terça-feira, outubro 28, 2014

TEM MUITO PARA APRENDER.

Schalke-Sporting: UEFA não dá provimento à queixa leonina
          (Maisfutebol)



          A incrível atitude do Sporting de pretender que as instâncias europeias de futebol ordenassem a repetição do encontro ou em alternativa recebesse o prémio correspondente ao empate, que realizou em Gelsenkirchen contra o Shalk 04 e saíu derrotados por 4-3, para a Liga dos Campeões, com fundamento de que o penalti assinalado no derradeiro minuto que ditou a derrota dos leões não existiu, acabou liminarmente rejeitada como era esperado acontecesse.

           Mesmo tratando-se de um presidente que chegou ao futebol há muito pouco tempo, é difícil entender que não haja ninguém com responsabilidade dentro do clube de Alvalade com coragem para aconselhar o impreparado e impetuoso presidente a que se não expusesse a ato tão ridículo e sem qualquer sustentação legal para vir a obter cabimento. Inexplicável o silêncio do causídico afamado Rogério Alves, sempre tão solicito a dar explicações sobretudo com as câmaras de TV por perto. É a cobardia dos servos perante os ditames do ditador.

       Parece evidente que a decisão assumida pela direção sportinguista visou extrair lucros internos dirigida em primeiro lugar aos apoiantes do estilo pseudo-belicoso do presidente, interessado em manter a aura de justiceiro e implacácel regenerador do futebol português, e, por outro lado, perpetuar a tendência calimera de equipa impoluta e nunca beneficada nas vitórias e sempre prejudicada pelas arbitragens nos desaires que lhe acontecem internamente.

       Há indivíduos que não têm a noção dos cargos que ocupam e são incapazes de avaliar o alcance das ações que tomam por não possuirem as qualidades suficientes para não incorrerem em dislates de principiante.

          

NOITE DE GALA NA ENTREGA DOS DRAGÕES DE OURO.

           
 A Grande Gala de ontem à noite no Dragão Caixa, não conseguiu inspirar os designer  de O JOGO para a capa de edição de hoje, a qual está longe de traduzir a relevância que o evento atingiu e representa para a dimensão do Clube.

           

           Segui no Porto Canal a Noite de Gala dos Dragões de Ouro que ocorreu no Dragão Caixa, no decorrer da qual foram entregues dezanove símbolos dourados a outros tantos laureados que o Futebol Clube do Porto quis homenagear por se terem distinguido na dedicação e serviços prestados ao Clube na época anterior.

            Sardoeira Pinto, que foi durante muitos anos presidente da assembleia geral do FC do Porto e Hernâni Gonçalves, uma destacada figura ligada ao futebol como técnico e colaborador de José Maria Pedroto, ambos desaparecidos recentemente, receberam o troféu a título póstumo, o primeiro entregue à viúva e ao filho, o segundo.

           No decorrer da Gala apresentada pelo diretor do Porto Canal, Júlio Magalhães, a qual teve a duração de cerca de uma hora  trinta minutos, foram chamados individualmente ao palco os galardoados e as personalidades escolhidas para fazer a entrega, sendo o desfile intercalado por números de bailado e atuação de artistas que interpretaram diferentes géneros de canções e, uma parelha de humoristas, num cenário surpreendentemente original e com efeitos de conceção de luzes espetaculares.

         Estiveram presentes o plantel principal dos atletas de futebol, com exceção de Brahimi que foi a Madrid receber o prémio de melhor jogador africano a atuar em Espanha (no caso, no Málaga), Julen Lopetegui e o seu staff, atletas e dirigentes das várias atividades praticadas, designamente da natação, andebol, basquetebol, óquei em patins, desporto adaptado,  dirigentes do FC do Porto, presidente da FPF Fernando Gomes, de algumas câmaras municipais com destaque para a de Vila Nova de Gaia, representada pelo seu presidente Eduardo Vítor Rodrigues, um portista também contemplado com o galardão, o ex- presidente da mesma edilidade Filipe Menezes,  dirigentes das  Casas do FC do Porto de S. Miguel e Santa Maria e de Jersey, na Inglaterra (ambas galardoadas com o Dragão de Ouro), figuras da vida pública e social da cidade do Porto entre as quais D. António Francisco Santos, bispo da Diocese e a principal figura da cidade, segundo diria Pinto da Costa na sua alocução de encerramento e, muitos outros convidados e familiares do presidente, como o irmão José Eduardo Pinto da Costa, médico.

