sábado, março 30, 2013

DE VOLTA À NORMALIDADE.

Mangala abriu caminho para o triunfo portista e dedicou o golo a Moutinho
MANGALA apontou, de cabeça, o primeiro golo do triunfo do FC Porto em Coimbra.

Liga Zon Sagres
Estádio Cidade de Coimbra
2013.03.30

                                Académica, 0 - FC PORTO, 3

                 O Futebol Clube do Porto contornou com toda a normalidade o obstáculo que a Académica de Coimbra constituía para prosseguir a sua pretensão de renovar o título de campeão da prova mais importante do futebol português.

                 Ao invés do que muitos previam, os portistas encaram esta partida sem ponta de nervosismo assumindo com toda a naturalidade o comando do jogo desde o princípio ao fim, não dando aso a qualquer ameaça que pusesse em causa a vitória, que obteve com inteiro merecimento por números que se podem considerar lisonjeiros para os estudantes.

                 Assumindo bem cedo a posse da bola os jogadores empurraram para o seu meio campo uma Académica apostada em não sofrer golos ensaiando de quando em vez uns esboços de ataque que terminavam invariavelmente em simulação de faltas dos jogadores da Académica com vista a tirar proveito de um fortuito lance de bola parada. 

                 Com Otamendi muito seguro na sua área de acção e com os laterais Alex Sandro e Danilo bem junto das linhas em acções ofensivas frequentes, tendo Moutinho, Fernando e Lucho e, à sua frente no apoio ao ataque Izmaylov e James, o jogo fluía em caudais fartos à área dos academistas sempre com o espectro do golo iminente.

                 Passando a situação de vencedor logo aos 16' numa testada de Mangala na sequência de um canto, Danilo elevou para 0-2 aos 52' numa das suas investidas à frente com um remate cruzado, rasteiro, na conclusão de um jogada iniciada na linha média. Castro, que entrara no jogo aos 74' para o lugar de Lucho, aos 89', com um pontapé de ressaca fora da área fez o 0-3 e o golo mais espectacular da noite fechando a conta que "Deus fez".

                Sem que se possa dizer que os bi-campeões nacionais deslumbraram nesta vitória útil e necessária, não restam dúvidas que a equipa produziu uma exibição segura, competente e esforçada conseguindo com isso tranquilizar os adeptos quanto à saúde física e psicológica que alguns punham em causa.

               Não notei prestações individuais abaixo do que é exigido a um atleta com a responsabilidade de ter um lugar numa equipa com o prestígio do FC Porto. O que terá dado mais nas vistas, terá sido João Moutinho, o que também é normal num jogador com a sua classe. Izmaylov merece também destaque, a par de James, a que se pode aliar Jackson Martinez apesar de não ter marcado qualquer golo. Mas rematou várias vezes e esteve muito perto de o conseguir numa excelente execução, de cabeça.

              A arbitragem não foi implicativa sobretudo para os jogadores da Académica. Vou, apenas, fazer um reparo que me parece transversal à arbitragem em geral, uma pecha de árbitros portuguesas. Estou a lembrar-me da disponibilidade que eles manifestam para assinalar faltas a favor de jogadores "de calo", como hoje se viu a favor de Edinho e Marinho, por exemplo, que eles "cavam" quando sentem o "cheiro a suor" dos adversários que os marcam e se deixam cair como se tivessem sido atropelados por um camião TIR. Curioso, é que o critério já não é o mesmo quando verdadeiras faltas são cometidas sobre jogadores jovens tecnicamente predestinados que ficam por assinalar. Enfim, factos que já nem surpreendem de tão frequentes que ocorrem,.

O FC Porto, alinhou: Helton, Danilo, Otamendi, Mangala, Alex Sandro, Lucho, Fernando, João Moutinho, Izmaylov, Jackson Martinez e Jámes Rodriguez. Jogaram ainda: Castro, no lugar de Lucho, Défour, em substituição de Jámes e Maicon para o posto de Danilo, aos 74', os dois primeiros e aos 80', o último.



                 

                      

sexta-feira, março 29, 2013

CRENÇA INABALÁVEL NUMA VITÓRIA EM COIMBRA.

      


      Não há qualquer ponta de sobranceria ou arrogância na minha convicção de que o Futebol Clube do Porto vai vencer o jogo de amanhã em Coimbra, contra a Académica. Em defesa do pressuposto apresento algumas razões que avalio decisivas para a consumação do triunfo sobre a equipa de Pedro Emanuel.

