terça-feira, janeiro 31, 2017

LIBERALIDADES PESSOAIS

 

                                        LIBERALIDADES

Ai que prazer 

O benfica perder

Duas vezes seguidas

é de morrer !

Jogar é maçada

correr estopada

esperar a golpada

pode dar em nada.

O jogo correu, bem ou mal,

etc.& tal;

E a música, essa, 

de tão descaradamente vertical

tocou ao som de trombeta celestial.

Jornais são papéis pintados com tinta

entendê-los é uma coisa que está indistinta 

a distinção entre nada e coisa nenhuma!

Quanto é melhor, quando se esfuma,

a esperança num Gavião

quer seja real ou não!

Grande é o Moreirense, o Setúbal e o Inácio primeiro

mas o melhor de todos é o Couceiro.

 Colombianos, kits, vouchers, camisolas e claques  não é mal

que manche o prestígio do futebol em Portugal.

 

Mais do que isto

É o Evaristo

Que nada sabe de finanças

Mas ha de chegar a ministro!

 

 (Decalque do poema Liberdade - Fernando Pessoa)

 


 

 

 




 

 

 


 


domingo, janeiro 29, 2017

ARRISCAR DEU JACKPOT


 

Liga NOS
19ª jornada
Estádio António Coimbra da Mota, Amoreira, Estoril
Estado do relvado: aceitável. Tempo: chuva moderada
Assistência: acima de 5000, maioritariamente afeta ao FC Porto
18:15 horas - sportv1
2017.01.28


          GD Estoril Praia, 1 - FC do PORTO, 2
                                    (ao intervalo: 0-0) 

FCP: Iker Casillas, Maxi Pereira, Felipe, Iván Marcano, Alex Telles, Danilo Pereira, André André, Hàctor Herrera (C), aos 66' Jesùs Corona, Óliver Torres, aos 66´Rui Pedro, André Silva e Diogo J, aos 36 Yassime Brahim.
Equipamento: oficial tradicional.

Treinador:Nuno Espírito Santo

Árbitro: Manuel Oliveira (Porto)

GOLOS: 0-1 aos 81' na conversão de uma grande penalidade a castigar derrube claro do guarda redes do Estoril Moreira a André Silva e por ele executado com um remate a entrar no centro da baliza e com o guarda redes a lançar-se para o lado do poste esquerdo: 0-2 aos 90'+1' por Jesùs Corona após receção à direita e ter sentado um opositor em finta perfeita e executar um remate de pé esquerdo forte e colocado ao poste contrário, na sequência de uma assistência perfeita de André Silva: 1-2 aos 90'+3' por Dankler sem marcação à entrada da área rematando fora do alcance de Iker Casillas a bola rechaçada no corte de pontapé de canto.

             Morno até à hora de jogo, a equipa do FC do Porto despertou para a vitória com a mexida feita por Nuno Espírito Santo. Vitória inquestionável da equipa que jogou para vencer sobre um conjunto apenas preocupado em anular a ação da equipa do Porto através de faltas (31 no total!!!); a entrada em jogo de Brahim, Corona e Rui Pedro foi fundamental para chegar a um triunfo necessário e imperioso para as contas da prova.

            Arbitragem aceitável até ao momento da aceleração do jogo por parte do Futebol Clube do Porto, deixando-se depois perturbar na última meia hora cometendo lapsos no julgamento de lances na área do Estoril, negando aos 88´um penalti a Rui Pedro puxado pela camisola para além do risco da grande 
área.