          Por último, subiu ao estrado o presidente do clube, Jorge Nuno Pinto da Costa, que, no seu discurso fácil e de improviso, deliciosamente lúcido e revelador de uma memória escorreita e totalmente disponível, manifestou o orgulho pelo brilhantismo da festa e o orgulho por ter ocorrido nas instalações do Clube e totalmente organizada pelos meios humanos próprios, tendo dirigido palavras de incentivo ao plantel em especial aos laureados, Rúben Neves, Danilo e Jackson Martínez.

       A encerrar a Gala foi cantado o Hino do Clube, num coro em que participaram os artistas intervenientes e a que se associaram muitos dos presentes.

       A reportagem do Porto Canal incluiu muitas entrevistas a jogadores e atletas galardoados, antes e depois da cerimónia, pelo que a transmissão preencheu perto de três horas de emissão direta que presenciei de princípio ao fim com o maior agrado.

      É bom fazer parte do melhor Clube português.

          



        

domingo, outubro 26, 2014

FOI POUCA A RESISTÊNCIA DO AROUCA.

Jogadores do FC Porto celebram o golo em Arouca
 I LIGA
8ª Jornada
Estádio Municipal de Arouca
2014.10.25

                               FC de Arouca, 0 - FC DO PORTO, 5
                                           (Ao intervalo: 0-3)

                    O FC do Porto esteve perto de abrir o marcador logo no primeiro minuto de jogo mas o remate de Brahimi saiu ao lado do poste de Goycoxeia. Mas foi a equipa do Arouca que esteve por cima do jogo nos primeiros 10' da partida, período em que os dragões passaram por algumas dificuldades para impor-se ao seu adversário. A partir do primeiro quarto de hora a nossa equipa assumiu o total controlo da partida e o Arouca jamais foi capaz de contrariar a maior qualidade da equipa do FC do Porto até ao termo do encontro.

                   Os números que o marcador atingiu não deixam dúvidas sobre a diferença de valor das equipas neste jogo, e só podem surpreender quem esperava ver os arouquenses repetirem a resistência dos encontros realizados contra o Benfica e o Sporting nos seus próprios estádios e não acreditavam que o FC do Porto pudesse ultrapassar por margem tão dilatada o obstáculo que constituía a equipa de Pedro Emanuel no seu estádio com uma reconfortante margem de golos. A verdade é que, talvez pela primeira vez na presente temporada, além de ter realizado uma excelente exibição, o Futebol Clube do Porto não foi uma equipa desafortunada.

                   Esclareço: Conseguiu concretizar uma boa parte das oportunidade criadas, que foram bastantes ao longo da partida. Beneficiou do fato da equipa do Arouca não ter rentabilizado as já "crónicas prebendas" com que os nossos jogadores obsequiam os adversários (e foram pelo menos duas as "abébias" concedidas); ter um Fabiano atento e feliz na defesa de alguns excelentes remates dos arouquenses; que  sofreram o primeiro golo num remate de Quintero que poderia ter sido travado, mas, acabou por beneficiar do ressalto nas pernas do jogador da casa e dar mais efeito e força ao remate; o bom nível exibicinal de quase todos os jogadores e da equipa em geral que deu para superar o adversário e os erros correntes do Xistra & Cª.

                 Jackson foi o melhor em campo, com Quintero e Brahimi, nos lugares seguintes no podium. Fabiano, a defesa e Casemiro, com merecido destaque. Herrera, descontínuo na assertividade, lutou e correu e...esteve num dos lances "de morte sem julgamento". Tello, não se viu em muitas jogadas de merecer palmas, foi discreto, mas a fez uma asssitência muito boa que deu golo.

                Quaresma, é para jogar, está visto.

                 Aboubakar roda para ocupar o lugar de Jackson quando este deixar o Clube. Ando a ver se consigo ver Ádrian López: entra no relvado mas não sei por onde anda.

                Equipa inicial: Fabiano, Danilo, Martins Indi, Alex Sandro, Herrera, Casemiro, Quintero, Tello, Jackson Martínez e Brahimi. Substituições: aos 61', Ricardo Quaresma entrou e saiu Tello; aos 75', Jackson cede o lugar a Aboubakar; e, aos 81', Quintero deu o lugar a Ádrian López.

