terça-feira, setembro 30, 2014

FC DO PORTO LVIV À TENTATIVA DE SUICÍDIO.


(Público online)

Liga dos Campeões
Fase de grupos
 2ª Jornada
Estádio Arena Kviv, Kviv (a Leste da Ucrânia)
2014.09.30
Espt.: 35000

                 Saktar Donetsk, 2 - FUTEBOL CLUBE DO PORTO, 2
                                         (Ao intervalo: 0-0)

Golos: 1-0, aos 52', de Alex Ferreira; 2-0, aos 85, por; 2-1, aos 88'. por Jackson Martínez (g.p) e, aos 90'+4', de novo por Jackson Martínez.
Aos 34', Brahimi, não conseguiu transformar uma grande penalidade por falta cometida sobre ele próprio, tendo sido defendida pelo g.r. do Shaktar. Aos 18' o árbitro deixou não assinalou uma falta por mão na bola de um defesa local, passível de marcação de grande penalidade.

Árbitro: Cunet Caldu (Turquia)

Julen Lopetegui, treinador do FC do Porto iniciou o jogo com: Fabiano, Danilo, Maicon, cap., Martins Indi, Alex Sandro, Héctor Herrera, Marcano, Óliver Torres, Brahimi, Aboubakar e Tello. Substituições: aos 65', Jackson Martínez e Quintero, substituiram Aboubakar e Marcano e, aos 78' Ádrian López entrou em substituição de Brahimi.   .

              Dois erros incríveis de Óliver Torres e Maicon deram à equipa russa a vantagem de dois golos e o resultado pareceu ficar fechado. Seria uma tremenda injustiça para a equipa portuguesa do Porto, a qual tinha sido claramente a melhor formação deste jogo. A equipa reagiu e, nos últimos 5', com a compensação, Jackson Martínez apontou os golos do empate, que foi o mal menor conseguido pela melhor equipa da noite.

             Esta, ainda não foi a exibição que esperavamos, mas deu para sustentar a esperança de que o FC do Porto está a construir uma equipa que vai dar que falar, fora e dentro do país. Não sendo a equipa de Donetsk uma formação ao nível das melhores e mais temíveis da Champion, está muito bem servida de jogadores de excelente nível comandados por um técnico muito experiente e de grande competência.

            O FC do Porto foi a jogo sem constrangimentos como se estivesse a atuar no Dragão e mostrando clara superioridade sobre o antagonista em todos os item do jogo. Tal evidência não resulta de os Dragões terem exercido forte domínio territorial porque o jogo estendeu-se equitativamente nas duas metades do relvado, mas sim porque na maior parte dos detalhes foram superiores ao seu adversário.

            Importa salientar que o FC do Porto só não construiu um resultado tranquilizador logo no perído da primeira parte, pelo egoísmo de Tello que depois de uma arrancada espetacular pelo corredor esquerdo optou pelo remate que saiu ao lado da baliza quando tinha em boa posição Aboubakar para rematar e fazer golo, estavam decorridos 40' de jogo. Aos 18' fica por marcar uma grande penalidade a favor da nossa equipa quando um defesa ucraniano, em queda, trava a bola com o braço anulando um passe que se dirigia para a zona de golo; e, aos 34' é Brahimi que não bateu o guarda-redes da casa na marcação de um penalti inequívoco por uma falta que sofreu.

           No segundo tempo aconteceu o que ninguém poderia imaginar! Dois erros tremendos, colossais, imperdoáveis, dão de mão beijada dois golos ao Shktar Donestek, obtidos aos 52´e aos 85', resultantes de perdas de bola inadmissíveis em principiantes, de Óliver Torres e Maicon, respetivamente. Estavamos incrivelmente a assistir um um hara-kiri dramático da equipa portuguesa.

          Se somarmos as oportunidades construídas ao longo da partida não concretizadas e os prejuízos dos lances acima descritos, a derrota por 2-0 era um injusta atroz para a nossa equipa. Porém, alguma justiça acabou por ser dada ao resultado quando, em cinco minutos finais, num prémio de todo merecido, Jackson Martínez, primeiro, ao fazer o 2-1 na trasnformação de nova grande penalidade por corte, claro, da bola com a mão de um jogador ucraniano e, depois, a concluir, junto ao poste uma jogada de Óliver pela esquerda a faz o segundo e a empatar a partida. 

         Penso por mim aquilo que vejo. Só me interessa o que faz o FC do Porto e procuro perceber o que está menos bem, o que já se consegue fazer bem e o que tenho a certeza se há-de fazer muito melhor no futuro. E concluo de tudo que analiso que possuímos um  lote de jogadores talentosos, uma grande vontade de fazer bem e um treinador com ideias próprias, dotado de uma personalidade forte, arrojado e notoriamente preparado para fazer do FC do Porto uma máquina de futebol!



       Fabiano não teve trabalho difícil e sem culpa nos golos, cumpriu. Na defesa Danilo e Martins Indi superaram Maicon e Alez Sandro; Héctor Herrera, 50/50, tem que se decidir se quer manter o lugar ou se prefere o banco; Marcano, utilíssimo, foi aposta ganha por Lopetegui neste jogo. Um dos que mais merece destaque. Óliver Torres teve a função de ligar o jogo da equipa, foi vagabundo prestável, excelente trabalho, com excesso de egoísmo, como referi. Brahimi, é a força e o jeito que leva tudo a eito e executa lances que põem os adversários em respeito; Tello, grande futuro craque,  andou na "escola" do Óliver pois padece do mesmo defeito: egoísmo. Há-de aprender a ser jogador de equipa, não é Julen? Aboubakar é o exemplo de que a rotatividade é necessária. Parece ter tudo para ser um jogador temível, precisa de rodagem e só nos jogos a sério a ganhará.

