segunda-feira, outubro 30, 2017

COM BOA VISTA PARA O GOLO.




Liga NOS 
10ª jornada
Estádio do Bessa, Porto
Sportv - Hora: 20:30 (Sábado)
Bom tempo. Relvado aceitável
Assistência: elevada e c/maioria "onda azul"
2017.10.28


        Boavista FC, 0- FC do PORTO, 3
                                    (ao intervalo: 0-0)

Boavista alinhou: Vagner, Carraça, Rossi, Sparagn, aos 76' Rochina, Talacha, Renato Santos, Idris, David Simão, Kuca, aos 85' Mateus, Fábio Espinho e Usupha,m aos 76' Leonardo Ruiz.
Equipamento: alternativo.
Treinador: Jorge Simão

FC DO PORTO alinhou com: José Sá, Ricardo Pereira, Felipe, Iván Marcano, Alex Telles, Danilo Pereira, aos 90'+1' Diego Reyes, Jesùs Corona, aos 71' André André, Hèctor Herrera (C), Yacine Brahimi, Moussa Marega e Aboubakar, Maxi Pereira aos 86'.
Equipamento: alternativo azul celeste
Treinador: Sérgio Conceição

Árbitro: Hugo Miguel (AF Lisboa)

GOLOS e marcadores: aos 50' por ABOUBAKAR, na decisão de jogada iniciada por Marega a meio do relvado assistindo Jesùs Corona no flanco direito, com este a centrar para a área até Yacine Brahimi, na esquerda a libertar-se de dois defesas e a assistir forte e rasteiro em linha paralela com a baliza, onde surge Aboubakar como uma bala a encostar para o golo; 0-2 aos 80' por MAREGA, com a participação de André André a ganhar a bola no miolo do relvado e a assistir o ariete da avançada portista, o qual parte para a baliza como uma pantera no encalço da presa, ganha posição e serenamente dá o golpe final; 0-3 aos 86' por YACINE BRAHIMI, numa magistral assistência de André André, com o argelino compatriota de Rabaht Madjer a isolar-se a a marcar sem piedade.

      O jogo está largamente escalpelizado e mais ainda comentado, pelo que não pretendo anotar muitos dos pormenores que fizeram deste tradicional derby da cidade Invicta um dos melhores dos últimos anos. Anote-se desde logo a excelente oposição feita pela equipa da Avenida da Boavista, que se bateu olhos nos olhos de princípio ao fim do jogo contra a equipa que é líder invicto do campeonato e aquela equipa que melhor futebol está a praticar na prova. Quanto ao Futebol Clube do Porto, precavido e paciente nos primeiros quarenta e cinco minutos do período inicial, mais afoito e criativo no período complementar, fez-se notar pela classe individual dos seus componentes e pela argúcia do seu treinador ao introduzir alterações no xadrez da equipa que vieram a ser decisivas para a obtenção do triunfo merecido e inquestionável.


      Não se criaram de ambos os contendores muitas oportunidade de golo no primeiro tempo, sendo as mais evidentes a que se verificou aos 6' desviada para canto por José Sá e a criada pelo surpreendente Yusupha aos 22' que tentou de calcanhar junto ao poste desviar para dentro da baliza, mas a que se opôs superiormente o guardião da baliza portista com um felino mergulho. O FC do Porto, mesmo que tivesse mais vezes levado a bola às imediações de Vagner, só verdadeiramente criou uma real possibilidade de golo quando, Jesùs Corona, sem marcação tentou o remate sem preparação fazendo com que o esférico saltasse na relva e saído pela linha de fundo.


       Com mais espaço e abrandamento da fogosidade do conjunto boavisteiro, agora tendo como orientador o presumido e auto-avalizado Jorge Simão, os futebolistas do FC do Porto puderam evidenciar os seus melhores dotes, assumiram claramente o domínio da partida e justificaram amplamente o triunfo obtido. Honra para os vencidos a quem se deseja joguem de ora avante com ainda maior determinação, arreganho e vontade de vencer como no passado  sábado se viu no seu próprio estádio.

