma equipa que, excluídos os primeiros 7' de jogo durante os quais a a sua defesa  não se apercebeu de que o encontro já tinha começado,  se mostrou muito aguerrida, bem  organizada e, sobretudo na primeira parte, muito perigosa e sem medo de discutir o jogo, olhos nos olhos, com os lisboetas comandados pelo único português Amorim.

             Se porventura o que se viu fazer hoje ao Benfica fosse uma realidade inalterável, estou em crer que nem com equipas de arbitragem como a desta noite dirigida pelo João-Pode-ser-o-João, Jesus poderá estar seguro de que no próximo Natal ainda será treinador do clube da Dona Victória...

             O "amigo" Ferreira não se esqueceu do saca-rolhas, olha que surpresa! Mas foi Laionel que lhe deu a beber o champanhe. E que grande estoiro!

             Nem quero falar sequer do Baldemar da TVI. O tipo é mesmo, uma BOSTA !

            


           

quinta-feira, agosto 11, 2011

UM EMBLEMA COM HISTÓRIA.




              O emblema.


              Esta história que vos quero contar sobre o meu emblema do Futebol Clube do Porto, é verdadeira, embora os contornos incríveis que o devolveram à lapela do meu caso depois de lá ter desaparecido sem que disso me tivesse apercebido possam ser considerados, no mínimo, extraordinários.

              Eu esperava poder legar ao descendente mais velho da minha família um símbolo da minha paixão clubista, uma marca pessoal para a posteridade que contivesse as emoções, as alegrias e também os momentos menos felizes, que os tive, do meu percurso de vida terrena desde que aprendi, no dealbar da infância, a cultivar dentro de mim o imenso orgulho de ser portista.

             Quando me decidi a comprar o emblema do Futebol Clube do Porto que entra na história que intentei divulgar, já lá vão algumas dezenas de anos, nem dei que o valor despendido representasse o vencimento de alguns meses de trabalho, tanta era a determinação de alcançar o objectivo a que me propusera. O gozo da posse do ícon sagrado suplantava a ténue resistência da razão.

              A partir dessa altura o inconfundível e distinto emblema que ostenta o dragão invencível das armas da "antiga, mui nobre, invicta e sempre leal cidade do Porto" não mais deixou de aparecer, brilhante e sedutor, às vezes quiçá provocador, na aba do lado esquerdo do casaco domingueiro. Há coisas em que a vaidade merece ser tolerada.

              Aconteceu numa ida ao Estádio das Antas para ver mais um Porto-Benfica, azaradamente de não boa memória para nós porque o resultado final nos seria adverso por 0-2, de que resultou a quebra de um longo jejum de dez anos sem saborear uma vitória no nosso estádio por parte da equipa da Dona Victória  e o adeus ao título de campeão desse ano, ao FCPorto.

              Já instalado no automóvel para o desencantado regresso a casa dei conta de que não tinha, na lapela, o distintivo que ali tinha a certeza de ter colocado antes do início da viagem para o Porto. A primeira reacção foi de incredulidade, de desalento perante a irremediável evidência, logo depois. De nada valeram as palavras de conforto dos companheiros que me acompanhavam e as hipóteses que levantavam de, ao contrário do que eu pensava, o não ter colocado no casaco e poder ter ficado em casa, o que, obviamente, não foi confirmado.

              No domingo seguinte, instado por um amigo, acedi a acompanhá-lo numa curta deslocação a Vila Fria, uma freguesia da margem esquerda do Lima, onde o clube da minha freguesia, o UDL, iria disputar um encontro a contar para o campeonato distrital da AFVC. Desde há muito tempo que tinha deixado de assistir a jogos deste escalão que não se realizassem em Lanheses mas, perante a insistência acabei por anuir ao convite.
              Chegados ao destino com tempo de aceder ao local do jogo, resolvemos entrar num cafezito das imediações e, instalados na única mesa disponível, na conversa trivial ali encetada  veio à baila a história do meu rico emblema desaparecido. Estas conversas de café, mesmo que o tom de voz seja moderado, são facilmente audíveis pelos presentes e, mesmo que o assunto não nos diga respeito, sempre se ficam a saber os temas abordados. Desta vez, na mesa ao lado da que ocupávamos eu e o meu companheiro, estavam conterrâneos nossos com os mesmos propósitos de assistir ao jogo entre dos quais, M. Militão, que conhecia muito bem, e ele a mim,  mas não tínhamos uma relação muito próxima por força das diferentes funções profissionais que ambos desempenhávamos e os locais onde as exercíamos. Curiosamente, também não o tinha como habitual acompanhante do UDL em jogos fora de portas, pelo que a sua presença ali poderia constituir uma excepção. Foi, então, aí,  que M. Militão interveio na conversa e pediu esclarecimentos mais pormenorizados sobre o desaparecimento do precioso distintivo, no que o esclareci com os dados que me solicitou.