           Jackson Martínez foi o herói de Donetsk e não "só" porque evitou a derrota catastrófica. Também esteve muito bem no tempo que jogou. Quintero justificou a chamada do treinador, mas, lá está tem que ir mais vezes a jogo. Adrián López, não teve muito tempo para mostrar tudo o que vale mas cumpriu muito bem.

           Esperava não ter que falar na arbitragem e não vou falar. Esteve bem quando não esteve mal (laPalisse).



          

            

sábado, setembro 27, 2014

RECOMENDADO AOS MEUS CONFRADES PORTISTAS DE GEMA.

 

               Caros amigos. Depois do que viram (e ouviram ontem) no decorrer da transmissão do jogo Sporting CP e Futebol Clube do Porto, não percam mais tempo a ler a opinião ou a ouvir a "chusma" de comentadeiros e as "feiras da ladra" onde nada se aprende e se desperdiça tempo a ouvir banalidades em nada diferentes das que acontecem nas tascas ou mesas de cafés. Não consintam que lhes "façam a cabeça", eles dizem o que lhes é conveniente de acordo com a face da medalha em que apostam, em defesa do pilim que querem manter, der por onde der. 

              Folclore, amigos e adeptos portistas, folclore só do genuíno, do são, do limpo do natural. Não se deixem embalar no fado vadio, corrupto, fraudulento, capturado, sejam livres, confiantes, felizes, porque pertencem ao MELHOR CLUBE DO MUNDO: O FUTEBOL CLUBE DO PORTO!

             A vencer desde 1893.

 Gota da Serra d'Arga Versão de Dem

sexta-feira, setembro 26, 2014

BENQUERENÇA TEVE INFLUÊNCIA.

(Maisfutebol)
Danilo: «Não podemos sofrer um golo daqueles»

I Liga
Estádio Alvalade XXI
6ª Jornada

                               Sporting CP, 1 - Futebol Clube do Porto, 1
                                             (Ao intervalo: 1 - 0)

               O primeiro ambate da época do Futebol Clue do Porto contra equipas da segunda circular lisboeta tendo como adversário o Sporting, terminou com um empate a um golo, com razões de queixa (mais uma vez) do juíz da partida, Olegário Benquerença, que perdoou à equipa da casa um penalti nos últimos minutos que poderia ter feito a justiça do resultado. 

               O jogo teve bastante emoção para poder ser tido como "um bom jogo de campeonato", com as duas equipas interessadas em vencer, cada uma delas conseguindo criar situações para marcar, tendo o FC do Porto desperdiçado ou criado condições óptimas de bater Patrício por mais de uma vez.

               A equipa da casa obteve o seu golo logo aos dois minutos de jogo com culpas para a defesa dos Dragões e esteve por cima do encontro até cerca dos 25', altura em que a equipa nortenha estabilizou o equilíbrio do meio campo, para, na segunda metade da partida, ter superado o seu adversário, salvo nos minutos seguintes à lesão de Casemiro. 

               A melhoria verificada no perído complementar resultou das substituições introduzidas por Julen Lopetegui ao substituir Quaresma por Tello e Rúben Neves por Óliver Torres, os quais deram à equipa mais e melhores situações de ataque e a subida de produção de Herrera. Diego Reyes, entrou aos 60' para substituir Casemiro, lesionado numa queda em disputa de bola.

               Jackson Martínez não teve uma noite de muito acerto e comprometeu quiçá o resultado ao não aproveitar aos 48' minutos uma excelente jogada de Brahimi que o isolou frente a Patrício mas o colombiano, com tempo para tudo, chutou contra o guarda-redes sportinguista.

              O erro maior de Benquerença teve influência directa no resultado mas noutros lances no decorrer da partida as suas preocupações estavam mais viradas para os jogadores portista do que para os sportinguistas. Brahimi, foi sucessivamente travado em falta sempre que procurava levar a bola para a baliza contrária, limitando-se o Olegário e marcar a falta, sem mais adomestação mesmo nas vezes em que os locais exageravam nos protestos.

             Não aconteceram nos jogadores do FC do Porto grandes destaques individuais, mas as entradas de Tello e Óliver Torres mostraram-se influentes para revelar as potencilalidades da equipa que vai no caminho certo para melhorar.

             A equipa alinhou com Fabiano, Danilo, Marcano, Martins Indi, Alex Sandro, Rúben Neves (Óliver Torres) Casemiro (Diego  Reyes, aos 60') Quaresma (Tello).

            O golo do FC do Porto foi obtido por Saar na própria baliza, aos 56'.

            O resultado não é de todo negativo porque obtido num estádio onde normalmente temos sido prejudicados pelas arbitragens, como está ainda bem viva na memória e roubalheira da época passada, embora com um protagonista de gabarito internacional. Hoje, foi um indívíduo em pré-reforma, que leva para recordação mais uma nódoa negra para a somar à vasta colecção que já possui.

(publicado sem edição)

            

             


             

quinta-feira, setembro 25, 2014

VAMOS A JOGO COM ONZE E MAIS TRÊS SE NECESSÁRIO.

                    


                   Já deu para entender que com Julen Lopetegui é tão fácil prever qual a  equipa que ele vai mandar entrar no relvado para enfentar o sporting e o benquerença, como algum dia se venha a conhecer os pormenores do negócio da compra dos submarinos à Alemanha pela sociedade Coelho-Portas, Ilimitada. Sendo o treinador, sem currículo, confessamente crente na rotatividade ou alternância da titularidade dos jogadores que entram no plantel principal, ninguém está habilitado a garantir que o escolhido de hoje não seja o preterido de amanhã e vice-versa. Todos eles têm é que estar prontos para cumprir com competência o que lhes for exigido fazer.