                GOLOS: aos 24', num remate de fora da área de Quintero, que entrou a bater por baixo na trave sem remisão; 26', o primeiro de Jackson resultante de uma jogada sensacional de Brahimi junto à linha de fundo, que lhe cedeu a bola para ele encostar; aos 39', por Casemiro, a estrear-se nos golos, saltando no meio dos centrais para emendar de cabeça um llivre de canto; aos 61', o bis de Jackson, a passe de Tello, da direita; aos 87' Aboubakar, a passe de Quaresma, metendo a bola por entre as pernas de Goycoxeia.

               O resultado dá para tudo. Até para que ninguém dê relevãncia a duas grandes penalidades a nosso crédito que Xistra não viu e dois fora de jogo que a linha mostrada na TV prova que não existiram.

              É o xistra, amigos é o xistra que um dia alguém lhe passou licença de uso de apito mas se enganou no escalão onde ele poderia usá-lo.

               

                 


sexta-feira, outubro 24, 2014

PERDÃO, MARC YANKO!

                         FIFA WC-qualification 2014 - Austria vs. Germany 2012-09-11 - Mark Janko 01.JPG

                   Não perguntarei se há quem se lembre de MARC YANKO porque a passagem do internacioinal autríaco pelo Futebol Clube do Porto ocorreu há poucos anos, muito embora a sua permanência na equipa não tivesse ido muito além de meia dúzia de meses.

                       Independentemente do tempo que tenha atuado, qualquer jogador que tenha passado pelo nosso Clube só tem duas hipóteses de ser lembrado depois de terminada a sua colaboração: ou ter sido muito bom ou muito mau. 

                      Yanko terá sido a pior contratação de sempre do FC do Porto para a primeira equipa.

                      Apesar da péssima impressão que me causou, o simpático e esguio avançado centro contratado para "tapar um buraco", continua no ativo e faz parte até da seleção austríaca. Pelos vistos, atravessou o Pacífico e está a jogar na Austrália, sendo notícia pelo fato de ter apontado um golo que eu apostaria ele nunca ser capaz de conseguir mesmo que nascesse duas vezes depois de ter morrido outras tantas..

                     Ora vejam "isto"!


Marc Janko Goal vs Brisbane Roar [24/10/14]


quinta-feira, outubro 23, 2014

FUNCIONOU O SISTEMA. É A VIDA...


CHORA, CAROLINA!

"No protesto apresentado à UEFA, a propósito da arbitragem do Schalke-Sporting, o emblema português terá solicitado a repetição do jogo, ou em alternativa o pagamento do prémio referente ao empate."





Jesus: «Árbitros penalizam as equipas portuguesas»

Treinador do Benfica não gostou do trabalho dos juízes e recordou jogo do Sporting na Alemanha

terça-feira, outubro 21, 2014

VINTE MINUTOS "À PORTO" QUASE ESTRAGAVAM SETENTA À FC DO PORTO.



FC Porto Ath Bilbao


Liga dos Campeões
Fase de Grupos
3ª Jornada
Estádio do Dragão, Porto, Portugal
2014.10.21 - 19:45 - TVI

Árbitro: Damir Skomina (Eslovénia)


                                FC do PORTO,       2         Athletic Bilbao,     1

                                                       (Ao intervalo: 1-0)

                                                                  1-0, aos 45', Héctor Herrera
                                                                  1-1, aos 59'
                                                                  2-1, aos 73', Ricardo Quaresma


                               Setenta minutos "à Porto" valeram um triunfo justo que vinte minutos "à torto" de modo nenhum retiram mérito à vitoria alcançada este noite, no Dragão.

                         Os primeiros quarenta e cinco minutos foram de dominio total do Futebol Clube  do Porto, e o resultado ao intervalo era muito simpático para a equipa espanhola. Os primeiros vinte minutos do período complementar pertenceram por inteiro aos espanhóis, que soltaram no estádio os fantasmas que andam a assombrar os jogadores portistas.

                        As alterações introduzidas pelo treinador espanhol no regresso do balneário, que o FC do Porto não conseguiu contrariar senão depois de Julen Lopetegui fazer as substituições e a redefinição do posicionamento dos jogadores, deram ao jogo um cariz muito mais difícil do que o primeiro tempo tinha demonstrado, tendo como consequênia a obtenção do empate a um golo, aos 59', em mais um desesperante, intragável, insultuoso, insuportável erro, desta vez da responsabilidade de Herrera, num repetição que está a constituir um record de abébias que dificilmente virá a ser superado por qualquer outra equipa no mundo!