         A defesa do FC do Porto deu espetáculo nesta partida. José Sá executou pelo menos três defesas de grau elevado de perigo de golo, Felipe usa um estilo britânico para a anular os adversários, é rápido a decidir e corajoso. Já anda para aí uma campanha quer foram buscar a livros antigos onde está Bruno Alves, odiado porque subia a alturas que outros nem com escadas magirus atingiriam querendo criar etiqueta absurda de jogador violento, como se jogasse num modo comparável a Samaris, Luisão, André Almeida e o "martelo" Eliseu,  para apenas referir o que é real no presente.  É que há que distinguir quem age com o intuito único de bater a bola e se colocar em risco a integridade física do adversário e aqueles que acertam deliberadamente no adversário,primeiro, e às vezes, também na bola e fiquem a gozar com o juiz: Alex Telles e Ricardo Pereira mantêm as linhas laterais sempre ativas, Danilo Pereira, a montanha que é difícil escalar, André André a fazer o tempo de jogo que lhe foi dado com extrema utilidade; Jesùs Corona a criar problemas foi o "saco de boxe"preferido dos adversários, tolhidos do cérebro pelas diabruras do mexicano; Hèctor Herrera nunca esteve tão bem desde que chegou à equipa, Yacine Bhraimi não tem rival em Portugal, Marega e Aboubakar, até preguiçosos são forçados a trabalhar para os tentar travar.


             Hugo Miguel equivoca-se porque deve ter problemas de daltonismo ou é embirrento com o azul e branco. É dual na apreciação de infrações similares e até as assinala quando não existem. O amarelo a Ivan Marcano é resultante de uma personalidade mal formada, que faz autoridade porque não sabe impor-se. O que exibiu a Aboubakar por festejar o golo com os adeptos só se há diretrizes para aplicar na situação vista. O jogo decorreu sem casos de maior, pelo que o VAR saiu incólume da refrega.  

             Deo gracias, não errou!
    

  
     
     

    

quarta-feira, outubro 25, 2017

DRAGÕES MENOS LIGADOS DO QUE LEIXÕES


Taça da Liga
3ª fase - 2ª jornada
Estádio do Dragão, Porto
TV1 - 20:15 horas - 3ª feira
Bom tempo
2017.10.24

          FC do PORTO, 0 - Leixões SC, 0

FCP alinhou com: José Sá, Maxi Pereira, Felipe (C), Diego Reyes e Miguel Layún; André André e Oliver Torres; Hernâni, aos 66´Jesùs Corona, Otávio, aos 72' Yassine Brahimi, Aboubakar e Galeno, aos 68' Marega.
Equipamento: camisolas tradicionais com calção e meias brancas.
Treinador: Sérgio Conceição

Árbitro: Vasco Santos (Porto)


           Este era um jogo que o Futebol Clube do Porto tinha obrigatoriedade de vencer se a conquista da Taça de Liga é, efetivamente, objetivo a cumprir. O empate com que terminou o duelo no Dragão no confronto com a única equipa do grupo do escalão secundário, comprometeu drasticamente a possibilidade de apuramento da equipa portista para a quarta fase da prova.

           O Leixões foi a melhor EQUIPA da noite e o resultado é lisonjeiro para os jogadores do conjunto dono do Estádio porque os visitantes não estiveram longe do golo por mais de uma vez, inclusive nos derradeiros minutos do confronto quando beneficiaram da marcação de um livre direto perto da linha da grande área. E, em todo o tempo de jogo, nunca adotaram uma postura permanente de defesa sistemática e nunca abdicaram de investir em jogo atacante, o que conseguiram com regularidade e muito acerto.

           O FC do Porto como equipa não funcionou e no que respeita ao empenho, aparentemente, alguns atletas limitaram-se a "serviços mínimos". Pela expressão de Sérgio Conceição mostrava às câmaras da TV, não estava a gostar. Os espectadores portistas, também não.