                     Certo, é que de entre estes convocados



Fabiano e Andrés Fernández; Danilo, Martins Indi, Marcano, Casemiro, Quaresma, Brahimi, Jackson Martínez, Tello, Reyes, Evandro, Herrera, Adrián López, Alex Sandro, Óliver, Rúben Neves e Aboubakar



só catorze deles podem aspirar a vestir a camisola azul e branca na sexta-feira à noite e dignificá-la com um triunfo consolador, tanto mais apetecido quanto conseguido no feudo do imperador-regenerador D. Bruno I.


                   A esperança é muita "quando a alma" é enorme.

JULEN LOPETEGUI e FERNANDO SANTOS.

                


*

               Julen Lopetegui, sendo jovem em idade e no começo da carreira de treinador de clube possui carisma, ambição, estrutura cultural e funcional, personalidade, dinamismo e capacidade para liderar. Revela estar preparado tecnicamente, enova, arrisca e decide. Não imita, cria e procura pôr em prática as ideias próprias.

              As conferências de imprensa que dá são, simplesmente, brilhantes!

               Expresso nesta fase ainda prematura da sua carreira de treinador ao serviço do Futebol Clube do Porto o que penso de Julen Lopetegui para que, lá mais para a fase em que muita coisa fica ou está em vias de ficar resolvida, possa ter legitimidade para afirmar que a confiança no valor do espanhol do país basco não era exagerada nem desproporcionada.

              Agora, a tão criticada rotatividade que ele defende e aplica, quando no futuro a evidência dos resultados o confirmar, não vai faltar quem a tome por modelo e procure implantá-la nas próprias equipas. Não será fácil, porém, a alguns reunir um plantel com mais de duas dúzias de jogadores de alto nível como Lopetegui tem sob o seu comando no FC do Porto, para actuarem alternadamente conforme os jogos e as competições, com a qualidade que se espera e exige de uma equipa com o prestígio do Futebol Clube do Porto.


Oficial: FIFA rejeita recurso de Fernando Santos e mantém oito jogos

             A escolha de Fernando Santos para seleccionador da selecção portuguesa é um  acto de grande sensatez e, para muitos, consensual. Porque, pelo Homem que é na sociedade, experiente, maduro, equilibrado, com idade que o distancia dos atletas como os filhos para os pais, não é belicoso nem paece capaz de atitudes persecutórias e tem carácter para não se deixar influenciar; conhece muito bem o futebol português e europeu e tem a prática do lugar numa selecção de nível idêntico ou superior à portuguesa. Tendo passado pelos três maiores clubes do nosso país não gerou antipatias em nenhuma das massas adeptas dos clubes que treinou.
               
             Escolha acertada, pois.

quarta-feira, setembro 24, 2014

O FUTEBOL QUE SE "FAZ POR OUTRO LADO"








 De um mail recebido esta tarde de um portista a residir no Algarve.



"...aqui vai um comentário de outro portista ,com uma resenha histórica (pequena ...) do que ficou conhecido como  o "Apito Dourado " ... Este , em particular ,tem a ver com a decisão do C.D. da Liga que absolveu os árbitros  e o Presidente do FCP , naquele que ficou conhecido pelo "Caso da Fruta ", com que (ainda hoje !  ) nos tentam moer a cabeça  os "amigos "  benfiquistas e  não só  ... Pena foi que a  PJ  não tivesse estendido  as escutas a sul de Leiria  e que a coisa estivesse  centralizada no  BFC  e no FCP  - alvos  do que se conhece ... Realmente , um Campeonato  a  partir de Leiria é que daria gozo e faria as delícias dos "Ricardo(s ) Costa (s ) , Hermínio(s ) Loureiro(s) , Mário(s) Figueiredo(s ) etc , etc. e etc ... e vamos vendo -actualmente  ! - abram a pestana , meus queridos Amigos  Portistas , ao que se vai "tramando" a nível das arbitragens , nomeações , conluios ,perante - quanto a mim - um ensurdecedor silêncio da SAD  do N/ FCP !  e da C.S.  sempre a defender o eterno Clube do(s) Regime (s )  !...   A ver vamos , como vão ser as cenas dos próximos capítulos ... ESTEJAMOS ATENTOS  !
SEMPRE  .  SEMPRE  , FCPORTO 



"CQQuid disse...

Aproveito AQUi para num breve resumo para principiantes e mais desatentos dar umas dicas sobre como foi desde Setembro de 2007... até hoje, agora que a CD da Liga encerrou de vez com mais uma tentativa frustrada de quererem atingir, denegrir, enxovolhar o FCP e o seu Presidente PdC.

Apetece até dizer: o que não nos mata torna-nos mais fortes. Ou o que vem de baixo, não nos atinge. No fundo, a verdade é como o azeite, vem sempre ao de cima.

Foi então assim:

" Um esquema bem montado "

Eu não diria melhor. Foi realmente, sem sombra de dúvida, um 'Esquema' bem montado. Bem arquitectado, bem esgalhado, bem maquinado. bem urdido, tecido, tramado...

Setembro de 2007 - Carolina Salgado - ex companheira de PC, a quem ele deu com os pés.. é subornada, comprada, para dar o seu nome a um livro escrito por Leonor Pinhão,

Outubro de 2007 - Carolina Salgado vai viver para Lisboa. bem paga, com cama, mesa e roupa lavada - onde Leonor Pinhão, na altura ainda casada com João Boltelho, faz de cicerone, de Guia turística.