       A primeira baseia-se na minha crença inabalável de que o FC Porto vai a todos os jogos com a firme vontade de vencer, independentemente da valia do adversário a defrontar e o local onde a partida ocorre; a seguir, há que ter em conta os factores objectivos que alicerçam a convicção numa vitória tendo em consideração que todos eles estarão disponíveis para serem usados para superar o obstáculo que é defrontar no seu estádio a Académica de Coimbra: histórica e estatísticamente, o Dragão é O MAIS FORTE neste momento.

      O jogo de amanhã representa para o Futebol Clube do Porto a credibilidade de efectivo candidato à renovação do título e, esta, só lhe será reconhecida se vencer. Não poderá haver mais alta motivação para os jogadores portistas do que a imperiosa exigência de obter os três imperdíveis pontos. Junte-se àquela, a obrigação de ultrapassar uma fase de insucessos que vem da eliminação da Liga dos Campeões e o empate da Madeira e diluir a decepção da massa adepta que derivou daqueles desaires inesperados.

      Sendo a Académica uma equipa difícil de bater, a necessitar de pontos, além do mais treinada por um técnico dotado de espírito e com escola de vencedor, um jogo deste carácter nunca poderá ser considerado como "favas contadas".  Tenham, pois, presente técnicos e atletas do Futebol Clube do Porto, como eu próprio não esqueço, que só pondo no relvado as mais valias individuais, uma forte concentração e esforço, abnegação e superação próprias lograrão alcançar a vitória apetecida.

       Boa Páscoa, para a naçon portista!

   

sexta-feira, março 22, 2013

"VÃO JOGAR PAU COM OS URSOS".



Portugal empata em Israel sem futebol digno de Mundial

Apuramento para o Campeonato Mundial de Futebol
Em Israel, Telavive:

                          Israel, 3 - PORTUGAL, 3

                         Embalado numa aura de favorito que esteve longe de justificar, Portugal livrou-se a custo de uma derrota esta tarde em Telavive, tendo obtido o empate já no período de compensação depois de ter estado a perder pelo resultado de 3-1.

                         Agastado com o comportamento da equipa de Paulo Bento na primeira parte do jogo e para resistir ao soporífero que constituiu o ritmo deste período, que perspectivei ser para continuar no período complementar, fui até um dos cafés próximos com o fito de aí ver a continuação da  transmissão e, ao mesmo tempo, ouvir os comentários dos demais assistentes que ali preferem ver as transmissões da TV . Quando os israelitas colocaram o resultado a seu favor por 3-1, ante a decepção e a incredulidade, um espectador levantou-se de supetão exclamando:

                             - "Vão jogar pau com os ursos",e, furibundo, abalou porta fora sem olhar para trás.

                         Dando razão aos que não compreendiam o amorfismo calaceiro generalizado dos jogadores nacionais (?) no decorrer da maior parte do tempo, os últimos minutos disseram o que "todo o mundo" já há muito vinha a identificar: excesso de convicção por parte dos jogadores de que este Israel era "favas contadas" e cairia de maduro aos pés do super-star Ronaldo, sem necessidade da equipa jogar nos limites. E, se até o seleccionador foi para este jogo convicto de que o resultado de hoje não decidia o apuramento...

                        ...por que não deixar para o próximo a consumação do falhanço da passeata ao Brasil?

                        Ainda não foi desta que se ficou a saber quem é, afinal, o burro...

                        



                       

                     

domingo, março 17, 2013

SEM PÉ NEM FÉ.



Nem penálti, nem Jackson que valha ao FC Porto

Liga Zon Sagres
Estádio dos Berreiros, Funchal
2013.03.17

                          Marítimo, 1 - FC PORTO, 1
               (golos: James Rodriguez, aos 34' e Suk, aos 38')



                     A equipa técnica conhecerá as razões pelas quais num jogo que se tinha como crucial para manter aspirações para a renovação do título de campeão nacional de futebol, a equipa do FC Porto se revelou sem chama, macambúzia, sem alma e ambição. Mesmo que alguns lances ocorridos na partida tivessem tido uma conclusão mais feliz, sempre restaria a sensação de que a equipa está longe de possuir uma saúde sólida suficiente para tranquilizar a sua legião de adeptos. 

                    Sensação essa que só confirma aquilo que tem sido evidente ao longo destes últimos jogos.

                   O Futebol Clube do Porto não está bem e, caso a situação não possa ser invertida não se augura um futuro auspicioso no reino do Dragão.

