segunda-feira, maio 23, 2016

FALEMOS ENTÃO DO JOGO DA FINAL DA TAÇA.

           


               Depois de arrumar os cacos da mal sucedida (para o FC do Porto) refrega   da Taça de Portugal ontem disputada no Jamor, a minha convicção é a de que não me recordo de qualquer outra final em que o Futebol Clube do Porto tivesse enfrentado adversário tão fácil de vencer. Este jogo mostrou à evidência que o Sporting Clube de Braga chegou a este desiderato em má forma, intranquilo e incapaz de superar este momento menos exuberante das capacidades individuais e coletiva que, em determinada altura da época, demonstrou. Foi apenas calculista jogando a contar com a sorte do jogo e no aproveitamento cínico do erro do adversário. A caprichosa roda da fortuna entregou como que de "mão beijada" a Taça aos bracarenses por "falência danosa" dos atores da equipa azul e branca.

           Os adeptos não entendem o comportamento da equipa do Futebol Clube do Porto nesta importante final. O Clube precisava de vencer, não porque o triunfo tivesse importância transcendente para o seu valioso palmarés, mas sobretudo porque uma derrota tomaria dimensão de catástrofe em relação à época negra que a equipa viveu. Por isso, a forma inacreditável como aconteceu o golo inaugural com Helton, muito mais do que o jovem Chidozie a agir como um principiante canhestro, e mais tarde, a repetir o dislate ao pretender que Marcano, de costas para a baliza e com um adversário em cima, recebesse o esférico em condições de iniciar uma jogada normal, (sem esquecer a "brincadeira" de ensaiar fintar um jogador do Braga em cima da baliza, no que é reincidente) não agourava desfecho diferente do que veio a verificar-se. Depois de ter chegado ao empate e seguir para prolongamento, o Futebol Clube do Porto não soube (ou não pôde) aproveitar o efeito desmoralizador que o Braga acusou consentindo a igualdade no marcador, nem o nítido desgaste físico que a equipa evidenciava, aceitando o ritmo lento dos minhotos desejosos de levar a decisão para a aleatoriedade das grandes penalidades. Apesar de tudo, o Futebol Clube do Porto criou algumas boas oportunidades de desfazer a seu favor o empate as quais não foram concretizadas porque os remates bateram na barreira de esteios formada pelos jogadores do Braga e porque Marafona, que, por força da pressão sofrida, caía no relvado de cansaço a requerer assistência médica e recurso a spray de água gelada.

         Na marcação de penaltis, Helton teve tanta importância como no decorrer do tempo de jogo. Nenhuma. Oportunidade perdida para redimir-se. Poderia, ao menos, seguir o exemplo do guarda redes do Braga atirando-se dois metros para a frente do marcador, sempre estaria mais perto da bola. Não é palpite, mas José Sá não faria pior. 

         É óbvio que o Futebol Clube do Porto não venceu esta partida somente porque Helton não colaborou como seria normal. A equipa esteve aquem do exigível e (muito) desejável e não pode desculpar-se apenas com a falta de sorte. José Peseiro teve tempo de sobra para preparar esta final, dispôs praticamente de todo o plantel e nem sequer enfrentou um adversário em plena pujança e capacidade. Alguns jogadores traíram a confiança que lhes concedeu? Só ele saberá. Mas de um modo simplório de comentador de sofá, não restam grandes dúvidas sobre o verdadeiro valor de alguns jogadores que integram o plantel deste irreconhecível campeão e (também) de quem os comanda... 

SOU DE ENFRENTAR, NÃO ME ESCONDO.

                                      DRAGÃO, SEMPRE!


domingo, maio 22, 2016

PORTO PERDIDO.



 
Por Miguel A. Lopes/LUSA (Jogo online)
Taça de Portugal
Final
Estádio do Jamor, Oeiras
2016.05.22
Lotação esgotada


      FC DO PORTO, 2 - SC DE BRAGA, 2 (2-4, na marcação de penaltis)
                         (ao intervalo do jogo: 0-1)


FCP: Helton (C), Maxi Pereira, Chidozie (2ª parte Rúben Neves) Ivan Marcano, Miguel Layún, Danilo Pereira, Hèctor Herrera, Sérgio Oliveira (74' André André) Yasine Brahimi, André Silva e Silvestre Varela (79' Aboubakar).

Treinador: José Peseiro

SCB: Marafona, Baiano, André Pinto (C) Ricardo Pereira (77' Moly) Marcel Goiano, Josué (83' Pedro Santos) Luiz Carlos, Mauro, Rafa, Rui Fonte e Hassan.