Dezembro de 2007 - É publicado o livro de ficção, de imaginação criativa, de escárnio e mal dizer-dizer. Tretas, galgas e petas vomitadas por Carolina para se vingar, enquanto mulher despeitada.

Janeiro de 2008 - Ricardo Pavão Costa, na qualidade de Presidente de uma CD encornada, lê o livro ficcionado e pejado de mentiras... e DECIDE logo então bem aconselhado pela trupe vermelhusca condenar o FCP e PC ao Pelourinho, à Forca!!!

Maio de 2008 - O FCP Tri-Campeão Nacional com mais de 20 pontosm de vanaço é condenado a perder 6 pontos - só para o achincalhar , tentar tirar mérito ao FCP - pelo tal Ricardo Pavão Costa...

Julho de 2008 - O tal Esquema, a decisão estapafúrdia do tal Pavão Vermelho passa para o CJ da FPF para ser validada com a intenção de IMPEDIR o FCP de ir à LC e colocar em sua vez, no seu lugar o 4º classificado.

Foi a 04 de Julho que um tal de Carrajola, pago pelo SLB / LFV decidiu amotinar-se e acabar com a Reunião do CJ da FPF... para a seguir fazer uma Reunião Ad Hoc só para assim dizerem que o CJ mantinha a condenação inicial da CD do tal Ricardo Pavão, baseado, como já se disse, APENAS na leitura de um livro de escarnio e mal dizer de Leonor Pinhão...

O resto da estória já todos conhecem.

O TAS na Suiça... os Tribunais Superiores e Administrativos de LISBOA, ANULARAM esses tais 'Esquemas' e AGORA, finalmente tudo foi desmontado.



(...)Eis assim o resumo do que EFECTIVAMENTE se passou. Foi sem dúvida um 'ESQUEMA' bem montado pela tal Nationale Propaganda do clube dos que fazem as coisas pelo outro lado.



Mas, mais vez, uma vez mais, a Verdade contudo veio ao de cima, como o azeite.



Foram desmascarados. No fim, os maus da fita perdem sempre!!!



24 de Setembro de 2014 às 10:51"



(OPINIÃO NO BLOG DRAGÃO ATÉ À MORTE SOBRE A DECISÃO do C.D. da Liga - Caso da fruta - absolvição dos visados ...SETº2014)

terça-feira, setembro 23, 2014

PRÓS E CONTRAS.

                    

                      Estádio mais belo do mundo do melhor Clube português.




                  Ter jogado com dez ou ainda com menos que tivesse sido, pela postura que o Boavista levou para o Estádio do Dragão para enfrentar o Futebol Clube do Porto, foi irrelevante para o empate que se verificou. Sem Maicon a partir do 25' da partida, a ninguém que assistiu ao jogo seja no estádio ou pela TV passou pelo pensamento que, pelo menos uma vez, Mika, não acabaria por ser batido.

                    Não aconteceu porque um jogo de futebol é imprevisível e esse é o seu principal encanto.

                    Fica implicíto no que acima se escreve que se o FC do Porto não venceu o Boavista não foi por não ter podido contar com Maicon em 65' (+ 3' adicionais) do encontro. Também ninguém poderá garantir que, tivesse Julen Lopetegui feito alinhar outros jogadores, o resultado teria sido diferente.

                   Ninguém de boa fé poderá sustentar que não houve em Guimarães erros graves que influenciaram o resultado em desfavor do FC do Porto. Não é difícil de provar que o critério seguido por Jorge Ferreira no encontro do Dragão no último domingo para o julgamento dos lances faltoso foi o mesmo para os dois contendores.

                  Comparem os três lances que vou referir: ainda na primeira parte, Tello avança pela direita até junto da linha de fundo, pica a bola por cima de um jogador do Boavista que o tenta desarmar por trás mas que o atinge no pé de apoio, arrancado-o do relvado e fazendo que ele vá contra os placard da publicidade. Aos 25', acontece o lance protagonizado por Maicon, que não vale a pena relembrar de tanto ter sido já dissecado. Já com a partida a aproximar-se do fim, Brahimi, escapa-se pela direita em frente ao juiz auxiliar, ao jogador asiático da equipa dp Bessa, o qual tenta travar o avanço do argelino do FC do Porto atacando pela rectaguarda com uma "tesoura" que apanhou a perna do avançado portista com risco de grave lesão.

                  Todos aqueles lances, tendo muito em comum como pode ser comprovado pela recuperação das imagens filmadas deveriam, num julgamento que tivesse um juiz competente, ter similar sentença. Tiveram? Não! O Futebol do Porto foi injustiçado? Foi!.Se os jogadores boavisteiros tivessem sido expulsos como o foi Maicon o resultado teria sido diferente? Ninguém o podereá garantir.

                 Por último, um apelo aos adeptos portistas, a quem respeito as opiniões próprias mas com quem não estou de acordo com as críticas que vêm sido feitas a Julen Lopetegui. Aguardem com calma o desenrolar dos processos de actuação do treinador espanhol; na minha modesta opinião está a fazer um trabalho inovador de qualidade, de cariz próprio, demonstrando audácia, capacidade de decisão e de liderança que vão, com absoluta certeza, dar frutos de qualidade nesta época. Seguir as críticas dos pessimistas que querem resultados imediatos ou opiniões de crónicos e ferozes detractores profissionais capturados por interesses que não são os do  nosso Clube e da nossa Região (e também de Portugal, obviamente), é abrir portas na nossa cidadela para deixar entrar o inimigo que nos quer liquidar.

segunda-feira, setembro 22, 2014

BALDE DE ÁGUA SALOBRA.




