terça-feira, novembro 18, 2014

ARGENTINA, O - RAPHAEL GUERREIRO, 1

                        1ª PARTE:  MESSI, 0 - RONALDO, 0


Argentina-Portugal, 0-1 (crónica)

         2ª PARTE: ARGENTINA, 0 - RAPHAEL GUERREIRO, 1

Jogo de preparação
Em Manchester (Inglaterra)

2014.11.18

                    Há jogos de futebol que têm tempo excessivo sobretudo quando se criam à sua volta expetativas que não são correspondidas no jogo jogado. Falou-se tanto em Messi e Cristiano que quando o jogo principiou não haveria muitos espectadores, nas bancadas ou no sofá, a recordar que as equipas eram as seleções de Portugal e da Argentina.

                  A partida acabou por ser um fracasso quase completo. No primeiro tempo os argentinos tomaram conta da bola e só Beto e os centrais lhe tocavam com  acerto. Quanto aos "galáticos", cujo mérito primeiro foi levar ao "palco dos sonhos" metade da lotação do estádio, apareciam de quando em vez como as estrelas em noite de nuvens.

                 Na segunda parte foi uma verdadeira cowboyada, com o artista do jogo, RAPHAEL GUERREIRO a dar, com a bala de prata da pistola do RICARDO QUARESMA, o tiro que matou o bandido do país das pampas. Ah, ah, ah, ah, abriu a boca Portugal inteiro! Quarenta e quatro minutos a mais e UM que impede que se diga que mais valia este "amigável" ter durada apenas meia parte. E sobrava.
                Quem mais tem para festejar são Tiago Gomes, José Fonte e Adrian Silva. Estrearam-se na seleção a ganhar à ARGENTINA! É o que ficará registado na história das repetivas carreiras.

                BETO dá sorte. Ou transmite confiança?
                

               

              

domingo, novembro 16, 2014

FC DO PORTO PERGUNTOU POR DANNY.

Benfica e FC Porto já perguntaram por Danny


(Maisfutebol"
 
  © Pedro Rocha / Global Imagens

   É de S. Petesburgo? É do Zenit?  Sim? Ouça, daqui é do Porto, do FC do Porto. Andámos à procura de uma cadelinha que dá pelo nome de "Danni" e que adora fazer chichi junto da bandeirola de canto a imitar os cachorros. O quê, já está contratada para outro clube? De Lisboa? Oh, que lástima! Depois de andarmos anos a jogar num galinheiro só nos faltava mesmo atuar num canil.

 

sábado, novembro 15, 2014

À TANGENTE, MERECIDAMENTE.

         

         
             Foi com um golo apontado por Cristiano Ronaldo a escassos vinte minutos do fim do encontro que Portugal bateu a Arménia e logrou somar três preciosos pontos que lhe garantem o segundo lugar do grupo e alguma serenidade quanto ao apuramento para o europeu de 2016.

          Fernando Santos tinha avisado que não seria uma vitória fácil e tinha razão. Os arménios constituem uma equipa muito compacta, forte fisicamente, bem organizada e sem nenhuma vedeta fora de série possui alguns jogadores de boa qualidade. E mostraram um coesão a toda a prova. E muito trabalho e humildade.

         Portugal atacou que se fartou, chegou a ter dez jogadores no último terço do relvado, variou os lances por todos os espaços do ataque, rematou, ganhou cantos, andou perto da baliza mas longe do golo. E o risco de sofrer num contra ataque rápido não era pequeno vendo-se Pepe e sobretudo Ricardo Carvalho e recorrer à falta para abater os raid dos "vermelhos". Vá lá que tanto o ressuscitado  Bosingwa, à direita,  como o "fibroso" Raphael Guerreiro, à esquerda, surpreendente no à vontade, na qualidade técnica e na capacidade de iniciativa transmitiam confiança a Moutinho e Tiago, que municiavam os nossos avançados travavam com eficácia o jogo do adversário.

       

         Mas, enquanto o zero-zero não fosse desfeito a nosso favor haveria sempre a ansiedade de um livre, um canto, ou um remate feliz virar a seleção portuguesa do avesso-

        A equipa portuguesa não deslumbrava coletivamente mas esforçava-se e batia-se com ardor. Ronaldo não estava nos seus melhores dias, não rendia o que todos esperam que faça em qualquer circunstância, Dany e Nani tinham bola mas também marcações apertadas. 