Trenador: Paulo Fonseca

Árbitro: Artur Soares Dias (AFP)
   

GOLOS: aos 12' por Rui Fonte; aos 58' por Josué; aos 61' e 91' 1'
                   


      Tendo oferecido ao adversário dois golos de avanço obtidos aos 12' e 58' o Futebol Clube do Porto chegou à igualdade a duas bolas com tentos apontados pelo melhor jogador da final da Taça, André Silva, aos 61' e 90'+ 1'. por André Silva.
       

      Tendo ido o jogo para prolongamento o resultado não sofreu alteração.



     Na execução das grandes penalidades Marafona defendeu os remates de Hèctor Herrera e de Maxi Pereira. Os jogadores do Braga não falharam os quatro pontapés de que precisavam para vencer a Taça e Helton não aproveitou a oportunidade de se redimir do contributo que deu para a derrota da equipa.

 

sábado, maio 14, 2016

SAÍDA COM O PÉ DIREITO.


Jovem avançado marcou ao Boavista e não disfarçou a satisfação (O JOGO online)

Liga NOS
34ª e última jornada
Estádio do Dragão, Porto
2016.05.14
Hora: 11:45 (Pela 1ª vez em Portugal)
Espectadores: 26 122


        FC DO PORTO, 4 - Boavista FC, 0
                                     (ao intervalo: 1-0)


FCP: Iker Casillas, Maxi Pereira, Chidozie, Ivan Marcano, Miguel Layún, Danilo Pereira, 2ª parte Rúben Neves, Hèctor Herrera (C), André André, aos 69' Evandro, Jesùs Corona, na 2ª parte Yassine Brahimi, André Silva e Silvestre Varela.

Árbitro: Carlos Xistra (AFCB)


Sequência dos golos: 1-0, aos 11' canto apontado por M. Layún para J. Corona, centro deste para o interior da área e DANILO PEREIRA a rematar no ressalto da bola; 2-0, aos 56' num forte remate ao ângulo esquerdo da baliza de pé direito na sequência de um passe de André Silva; 3-0 aos 85' por Yassine Brahimi na conversão de uma grande penalidade por falta sobre Maxi Pereira; e, 4-0 aos 88' por André Silva aquele que será o golo marcante da sua promissora carreira por ser o primeiro ao serviço do Futebol Clube do Porto como jogador da equipa principal, num lançamento que me pareceu ser de Rúben Neves para as costas da defesa boavisteira, que o jovem ponta de lança portista intercetou, controlou a bola e tirou da frente o guarda redes Mikra, para, no lado esquerdo e já dentro da área rematar de pé esquerdo fazendo a bola entrar sobre a relva no poste oposto à posição de remate na baliza mais próxima dos Super Dragões com todo o estádio a aplaudir. Um golo memorável que toda a equipa celebrou numa"molhada" em cima do jovem André Silva."Tinha este sonho", confessaria no fim da partida.


            Tendo chegado cedo ao golo a equipa do FC do Porto abrandou o ritmo inicial que imprimiu ao jogo, permitindo que o Boavista equilibrasse a partida ou que em alguns períodos tivesse mesmo estado por cima no controle e posse da bola, sem contudo ter chegado à baliza de Iker Casillas com período exceto aos 28' quando o guarda redes espanhol executou uma grande defesa para canto num forte remate executado muito perto da baliza, naquela que viria a ser em toda a partida a grande e única oportunidade do Boavista de chegar ao golo. O FC do Porto no primeiro período também não criou lances de golo possível, com exceção dos que resultam de pontapés de canto num dos quais Chidozie rematou de cabeça por cima da trave.

            No segundo período o jogo ganhou maior dinâmica com as entradas de Rúben Neves e de Yassine Brahimi, com a equipa portista a produzir mais frequentemente lances interessantes e a acercar-se com muito mais perigo da baliza sul do estádio, tendo sido mais assertiva nos passes e melhorado as prestações individuais acabando por construir um resultado sólido e justo.

           André Silva (****) fez uma excelente exibição. Ativo de princípio ao fim trabalhou incansavelmente para a equipa, lutou entre os centrais, tentou vários remates difíceis e teve o justo prémio do seu esforço. É, sem dúvida, o jogador MVP.
 