Lopetegui está arrependido de mudar a equipa? «Não!»
 Pois é "meu". Ainda nem sabes o que te espera. Verás o que vai ser a próxima...




I LIGA
5º Jornada
Estádio do Dragão, Porto, Portugal
2014.09.21

                                 FC DO PORTO, 0 - Boavista FC, 0


O FCP alinhou: Andrés Fernandez, Danilo, Maicon, Ivan Marcano, José Angel, Rúben Neves, Héctor Herrera, (82' Ádrian López), Evandro (2ª parte Casemiro), Brahimi, Jackson Martínez (cap.) e Tello (aos 75' Quaresma).

Árbitro: Jorge Ferreiro, Braga.

                       
                                O encontro principiou com 45' minutos de atraso por força de uma inesperada e diluviana descarga de água que se abateu sobre o estádio mais belo da Europa que transformou o relvado durante aquele período de tempo num verdadeiro pântano. Apesar do esforço para lhe restituir a costumada qualidade que possui, algumas zonas do relvado continuaram ensopadas e parte da grande área do topo sul nunca chegou a recuperar em toda a partida. De todo o modo, estavam reunidas as condições para que o jogo se realizasse, como  veio a acontecer.

                                 O derby que não acontecia desde há seis anos a esta parte, não tem grande história mas tem algumas pequenas estórias. Se a postura do regressado Boavista ao escalão de que foi afastado disciplinarmente era o que se podereia esperar e, ficou confirmada amplamente durante todo o tempo de jogo em que o esférico não saíu da posse dos jogadores da casa e a equipa do Petit do seu meio campo, a mais inesperada de todo foi a que o árbitro bracarense protagonizou ao expulsar Maicon aos 25' após o início da partida, por entrada perigosa a um adversário num lance que aconteceu ainda dentro do espaço boavisteiro, deixando-se influenciar pela reacção espalhafatosa de todo o banco dos axadrezados em frente do qual a jogada aconteceu.

                                 Jogar com dez ou com onze contra uma equipa que joga como o Boavista o fez (cada um leva para a guerra as armas de que dispõe), pode não ser fundamental se a equipa em inferioridade estiver em vantagem no marcador. Como isso ontem não aconteceu, pode dizer-se que a violenta expulsão do central portista foi responsável pelo empate a zero, tendo em conta a importância que o jogador ora expulso costuma ter na decisão de lances de livres na área adversária. E tantos foram eles no decorrer da jogo de ontem.

                                O FC  do Porto não fez tudo o que deveria ter feito para desbloquear o TIR estacionado frente à baliza da equipa do Bessa. Lances mal decididos, passes transviados e remates inconsequentes contra o muro de cimento que tinham pela frente, e aqui e ali a falta de sorte e a acção do guarda-redes que acabou por anular os lances mais perigosos que o Porto criou.

                               Sendo que a espera para iniciar a partida não foi de modo algum benéfica para ambas as equipas, julgo que o FC do Porto foi o que menos terá beneficiado com o atraso. As alterações feita por Julen Lopetegui, nada menos do que seis em relação ao jogo de Guimarães, com a estreia de Andrés Fernandez, Ivan Marcano, regresso de Rúben Neves após três jogos ausente, aliadas ao pesado estado do terreno que beneficia sempre quem defende, condicionaram a qualidade de jogo da que, teoricamente, possui melhores trunfos para vencer o jogo.

                              O FC  do Porto pode ter estado longe de uma grande exibição mas também o desempenho global e individual não foi um desastre. Houve entrega, combatividade e até bons momentos de futebol e quem assistiu ao jogo nunca deixou de admitir que um golo na baliza boavisteira iria acontecer até ao apito final. Tal não sucedeu e há que aceitar as contingências do futebol, designadamente, nos considerados derby.

                             Jorge Ferreira, o árbitro de Braga, fex um trabalho medíocre. Foi implacável com Maicon que, tendo sem dúvida praticado jogo perigoso, não o fez ostensiva e deliberadamente para lesionar o jogador boavisteiro. O tempo de jogo era ainda pouco, não se tinham verificado lances maldosos até à altura, quer de um ou outro lado, as condições do relvado eram favoráveis ao contacto físico, o jogador atingido teatralizou o lance, o banco fez o alarido, o Jorge andava londe dali e foi "comido" no resto do cérebro que lhe poderá ainda ter, porque, noutros lances que vieram a acontecer decidiu sem qualquer coerência com a atitude assumida para o central expulso, no jogo que integrava e no marcado para o Estádio Bruno I,. Do que se lhe conhece de outros jogos em que interveio, em Alvalade será sempre muito bem recebido.

                            Brahimi só não esteve totalmente bem porque para entrar numa floresta aos zig-zagues não é fácil mesmo com bússula. Nunca desistiu e lutou muito para as coisas lhe sairem de acordo com o valor que possui. José Angel, afirma-se pela positiva e é uma alternativa fiável para o lugar. Ívan Marcano, agradou-me. Tem planta. Pareceu-me à vontade, forte, joga simples e ataca bem a bola para lhe dar bom seguimento. Tello teve muito jogo não tendo sido decisivo nos momentos capitais. Evandro trabalhou com apego, mas tal como quase todos, não encontrou antídoto para o bloco da floresta de vinte e duas pernas que se encontrava à sua frente. Quaresma mexeu com a equipa mas não decidiu. Se tivesse ido a jogo um pouco mais cedo... Casemiro consolidou o meio campo e foi valioso para evitar as tentativas de ataque da equipa contrária. Ádrian López mal se deu por ele e Andrès Fernandez, estreante na baliza, não foi testado suficientemente.