                   Passados os primeiros vinte e cinco minutos em que o jogo esteve controlado, situação que rendeu o golo de James, os dragões denunciaram dificuldades em acompanhar a velocidade dos jogadores do Marítimo, sendo batidos ou resolviam com muito esforço os problemas nas jogadas de contra ataque dos locais. Otamendi, parecia ter chumbo nas botas, Lucho não acertava um passe, Fernando não dava seguimento a uma jogada, Varela só complicava, Jackson andava perdido entre os centrais. Os escorregões na relva eram eram frequentes e, Mangala, fê-lo na pior altura e viu Suk a antecipar-se e, sem oposição, atirar para o empate com Helton a...perder o comboio.

                   Depois, surpreendentemente, a TV mostra o rosto em pânico de Jackson Martinez na execução da grande penalidade, incapaz de reagir ao movimento antecipado do guarda-redes do Marítimo que se lançou ainda a bola estava na marca. Ia o jogo no minuto 63 e o passagem para a frente traria o ânimo que não se notava até ali.

                 Quantas mais terá ainda de falhar o colombiano para deixar de marcar grandes penalidades?

                  Sem acelerações, sincopado, repetitivo, passes mal definidos ou interceptados, opções indevidas. E erros desesperantes, como o de Otamendi, aos 82'.

                  Fiquei perplexo quando vi Danilo substituir James na marcação de um livre directo com o tempo a esgotar-se. Tinha a certeza de que a bola iria sair uns metros acima da barra: não me enganei.

                 Castro mostrou que merecia ter entrado de início. Parecia uma alface no meio de palha seca.

                 Já me vou habituando à colheita de cartões amarelos que nos são distribuídos por serem normais em jogadores quando estes não estão bem. Não posso porém deixar de referir que, à medida que o tempo de jogo se ia esgotando, faltas idênticas que mereceram cartões do Capela aos jogadores do Porto não tiveram a mesma tabela quando foram os maritimistas  a praticá-las.

                 Vida difícil a que temos que enfrentar...

                


                  

quinta-feira, março 14, 2013

QUEM CANTA SEUS MALES ESPANTA.


ROBERTO LEAL E MARTINHO DA VILA -Chora Carolina

          Já por mais de uma vez aqui foi escrito que o resultado final de uma partida de futebol é totalmente imprevisível, aceitando-se sem esforço que tem mais hipóteses de sair vencedor o conjunto tido como favorito, aquele a quem é reconhecido mais potencial colectivo e individual em relação ao seu opositor. Mas há, não raras vezes, excepções que contrariam esta regra que faz a delícia dos apostadores pelos lucros que extraem ao acertarem no vencedor menos cotado.

          O  jogo de ontem à noite em La Rosaleda  serve de paradigma quanto à dificuldade de produzir um prognóstico quanto ao resultado final da partida dada a pontual equivalência de valor dos dois emblemas. A vitória acabou por pender para a equipa que viu conjugados todos os factores favoráveis para se superiorizar ao seu adversário: jogar perante o seu público, ter que superar uma escassa desvantagem  que trouxe do Dragão, ter defrontado o FC Porto com alguns atletas a recuperar de lesões  numa noite de muita pouca inspiração, e, razão objectiva, ter estado no jogo muitíssimo bem, e, importante pormenor,

              ter tido o benefício de não ter jogado no encontro da 1ª mão, no Dragão, com um árbitro da escola do italiano Nicola Rizzoli.

            Mas, tudo bem. Vamos continuar a lembrar o desaire de Málaga para nos precavermos do que vamos ter de superar a seguir. Não será uma derrota, mais ou menos previsível que nos abaterá. Somos Porto, somos Dragões!

          A melhor terapia para um desgosto é rir, cantar e pensar num futuro risonho. 

          Siga, pois, Carolina! 




quarta-feira, março 13, 2013

SEGUE EM FRENTE O MAIS COMPETENTE.

Liga dos Campeões

2ª Mão dos oitavos de final
Em Málaga, Espanha.
2013.03.13

                   Málaga, 2 - FUTEBOL CLUBE DO PORTO, 0
                 (Golos: Isco, aos 43´e Roque Santa Cruz, aos 77')


                   O Futebol Clube do Porto realizou esta noite uma exibição abaixo das expectativas não tendo conseguido superar um Málaga que se mostrou superior na maior parte do jogo, tanto na estratégia posta em prática por Pellegrini como nas exibições individuais dos jogadores e na organização colectiva da equipa.