           Ao modo e ritmo com que se comportou no primeiro período do jogo o Futebol Clube do Porto dificilmente sairia do Estoril candidato ao primeiro lugar da classificação geral. Com alguma surpresa Nuno Espírito Santo preferiu reforçar o banco com Jesùs Corona e Yassim Brahimi preferindo adensar o meio campo escolhendo André André contra um Estoril  previsivelmente predisposto a imitar Donald Trump levantando um muro à entrada da sua área. NEs cedo se apercebeu do falhanço da opção ao fazer entrar Yassim aos 36' para substituir Diogo J mas o benefício da alteração não resultou de imediato porque a equipa manteve a sua toada pouco acutilante no assalto à fortaleza estorilista A entrada de Jesùs Corona aos 66' deu mais amplitude aos movimentos atacantes dos dragões e aumentaram os buracos do muro com o reforço de Rui Pedro ao lado de André Silva. Assim, aos 53' um remate de longa  distância de André Silva onde não estava Moreira fez balançar o marcador; aos 57' na sequência de um livre apontado por Hèctor Herrera, Rui Pedro foi impedido de se fazer ao lance porque foi agarrado pela camisola; aos 71' em excelente jogada foi anulado (bem) o golo de Rui Pedro e, aos 80', o mesmo jogador deslumbrou-se e o excelente remate perdeu-se rente à barra; a seguir vieram os golos, dois para o visitante e um para os anfitriões, os dois últimos já no período de compensação de 5' concedidos por Manuel Oliveira.

         Com Maxi Pereira muito comedido na gestão da ação, Iker, Felipe, Marcano e Telles comportaram-se à altura das necessidades; Danilo Pereira menos exuberante em relação ao que nos vem habituando  foi de uma utilidade fulcral na contenção dos ataques contrários e uma ameaça dentro da área nos livres a seu favor; na frente André Silva não deu folga aos defensores da equipa da casa, Brahimi foi um problema acrescido para toda a defesa, mas quem efetivamente mexeu com o jogo foram Jesùs Corona e o miúdo maravilha Rui Pedro.

         Manuel Oliveira até estava a realizar um bom trabalho porque a falha maior na primeira parte foi do seu auxiliar ao cortar uma jogada de ataque por fora de jogo inexistente ocorrida aos 45'+1'. Teve que sancionar muitas faltas cometidas pelos jogadores do Estoril que estavam a recorrer à falta sistemática sempre que o Porto entrava na posse da bola e partia para o ataque. Deveria ter ido ao bolso mais cedo ou feito advertências verbais aos infratores. Depois, com a velocidade do jogo a subir, alterou o critério de julgamento nos lances divididos, não considerou faltoso o já referido puxão de camisola a Rui Pedro e decidiu-se tarde pela amostragem do segundo amarelo. Bem, há que reconhecer, na sinalização da falta de Moreira e a correspondente amostragem do cartãoi amarelo.

terça-feira, janeiro 24, 2017

SOARES É FIXE.

 

     Se me fosse dado escolher entre todos os jogadores que atuam no campeonato português aquele que mais desejaria para integrar o plantel do Futebol Clube do Porto seria, sem qualquer hesitação, Francisco SOARES. Em especial desde que passou a representar o Vitória de Guimarães, os seus desempenhos destacam-se pelo modo como se entrega ao jogo, pela disponibilidade física com que o faz e pela relevância que o trabalho atinge no rendimento global da equipa. Reúne qualidades que muito me agrada num futebolista de eleição.

    Com vinte e seis anos Soares chegou à idade de maturação ideal para o jogo; fisicamente bem constituído em altura e massa corporal, com boa velocidade e bom trato de bola, é guerreiro sem ser agressivo na disputa da bola e, uma virtude pouco vista, não tem por hábito mostrar com gestos desalento quando os lances não lhe saem como pretendia ou exagerar nos protestos se não lhe agradam as decisões dos árbitros. Sendo avançado não reduz o seu raio de ação a uma zona fixa, movimenta-se em toda a frente atacante e desce no terreno para cobrir as zonas de defesa em situações de reação do adversário; joga ao mesmo ritmo em todo o tempo da partida, concentrado e aparentemente alheado do ambiente em que executa o seu trabalho. De facto, uma das suas grande virtudes é a de que "nunca dá um lance por perdido". Não tendo as mesmas características físicas e técnicas nem a potência incrível do remate à baliza, Francisco SOARES, brasileiro com dupla nacionalidade também, aproxima-se da figura do excecional HULK de tão grata memória para o FC do Porto, como bem sugere um amigo confrade. E, tal como como ele, não será pelas tranças pretas a cobrirem os ombros que se irá destacar como a grande figura do campeonato português da I Liga na atual e futuras épocas. 