          A formação que Sérgio mandou entrar para bater o Leixões integrava apenas três nomes dos que mais têm sido utilizados: José Sá, Felipe e Aboubakar; estreou Galeno vindo do FC do Porto B. A bola chegou bastantes vezes ao espaço onde golos acabam os preliminares da concretização, contudo, não recordo um único lance em que o guarda redes leixonenses tivesse feito uma defesa no enquadramento dos três postes: com os pés ou com a cabeça os remates perdiam-se, altos ou ao lado.

         Sérgio mandou avançar a artilharia mas o adversário não cedeu continuando a flanquear a tropa em raids como kimkazes. O xeque-mate continuava ameaça séria, e Corona, Aboubakar e Felipe, a falhar a epílogo feliz do romance merdoso.

        José Sá, Felipe, André André, Óliver Torres e Jesùs Corona, no pouco tempo que jogou,  andaram a remar contra a maré, Galeno tem valor para brilhar a curto prazo, quando conseguir concluir melhor o que inicia bem: nos demais, só vi menos...

        Vasco Santos, árbitro da AF do Porto não cometeu erros de vulto, não merece reparos depreciativos.

        Há que manter a esperança e a confiança. A Terra continua a girar e o Sérgio com ela.

segunda-feira, outubro 23, 2017

PASSOS NO RUMO CERTO

                   RICARDO PEREIRA, o MVP do jogo


Liga NOS
9ª jornada
Estádio do Dragão, Porto
TV - 20:30 horas
Tempo: sem chuva
Assistência estimada: 40000
2017.10,20


     FC DO PORTO, 6 - Paços de Ferreira, 1
                                    (ao intervalo: 4-1) 

FCP alinhou com: José Sá, Ricardo Pereira, Felipe, Iván Marcano, Alex Telles, Danilo Pereira, aos 70' André André, Hèctor Herrera (C), Jesùs Corona, aos 76' Hernâni, Yasssine Brahimi, Marega, aos 80' Galeno e Aboubakar. Não utilizados: Iker Casillas, Diego Reyes, Miguel Layún, Óliver Torres e Maxi Pereira.
Equipamento: oficial tradicional
Treinador: Sérgio Conceição

                         GALENO, o jovem que se estreou na equipa do FCP aos 18 anos



Paços de Ferreira FC alinhou: Mário Felgueiras, Miguel Vieira, Marco Baixinho, Rui Oliveira, aos 30' Ricardo, Afonso, André Leão, Mateus, aos 69' Hêndrio, Vasco Rocha, aos 54' Bruno Moreira, Xavier e Welton.
Treinador: Vasco Seabra.

Árbitro: Manuel Oliveira (Porto)

GOLOS E MARCADORES. 1-0 aos 4' por RICARDO PEREIRA: livre no flanco direito marcado com rapidez, Ricardo-Brahimi-Ricardo, que entra rápido na área e remata apertado por um defesa adversário: 1-1 aos 8' por Welton em remate de meia distância de pê esquerdo, forte e apontado ao poste do lado esquerdo de José Sá que se estirou raspando a luva na bola mas sem evitar o golo. Desatenção em relação ao jogador do Paços que executou o remate sem alguém do Porto por perto: 2-1 aos 18' por FELIPE que entrou na área com a bola na sequência de ataque rápido, rematando forte e fora do alcance de Felgueiras: 3-1 aos 26' por MAREGA, na conclusão de ótima jogada coletiva em que Brahimi, Marega, Aboubakar e concluída por Marega em desvio dentro da área; 4-1 aos 33' ainda por MAREGA, com assistência de Ricardo Pereira com o maliano a esticar a perna e a desviar a bola para dentro da baliza; aos 55' Filipe quis antecipar o 5-1 fazendo golo com o lance a ser anulado pelo juiz de linha a contrariar a homologação do lance por Manuel Oliveira, o qual consultou o VAR e ratificou a anulação do "bandeirinha". A Haver fora de jogo não seria por mais de 1mm... Aos 65' foi JESÙs CORONA a colocar o marcador em 5-1 depois de excecional passe de Yassine Brahimi seguido de remate de Marega defendido com o peito por Felgueiras e a bola a chegar ao ponta mexicano portista a fazer a recarga com sucesso; 6-1 aos 72' por ABOUBAKAR, depois de Jesùs Corona ganhar a bola e  entregá-la ao camaronês para este "molhar a sopa".