                  A fortuna faltou também em La Rosaleda aos bi-campeões portugueses que jogaram toda a segunda parte apenas com dez elementos em virtude da expulsão de Défour que viu árbitro mostrar-lhe o segundo cartão amarelo por travar em falta um contra-ataque dos malaguenhos. Otamendi (17') , Défour (24') e Alex Sandro (30'), foram também advertidos com cartão amarelo que os condicionou até final do jogo.

                 João Moutinho ficou no balneário no intervalo da partida, provavelmente por se ter ressentido da lesão que o tinha afastado da equipa, tendo entrado James Rodriguez para o seu lugar. Perdeu-se, contudo, uma peça importantíssima na meio campo que se traduziu num menor caudal de jogo ofensivo e na perda para o Málaga do domínio de jogo a meio campo.Aos 58', Varela cede o lugar a Maicon e o treinador portista é forçado a alterar as posições de alguns jogadores para reajustamento.

                Na tentativa de dar mais profundidade ao ataque, Vítor Pereira substituiu Alex Sandro por Atsu, aos 69', mas não se verificaram grandes proveitos com  esta alteração. Aos 77', o Málaga chega ao 2-0 na marcação de um canto, de cabeça por entre três centrais, por Santa Cruz que acabara de entrar na partida. Dois minutos antes, Jackson Martinez teve uma das melhores oportunidades para fazer o golo que daria esperança de qualificação.

               O Málaga segue, assim, em frente com inteira justiça. Soube contornar a ida ao Dragão e, esta noite, fez valer os seus trunfos, foi feliz e jogou para merecer a eliminatória.

               Os jogadores do Futebol Clube do Porto foram esforçados, jogaram com emoção e viveram a importância deste jogo. Faltou, talvez, alguma prudência na atitude da equipa em querer chegar rapidamente à baliza contrária  e faltou, ainda,  precisão no passe e na concretização de jogadas que se perderam por má opção. 

              O árbitro italiano não beneficiou nenhuma das equipas. Porém, também neste capítulo, o Futebol Clube do Porto pode lamentar-se de não ter sido feliz.

              

               

                  

VAMOS CONSEGUIR (MAIS UMA VEZ)!

            


 Se estou aqui a escrever alguma coisa sobre o Málaga-Futebol Clube do Porto que terá lugar mais logo no La Rosameda, faço-o para ter legitimidade para voltar a fazê-lo, se me der na veneta, quando o jogo já tiver terminado e os Dragões legitimados nos quartos de final da prova de clubes mais importante do futebol mundial.

              Não me prendo muito com o fazer previsões e especular sobre jogos de futebol sabendo bem o que eles têm de aleatório e o que valem os factores fortuitos que podem condicionar o desfecho final destes desideratos. Apesar disso, não fico alheado ao que outros escrevem sobre as avaliações que se fazem quanto ao valor das equipas em confronto e às hipóteses que cada uma delas tem de sair vencedora da partida.

             Para mim as possibilidades das duas equipas neste momento equivalem-se. Se tomássemos por garantida a superioridade do FC Porto verificada na primeira mão, os malaguenhos só por conjugação de de factores favoráveis que sucederam no Dragão teriam hipóteses de prosseguir na prova. Porém, jogam no seu estádio e terão o ânimo a incentivá-los uma falange de apoiantes das mais entusiastas de Espanha, agora ainda mais reforçada depois da "remontada extraordinária" conseguida pelo Barça no seu confronto com o poderosíssimo AC Milan.

            O Futebol Clube do Porto é, porém, uma equipa habituada aos ambientes de grande intensidade emocional, tem valor para, em condições normais, pugnar palmo a palmo seja com que adversário for independentemente das circunstâncias que envolverem estes grandes acontecimentos. Por isso, estou confiante que a melhor equipa portuguesa vai conseguir ultrapassar esta alta fasquia, tal como já aconteceu noutros momentos em que mostraram à evidência que é, em Portugal, a equipa que melhor nos representa na  elite do futebol.

           

            

segunda-feira, março 11, 2013

A "COR" DOS JORNAIS DESPORTIVOS.

          
O Jogo

O Jogo


  Nas conversas onde o tema é o futebol, muitas vezes vem à baila a questão do destaque  e da tendência comprometedora de simpatia que os jornais desportivos adoptam  em relação aos principais clubes portugueses, isto é, aqueles que são "amigos" e "vestem" a camisola do seu favorito cedendo fartos espaços para as reportagens e crónicas de opinião que visem satisfazer as tendências e gostos das clientelas de que se sustentam.