                            E siga a rusga que a festa vai durar.

                                 


                               

quinta-feira, setembro 18, 2014

O SHOW É PARA CONTINUAR.

      O Jogo                         Existem já dados concretos suficientes para reconhecer que o FC do Porto está a construir uma excelente equipa de futebol, não tanto pelos resultados positivos alcançados até agora ou elevado mérito das exibições conseguidas, que foram aceitáveis sem deslumbrar mas, acima de tudo, pelo valor potencial que evidenciou individual e colectivamente. Se há quem não tenha vontade ou capacidade para reconhecer a presente realidade do valor do Dragão, ou está de má fé ou tem problemas de fígado insanáveis.

                         Há muito que me voto ao desprezo na discriminção e o apoucamento que os comentadores sectários da informação social do feudo alfacinha movem em desfavor do FC do Porto e da  figura ímpar do seu Presidente Jorge Nuno Pinot da Costa, bem como das campanhas empoladas dos média da corte lisboeta esbanjadora e sanguessuga em prol dos clubes da periferia da segunda circular , o nobre arruinado e o plebeu que dá votos a expensas dos impostos cobrados à Nação.

                         Dispenso, por isso, tanto os fingidos e parcos elogios como as críticas ferozes e mordazes dos adversários bem identificados do baluarte regional que cresceu e superou os seus opositores contra ventos e marés, tornando grande dentro e fora o pequeno Portugal que somos. Basta-me o que vejo e sei interpretar e o que aprendo bebendo das fontes em que confio cuja água é natural e não inquinada pelos ódios e invejas de frustrados e bajuladores assalariados.

                         Por isso o êxito alcançado ontem à noite conta do BATE Borisove só foi possível porque o FC do Porto tem potencialidades que, podendo ainda virem a ser sublimadas, são já suficientemente evidentes para acreditar que a breve trecho voltaremos ao nível do melhor que já alcançámos num passado ainda vivo na memória dos portistas. Temos tudo para o conseguir: palco maravilhoso para as galas sensacionais, meios operacionais de preparação técnica,  jogadores de nível elevado, equipa técnica competente e organização, capazes de superarem forças ocultas adversas como as que ensombraram o Estádio da Cidade de Guimarães no passado domingo, que sonegaram à nossa equipa a possibilidade de somar mais dois pontos na tabela da liderança da Liga. 















            

quarta-feira, setembro 17, 2014

FC DO PORTO BATE FORTE À PORTA DE LIGA DOS CAMPEÕES.


Festival de Brahimi no Dragão, Sporting "cai" no fim



Liga dos Campeões
Fase de Grupos - 1ª Jornada
Estádio do Dragão, Porto, Portugal
2014.09.17
Espectadores: 35 108
 

                 FC DO PORTO, 6 - BATE Borisove (Eslovénia), 0
                                       (Ao intervalo: 3-0)

Golos: Brahimi, aos 5', 32' e 57'; Jackson Martínez, aos 37'; Ádrian Lopez, aos 61' e Aboubakar, aos 76'

O FC Porto alinhou: Fabiano, Danilo, Maicon, Martins Indi, Alex Sandro, Casemiro, Herrera (69', Tello), Brahimi (aos 59', Evandro), Quaresma, Jackson Martínez (63', Aboubakar) e Ádrian López.

Árbitro, da Holanda, Bas Nijhut.


                 Exibição global com muito mérito do FC do Porto contra um adversário que não apresentou argumentos para contrariar a superioridade do seu adversário, esta noite muito inspirado e demolidor.

                 BRAHIMI foi a figura do encontro ao apontar o primeiro golo logo aos 5', tendo depois obtido mais dois aos 32' e 57', todos de execução individual empolgante só ao alcance de jogadores de grande classe. Foi poupado por Julen Lopetegui após ter feito o primeiro "hat-trik" da sua carreira.

                Todos os restantes jogadores estiveram num nível elevado de actuação pelo que não deveria nomear nenhum outro para além de Brahim, que foi de facto de todos aquele que mais se distinguiu e não só pelos golos apontados. Mas gostei particularmente de Maicon, Martins Indi, Casemiro, Jackson, Quaresma e Adrián e mesmo de Tello e Aboubakar que jogaram pouco tempo.

                O jogo teve arbitragem isenta, competente e bastante discreta. Fiquei apenas com uma dúvida sobre se Jackson Martínez terá sido puxado pela camisola por um  adversário dentro da área, lance que a realização da TVI entendeu não esclarecer.
               

JAVI GARCIA ASSOBIADO NA LUZ!!!

 slb, 0 - ZENITH, 2

 VIU O ÁRBITRO MOSTRAR-LHE UM CARTÃO AMARELO! OS ESPECTADORES APLAUDIRAM A DECISÃO! POOODEJI!?
Liga dos Campeões: SL Benfica vs FC Zenit Saint Petersburg. - 1 (© LUSA MIGUEL A. LOPES)

HULK, FOREVER!

O Jogo

terça-feira, setembro 16, 2014

CLARAMENTE CONFIRMADO, CINCO VEZES O FC DO PORTO FOI ROUBADO.