                      Entraram Ricardo Quaresma e Rúben Neves, aos 70' e aos 64', respetivamente, para sairem Casemiro e Quintero. O FC do Porto voltou a ficar por cima do jogo e o golo do triunfo saíu de um remate do "mágico" preparado "à moda do Quaresma".

                     O Futebol Clube do Porto venceu e, excluindo "a nódoa" dos "vinte minutos" a ver jogar o Athlétic e o "brinde" que possibilitou aos bascos o empate, com merecimento intocável.

                    Um por um Fabiano não teve trabalho para o fazer brilhar. Danilo, nunca fará uma exibição brilhante mas cumpriu bem. Tal como Maicon, que (finalmente!) jogou hoje "ao estilo Maicon". Martins Indi, imperial, Alex Sandro bastante melhor do que nos últimos meses. Casemiro, durou meio tempo e esgotou a "lenha" tendo sido substituído a tempo. Foi um dos bravos. Héctor Herrera, concluiu com muita classe a excelente jogada que abriu o marcador: Tello, Quintero, Herrera, e a bola já era. Depois "espalhou-se com a mais feia" pariu a abébia e o empate saiu como brinde ao Bilbao. Mas é merecedor de perdão, porque deixou "a pele" no relvado, correu como um corso perseguido por uma matilha, esfalfou-se. Quintero, muito bem, fez um excelente jogo, com algum apagamento na segunda parte, por isso veio a ser substituído.
Tello foi o diabo para os seus compatriotas colocando em pânico a defesa basca sempre que rompia a caminho do golo. Grande primeiro tempo! Excelente jogo de Brahimi, que durou mais do que se poderia esperar, teve muita bola, guardou-a, ganhou muitas faltas, teve guardas á vista, e a falta de vista do Damir que o viu cair mas não apitou para a falta. Jackson Martínez, não marcou mas marcaram-no os espanhóis que não lhe davam um palmo para seer virar. Lutou, transpirou, rematou mas não marcou. Há jogos que onde marca sem fazer tanto como hoje. Fica para a próxima. E, Quaresma, e Quarema mister Julen. Quaresma, ombre! Ele está com ganas, permita que se esfalfe, que se dane, dê-lhe oportunidade de beijar o símbolo. Dê mais corda ao papagaio, raio!

             Árbitro: quem está condenado às atuações dos árbitros lusos, este esloveno é um "nabo" igualzinho aos Cosmes, Ferreiras, Motas, Benquerenças, Avenças, Capelas e Gamelas. Atão, um jogador que vai com a bola dominada para a baliza e tem à sua frente o guarda-redes sofre um empurrão pelas costas, estatela-se, e Skomina não atina com o apito? Óh, pá, só se na Eslovénia és árbitro de rubby. Não inventes, pá. Falta é falta, e mais não digo.

segunda-feira, outubro 20, 2014

JÁ PASSOU!

      


       Irritação, foi o sentimento com que fiquei depois de ter assistido no Dragão à inesperada derrota frente ao Sporting, principalmente pela forma indecorosa como o FC  do Porto consentiu a violação da sua baliza com três golos capazes de dar a volta ao miolo a um santo! E a minha estupefação foi ainda maior quando mais tarde  vim a saber que o primeiro foi o defesa Marcano, num golpe de cabeça de fazer inveja ao próprio Falcao, de tão boas recordações, pois no Estádio não me apercebi de que a cabeçada não poderia ter sido de um jogador adversário, tal a categoria do gesto.

       No segundo só me não atirei da bancada abaixo para não comprometer o vizinho sportinguista disfarçado que ocupava a cadeira ao lado, não viesse ele depois a ser culpado de homicídio. O terceio, mesmo nas minhas barbas que por acaso nem sequer tenho, já eu estava tão abúlico como deve estar um perú antes de lhe cortarem o pescoço. E, antes de todas aquelas javardices a que me sujeitaram, ainda tive que aguentar um Óliver Torres, isolado, a atirar o remate "à mancha" do guarda-redes quando eu já  "via" a redondinha lá dentro e o Patrício (salvo seja, mouro) a "chorar como o Tibi", segundo a expressão do inesquecível Gomes Amaro.

       E outro penalti falhado? Minha nossa quem pode aguentar tanta MERDA!