COMENTÁRIO:

       Foram seis os golos validados mas a quantidade poderia ter sido a dobrar, sem escândalo ou exagero, tantas foram as oportunidades de golo criadas pela equipa vestida com as gloriosas camisolas das listas azuis e brancas. O Futebol Clube do Porto apareceu desanuviado de quaisquer traumas e realizou o que se poderá classificar de uma exibição moralizadora, quer ao nível dos desempenhos individuais dos atletas intervenientes como na exibição global da equipa. Seguríssimos na defesa onde a cancela da parede de betão apenas uma vez foi transposta por distração, com um entendimento quase perfeito entre a linha intermediária e o ataque criativo e intenso, o Dragão evidenciou uma saúde mental e física que garantem a consolidação de uma estrutura consistente e eficaz com qualidade real para enfrentar os desafios mais exigentes que venha a ter que enfrentar, independentemente do adversário e palco que tiver qie enfrentar.

     Distinguir o melhor desempenho individual de entre um lote tão vasto de atletas que lograram excelentes exibições, será sempre juízo com elevado risco de falibilidade. Há pormenores importantes que a transmissão televisiva não regista e outros que escapam ao observador. Por isso, direi que, Sérgio Conceição, Ricardo Pereira, Marega, Brahimi; Felipe, Alex Telles, Aboubakar, Jesùs Corona, Ivàn Marcano, José Sá, Hèctor Herrera, Danilo Pereira, André André e o jovem estreante de 18 anos Galeno, por ordem sequencial de nomeação fizeram por merecer constar do "quadro de mérito" nesta excelente noite de futebol no belo estádio do Dragão.


    Manuel Oliveira nem sequer se dá bem com jogos fáceis de arbitrar. Falhou de modo flagrante quando aos 30' não descortinou uma mão de um jogador do Paços que negou a Yassine Brahimi o golo à vista, seguindo a bola para canto. De novo o VAR não não alertou o juiz distraído (ou este além de ver mal é surdo) e já vão quatro lances de penaltis negados em sete jornadas da prova.


   Contra tudo e contra todos, é o nosso lema.

     

     

quarta-feira, outubro 18, 2017

LEIPZIG...ZAG, ZIG!




Liga dos Campeões
Fase de grupos - 3ª jornada
Estádio Arena, em Leipzig (Alemanha)
Sportv1 - Hora: 19:45
Tempo s/ chuva
Assistência: 41496 (esgotado)
2017.10.17

         RB LEIPZIG, 3 - FC DO PORTO, 2
                                     (ao intervalo: 3-2)

FCPORTO alinhou com: José Sá, Miguel Layún, Felipe, Iván Marcano, Alex Telles, Danilo Pereira, Hèctor Herrera (C), aos 81' Hernâni, Sérgio Oliveira,aos 58' Óliver Tores,  Yassine Brahimi, aos 76' Jesùs Corona, Marega e Aboubakar. Não utilizados: Iker Casillas, Diego Reyes, Otávio, Ricardo Pereira.
Equipamento: alternativo azul celeste
Treinador: Sérgio Conceição

Árbitro: Paolo Tagliavento (Itália)

GOLOS: 1-0 aos 8' por ORBAN, na conclusão de um remate que José Sá deixou escapar para a frente e não conseguiu recuperara bola apesar da tentativa que fez: 1-1 aos 18' ABOUBAKAR, no seguimento de um longo lançamento de Miguel Layún da linha lateral, com Iván Marcano a saltar e a bater de cabeça para o avançado portista nas costas da defesa controlar, rodar e, de pé esquerdo fuzilar a baliza; 2-1 aos 38' por FORSBERG, a ultrapassar Felipe em velocidade e a executar remate sem remissão para José Sá; 3-1, aos 38' por AUGUSTIN recebendo a bola de ressalto em Iván Marcano e, isolando-se coloca a bola no fundo da baliza rente à relva e ao poste esquerdo. 3-2 aos 44' resultante de canto apontado por Alex Telles, assistência de cabeça de Hèctor Herrera e entrada decidida de Iván Marcano e rematar à boca da baliza por ente vários adversários.