             A Bola é assumidamente uma publicação de cor rubra com muitas mãos de tinta, não há duas opiniões sobre este assunto. O "outro" seu parceiro alfacinha "alinha" de verde da pele da lagarta das couves a cada número que vem cá para fora, deduzindo eu que só lhe conheço a capa que no interior seja ainda mais carregada a cor naquilo que vier lá impresso.

            No que diz respeito ao "O Jogo", poucos serão os que não o conectam com o FC Porto.

            É verdade que até o nosso Presidente aparece não raras vezes com um exemplar debaixo do braço do jornal do grupo de Joaquim Oliveira, irmão do António, que foi génio no domínio da bola. São ambos do Norte, também. É também certo que o "O Jogo" não promove campanhas contra o clube da cidade do Porto, não difama nem denigre os êxitos do MELHOR clube de Portugal desde há perto de QUARENTA anos a esta parte, não se vêem nas suas páginas ataques ferozes ao MELHOR Presidente desportivo de SEMPRE de Portugal, o que é razão para os portistas e pessoas de bom senso o terem por um jornal credível, tanto mais que não lhe conheço escritos ou intenção deliberada de desvalorizar o emblema de quaisquer clubes.

            E, vejam só: na edição saída hoje, o "O Jogo", dedica ao empolgante duelo de extraordinário interesse desportivo nacional ontem ocorrido na "catedral do túnel" entre o clube da Dona Victória e as (reles) cópias dos "galitos" de Rosa Ramalho, OITO PÁGINAS OITO, incluindo a capa!!

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sábado, março 09, 2013

MÁLAGA, "TE QUIERO".

O Jogo

O Jogo


Primeira Liga
Estádio do Dragão
2013.03.08

                      FUTEBOL CLUBE DO PORTO, 2 - Estoril Praia, 0

                      (Golos de Maicon, aos 3,30' e de Jackson Martínez, aos 13', g.p.)


                     Quando estavam decorridos cerca de quinze minutos de jogo já com o FC Porto a vencer por 2-0 e Otamendi protagonizou aquele lance idiota que fez a bola correr à frente de Helton, tive o pressentimento de que os jogadores da equipa bi-campeã nacional tinham dado o jogo por terminado. Como foi possível constatar, desde aquele lance até ao final dos 90' pouco ou nada mais aconteceu que mereça referência.

                      A vitória neste jogo nunca esteve em causa o que terá sido contribuído para a "desaceleração" do ritmo da equipa portista e nem a "lenha" distribuída pelos estorilistas pelas canelas dos jogadores da casa foi suficiente para mexer com o ânimo geral dos comandados de Vítor Pereira, que, valha a verdade se diga, nunca abrandou nos incitamentos e nas palmas para o relvado. E ninguém deverá surpreender-se com os "aplausos" dos heróis presentes nas bancadas frias do Estádio que os jogadores levaram para o balneário ao intervalo.

                     Já poderemos concluir que o genial James Rodriguez dificilmente irá ser titular em Málaga. Que Jackson Martínez já aprendeu que "conhaque é conhaque e serviço é serviço": esqueceu as bicicletas, os toques de calcanhar e...aquela coisa que os miúdos ensaiam na marcação de grandes penalidades. Isto é: voltamos a contar com o verdadeiro "cha-cha-cha".

                     Castro e Atsu quiseram muito afirmar que jogam para serem titulares.

                     Nem sabia (peço desculpa) que existia um árbitro da Liga com o nome de Nuno Almeida. Vou ser algo complacente e dar-lhe o benefício da dúvida...

                                "EXPRESSO PARA MÁLAGA", diz o O JOGO. Acredito, mas ontem à noite, ao ver a nossa equipa jogar, veio-me ao pensamento aquela charla bem conhecida de que, em Espanha, "os comboios lhegan quando lhegan..."

sábado, março 02, 2013

QUEM TEM JUJU TEM MEDO.