     Contrato por quatro épocas e meia? Quem dera!

domingo, janeiro 22, 2017

SURFAR COM CABEÇA PERIGOSAS ONDAS DO RIO AVE.

Liga NOS
18ª jornada
Estádio do Dragão, Porto
2017.01.21 - 16:00 horas. tv1
Tempo seco e frio
Espectadores: 43 328


     FC do PORTO, 4 - Rio Ave FC (Vila do Conde, 2
                                       (ao intercalo: 1-1) 

FCP: Iker Casillas, Miguel Layún, aos 56' Rui Pedro, Felipe, Iván Marcano, Alex Telles, Danilo Pereira, Hèctor Herrera (C). Óliver Torres, aos 81' João Carlos Teixeira, Jesùs Corona, na 2ª parte André André, Diogo J e André Silva.
Equipamento: oficial tradicional

Treinador: Nuno Espírito Santo.

Árbitro: Jorge Sousa (AFPorto)

GOLOS: aos 17' 1-0: livre direto apontado por Alex Telles para a marca do penalti com Felipe a elevar-se e a executar remate fulgurante com a cabeça; 1-1 aos 35' na sequência de uma tentativa de centro para a área que deu em remate a chegar perto do poste a surpreender Iker Casillas que não conseguiu mais do que sacudir a bola para a frente onde Guedes apareceu rápido a bater para o golo; aos 49' o Rio Ave adianta-se no marcador na conversão de pontapé de grande  penalidade apontada por Roderik a enganar Iker Casillas, a punir falta inútil de Miguel Layún sobre o risco da grande área; aos 55' Iván Marcano antecipa-se e de cabeça restabelece o empate aproveitando livre direto marcado por Alex Telles; aos 62' Danilo Pereira, consegue fugir à marcação e, com remate de cabeça de cima para baixo conclui da melhor maneira novo livte direto apontado por Alex Telles, fazendo o 3-2; e aos 88' foi Rui Pedro que num voo à peixe conseguiu obter de cabeça o 4-2 final dando o melhor destino ao trabalho de Jo~so Carlos Teixeira e André Silva na assistência ao jovem marcador.

       Num contexto favorável de disponibilidade pessoal esta era uma oportunidade excelente para estar no Dragão para quem, como eu, reside a cem quilómetros do Porto: dia de sábado, hora "antiga" adequada a qualquer idade (16:00h), perspetivas de um jogo interessante e vontade de apoiar a equipa do Futebol Clube do Porto na casa de futebol mais linda da Europa. Não tendo sido possível concretizar a intenção, foi agradável constatar que 43 325 estiveram nas bancadas do Dragão o que mostra a vitalidade clubista dos seguidores do melhor Clube de Portugal.

     Não era expectável um jogo fácil para o FC do Porto e efetivamente esteve longe de o ser. O Rio Ave, agora comandado por Luís Castro, nosso ex-colaborador de grande competência profissional e postura irrepreensível, é um conjunto forte e bem organizado com pretensões a atingir lugares cimeiros da tabela classificativa que lhe permita disputar provas europeias. Tem vindo a protagonizar excelentes jogos, tendo confirmado nesta partida o momento alto que atravessa jogando taco a taco a atacar e a defender obrigando o FC do Porto a recorrer a todas as suas capacidades para obter o triunfo. Valeu na decisão do resultado a eficácia na conclusão de lances resultantes de livres e pontapés de canto, na sequência dos quais resultaram os quatro golos do triunfo portista, concluídos de cabeça e com cabeça.