               
              Perante a minha estupefacção, informou-me de que ele tinha encontrado um emblema com as características daquele que eu havia perdido (ou me tinham roubado) e, de volta a Lanheses, foi imediatamente buscá-lo a sua casa para eu poder confirmar se se tratava, efectivamente, do meu o que imediatamente confirmei, sem réstia de quaisquer dúvidas.

              Naturalmente, procurámos recompor as incidências da perda e posterior achado do emblema, tendo chegado à conclusão de que tudo se terá passado da seguinte maneira: antes de me juntar aos meus companheiros no automóvel em que habitualmente nos deslocávamos para ir às Antas, (éramos uma equipa de cinco elementos) estacionei o meu carro junto ao então posto de abastecimento da Galp, no Largo da Feira e, em resultado de qualquer gesto para ajustar o cascol do FC Porto que sempre ostentava à volta do pescoço nas deslocações onde actuasse o meu clube, o emblema caiu no local sem que me apercebesse. Alguns dias depois, foi M. Militão a arrumar o seu automóvel ali perto e, ao sair da sua viatura, deu pela jóia perdida recolhendo-a,  ficando a aguardar que o legítimo dono aparecesse a denunciar a perda.

             O fim feliz deste episódio não está, apenas, na recuperação dum precioso (e valioso) objecto de muito significado para mim, mas acima de tudo, na convivência que, desde então, venho a ter com o meu amigo M. Militão, entretanto radicado definitivamente em Lanheses e estabelecido no ramo da ourivesaria, solidificando cada vez mais uma relação de amizade e elevada consideração mútuas, que radica em valores que ambos cultivámos e perfilhámos, com o privilégio de comungarmos a mesma  paixão incomensurável e incondicional  pelo maravilhoso emblema do Futebol Clube do Porto.

            

             

quarta-feira, agosto 10, 2011

NINGUÉM SE CHEGA À FRENTE.

  

FC Porto nega saída de Guarín para o Real Madrid.

               Se se confirmassem  todas as transferências de jogadores do Futebol Clube do Porto até agora anunciadas pela comunicação social, sobretudo a sediada na capital que é liderada pelos dois jornais diários desportivos, no Centro de Estágio do Olival Vítor Pereira e a sua equipa técnica andavam a preparar os júniores campeões da última época para defender o(s) títulos ganho(s) na época anterior.

               Ainda não se tinham extinguido no Estádio de Oeiras o barulho dos bombos e o estralejar do foguetório a celebrar a gostosa dobradinha è moda do norte e já era notícia a deserção de Fernando. Nos dias, meses seguintes, arrisco a escrever que apenas Helton estava resignado a permanecer na baliza e a tanger as cordas da sua viola em  acordes de nostalgia por ver tantos companheiros a partir, até ao fim da sua carreira.
             Hoje, Freddy GUARÍN, que há muito vinha a ser "oferecido" a clubes desta Europa à beira do fiasco político, é posto sob a mira de Florentino Pérez, por capricho do José, "The first".
             Para além do médio colombiano, o "sapo" que o "nosso" Miguel Sousa Tavares tem vindo a saborear nos intervalos da lua de mel, também  Rolando, Álvaro Pereira, Moutinho, Hulk e Falcao têm sido "recomendados" a alguns dos mais avantajados clubes europeus pelos pasquins fedorentos com muita mais ligeireza e facilidade da que pensam encontrar na transposição das "embirrentas" cláusulas de rescisão de cada um à guarda do astuto e intragável Jorge Nuno, o Presidente.
            