           Iker Casillas só teve para resolver uma situação difícil (**), Maxi Pereira (**), marca a sua atuação pela utilidade da experiência. Não precisou de dar mais. Chdozie (**)  Ivan Marcano (**) e Miguel Layún (***), conseguiram atingir bom nível, com o mexicano um pouco acima pelo grande golo que marcou; Danilo Pereira (**) apenas jogou no primeiro tempo e conseguiu abrir o marcador; Rúben Neves que o substituiu jogou muito bem (***); Hèctor Herrera (***) começa a ganhar estatuto de maestro e afirma-se como um dos elementos fulcrais da equipa; André André (**) anda à procura do seu melhor nível e Evandro (**) é valor fiável; Jesùs Corona (*) continua longe do que prometeu e desilude; Yassine Brahimi (***) aproxima-se do melhor que lhe vimos já fazer, pena que a época esteja a findar. Mereceu apontar a grande penalidade que lhe poderá dar mais ânimo para a final da Taça. Silvestre Varela (*), em dia de pouca inspiração igual a muitos outros que diminuem a sua utilidade.

           Carlos Xistra (**) não teve jogo para errar. Cumpriu o calendário. Não tinha que fazer outra coisa.

           Fosse pela novidade, por se tratar das duas instituições desportivas mais relevantes da cidade do Porto, porque era sábado ou pelo estado do tempo razoável, a verdade é que os adeptos corresponderam e compareceram em muito bom número no Estádio do Dragão. Talvez a inovação venha a ser bem sucedida e, se assim for, o Futebol Clube do Porto está, mais uma vez, na vanguarda.

RC:

           

segunda-feira, maio 09, 2016

FC DO PORTO B VENCEDOR INÉDITO DA II LIGA


               A conquista do título de campeão da II Liga (O Jogo online)

          O Futebol Clube do Porto B acaba de sagrar-se campeão da II Liga, feito inédito em Portugal e segundo em toda a Europa onde até hoje apenas o poderoso Real Madrid B da capital espanhola tinha triunfado por uma única vez. A equipa orientada por Luís Castro esteve à frente da classificação geral da segunda prova mais importante do futebol português durante quarenta jornadas, enfrentando equipas profissionais muito mais experientes algumas das quais apostaram fortemente no regresso ao escalão maior, tendo ultrapassado situações de saídas de jogadores para o plantel principal e por empréstimos. A uma jornada do fim e vencendo claramente no passado domingo o benfica B a debater-se em desespero por manter a cabeça acima da linha de água em risco iminente de desaparecer afogado e vir a ser resgatado defunto na III divisão, pelo resultado de 3-1, no estádio de Pedroso, em Vila Nova de Gaia, a proeza dos jovens Dragões e da sua competente equipa técnica está a passar ao lado dos media desta manhã onde nem a imprensa escrita como a audiovisual e até os portais do desporto na internete, lhe dão o destaque que o inédito feito merece.

       É esta a imprensa capturada a que nos querem submeter a partir do antro dos corruptos que pululam como térmitas velutinas nos salões da capital sugadora do erário público, que ignora o direito à igualdade de tratamento devido àqueles de quem depende para sobreviver.

     

      

sábado, maio 07, 2016

TRIUNFO INQUESTIONÁVEL DO PORTO EM VILA DA CONDE.





Miguel Layún, uma assistência para golo de Sérgio Oliveira (1-2) e um golo de penalti (1-1)

Liga NOS
33ª Jornada
Estádio do Rio Ave, em Vila do Conde
2016.05.07
Equipamento: branco.
Assistência. reduzida
Tempo: chuva e vento.

              Rio Ave, 1 - FC DO PORTO, 3
                    (Ao intervalo: 1-1)

FCP: Helton (C) Maxi Pereira, Chidozie, Ivan Marcano, Miguel Layún, Rúben Neves, aos 86 Danilo Pereira, Sérgio Oliveira, André André, aos 73' Evandro, Yasine Brahimi, aos 87' Aboubakar, André Silva e Silvestre Varela.

Treinador: José Peseiro

Árbitro: Bruno Paixão (AF Setúbal)

Golos: 1-0 aos 5' por Helder Postiga em remate forte fora da área  sem oposição, na ressaca de uma bola aliviada para a frente na sequência de um canto. Embora o remate saísse forte e colocado, Helton pareceu não ter reagido a tempo de evitar o golo; 1-1 aos 20' por Miguel Layún que converteu uma grande penalidade por derrube de Edimar a Mário Silva, com remate forte e colocado, por alto; 1-2 aos 57' por Sérgio Oliveira executado de fora da área na sequência de um canto apontado por Miguel Layún, de grande espetacularidade; 1-3 aos 87' por Silvestre Varela servido pela direita por Maxi Pereira, em remate que entrou junto do poste mais afastado de Cássio depois de raspar num defesa do Rio Ave.