          Maior foi a surpresa pela débil exibição do Futebol Clube do Porto neste jogo importante para o seu futuro na prova, do que a vitória da equipa alemã, e principalmente, a justiça em que ela assenta. O Leipzig superiorizou-se claramente ao FC do Porto nesta partida, sobretudo no primeiro período, no decorrer do qual a equipa portuguesa o melhor que conseguiu foi a obtenção de dois golos e manter a diferença até ao fim. Quem teve oportunidade de ver a recente partida para o campeonato da Alemanha em que o Leipzig venceu o Borússia Dortmund com uma grande exibição, com poucas dívidas ficou de que só um FC do Porto excecional conseguiria fazer pontos no confronto no Arena, presunçoso emúlo do Dragão, contudo, ainda assim bonito.

       
         Na meia hora inicial o FC do Porto andou à deriva, sempre a correr atrás da bola. Raramente conseguia abordar a área adversária e a primeira vez que lá chegou através de uma jogada coletiva aconteceu aos 29'. No segundo tempo, com o abaixamento do ritmo e a melhoria do comportamento coletivo e individual que os jogadores chamados ao jogo por Sérgio Conceição trouxeram à equipa, a partida tornou-se menos desequilibrada, com os alemães sempre mais confiantes a não se intimidaram e manterem o controle das operações.

       Os três golos do Leipzig resultaram de outros tantos erros individuais cometidos por José Sá, Felipe e Iván Marcano, respetivamente, com o capitão a ressarcir-se aos 62' ao tirar de "dentro" da baliza uma bola de "golo feito", o que justifica que o considere aquele que atuou em toda a partida mais perto do seu melhor.  Com perdão das abébias concedidas, a defesa ainda foi quem mais segurou uma humilhação que se respirou na Arena...
       No meio nem a esquiva virtude apareceu, quanto mais quem esperou por ela.
Danilo, Sérgio e Herrera quase não "deram uma para a caixa", talvez haja exagero na afirmação, mas nem os três juntos chegaram para o alemão de que só retive o nº da camisola: 8.  
       Yassine Brahimi, depois de muitas (demais) tentativas abortadas pelos adversários conseguiu duas saídas para onde não havia camisolas iguais às suas. Foi para descanso quando começava a render. E Marega, jogou? Ah, sim está no onze...
Jesùs Corona, agitou e incomodou a defesa alemã, Óliver foi para o relvado com ganas e fez pela vida, Hernâni não teve oportunidade para alterar o rumo negativo do resultado.

      O artilheiro camaronês, ABOUBAKAR, voltou a "molhar a sopa" com uma bela rotação e remate de pé esquerdo de classe. Bateu-se com a raça que possui usando as armas melhores que possui, não podia dar mais contra tanta e boa organização do inimigo, mas sem remates não há golos, e como não conseguiu muitos o mérito é da defesa do Leipzig. Como foi o de Marcano, o seu colega que mais trabalho teve.

      A arbitragem do italiano Paolo Taglia...vento não abanou demasiado a bandeira do Leipzig  e até teve oportunidade de ser gentil para Brahimi..

     Esta, já passou. Há três combates à espera. A alma portista é resiliente, a chama permanece (sempre) ardente!.Um de novembro é "dia de todos os santos..." E tempo de castanhas quentes.

 
       

sábado, outubro 14, 2017

PASTÉIS DE BELÉM COM COENTROS A MAIS.




Taça de Portugal
3ª eliminatória
Estádio Municipal do Restelo, Lisboa
(alternativa por falta de condições
do estádio do Lusitano GC, em Évora)
Sportv - 20:15 horas.
Bom tempo e relvado tratado
Assistência: apoiantes do LGC e claques do FCP em número razoável
2017.10.13 (sexta feira)

  
Lusitano Ginásio Clube, 0 - FC DO PORTO, 6
                                 (ao intervalo: 0-2)

FCP alinhou: José Sá, Diogo Dalot, Diego Reyes, Iván Marcano (C), aos 67' Jorge, Ricardo Pereira, André André, Óliver Torres, Otávio, Hernâni, Aboubakar, aos 52' Luizão,  e Yassine Brahimi, na 2ª parte, Galeno.
Equipamento: oficial tradicional com calção branco.
Treinador: Sérgio Conceição.