A noite de clássico em Alvalade terminou sem qualquer golo
Primeira Liga
Estádio Alvalade XXI, Lisboa
Sábado, 2013.03.2

                      Sporting, 0 - FUTEBOL CLUBE DO PORTO, 0

                      Sendo Jesualdo Ferreira (JUJU) o (bom) experiente treinador que efectivamente é, ninguém minimamente sensato estaria a pensar que o Sporting, mesmo jogando em casa, adoptaria uma táctica  diferente daquela que se viu. Como o Futebol Clube do Porto não foi capaz de manter em toda a partida a clara superioridade que evidenciou na maior parte dos primeiros quarenta e cinco minutos, no decorrer dos quais mostrou ser de outro campeonato, os lisboetas conseguiram estabilizar o jogo ao nível do que actualmente valem, espreitando o deslize dos dragões para chegar à frente de Helton.

                     A jogar no seu reduto, o Sporting não foi em nada diferente de um Olhanense, Beira-Mar, Vitória de Setúbal ou de equipa de idêntico potencial quando vão ao Dragão jogar. E, algumas vezes, até conseguem resultados a que só em sonhos poderiam aspirar.

                    Fica, pois, claro, que o Futebol Clube do Porto não ganhou os três pontos porque jogou abaixo de que deveria e é capaz de fazer. E o Sporting ficou agradado por ter recebido uma dose de moral razoável que lhe dá esperança de não cair na zona alagada do pântano onde até lagartos correm o risco de se afogarem.
                   Até individualmente as coisas correram mal para alguns e para outros, assim-assim. É uma estupada ter de livrar-se um atacante dos troncos da floresta que está à frente do guarda-redes, onde qualquer cepo brilha seja por acertar no esférico ou no adversário. Para mais quando não há jogadores capazes de aproveitarem um único livre de tantos que lhes são oferecidos. E o FC Porto, há muito, anda à espera de um.

                  Não faço avaliações individuais nos jogadores do FC  Porto. Se tivesse que lhes atribuir uma classificação qualitativa ela situar-se-ia entre o suficiente e o suficiente menos. E não digam que sou avarento...

                  Paulo Baptista foi igual ao que sempre tem sido. Não tem responsabilidades nos dois pontos que os Dragões deixaram em Alvalade. 

                 Palavra que até fico aliviado só por não ter que partilhar o trono com a "penosa" D. Victória.

                 

                 

MOURINHO TAMBÉM "MAMA"

           

                    Um Real Madrid - Barcelona, ou na inversa,  nunca é um jogo qualquer, como o não foi o de esta tarde disputado em Chamartin e que terminou com a vitória dos merengues pelo resultado de 2-1. 

              Era um clássico com reduzidos efeitos para a situação dos dois participantes na Liga Espanhola,  que o Real adoraria vencer (eh, Pepe, eh Pepe, tanta "gana", pá!) e o Barça se contentaria com o empate.

              Ronaldo só entrou ia já a segunda parte, a caminho da hora de jogo, mas já estava no relvado (bela relva!) quando o belicoso Sérgio Ramos desfez, num belo golpe de cabeça na sequência de um canto, o empate a 1-1 que Messi retribui ao Benzama, autor do golo que colocou os mourinhos à frente, ainda no primeiro tempo.

             Os jogadores catalães não eram insensíveis às inquietações e agitações que se viviam no banco, que tudo fazia para motivar a alma ausente de há tempos para cá da fantástica equipa de Iniesta, Xavi e (quase) todos os demais que vestem a camisola "culé", e, com a areia da ampulheta já a esvair-se da metade de cima, viram a tentativa de obter o empate desejado malograda pela negação de um penalti, tão claramente falta para o ser que não haveria alguém (mesmo que José Mourinho) com dúvidas de que não teria sido cometida falta de Sérgio Ramos (já com um amarelo da praxe na conta).


Karim Benzema, do Real Madrid, disputa a bola com Daniel Alves, do Barcelona



            Pouco depois, o jogo terminava com a equipa toda do Barça a fazer "guarda de honra" ao Juiz (tem nome, mas não fiquei com a certeza se tem vista suficiente para estas andanças), com V. Valdez a recomendar-lhe, julgo eu, que precisava de consultar um oftalmologista (há, ou havia um especialista na Catalunha de grande prestígio), pois, doutro modo corria o risco de um dia em vez de regressar às cabines poderia ir parar à maca de uma ambulância.

           De tanto berrar, o Zé, (com direito a rua em Setúbal dentro de algum tempo), lá conseguiu chegar à teta que tanto vem reclamando desde que está em Espanha. Valha a verdade dizer, que o "seu" Madrid actual, com este CR7 "de outro planeta", está a "incomodar" seriamente (temporariamente?, aquela que é considerada a melhor equipa do Mundo.