Numa análise abrangente quanto ao que os dois conjuntos produziram o Rio Ave fez melhor jogo de equipa do que o seu adversário. Teve até mais tempo de bola ainda que isso pouco possa significar como o resultado acabou por confirmar. Nesta partida o Futebol Clube do Porto recorreu menos à contenção e posse fazendo um jogo mais direto por força da desvantagem no marcador que teve que superar e explorando a capacidade individual dos seus melhores elementos. Houve mais Rio Ave na primeira parte do que equipa de Nuno Espírito Santo. No início do período complementar entrou André André para substituir Jesùs Corona, por lesão. Coletivamente a equipa portista subiu de rendimento, mas o golo dos vilacondenses aos 49' a colocar o placard em 1-2 trouxe à memória cenários pouco otimistas. Valeu o restabelecimento do empate poucos minutos passados o que fez subir o ânimo e a pressão sobre o conjunto do professor Luís Castro  e a viragem do resultado no golo de Danilo Pereira obtido em golpe de cabeça de cima para baixo ocorrido aos 62'. Pondo em causa a supremacia do fator casa o Rio Ave bateu-se até ao fim e só o golo do agitador sobredotado, Rui Pedro, pôs fim às ilusões dos visitantes.

      Na apreciação individual dos portistas, Iker Casillas não sai incólume no primeiro  golo do Rio Ave. Foi surpreendido pelo remate que pretendia ser centro e não foi lesto a retomar o posicionamento e a afastar a bola sem ser para a frente. Felipe e Iván Marcano ao nível a que nos vão habituando; dois golos sofridos de que não foram responsáveis não ensombram o bom desempenho e ambos marcaram, o que é relevante. Alex Telles foi o rei das assistências e apontou os livres sempre com grande índice técnico; a defender e a subir pela ala em velocidade e tempestivamente, cotou-se com um dos mais influentes atletas no triunfo final. Miguel Layún foi um problema para a equipa, tão desapontador foi o seu desempenho; não apareceu em boa forma, complicou lances, cometeu a falta desnecessária para o penalti e escapou à expulsão que parecia ir acontecer a qualquer momento. No meio campo Hèctor Herrera trabalhou muito e quase sempre bem, vive um bom momento de forma; Óliver Torres esteve ao seu nível, bom, e Danilo Pereira mostrou mais uma vez ser a grande figura atual da equipa, o pilar robusto que segura a estrutura do conjunto; joga sempre, "à Porto"! André André cumpriu no seu estilo de abelha obreira incansável e diligente, Jesùs Corona estava bem quando sentiu o esticão no músculo da perna. No ataque André Silva está a reconhecer melhor o seu espaço de ação e trabalha melhor dentro dele; Diogo J é uma ameaça constante para as defesas e combina cada vez melhor com os companheiros. Rui Pedro marcou mais uns pontos na ascensão da carreira brilhante que tem à sua frente.

Porque o lance vai ser invocado para tentar diluir a onda negra dos roubos de arbitragem de que o Futebol Clube do Porto tem sido lesado neste campeonato da mentira (e não tenho dúvidas de que continuará...), confirmo que na marcação do primeiro golo do jogo, Felipe estaria dois, talvez, dois milímetro e meio em posição irregular quando bateu de cabeça a bola, ainda que a mim o fram escolhido pela realização mostre uma posição "em linha" com a defesa contrária. E, se a lei ainda vigora, na incerteza o benefício é dado a quem ataca... Dúvida nenhuma alguém poderá levantar a três fora de jogo muito mal assinalados ao ataque portista (um no primeiro tempo e dois no segundo) estando os jogadores intervenientes nos lances a alguns metros do último elemento dos forasteiros. Quem arrisca dizer que nenhum dos lances resultaria em golo?
 
      
Remígio Costa

segunda-feira, janeiro 16, 2017

VITÓRIA COM VALOR ACRESCENTADO.

Casillas volta a fazer história no FC Porto



Liga NOS
17ª jornada
Estádio do Dragão, Porto
18:00h - sportv
Tempo frio s/ chuva
2017.01.15

                       FC do PORTO, 3 - Moreirense, 0
                                    (ao intervalo: 2-0)

FCP_ Iker Casillas, Maxi Pereira, Felipe, Iván Marcano, Alex Telles, Danilo Pereira, Hèctor Herrera (C) Óliver Torres, aos 68' André André, Jesùs Corona, aos 68' Kelvin, André Silva e Diogo J, aos 70' Rui Pedro.
Equipamento: oficial tradicional
Treinador: Nuno Espírito Santo

Árbitro: Fábio Veríssimo, AF Leiria.