       Com o tempo a escassear, Fernando Santos, abriu o banco e entrou Quaresma, saindo Danny. Ri-me quando António Tadeia da RTP1, tendo sido chamado a pronunciar-se sobre quem deveria sair ele ter nomeado quase meia equipa sem ter referido o jogador do Zenit. Até Pepe, ou Moutinho,  sairiam na boca dele! Percebi logo que só poderia ser Danny, passe a imodéstia.

      Saiu-se bem o Ricardo, o que não espanta porque em boa forma não há em Portugal outro igual. Desmanchou as cancelas da quinta da Arménia e passou tudo a andar num alvoroço. É dele a jogada que provoca o caos na defesa e no guarda redes que só Cristiano Ronaldo seria capaz de transformar em golo, que acabou por ser o que de melhor fez em toda a partida.

  Todavia ninguém vai arriscar dizer que Portugal fez "uma grande exibição".


      Duas vitórias, seis pontos e Portugal candidata-se à liderança do grupo. Há Santos que fazem milagres...

      Gostei de voltar a ver jogar o Bosingwa com mais quatro anos. Dizia Jaime Pacheco, a certa altura do início da carreira do ex-portista e não sei de quantos mais clubes, que se a cabeça dele regulasse como um relógio suíço poderia ser o melhor do mundo. Eu continuo a pensar que o Pacheco estava certo.

     Surpreendido, sim, com o tal Raphael Guerreiro; não é apenas guerreiro e acima de tudo um jogador porreiro! Olha, e estava ali a uma hora e pico de avião, na França. Sabiam? Qual Cedric, qual João Pereira, o Raphael é puro mel das abelhas!

      

      

segunda-feira, novembro 10, 2014

PORTO (RES)SENTIDO.

      
O penálti de Tozé faz-nos bem à cabeça




           O FC  do Porto fica a dever a si próprio dois pontos que desperdiçou na Amoreira, numa partida em que tinha tudo para vencer. Sem esquecer que o resultado de qualquer jogo de futebol sejam os contendores que se confrontem não tem vencedor antecipado, poucos portistas não acreditariam de que o Futebol Clube do Porto não ultrapassaria a equipa do Estoril no António Coimbra da Mota, constituindo o empate final um desaire tão frustrante como se de uma derrota se tratasse.

           Teoricamente ninguém contestará que o valor da equipa do FC do Porto é muito superior ao do Estoril. Depois, os Dragões vinham de um desiderato moralizador indo a São Mamés garantir a passagem aos oitavos da champions a duas jornadas do fim e as últimas exibições a nível interno deram indícios de melhoria dos índices de confiança e de estabilidade. Havia ainda a vantagem teórica de o Estoril ter jogado na Rússia na quinta feira (o FC do Porto jogou na quarta e aqui ao lado na Espanha) e o fator da pressão de um ponto que poderia manter do primeiro classificado da geral.

          O início do jogo até correu de feição com o adiantamento no marcador com uma extraordinária jogada de Brahimi abrindo o caminho para um jogo sem nervos e de espetáculo. Só que os estorilistas tinham outros planos, reagiram com garra à desvantagem e 7' depois repuseram a igualdade a um golo, perante a passividade de meia equipa portista que abriu uma clareira na floresta para Kuca bater Fabiano.
Daí até aos 81' quando Fabiano "quis" derrubar Tozé para ele transformar o penalti e levar o resultado para o 2-1, quase nada de relevante aconteceu. O Porto dominou o que o Estoril consentiu, o Estoril atacou sempre que o FC do Porto o não impediu. O Estoril cedia espaço para os jogadores do Porto pensarem que atacavam os ganhavam terreno para mostrar ao adversário o que é ataque.

           A equipa do FC do Porto fez um jogo inconsequente, demasiado lento e previsível, muitas vezes desconexo e confiado na classe individual de alguns dos seus jogadores. A entrada de Ádrian é inexplicável, o seu rendimento valeu zero, -zero porque jogando no espaço que é de Jackson obrigou este a andar por outras paragens ingloriamente. O meio campo não conseguiu anular o início  do contra-ataque dos locais e a defesa vacilava perante a rapidez dos avançados contrários. Os remates de perigo quase não existiram salvo o que Keysek defendeu no último suspiro do jogo.

          Mau, muito mau mesmo porque qualquer um vê que o plantel do Futebol Clube do Porto é o melhor dos últimos cinco seis ou sete anos que o Clube teve.