Árbitro: Helder Malheiro (AF Lisboa)

GOLOS E MARCADORES: 0-1 aos 20' por ABOUBAKAR. Yassine Brahimi conduz a bola em dribles pela esquerda e assiste o camaronês na cabeça da área que controla e remata sereno rente à relva para o golo; 0-2 aos 21' de novo por ABOUBAKAR concluindo em remate imparável de cabeça um cruzamento perfeito da lado esquerdo executado por Diogo Dalot; 0-3 aos 49' por IVÀN MARCANO na conclusão de um canto aproveitando um toque deficiente da defesa e rematando à frente do guarda redes; 0-4 aos 55' por OTÁVIO em remate à entrada da área numa iniciativa que lhe é própria, que foi entrar no lado oposto donde foi executado. Um belo lance, "à Otávio". 0-5 aos 59' pelo estreante GALENO lançado pela esquerda por Otávio e a ganhar em velocidade ao seu marcador direto, atirando forte e colocado: e 0-6 aos 90' por HERNÂNI num remate algo exótico usando o calcanhar e fazendo com que a bola lhe passasse por cima da sua própria cabeça e entrasse na baliza. Momento raro a merecer destaque internacional.

             A partida decorreu viva e interessante. O Futebol Clube do Porto foi a jogo com oito alterações em relação às formações habituais, dos quais se destacam Ivàn Marcano, Yassine Brahimi e Aboubakar. Entrando inicialmente com Diogo Dalot, provocou a estreia no decorrer do jogo de Galeno, Jorge e Luizão, habitualmente componentes do FC do Porto B.

            O Lusitano GC, de Évora está afastada das competições mais importantes do futebol português há várias décadas. Compete atualmente na terceira divisão  e não defrontava do FC do Porto há cerca de quarenta anos. 

            Lamentavelmente, o Lusitano de Évora não viu aprovado o estádio onde joga por não reunir condições regulamentares para acolher jogos de competições oficiais de FPF. Foi uma lástima que uma cidade tão rica em História como é Évora, e designadamente grande parte da terra alentejana não tenham podido assistir a uma partida da Taça de Portugal, tendo como protagonista o popular Lusitano e o grande clube nortenho Futebol Clube do Porto, agora que é o mais vencedor de Portugal e um dos maiores da Europa.

          De todo o modo os alentejanos de Évora deram excelente réplica enquanto aguentaram um ritmo de jogo superior ao que estão habituados. Obviamente, e apesar de "desfalcado" o FC do Porto jogou com unidades com categoria para integrarem grandes equipas. Contudo, a classe individual de alguns dos seus jogadores, e em bravura, entrega e vontade em praticar bom futebol coletivo, os eborenses foram gigantes, sérios e leais porque jamais recorreram à violência e ao antijogo para anular a superioridade da equipa e dos atletas do FC do Porto.

          O FC do Porto teve uma atuação séria e dignificou o adversário e o jogo. Mostrou quatro jovens de grande futuro que corresponderam largamente à confiança do treinador. Diogo Dalot é quase perfeito, Galeno, Jorge e Luizão confirmaram a qualidade com que atuam no FC do Porto B treinados por Folha, e os mais conhecidos porque serem utilizados utilizados com assiduidade, atuaram ao nível a que nos habituaram.

          O FC do Porto de Sérgio Conceição continua bem e recomenda-se.

          O árbitro alfacinha Helder Malheiro não complicou o seu trabalho, o que nem todos fazem, e merece assim que se reconheça esta elogiável diferença em relação aos seus pares.

segunda-feira, outubro 02, 2017

SÉRGIO CONCEÇÃO, NO MELHOR DRAGÃO.