        
           O triunfo do FC do Porto em Vila da Conde contra uma equipa que alimentava a pretensão de ganhar um lugar na Liga europeia não merece contestação tal foi a superioridade dos dragões sobre os vilacondenses. Com exceção dos minutos iniciais em que a equipa não tinha ainda dado conta de que o árbitro já tinha apitado para o começo do jogo, o Futebol Clube do Porto, depois de acordado pelo excelente golo do Postiga no seu primeiro dos dois únicos remates que conseguiu executar em todo o tempo da partida, geriu o comando do jogo não dando qualquer oportunidade ao seu adversário de poder alterar a superioridade da equipa de José Peseiro. Sem que a partida tivesse decorrido em ritmo muito alto, o FC do Porto acercou-se e criou muitos problemas à defesa do Rio Ave, pecando pela habitual falta de eficácia na decisão dos lances e (também) na execução dos remates direcionados à baliza.

           A equipa foi para este jogo tendo no horizonte a final da Taça no Jamor, prescindindo inicialmente de três dos seus mais destacados jogadores da presente época, Hèctor Herrera e Danilo Pereira e com eles também Martins Indi esteve no banco. O mesmo aconteceu com Jesùs Corona, mas o mexicano não tem sido titular indiscutível. Ivan Marcano regressou à posição de central e Miguel Layún assumiu a posição de lateral esquerdo onde tem atuado. Helton substituiu Iker Casillas e, os restantes lugares foram atribuídos a quem mais vezes os tem desempenhado, como é o caso de André Silva preferido a Aboubakar de há seis jogos . Depois, aos 73' Evandro foi chamado a jogo para substituir André André e, aos 86' e 87, foram mostrar-se Danilo Pereira e Aboubakar.

           Numa análise final diria que o encontro não atingiu um nível elevado nem houve lugar a grandes emoções. Mas não foi de todo desinteressante porque também não defraudou no que respeita ao FC do Porto que os jogadores entregaram-se ao jogo com bastante aplicação e desejaram vencer. E em boa parte do tempo foram capazes de criar lances interessantes e viram-se alguns bons desempenhos individuais.

          Helton pareceu-me acusar falta de rotina de entendimento com os defesas. Chodozie precisa acalmar e acautelar o modo como usa os braços sobretudo nos lances pelo ar. Rúben Neves e André André lograram fazer bom trabalho mas o seu colega Sérgio Oliveira esteve muito acima deles e terá sido o melhor jogador da equipa. Yassine Brahimi não dececionou e fez um bom jogo só pecando na decisão do remate. Silvestre Varela foi influente no jogo coletivo da equipa e foi premiado com o golo que marcou. André Silva é lutador e tem lá a classe de ponta de lança de top; precisará de adquirir a experiência e o lastro que só jogando obterá. Gosto de Evandro que tem categoria bastante para ser hipótese de valor para o meio campo a todo o tempo. Lástima aquela lesão no Bessa que um árbitro medíocre como é Nuno Almeida consentiu.

          Bruno Paixão fez uma arbitragem dentro da bitola que se conhece, isto é, sem nesga de classe. Cartões a preço de saldo, critérios de avaliação ao acaso, apito por faltas e faltinhas, canto por marcar... Enfim...

domingo, maio 01, 2016

ARBITRAGEM CONDICIONOU RESULTADO.

      Tive a oportunidade de ver na tv em diferido a segunda parte do jogo realizado ontem à tarde no Dragão, o qual terminou com a derrota do Futebol Clube do Porto com o resultado de 1-3 a favor do clube lisboeta. Comentei o jogo na manhã de hoje aqui no Dragão, Sempre! sem ter lido jornais ou resumos de imagens sobre a partida na tv tentando escrever, em síntese, o que vi ao vivo no estádio e extrair daí as conclusões que me pareceram conformes, agora numa situação em que não estava em estado de stress nem a pressão que senti no decorrer do jogo. Algo surpreendido, constatei que nem o Futebol Clube do Porto jogou tão mal como fiquei convencido, nem o Sporting realizou a exibição tão convincente que merecesse o prémio da vitória. 