          Mal vi o jogo da Madeira mas já pude confirmar o que me foi dado notar na arbitragem do paixão. A continuar assim, podem bem vender o Enzo, o Talisca ou outros quaisquer porque dificilmente não ganharão os pontos para continuar no primeiro lugar.

          Em Alvalade, sim, vi o jogo do início ao fim. Na primeira parte o Paços de Ferreira deu um show de bola ao Sporting! Reduziu os lagartos à sua verdadeira dimensão! Quem dera que o FC do Porto tivesse jogado desta maneira!

         No segundo, o Paços sofreu um golo logo no reenício num remate bom mas sortudo que apanhou Goucoxeia um pouco desatento. O Paços ainda assim lutou enquanto completo porque depois, em inferioridade por expulsão de um jogador pacence, claro, em Alvalade dificilmente o visitante termina com onze, lá conseguiu manter um justíssimo empate, pois que, fez uma primeira parte muitíssimo melhor que o sporting conseguiu na segunda.

        Marco Silva vê a vida a andar para trás e já diz que os árbitros é que são os culpados...

domingo, novembro 09, 2014

DRAGÕES AFETADOS PELA FEBRE AMARELA.



 (in o Público)


Liga Portuguesa
Estádio António Coimbra da Mota, Estoril
2014.11.16

                                        Estoril Praia, 2 - FC DO PORTO, 2
                                                    (Ao intervalo: 1-1)

GOLOS: 0-1, aos 20', por Brahimi, na sequência de uma jogada individual de grande espetáculo; 1-1, aos 27', por Kuca, que concluiu à vontade dentro da pequena área uma boa incursão do ataque estorilista; aos 82' o Estoril adiantou-se no marcador (2-1), na transformação de uma grande penalidade cometida por Fabiano sobre Tozé e apontada por ele próprio; Óliver Torres, aos 94', fez o empate a 2-2 num lance individual de grande habilidade levando a melhor sobre um jogador da casa e depois deste ter jogado a bola com a mão, rematando sem possibilidade de defesa de Kiersek.

O FCPORTO alinhou com: Fabiano, Danilo, Maicon (93', Óliver Torres), Martins Indi, Alex Sandro, Casemiro (aos 63' Quintero), Herrera, Quaresma, Adrian Lopez (aos 63', Aboubakar), Jackson Martínez e Brahimi.

                Tal como a equipa do FC  do Porto fiquei surpreendido pela resistência e bom jogo da equipa do Estoril Praia. Esperava muito mais da nossa equipa e um pouco menos dos canarinhos do Estoril; quem acompanha o futebol e viu o jogo não precisa que explique porque penso desta maneira.

                O FC  do Porto não logrou fazer o futebol que poderia e deveria ter feito mesmo que tivesse estado por cima do seu adversário a maior parte do tempo de jogo; porém, não foi capaz de o superar, apesar dos números estatísticos finais lhe terem sido amplamente superiores, em dois aspetos decisivos: marcar mais golos e lutar mais.

               A entrada de Ádrian López na equipa em detrimento de Óliver Torres foi um fracasso absoluto! No primeiro tempo foi um estorvo para Jackson Martínez e não me recordo de um único lance de qualidade de que tivesse sido protagonista.

              Foram sem sombra de dúvida desperdiçados dois pontos. por culpas próprias, sem prejuízo dos elogios e dos merecimentos devidos à equipa de Couceiro. Mas "este" FC do Porto não tem desculpas de deixar dois preciosos pontos na roleta do casino onde não perdeu tudo porque S. Óliver Torres salvou a honra dos frades do convento.

             Se há quem neste jogo quem mereça ser distinguido são os marcadores dos golos: Brahimi e Óliver Torres; e, vá lá, Quaresma pelo que lutou e se esforçou.

            Os inventores descobrem coisas novas nos laboratórios. Muitos ganham prémios por isso. No futebol  não há espaços para invenções, está tudo descoberto: Salvo razões estranhas ao jogo, ganha quem mais corre e mais vezes leva a bola ao fundo da baliza do adversário.

            Perguntem ao motorista de um autocarro se não é assim...


                     

quarta-feira, novembro 05, 2014

A MELHOR EXIBIÇÃO DA ERA LOPETEGUI.