              De tantas e tão variadas saídas, é natural acontecer que alguém acerte numa delas. Eu apostaria que sim, e o colombiano "encaixava" entre Pepe e Ricardo Carvalho e Di Maria e Ronaldo, com Coentrão a solista. Mas assim, meus caros, quem Mou adoraria incluir ali era FALCAO, a arma mortífera com que o "super-ministro de Chamartin" ganharia a guerra ao rival Guardiola.

              Mas, pode ser tudo "paleio" se Pinto da Costa continuar na sua de não querer dar "abébias" a ninguém. Ai, querem? Cheguem-se à frente. 
            
              Só espero que os sonhos de Florentino sejam de pesadelo para o Abramovich, não vá o raio do russo lembrar-se do João Messinho...

             


terça-feira, agosto 09, 2011

PEDRO PROENÇA, AGREDIDO.


   
               Esta manhã os meios de comunicação social davam conta da agressão de que foi vítima o árbitro internacional PEDRO PROENÇA, que tinha estado no domingo à noite a dirigir a final da Supertaça Cândido de Oliveira disputada no Estádio Municipal de Aveiro, a qual foi ganha pelo Futebol Clube do Porto que bateu o Vitória de Guimarães pelo resultado de 2-1.

           O conhecido árbitro lisboeta terá sido abordado por um indivíduo já identificado pela polícia quando se preparava para jantar no Centro Comercial Colombo, em Lisboa, após ter saído do ginásio onde cuida da sua preparação física, tendo sido atingido por uma cabeçada que lhe causou a perda de dois dentes e ferimentos na boca.

          Não ficou totalmente esclarecido o motivo que possa ter estado por trás deste acto tão absurdo quanto intolerável que, espero, nada tenha a ver com as funções que Pedro Proença desempenha na qualidade de árbitro de futebol e que o seu presumível autor não seja conotado como adepto do Futebol Clube do Porto. Como desportista e cidadão de princípios éticos que valorizam os direitos individuais dos cidadãos, afirmo a minha total repulsa por actos deste jaez, perpetrados seja contra quem for e no lugar onde possam ocorrer.

                                                                             
          

segunda-feira, agosto 08, 2011

PORTO PODEROSO E MUITO SABOROSO.


Supertaça: partida terminou com a vitória do F.C. Porto (2-1)   
            A exibição de ontem à noite da equipa do Futebol Clube do Porto que terminou com a merecida conquista da 18ª SuperTaça Cândido de Oliveira, a terceira consecutiva, veio confirmar as expectativas que perspectivava para a época ora iniciada.

             Este encontro de Aveiro continha muitos motivos de interesse para uma aferição sustentada no desempenho da equipa em luta pela disputa de um troféu com peso nas competições internas, em que uma vitória por si só, sendo excelente para a saúde da equipa, tem a vantagem de lhe tetirar a pressão negativa que sobre ela exerceria a comunicação social no caso de insucesso.

            O Porto entrou muito determinado na partida querendo bem cedo mostrar que era o mais forte sujeitando o adversário a lembrar-se do jogo anterior para a Taça de Portugal, onde o Vitória pagou caro a ousadia de ter sonhado que poderia enfrentar o campeão olhos nos olhos e derrotá-lo. Nos primeiros minutos os vimaranenses viram-se enleados por uma sucessiva vaga de assaltos às suas linhas de defesa, em várias frentes, terrestres e aéreas,  e acabaram mesmo por ceder numa jogada extremamente simples mas brilhante em que intervieram primorosamente Moutinho, de calcanhar a soltar Hulk na direita, este a executar "de letra" a ponte para o golpe preciso de Rolando. Magnífico! Poucos segundos passavam dos 3' de jogo e o Porto partia na frente: 1-0.