       Depois do que nos aconteceu foi o "delírio" que se instalou na carneirada mé-mé.mé dos comentadores e  comentadeiras e a sabedoria de pacotilha verteu-se em tudo quanto servisse para zurzir em Julen Lopetegui, vasculhando por tudo quanto pudesse levantar a fogueira onde o espanhol basco haveria de arder à moda da Inquisição. E, como também era corrente à época, não faltaram os "denunciantes" a corroborar o churrasco previsto.

       Meus caros. Julen Lopetegui não é Deus, por isso erra como qualquer outro seja qual for a profissão que exerça. Eu posso julgar que sim, que houve erros de que é responsável, porque o meu juízo é feito depois do acontecimento. E nestes casos, como pensa o filósofo João Pinto, não há melhor comodismo do que esperar pelo fim dos acontecimentos para nunca correr o risco de se enganar. Depois, todos somos uns sábios do caraças.

      Uma pequena chamada de atenção para os nossos "companhons de la route". A caminhada está ainda muito longe de estar concluída, muitas  barricas de Vinho do Porto vão sair dos armazéns de Vila Nova de Gaia antes que se conheçam as peripécias por que vai passar a época de 2014/2015. Há que aguentar os percalços e confiar que o trabalho que está a ser desenvolvido vai ter balanço positivo. Não há que comparar a atual situação com outras passadas, Lopetegui é diferente de Fonseca, os cenários são completamente desiguais, os treinadores também; Paulo Fonseca desistiu mas estou convencido de que o basco "é duro de roer" e irá prová-lo. Há ainda lutas internas aliciantes para travar, inclusive, com o deslumbrado vencedor de sábado passado, não nos podemos esquecer que o inimigo visceral continua a ser a penosa espécie e não o decrépito basófias que se enebria com os restos que lhe levam à jaula.

      É preciso manter a guarda e acompanhar de perto os movimentos manhosos do verdadeiro inimigo que vale a pena combater e vencer.

      

      

     

sábado, outubro 18, 2014

GENTILEZAS DO FC DO PORTO SÃO MANIFESTAMENTE EXAGERADAS.




Taça de Portugal
3ª eliminatória
Estádio do Dragão, Porto, Portugal
 
2014.10.19



                              FC  DO PORTO, 1 - SC Portugal, 3
                                         (ao intervalo: 1-2)

                       Começa a ter foros de incredulidade as "ajudas" que a equipa do Futebol Clube do Porto oferece aos seus adversários para que eles aproveitem para a derrotar. Aconteceu de novo esta tarde no Dragão com os jogadores da casa a oferecerem, de graça, as três situações que ressultaram em outros tantos golos que ditaram o seu afastamento da Taça de Portugal desta época: Marcano a abrir o marcador num golpe de cabeça excecional, o segundo oferecido num desastroso erro da defesa e o terceiro num brinde em que colaborou solidariamente Fernandez e a defesa da casa. Pelo meio, um penalti não convertido por Jackson Martínez que foi defendido pelo guarda redes lisboeta e que, a ser convertido, estabeleceria a igualdade a dois golos.


                                                   FCP

                       Outra gentileza de que, de todo, não esperava foi a equipa escalonada por Julen Lopetegui para este jogo. Não sei o que se passou na cabeça do treinador portista, mas a decisão de jogar com uma  equipa C um jogo que de antemão de previa não ser fácil é no mínimo uma atitude que ele deveria esclarecer e justificar. Acho que quem se deslocou ao Dragão com espetativa de ver jogar o verdadeiro FC do Porto não pode deixar de ter ficado desolado com tão profundas alterações.

                       De tudo resultou que o Sporting teve sempre a seu favor. uma equipa mais coesa e batalhadora, um aproveitamento implacável dos erros alheios que o colocou sempre em vantagem no marcador, um adversário intranquilo a errar muitos passes, a não ser capaz de mostrar eficácia para bater Rui Patrício e, aparentemente, com falta de ânimo para alterar o que estava a fazer menos bem.


                      No entanto só depois do 1-3 é que o Sporting foi manifestamente superior ao FC do Porto. No resto do tempo o encontro foi bastante equilibrado sem prejuizo do que acima deixo escrito, podendo os locais contabilizar mais jogadas perigosas,  pois que, os sportinguistas só uma vez em toda a partida estiveram perto do golo, logo no primeiro minuto com o remate de Dani a raspar no poste.