 
Foto: Rafa Rivas/AFP

Liga dos Campeões
Fase de grupos - 4ª Jornada
Estádio de Sam Mamés, Bilbao, Espanha.
2014.11.05


                                     Athlétic Bilbao, 0 - FC do PORTO, 2

                                                  (Ao intervalo: 0-0)

FC do PORTO: Fabiano, Danilo, Maicon, Martins Indi, Alex Sandro, Héctor Herrera, Casemiro, Óliver Torres (aos 82', Rúben Neves), Tello (Quaresma, aos 60'), Jackson Martínez e Brahimi (aos 90'+1', Adrián Lopez).

GOLOS: 0-1,  aos 56', por Jackson Martínez, na sequência de uma jogada individual excecional de Brahimi pela esquerda, o qual conduziu a bola controlada ladeando dois adversários, serviu junto à linha de fundo ao primeiro poste Jackson Martínez que encostou em cima da linha a bola que o guarda-redes espanhol não segurou. GRANDE TRABALHO DO ARGELINO. 
Aos 73', surgiu o 0-2, por Brahimi que emendou para o golo um passe de um defesa do Bilbao para o seu guarda-redes e que este não interceptou porque a bola ressaltou por cima da sua bota e o argelino perseguiu e introduziu na baliaza.

                  O FC do Porto foi senhor deste encontro de princípio ao fim dominando a equipa basca do Athlétic de Bilbao em todos os capítulos de jogo, podendo ter construído sem surpresa um resultado bem mais amplo. Terá feito esta noite a melhor e mais duradoura exibição da época, tanto coletiva como individualmente, apesar do mau estado do relvado e o acirrado ambiente dos adeptos do clube basco.

                  BRAHIMI realizou uma exibição inesquecível mostrando toda a gama dos seus recursos, estando simplesmente imparável. Jackson Martínez foi também dos mais brilhantes, com o senão de ter desaproveitado, aos 42' a marcação de um penalti resultante de derrube a Danilo, atirando à barra. Óliver Torres foi o terceiro mosqueteiro, conseguindo um jogo quase irrepreensível; segui-se Casemiro, no grupo dos mais pontuados e,  depois, Martins Indi, Maicon, Herrera, Fabiano, Danilo e Alex Sandro. Tello, terá sido o mais apagado dos que iniciaram o encontro. Quaresma entrou aos 60' e esteve também muito bem. Rúben Neves e Adrián López tiveram muito pouco tempo de jogo para merecer classificação.

                 Com esta vitória o Futebol Clube cumpre o primeiro dos grandes objetivos desta época passando à fase seguinte da Liga dos Campeões a duas jornadas do fim.

                Julen Lopetegui começa a ter currículo...


domingo, novembro 02, 2014

A MULHER DO ZÉ CARECA É DE GUIMARÃES.

GOLO DE BRAHIMI DE TRÊS ASSOBIOS.



FC Porto-Nacional, 2-0 (crónica)
I Liga
9ª Jornada
Estádio do Dragão, Porto, Portugal
2014.11.01

                                 FC do PORTO, 2 - Nacional da Madeira, 0
                                                    (Ao intervalo: 1-0)

                                
FCP alinhou: Fabiano, Danilo, Maicon, Martins Indi, Alex Sandro, Óliver Torres, Casemiro, Quintero (ao 54' Héctor Herrera), Quaresma, Jaxckson Martínez (82', Aboubakar) e Brahimi (aos 75', Tello).

Árbitro: Nuno Almeida (Montegordo)


RESUMO:

                      Claro domínio da partida por parte do FC do Porto na primeira meia hora, com o Nacional a equilibrar o jogo nos últimos quinze minutos do primeiro tempo. Os madeirenses criaram aos 26' um jogada de perigo com Fabiano a opor-se com o corpo a um remate com algum perigo.

                      O FC do Porto chegou ao golo logo aos 9', por intermédio de Danilo que aproveitou uma defesa incompleta de Rui Silva a remate de cabeça de Jakson, para rematar forte num ângulo apertado.


                      Depois do intervalo a equipa de Manuel Machado entrou disposta a lutar por outro resultado tendo conseguido um maior caudal atacante, com o meio campo do FC do Porto a tornar-se incapaz de travar o ímpeto madeirense que chegava com alguma facilidade e perigo à área portista. Julen Lopetegui fez entrar para o lugar de Quintero o mexicano Hèctor Herrera e a equipa recuperou o equilíbrio que lhe estava a faltar tendo voltado à supremacia de jogo que parecia ir perdendo.