         


          Depois de ver o Jornal da Noite e os comentários do próximo presidente da República, Jorge Sequeira, fiquei no Porto Canal para ver "Noventa Minutos à Porto". Sereno, sem stress,  mantive-me no período dedicado ao confronto entre o Vitória e a nossa equipa, com o apresentador Tiago e com a dupla de comentadores José Fernando Rio e Bernardino Barros. Concluído o tema, fui para o canal 17 da grelha, -Memória- e deliciei-me a rever a Maluqinha de Arroios, que há muito tempo tinha guardada no baú das coisas lindas do passado. Já no leito, adormeci de cérebro limpo, em paz e de bem comigo, satisfeito com as minhas convicções.

           Porque: confirmei, claramente confirmado, que Brahimi sofreu falta, visivelmente, indubitavelmente falta, passível de marcação de uma grande penalidade e consequente expulsão do faltoso. Menos clara, indiscutível, consensual foi a infracção vista pelo "artista" Baptista a Rúben Neves a meio do meio campo do Vitória, sobre André André (que já provou ter categoria de internacional, esquecido pelo Bento desatento, tendo contudo de melhorar a sua estabilidade corporal vertical para se manter mais vezes a prumo do que no relvado estendido); que Quintero sofre obstrução insufismável por um jogador vimarenense dentro da área dos locais, e que obstrui deliberadamente que o colombiano continue de posse da bola, com o juiz de campo e o de linha a alguns metros de distância a nada descurtinaram de ilegal; que, na sequência de um canto na baliza do Vitória, um defesa vimarenense joga a bola com  o braço direito, com evidente propósito de impedir que ela o ultrapasse para além dele e possa ser colhida nas suas costas por um dos nossos jogadores, o que não aconteceria porque não havia nenhum por perto; que o bandeirinha número dois anulou um lance de ataque do FC do Porto, por pretenso fora de jogo de Brahim, sendo perfeitamente nítido que estava presumivelmente cerca de um metro aquem da defesa da casa; e, para terminar a rol dos grandes roubos cometidos no jogo em questão, pois o critério do julgamento de outas faltas menores é da responsabilidade da claque do Vitória que berrava mais do que um rebanho com fome de semanas quando um dos seus "anjos" perdia a bola, há o golo impoluto, limpo como o véu de um a virgem, anulado a Brahimi pelo mesmo bandeirinha que, tenho a certeza, ele sabe bem porquê: só ele, quem lhe encomendou a prenda e Deus Nosso Senhor que o há-de julgar como merece pois neste país até processos desaparecem.

         Agora contem-me estorinhas que eu adoro. Falem-me do que leram em "tribunais"  com "juizes" que tais, regateiras palradeiras dos canais e outros mais, manhosos e tinhosos que babam as teclas e as secretárias dos jornais com o ranho das fossas nasais, das carecas lisas de tanto encostar a cabeça, das pêras e das barbelas e barrigas de aluguer e do latir dos cães à compita com as cadelas, pois falar de ladrões e cabrões é sempre altura apropriada seja na primeira ou na última jornada.

domingo, setembro 14, 2014

EIS O BAPTISTA, EIS O ARTISTA!

(Maisfutebol)
V. Guimarães-FC Porto, 1-1 (crónica)

I LIGA
Estádio Cidade de Guimarães
4ª Jornada
2014/2015

                             Victória SC, 1 - FC DO PORTO, 1
                                       (Ao intervalo: 0-0)

GOLOS: FCP: aos 61', Jackson Martínez, (P);
               VSC           "   69', Cafú (P).

FC do Porto alinhou: Fabiano, Danilo, Maicon, Martins Indi, José Angel, Rúben Neves (aos 54', Evandro),Casimiro, Herrera (aos 89', Aboubakar), Brahim, Jackson Martínez e Juan Quintero (aos 63', Tello).

Juiz de campo: Paulo Baptista, Portalegre.


                     Vários factores contribuiram para que o FC do Porto deixasse dois pontos em Guimarães. Um, tem que ver com a excelente réplica do Vitória, principalmente na primeira meia hora de jogo em que a nossa equipa não conseguiu interpretar o futebol dos vimaranenses, os quais  baralharam o jogo sobretudo no miolo, raramente consentindo a posse de bola aos jogadores portistas.

Dois, a garra com que os locais se entregaram ao jogo e como atacavam a bola a contrastar com a tentativa dos jogadores do FC  do Porto em fazê-la circular em triangulações às vezes incompreensíveis e desnecessárias em ritmo muito lento.

Terceiro, (eu não conheço as razões nem sou especialista na matéria), pareceu-me tardia intervenção de Lopetegui em alterar o meio campo da nossa equipa, substituindo Rúben Neves que se mostrava inadaptado ao tipo de jogo do adversário, por Evandro, cuja entrada se fez reflectir desde lodo na melhoria do jogo colectivo.

Quarto, a manutenção em campo de um Brahimi nitidamente esgotado e a incrível decisão de Julen Lopetegui em fazer entrar Aboubakar, aos 89' (!!!) da partida.

Apesar de todas as inconguências apontadas, o FC  do Porto foi a claramente a melhor equipa em Guimarães, depois dos trinta primeiros minutos de jogo incaracterístico, até final do encontro.

Não pensem que não vou falar do Baptista, o artista. Se não formos nós, os portistas a fazê-lo, ninguém mais o fará por nós. 