                     Depois da derrota e o precoce afastamento da desejada vitória na Taça, deixa na boca algum sabor amargo porquanto o FC do Porto poderia (deveria?) ter feito bem melhor. Pelo menos em termos de exibição que ficou muito aquem do que os adeptos esperavam ver.



                    Não é fácil avaliar o trabalho de Jorge Sousa a partir das bancadas. Daí, pareceu-me ser mais passivo na agressividade dos jogadores leoninos do que em relação aos jogadores da casa. Aliás, o primeiro cartão amarelo foi exibido a um portista. No penalti não tenho qualquer opinião, porque o lance ocorreu na baliza mais distante donde estava. A assistência do lado sul reclamou uma mão na bola dentro da área dos lisboetas noutro lance que não foi assinaldo pelo árbitro, mas também nada posso dizer sobre esta possível infração. De qualquer modo, não foi o árbitro o causador da eliminação do FC do Porto no seu próprio estádio, desta competição.


                         Andrès Fernandez de "asa quebrada"

                   Julen Lopetegui, o treinador, escalou a seguinte formação: Andrés Fernandez, Danilo, Maicon, Marcano, José Angel, Herrera, Casemiro, Óliver Torres, Adrian Lòpez, Jakson Martínez e Quintero.
Substituições: na segunda parte entraram Rúben de Carvalho e Tello para os lugares de Casemiro e Óliver Torres; Tello saí aos 82' e entrou para o seu lugar Brahimi.

                   O golo do FC do Porto foi apontado por Jackson Martínez aos 35' fazendo passar a bola por cima de Rui Patrício após desmarcação rapidíssima. O SCP, marcou aos 31', por Marcano, na própria baliza, Nani fez o 1-2 antes do intervalo e aos 82, Carrilo fez o 1-3 final, no terceiro brinde oferecido pela defesa azul e branca. 

                                                                           Adeus, voltámos para o ano...


                    


                  

ÀS DEZASSETE HORAS, NO DRAGÃO.

       


Portugal Taça de Portugal 2014/2015
2014/10/18, 17:00

FC Porto
Futebol Clube do Porto
vs
Sporting
Sporting Clube de Portugal


       Tratando-se de um jogo com as características daquele que  pelas 17:00 de hoje se vai efetuar no Dragão,  o estádio mais belo da Europa , entre o FC do Porto   e o Sporting CP, não é de estranhar que à volta deste encontro se gere uma avalanche de referências dos diversos agentes de informação portugueses, explorando até onde a imaginação permite tudo o que possa contribuir para o empolamento do espetáculo e suscitar o interesse dos apoiantes das equipas envolvidas.

        Então, "todo o mundo" aparece para dar um comentário, fazer análises dos valores individuais e coletivo dos dois conjuntos, a sopesar as potencialidades que os respetivos treinadores têm ao dispor, recorrem às estatísticas pormenorizadas desde os primórdios das chuteiras de travessão e calções pelo joelho, entrevistam os doutores e as sopeiras, o "puto" que o pai leva sonolento ao colo de cachecol enrolado ao pescoço, quem nunca entrou num estádio a ver futebol, acirram os ânimos das claques explorando declarações insultuosas entre dirigentes, elegem favoritos para vencer as partidas, são pródigos em palpites e prognósticos e fazem juízos de valor sobre os efeitos que o resultado da eliminação de um deles causará na futura carreira da equipa.

       Tudo, não passa de encenação, folclore desportivo, exploração de massas, interesses privados.

       A verdade vai estar no tempo de jogo que durar o encontro, nos golos que se marcarem, nas oportunbidades perdidas, no virtuosismo dos jogadores envolvidos, na intervenção dos treinadores, na bola que bateu no poste, no penalti que foi marcado e no que o árbitro não viu. (Não gosto dos árbitros com o perfil de Jorge Sousa. Do seu ar "carrancudo" e olhos esbugalhados, do seu "distanciamento" em relação aos atletas não lhes concedendo uma palavra, um aviso, o modo como utiliza e se refugia na amostragem de cartões. E do seu critério de avaliação de faltas, seja quando arbitra o FC do Porto ou outro clássico). Só quero estar enganado no final do jogo...