GOLOS: 1-0 aos 30', por Óliver Torres, no seguimento de livre direto apontado por Alex Telles defendido pelo guarda redes com a bola a ficar na posse de Iván Marcano perto da bandeirola de canto, que a cede a Óliver Torres à entrada da área depois de se te livrado de um opositor, com o médio portista a rematar forte rasteiro e colocado fazer entrar a bola junto ao poste; 2-0 aos 42', por André Silva, coroando uma real jogada iniciada por Diogo J no primeiro terço do relvado, conduzindo a bola por entre vários opositores em dribles e fintas, cedendo-a perto da área contrária a Jesùs Corona para este concluir com remate forte defendido pelo guarda redes para o lado, onde André Silva em desequilíbrio remata de cabeça para o fundo da baliza. Grande mérito de Diogo J!; 3-0 aos 62', em remate de cabeça de Iván Marcano na emenda de pontapé de canto.

     Os primeiros vinte e cinco minutos da equipa do Futebol Clube do Porto não decorreram de molde a entusiasmar as hostes portistas, insatisfeitos com a baixa intensidade do futebol praticado e a incapacidade em assumir claramente a esperada e exigida ascendência sobre o adversário tido como menos valioso. E se foi do FC do Porto a primeira investida à baliza do Moreirense, foi a equipa de Inácio que no 4' concluiu uma jogada bem delineada que Iker Casillas anulou com uma grande estirada ate perto do poste para deter um remate muito mal intencionado de um moreirense.

    A supremacia do Dragão no jogo entretanto recuperada foi compensada com o golo de Óliver Torres mantendo-se durante o restante tempo da primeira parte e em todo o período complementar, não obstante a resistência oferecida pelo conjunto de Moreira de Cónegos, muito bem organizado e com alguns elementos de boa capacidade técnica e física. Valeu a ação e concentração da defesa da casa a travar as investidas do adversário e os excelentes desempenhos da linha média portista com Danilo Pereira, Hèctor Herrera e Óliver Torres a darem velocidade e assertividade no delineamento de jogadas de ataque, bem como a mobilidade e inspiração de Diogo J e André Silva, os quais só com recurso à falta era possível travá-los, resultando daí a expulsão de Francisco Geraldes aos 45' por ser castigado com duplo amarelo.

   Com exceção do período já referido o Futebol Clube do Porto regressou às vitórias graças a uma boa exibição. Ao contrário do que se possa deduzir face à classificação neste momento, o Moreirense é uma equipa difícil de bater porque possui bons executantes e sabe o que fazer no relvado. Assim se compreende que o Futebol Clube do Porto deveria ter dado mais atenção ao seu adversário de ontem quando foi a Moreira de Cónegos lutar para manter-se na Taça da Liga...

  A par de boa exibições individuais de atletas já conhecidos pela sua valia técnica, o Futebol Clube do Porto mostra melhorias na organização coletiva, podendo melhorar algo mais com os jogadores mais soltos e confiantes. Há ainda um reduzido aproveitamento das situações criadas perto da área adversária com remates desenquadrados com a baliza e um desaproveitamento obsceno dos pontapés de canto, que é difícil de aceitar ou compreender.

  Não tem sido normal esta época, no que respeita aos encontros disputados pelo  Futebol Clube do Porto, ter arbitragens como a de ontem protagonizada pelo leiriense Fábio Veríssimo. Pode ter sido um acaso ou, então, a descoberta de um caminho novo para a arbitragem portuguesa. Fosse o comportamento dos jogadores, o andamento do resultado ou a consciência de Fábio Veríssimo a par dos seus conhecimentos que quis demonstrar possuir, o que é facto é que NÃO HOUVE FACTOS! Milagre!? Esperemos pelos próximos episódios... 

Remígio Costa