Então: nada a dizer sobre a existência das faltas que levaram a assinalar as duas grandes penalidades, embora a que foi marcada ao FC  do Porto tivesse sido da responsabilidade do seu auxiliar. Ficaram algumas dúvidas. Cerca dos 30' de jogo, Brahim entra na área com a bola à sua frente sendo desequilibrado no seu movimento por um puxão no braço de um defesa vimaranense; podia ter-se deixado cair mas rematou à figura de Douglas. Não há lei da vantagem nestas condições e o penalti foi escamoteado a Brahimi. Pouco depois do início da segunda parte, o árbitro auxiliar do lado contrário corta, por fora de jogo a Brahimi, uma jogada em que estaria em conduções de se isolar para a baliza, tendo ele recebido a bola uns bons dois metros atrás da defesa vitoriana. E, aos 72, o mesmo bandeirinha, sinalizou um fora de jogo, ainda a Brahimi, que rematou a fez um golo que seria o 1-2, tendo ele partido em situação legal. Está, claramente demonstrado, tudo isto, nas imagens da transmissão da SporTV. Não foram, porém, apenas estes os lances em que a equipa de Paulo Baptista prejudicou o FC do Porto.

Independentemente do que jogaram as equipas o que conta é o resultado final e este poderia ter sido favorável aos Dragões com um pouco mais de empenho e asserto. Quem vai para jogos como o desta tarde em Guimarâes, tem que estar preparado para tudo: conhecer bem o adversário a enfrentar, as suas armas mais fortes e as arbitrariedades da equipa de arbitragem.

Reconhecendo que esperava mais nesta partido do FC  do Porto, também não fiquei demasiado desiludido com o que a equipa produziu. Estando em formação, já mostra o que poderá vir a fazer com a realização de jogos de competição. Não estou apreensivo quanto ao futuro porque é notória a sua ascensão nos movimentos colectivos, a que falta incutir mais velocidade e a redução no número de passes para levar a bola mais depressa à frente de ataque. Lá chegaremos.

Brahimi, enquanto teve forças, superou os vitorianos na genica e na técnica. Fiquei bem impressinado com José Angel, bem mais do que na estreia. Gostaria de saber a explicação que Jackson tem para estar naquele local e a sua imprevidência em cometer a falta que deu origem ao penalti do empate final.




                 
                  

sábado, setembro 13, 2014

RECOMEÇO DAS OPERAÇÕES AO NÍVEL DAS PROVAS QUE MAIS INTERESSAM AO FC DO PORTO.

       
(Foto Maisfutebol)
FC Porto: Lopetegui deixa Adrián de fora


            Acabou o leilão mais importante da época do mercado de jogadores de futebol, terminou a fase preparatória e a primeira jornada de apuramento das selecções para o europeu de 2016 e, consequentemente a desmobilização dos atletas convocados para a representação do país a que pertencem (a nossa equipa teve o envolvimento de onze dos seus profissionais), com alguns do FC do Porto a chegar ao Olival de longas viagens há apenas dois dias, voltámos ao que na realidade mais nos interessa que são as provas em que a nossa equipa está envolvida.

            A jornada principiou ontem à noite em Setúbal, onde a passadeira vermelha para receber o campeão nacional em título não esteve a cargo do Vitória mas do sr. Capela, um profissional no ofício de facilitar a vida a quem por ventura menos precisaria já porque até um jogador da equipa de Setúbal obsequiou com uma bela assistência um tal Talisca em plena zona do penalti para o ajudar ao hat-trik e dar oportunidade à capa bombástica dos jornais "da família" ! Por isso, o golo mal anulado ao Victórrrrria, que colocaria de novo a equipa pobre em paridade com a equipa rica favorecida, valeria tanto como o claro penalti perdoado ao previsto vencedor já com a goleada a camino da manita. A vida fácil dos poderosos, segundo o código dos cobardes.

           Nada de novo, pois, para o lado de moscovo.

           Esta tarde tinha interesse em ver o Athletic de Bilbao, logo num derby contra o Barcelona, de Messi e meio Neymar (só entraria na segunda parte para marcar os dois golos da vitória da equipa colé). Confirmaram-se as minhas convicções quanto ao valor dos bascos que justificaram o meu regozijo por não terem sido nossos adversários para apuraramento no aceso a CL e a certeza de que a sorte não nos bafejou ao tê-los, agora, na fase de grupo daquela competição maior. Vão dar trabalho, ai vão, vão, pois lutam e jogam até à exaustão.

          Há pouco terminou em Moreira de Cónegos o jogo entre o Moreirense e o Rio Ave  com um empate a uma bola; não vi tempo de jogo suficiente para avaliar a justiça do resultado, embora nos últimos dez minutos os locais tivessem andado perto de vencer a partida.

         Amanhã, vamos nós jogar ao berço da nacionalidade e se a distância a percorrer é pequena e boa a estrada, a verdade verdadinha é que temos de fazer muito pela vidinha para podermos regressar com a ficha limpinha. Seguro (nada tem a ver com a política), é que este Vitória, do Vitória (Rui), nada tem a ver com o Vitória do Capela de Jesus de ontem à noite, até porque o jogo vai decorrer à luz do dia e o roubos de igreja são, estatísticamente, mais praticados em antros escuros sob a Luz artificial que cega os anjos sem asas, isto é, os puti (não os filhos da....). Os vimaranenses ainda não perderam  nem sofreram qualquer golo, jogam bola p'ra caraças (tiveram a sorte de Bento não ter visto nenhum que lhe servisse para a sua selecção), lideram com nove pontos a tabela classificativa  e julgam-se prontos a fazer a vida negra aos Lopetegui, que eu nem sei se é católico e vai antes do jogo à igreja da Penha rogar o benefício de uma graça em prejuízo dos vitoriosos da batalha de S. Mamede, onde o Henrique bateu a mãe Teresa.

         E fico-me por aqui. Está prestes a iniciar-se mais um dos derby em que o Mar da Palha é fértil, porque tudo que em Lisboa acontece é grande e Portugal, só de saber, logo estremece!