À ESPERA DA QUEBRA "DO CABAÇO".

            Em Paços de Ferreira  ficará demonstrado que o jogo que os Dragões ali vão disputar contra a equipa local não tinha um grau de dificuldade tão real como se pretende, agora, fazer crer. É claro que muita "gente" anseia ver o Futebol Clube do Porto fracassar na Mata Real, mas, acredito muito justificadamente, que o menino Jesus não lhes vai dar essa prenda; porque não a merecem nem o FC Porto está na disposição de a conceder. Tenham paciência, mas é assim.

           Se digo, e acredito, que o Futebol Clube do Porto vai ganhar na Mata Real, não o faço com o mesmo espírito de quem, investindo 2€, espera ter como certo ganhar o 1º prémio do euromilhões. É que, se o sucesso ou o fracasso num jogo de futebol, como na vida, são excessivamente conotados com a sorte ou o azar dos seus intervenientes, eles radicam quase sempre na maior ou menor quantidade e qualidade das forças em confronto, desde que limpas de factores malignos que as condicionem em prejuízo de um deles.

           E, neste momento, ninguém de boa fé está em condições de provar que o Futebol Clube do Porto não é a equipa mais forte do campeonato.

          Eu sei que o 2º classificado, quando amanhã entrar no relvado a tremer com o medo de ver confirmada a diferença de 8 pontos a que está na escada que vai até ao 1º lugar, na perspectiva de poder vê-la, pouco tempo depois, passar para 11+1, gostaria que isso viesse a ser, segundo os seus anseios. Não será assim, porque confio num Porto forte, motivado, com trunfos mais valiosos do que o seu respeitável e valoroso antagonista pode apresentar, neste momento, por mais água-benta, incenso e velinhas de cera acesas que lhe vão ser concedidos para obter o milagre de ver o Paços de Ferreira a "quebrar o cabaço" ao comandante invicto.