       Vou para o Dragão convencido que o adversário vai dar tudo o que tem para dar para continuar na Taça de Portugal. E tem argumentos que não devem ser desprezados: posssui jogadores de bom nível, em boa forma alguns, motivados e uma equipa que começa a ter processos rotinados. Nas atuais circunstâncias jogar no Dragão pode até ser fator de motivação para a equipa. Não será surpresa para ninguém que o Sporting venha ao Dragão com forte vontade de afastar o FC do Porto desta prova.

      No meu entendimento o FC do Porto está no momento certo para vencer e continuar em frente. É mais forte que o Sporting CP, provou-o no último confronto em Alvalade, tem melhores soluções para utilizar, se necessário. A equipa portista gosta destes jogos, principalmente no Dragão, e se puser no relvado todo o seu valor individual e coletivo, o Sporting não vai passar a ponte a sobre o Douro pelo seu pé.

    Eis os escolhidos por Julen Lopetegui:

Guarda-redes: Fabiano e Andrés Fernández;
Defesas: Danilo, Maicon, Reyes, Marcano e José Ángel;
Médios: Casemiro, Herrera, Oliver Torres, Rúben Neves e Quintero;
Avançados: Quaresma, Brahimi, Jackson Martínez, Tello, Adrián López e Aboubakar. 


   Encontrámo-nos no Dragão!
       
        


       

sexta-feira, outubro 17, 2014

FC DO PORTO - SPORTING CP


Portugal Taça de Portugal 2014/2015
2014/10/18, 17:00
FC Porto
Futebol Clube do Porto
vs
Sporting
Sporting Clube de Portugal



           Estamos prontos! Não há bons nem maus momentos para jogar um jogo grande. E vencê-lo!

 É amanhã, pelas 17:00, no estádio mais belo da Europa, que vamos iniciar a caminhada que nos irá levar ao Jamor.

Futebol Clube do Porto, sempre!

quarta-feira, outubro 15, 2014

O REGRESSO DA SELEÇÃO PORTUGUESA.

                  A seleção portuguesa leva apenas dois jogos realizados sob a liderança de Fernando Santos, pelo que não há muito espaço para extrair ilações sobre os efeitos que a mudança da equipa técnica veio causar à equipa.

                  A estreia do novo selecionador em Paris, que terminou com uma derrota por 2-1, tinha carácter particular e terá servido mais para ele tomar o pulso à equipa e colher elementos para estruturar os planos para defrontar a Dinamarca em Copenhaga, em jogo crucial para o apuramento para o europeu em França em 2016, esse sim uma partida onde era "obrigatório" não perder e, a acontecer um triunfo, estava dado um passo decisivo para o conseguir.

                  Portugal venceu o o espinhoso obstáculo e pode agora respirar sem precisar recorrer à botija de  oxigénio. O trunfo foi útil pelos três pontos conquistados no reduto do pesumível concorrente direto, mas o ganho terá repercussões muito positivas ao nível da moralização e autoconfiança dos jogadores e da equipa técnica que irá seguramente refletir-se nos jogos a realizar.

                 Portugal não foi neste jogo claramente superior ao seu adversário o qual lutou muito e em alguns períodos muito bem,  para obter um triunfo o qual, se tivesse acontecido não era de modo algum injusto. Criou situações complicadas à equipa das quinas e, com o benefício da fortuna de que até os grande conjuntos não dispensam, poderia ter chegado à vitória.

                No cômputo geral, Portugal venceu com merecimento. Congeminou  várias jogadas que com mais acertada concretização constituiriam perigo para a Dinamarca, teve o seu domínio no jogo em períodos alargados, possui mais valores individuais e, nos momentos piores, nunca foi claramente inferior ao seu adversário. Foi feliz, no dealbar do apito final, venceu com apenas um golo mas com justiça.

                Há, claramente, outro ânimo e um renovar de entusiasmo no seio da seleção. Há mais confiança, mais entreajuda ou solidariedade entre os componentes, mais espírito de conjunto e vontade de jogar. Para mim é manifesto, o companheirismo, a compenetração no jogo, o esforço em fazer, vontade de ganhar e de sair do relvado de cabeça levantada e não afrimando que o vão fazer a seguir às derrotas.

                E, o que é fundamental, é que se percebe que os jogadores têm confiança em quem os dirige.

               
Jornal de Notícias

terça-feira, outubro 14, 2014

O MARAVILHOSO REINO DA DINAMARCA.