                     Aos 74' surgiu o lance magistral proporcionado pela classe ímpar de Yacine Brahimi, o qual, depois de uma troca de bola pela esquerda em que interveio Quaresma, o argelino "pincelou" um artístico slaloom com a bola por entre os baralhados defesas adversários, abriu espaço e junto da linha da grande área chutou forte com o pé direiro ao ângulo superior da baliza de Rui Silva que se limitou a seguir com os olhos o percurso imparável do esférico!!! Um verdadeiro golo de três assobios!!! Maravilha!!!

                    Apesar da equipa do Nacional ter feito pela vida e ter mostrado uma boa organização o fato da velocidade a que a partida se disputou facilitou em parte os seus objetivos. Mas. verdadeiramente, nunca conseguiram incomodar seriamente a equipa da casa que, em determinados períodos esteve muito bem, criou excelentes ocasiões para dilatar o resultado e mostrou a qualidade da maioria dos seus jogadores.

                   O FC do Porto não me parece poder jogar muitas vezes com um meio campo constituído por Quintero, Casemiro e Óliver Torres. O brasileiro vai ter que cuidar mais do modo como ataca a bola na posse dos adversários e não cometar faltas desnecessárias. Quintero e Óliver Torres são dois artistas da bola, têm características inatas de ataque e falham nas tarefas de solidificar a defesa, permitindo a construção de jogo por parte do adversário e problemas que os defesas sozinhos dificilmente resolvem.

                  Fabiano, Danilo, Indi, Herrera, Quintero, Jackson e Quaresma, bem. BRAHIMI, só pelo golo, teria que ser o homem do jogo. Mas fez muitas mais coisas lindas. Aboubakar e Tello, com pouco tempo de jogo, cumpriram.

                 Nuno Almeida está condenado a fazer uma carreira medícore como árbitro de futebol. O "Ferrari" tirou mal um fora de jogo ao ataque do FC do Porto.

                 



sábado, novembro 01, 2014

ENQUANTO SE CAPA NÃO SE ASSOBIA

  HOJE, NO DRAGÃO, às 20:15, o estádio mais belo da Europa :                          

                        FC DO PORTO - Nacional da Madeira


APENAS UMA CONSTATAÇÃO.

                 Tinha dito na véspera numa roda de amigos que o Benfica,  com o Manuel Mota a arbitar, não perderia o jogo com o Rio Ave. Podia ter acompanhado o desenrolar da partida recorrendo ao computador mas optei por seguir pela SportTV, em zaping, o desporto que passava depois do jantar nos diversos canais que usa: futebol e ténis. Passei pelo Porto Canal para os "45 minutos à Porto" e, esgotado o interesse, fui vagueando em via-sacra pelos canais do número um ao número oito. Que espantosa coincidência! TODOS comentavam o importantíssimo jogo do estádio da Luz, melhor, o tema discutido pelos comentadores em estúdio era a equipa encarnada e o seu treinador Jesus, de quem foi dada a conferência de impensa de fim da partida, SEM QUE ALGUMA VEZ ALGUÉM OUSASSE AFIRMAR QUE ESTE BENFICA ESTÁ EM CRISE E NÃO TEM SOLUÇÕES À VISTA PARA A ULTRAPASSAR.

                 Não os contei, mas incluindo os pivot, não andariam longe de duas dezenas os "papagaios". Era do Talisca jogar a 8 ou 6, do Enzo, a 6 ou a 4, do grego Tamaris (?) render mais ou menos com sicrano ou beltrano, ele era o Toni, o Cristóvão, aquele da RTP com ar de catedrático de sebenta decorada até às vírgulas, eu sei lá, a unha partida do Eliseu, o rendimento do Talisca e a forma do Jardel, se Lizandro era o melhor, se iria para a baliza o César ou o Arturinho, se à esquerda o benfica tinha substituto para o lesionado, benfica, jesus, jesus, benfica, benfica, f.d.-se, seis canais a falar da merda de uma  partida que os encarnados venceram porque a bosta do talhante de Braga, como era espectável, anulou ao Rio Ave um golo por falso fora de jogo, como pude saber hoje pelas imagens e vem referido nos jornais que li.

                Apenas uma constatação. Imprensa lisboeta rasca, capturada, discriminatória, anquilosada pela artrose, parcial, de latrina imunda que não respeita o direito à igualdade de tratamento devido aos ouvintes tornando-se cúmplices da mediocridade que atingiu o nível da informação em Portugal.