Sérgio Conceição revela o que disse aos jogadores: "Vamos ser campeões"

Fotografia "O JOGO online"


Liga NOS
8ª jornada
Estádio Alvalade XXI, Lisboa
Sportv1 - Hora: 19:15
Estado do relvado: bom
Estado do tempo: bom
Assistência: 45000 aprox. Claque do FC Porto: 3000
2017.10.01


               Sporting CP, 0 . FUTEBOL CLUBE DO PORTO, 0

FCP alinhou: Iker Casillas, Miguel Layún, Felipe, Iván Marcano (s/c), Alex Telles, Danilo Pereira, Hèctor Herrera (C), aos 73' Otávio,  Sérgio Oliveira, Yassime Brahimi, aos 88' Jesùs Corona,  Aboubakar, aos 85' Tiquinho Soares e Marega. Suplentes: José Sá, Diego Reyes, Otávio, Óliver Torres, Tiquinho Soares, Maxi Pereira e Jesùs Corona.
Equipamento: oficial tradicional
Treinador: Sérgio Conceição 

SCP alinhou: Patrício, Picciso, Coates, Mathieu, Jhonatan Silva, William, Bataglia, Gelson, Bruno Fernandes, aos 62' Bruno César, Bas Dost e Accuña. 
Equipamento: oficial tradicional
Treinador: Jorge jesus

Árbitro: Carlos Xistra (AF Castelo Branco).


          Pela superior exibição coletiva e individual evidenciada na primeira parte e pela grande determinação com que enfrentou no próprio espaço o seu astucioso e ambicioso adversário no período complementar, o Futebol Clube do Porto, provou à evidência nesta emocionante partida ser superior ao seu opositor e fez jus a resultado ainda mais positivo do que aquele que obteve.

          Foi um FC do Porto audaz, desinibido, impositor, categórico, combativo e  determinado o que ontem esteve em Alvalade, a quem faltou simplesmente um tudo nada de fortuna e nesga de eficácia para ter dado o golpe de misericórdia num leão em estado próximo de fatal estertor.

         A equipa nortenha soube criar ao longo da partida situações carregados de chances de se converteram em golos, umas anuladas por Rui Patrício com intervenções muito difíceis, outras por alguma sofreguidão no último toque do interveniente portista. E nem a trave aos 79' quis sentenciar a justa execução pública do leão afortunado. Nem aos 82' Alex Telles, travado em falta aos 82', nem Jesùs Corona derrubada por William rente à  linha da área aos 90'+1, nem Miguel Layún no último dos três minutos de compensação de tempo, a pouco mais de 20 metros da baliza, conseguiu desfazer o maldito 0-0.  Tudo somado aos lances do primeiro tempo com rótulo de veneno para as aspirações de Jorje jesus, o Futebol Clube do Porto esbanjou oportunidade singular de construir um resultado neste jogo do tamanho da estátua de Cristo Rei de Almada, se cada oportunidade de golo criada fosse um bloco de cimento!

         Mais um zero na baliza de ILker Casillas, mais uma surpresa com nome de Miguel Layún, mais uma dupla de aço marca patenteada Filpe/Iván Marcano, mais um Alex Telles teleguiado, um Danilo Pereira/da rocha, um Hèctor Herrera, quem dera a muitos possuir igual, um Sérgio Oliveira com cara carregada de azeitona madura, um Yassine Brahimi, com drible fácil sublime, e Marrega "tu cá tu lá" tanto dá que seja o Aboubakar a atirar como ele a furar. E a "peçonha de Jesùs Corona, e a lábia de Otávio para ludibriar o contrário, e o Tiquinho mesmo que pouquinho dá sempre jeitinho.


         Temos (ainda) um Conceição que mais correto seria chamar-lhe Conceção tão rica é de criatividade a sua bagagem intelectual na ciência do futebol. Taticamente perfeito, na apresentação da tese de formatura, provou que o aluno pode superar o "mestre"...da treta.

         Xistra pode parecer em boa forma física porque andou perto dos jogadores e da bola, mas de neurónios continua confuso. Apitou muito, mas quem muito apita mais erros comete. Nenhum que beneficiasse o odiado Dragão, nem dúvidas sequer lhe passaram pela cabeça. E se as tivesse? Estava no VAR sabem quem? Esse, o Hugo Miguel...