            Seguro, sereno, pressionante, o Dragões não deixava o Vitória libertar-se da malha de ferro que lhe coarctava a acção, embora estrebuchasse valentemente, na tentativa de mostrar os argumentos que possui e que, relativamente à época anterior se lhe reconhecem superiores. Viris sem exceder as marcas, lutadores, inconformados, os guerreiros do Minho estavam longe de pensar no armistício. Mais ânimo ganharam quando, na marcação de um livre de canto, Fucile, o mais baixo da defesa dos azuis-e-brancos, viu Toscano a emendar para o golo do empate: 1-1. Pânico, desorientação, intranquilidade nos campeões nacionais? Nem pensar. O Porto recuperava a bola rapidamente, organizava-se, progredia para o ataque em passes sucessivos curtos ou longos, Fucile abria na direita, Varela (nada feliz ontem), Hulk, mobilizava meio exército vitoriano, Kléber parecia um condutor à procura de um lugar para estacionar. Moutinho desdobrava-se, parecia dois ou três, Rúben estava atento a tudo que mexia e Souza, sobe, sobe, sobe, balão sobe, lindo e cada vez mais cheio. Aproximava-se o descanso e Hulk, claro o Hulk, aponta um livre pelo centro, João Paulo não tem tempo de mandar para a frente e, ao lado é Rolando (!) que emenda o remate para o 2-1, com um ligeiro raspão num vitoriano.

               Para mim o melhor veio depois do intervalo. Se até aos 63,5' a feição do jogo se manteve, a partir da entrada de Guarin e Falcao, e depois de Belluschi, tendo saído primeiro Varela (pouco feliz) e Rúben Micael (muito esforçado, em bom plano, mas com déficite de classe), e, por último, João Messinho, aos 84'. Vítor Pereira deu-me a conhecer um Porto que vai surpreender além fronteiras, em Portugal já sabemos como é. Uma equipa a jogar com uma defesa sólida como esta, um meio campo a jogar com Moutinho, Souza (ou Fernado), com "este" GUARIN, podendo estar juntos HULK, FALCAO E KLÉBER, e podendo contar com jogadores da estirpe de um James Rodrigues, Varela, Yturbe, mais Álvaro Pereira, Otamendi, Castro, Kelvin, e outros que estão a chegar mas que ainda não vi actuar, NÃO TENHO NENHUMA DÚVIDA que teremos condições para manter o lugar de uma das tr4ês melhores equipas da EUROPA.

               A conquista deste primeiro troféu da época 2011/2012 é, folgadamente, merecido. E não foi obtido contra uma equipa qualquer. O Vitória de Guimarães mostrou estar uns furos bem acima da última época, tem um excelente lote de bons jogadores e uma idéia clara de como as coisas devem ser feitas. A continuar assim, isto é, em progressão o Vitória tem condições para ser o Braga das duas últimas épocas.

               Tenho sido um crítico de Pedro Proença mas devo reconhecer que tem vindo progressivamente a afirmar-se como um árbitro de bom nível e parece-me intencionalmente interessado em colocar-se acima das suas paixões clubistas. Ontem, esteve muito bem porque, obviamente, lhe dou o benefício da dúvida em relação a três lances onde a TV mostrou ter havido irregularidades dentro da área vitoriana e ele (ainda bem, penso eu), não tem acesso às imagens que eu tive. Considero que o penalti só deve ser assinalado quando a falta é, de facto, inequívoca porque pode falsear o resultado do jogo. O que me tranquiliza em relação ao jogo de ontem, é que não houve lances idênticos na área do Futebol Clube do Porto, e isso foi óptimo porque: Pedro Proença livrou-se de ser acusado de perdoar TRÊS penaltis ao vencedor, e os Dragões não poderão ser acusados de que foi Pedro Gel Proença, o seu melhor jogador.

                Talvez com excepção de Varela, todos os jogadores estiveram ontem em excelente nível para um início de época. Claro que uns estiveram mais brilhantes que outros, os suspeitos do costume HULK, ROLANDO ( o "Homem do Jogo" por marcar dois golos, sendo defesa), Souza, estupendo, o bloco defensivo, Rúben Micael, honestidade no trabalho. GUARIN, respira confiança e classe: simplesmente precioso!
FC Porto chega à maioridade:18 Supertaças no Museu
                São já 18º (mais do dobro de todas as que foram disputadas) as "Cândido de Oliveira" que, em Abril, vão estar nas montras do novo MUSEU. Três, são consecutivas, é a sexta taça obtida nas últimos sete disputadas nas competições oficias em que esteve envolvida, na anterior e agora nesta época a equipa, elevou para SETENTA, a colocar o clube da Dona Victória a DUAS de distância dos "canecos" OFICIAIS validados pela UEFA  ganhos pelos dois clubes e a PRIMEIRA alcançada por VÍTOR PEREIRA como técnico principal. 

                NADA MAU. E PROMETE!.