      Por isso, não tenho agora nenhuma dúvida de que não fora a fatal tibieza do sr. Artur Soares Dias e a sua condição humana de errar sempre em prejuízo do Futebol Clube do Porto (lembro-me de repetente do jogo realizado na última época na Luz) o resultado do jogo teria sido outro bem diferente, apesar das abébias dadas pelos centrais portistas e os desperdícios de Aboubakar e Hector Herrera (uma vez). Soares Dias humanizou-se demasiado nos lances em que Jesùs Corona e Aboubakar sofreram faltas passíveis de marcação de grandes penalidades e, com isso, interferiu dolosamente na verdade do resultado. Deixe-se caro sr. de subtertúgios querendo passar por aquilo que não é. Se o argumento que invoca de que "errar e humano" fosse regra de direito aceite em juízo não havia cadeias com bandidos em nenhuma parte do mundo...

NÃO HAVIA NECESSIDADE, SR. SOARES.

FC Porto-Sporting, 1-3 (destaques dos dragões)

Liga NOS
34ª Jornada
Estádio do Dragão, Porto
2016.04.30 - 18:30h


                FC do PORTO, 1- Sporting, 3
                                 (Ao intervalo: 1-2)

FCP: Iker Casillas, Maxi Pereira, Martins Indi, Chidozie,aos 85' André Silva,  José Angel, Danilo Pereira, Sérgio Oliveira, aos 61' André André, Hèctor Herrera (C), Jesùs Corona, aos 68' Silvestre Varela, Aboubakar e Yassine Brahimi.

Treinador: José Peseiro.

Árbitro: Artur Soares Dias (AF Porto)

MARCADOR: 0-1, aos 23' por Slimani, 1-1 por Hèctor Herrera (gp) aos 34', aos 44' de novo por Slimani, e,1-3 aos 86' por Bruno César, com a colaboração de Iker Casillas.


         (Estive no Dragão) 


      Numa síntese global deste jogo poderá afirmar-se que o Sporting CP se mostrou globalmente (muito) melhor do que o FC do Porto e o triunfo obtido traduz, em certa medida, o que as equipas produziram no relvado. Todavia, fatores houve que facilitaram a vida à equipa de Jorge Jesus: a diferença de eficácia na concretização das oportunidades de golo criadas por ambas as equipas, as gritantes incapacidades de toda a defesa e guarda redes portista e o desumanidade provada do sr. Artur Soares Dias, incapaz de arbitrar jogos onde estiver o FC do Porto.

       Ambos os conjuntos criaram excelentes oportunidades de fazer golos e, neste capítulo os Dragões levaram vantagem aos leões: duas bolas bateram no poste e na barra, Hèctor Herrera, Aboubakar (por três vezes) e Jesùs Corona esbanjaram lances que não deviam, o sr. Soares fez o resto ao não castigar com uma grande penalidade um empurrão nas costas feito por Coates sobre Aboubakar. Mas o sr. Soares, humano como se afirma ser, foi sempre muito pronto a assinalar faltas aos jogadores leoninos quando os do Porto estavam no seu meio campo e intentavam partir para o ataque e deixava  por punir as que eram cometidas quando os portistas ultrapassavam a linha divisória do relvado. Igual a si próprio, convencido, arrogante, alinhado protegido a trabalhar para a carreira...!

       Ganhar esta partida era uma questão de defesa do prestígio do Clube e uma oportunidade de poupar aos adeptos mais uma desilusão, já que a posição na tabela do FC do Porto não poderia ser alterada em caso de vitória. Foi mais um objetivo falhado a somar aos muitos que fizeram negra a participação da presente época. Valha-nos ao menos que neste encontro não se poderá dizer que não houve empenho esforçado de todos os jogadores e que  não deram tudo o que nesta circunstância podem e sabem para superar a superioridade do conjunto alfacinha. Resta-nos reconhecer com fair play que perdemos contra a melhor equipa do campeonato, constituída por jogadores quase todos de bom nível e que pratica um excelente futebol de ataque sustentado por uma defesa sólida e coesa.

        Iker Casillas teima em mostrar que é uma aposta desportivamente falhada.  Martins Indi, Chidozie e José Angel foram "comidos" como passarinhos em azeite com penas e ossinhos; Jesùs Corona, Aboubakar e, depois, Silvestre Varela, deram nas vistas por se mostrem incompetentes. Valor real só em Héctor Herrera, Maxi Pereira (a descer a cada jogo...) Danilo Pereira, Sérgio Oliveira e André André. José Peseiro, se for apreciado pelo que tem vindo a mostrar, tem que preparar os os patins para rumar ao Ribatejo onde há touros a amestrar: decisões suicidas condenadas à partida, futebol "à Octávio Machado ou Co Adrianse" é tudo a que os portistas nunca se poderão habituar.

         Haja esperança de que não haja sicuta na Taça, em Oeiras.