Ronaldo deu a vitória a Portugal aos 90+5 minutos
 (Foto DN)


 Campeonato da europa de futebol
Fase de apuramento
2ª jornada
Em Parker, Dinamarca
2014.10.14

                                        Dinamarca, 0 - PORTUGAL, 1
                                                 (Ao intervalo: 0-0)



                O golo de Portugal foi obtido por Cristiano Ronaldo 2'' antes dos 90'+5' do tempo de jogo, o qual emendou de cabeça um cruzamento perfeito de Ricardo Quaresma, feito do lado direito. O encontro terminou 2' depois da compensação concedida pelo árbitro, não havendo razão aparente para o aumento de tempo dado.

               Apesar do excelente resultado obtido nesta deslocação ao país de um concorrrente sério ao apuramento, a equipa portuguesa não logrou realizar uma exibição muito convincente, tendo que sofrer bastante para evitar um resultado que pusesse prematuramente em risco o apuramento para a fase final do europeu em França em 2016.

              Sem nada a apontar quanto à entrega, concentração e espírito de equipa e de luta de todos jogadores utilizados por Fernando Santos, a verdade do jogo justifica que se diga que a Dinamarca esteve algumas vezes por cima tendo criado algumas situações de perigo para a nossa baliza, uma das quais terminou com a bola a bater no poste, logo aos 34' com Rui Patrício fora do lance. É verdade que Portugal esteve também perto de marcar, beneficiando Crsitiano Ronaldo da melhor oportunidade da partida aos 51' quando se isolou e não conseguiu bater Schemechel que ofereceu o corpo à bola e anulou a jogada.

            No cômputo geral a equipa de Potugal esteve melhor no primeiro tempo que no período complementar com a defesa a superar em todo o tempo de jogo o ataque o qual perdeu fulgor à medida   que se aproximava o fim da partida.

          Com as entradas de João Mário aos 68', para o lugar de Nani, e, depois, de Éder (77') e Ricardo Quaresma (84'), substituirem Danny e Tiago, respetivamente, a equipa ganhou novo folgo e, Ronaldo, que nitidamente estava fora da partida, frecuperou algum ânimo e, num lance bem delineado mas feliz, alcançou um precioso triunfo.

         Rui Patrício e toda a defesa estiveram muito bem, com destaque para Cédric e Ricardo Carvalho, este  impecácel do princípio ao fim, o melhor em campo. No meio, William de Carvalho esteve bem na marcação mas não apareceu a servir os avançados. Tiago e Moutinho trabalharam muito como é típico neles. Na frente tanto Nani, como Danny, não atingiram o nível de brilho que deles de esperaria e Cristiano Ronaldo esteve muito longe do que sabe e pode fazer, tendo porém o grande mérito de apontar o golo da vitória e isso é o que verdadeiramente conta. 

         João Mário, Éder e Ricardo Quaresma, os reforços utlizados tiveram pouco tempo para mostrar melhor do que fizeram, mas o Harry Potter do Dragão, teve alguma bola e esteve bastante bem no cruzamento com conta, peso e medida para o golo de ouro de Cristiano Ronaldo.

         Equipa inicial: Rui Patrício, Cédric, Pepe, Ricardo Carvalho, Eliseu, João Moutinho, William de Carvalho, Tiago, Nani, Danny e Cristiano Ronaldo (cap.).

         Arbitrou o alemão F. Britch, sem problemas de maior.
  
                        

segunda-feira, outubro 13, 2014

CASTIGO A FERNANDO SANTOS ESTÁ SUSPENSO.


Correio da Manhã/Cofina Media

                   Fernando Santos, o  novo selecionador da equipa portuguesa de futebol, viu deferido o seu pedido de revisão do castigo de oito jogos que lhe tinha sido aplicado num jogo realizado no Brasil pela seleção grega que então orientava, tendo visto a pena suspensa até à conclusão do processo do recurso que tinha apresentado.

                  Como consequência imediata, Fernando Santos, poderá ocupar o seu lugar no banco da equipa portuguesa  no jogo de amanhã contra a Dinamarca, ficando a aguardar a decisão definitiva do TA a que recorreu para que a penalização pudesse, na pior das hipóteses, ser reduzida.

                 Bons augúrios para a seleção portuguesa.


R

sábado, outubro 11, 2014

HAVEMOS DE DAR À FRANÇA UM WATERLOO NO FUTEBOL.

 .

Jogo de Preparação
Stade de France, Paris
2014.10.11

                                      França, 2 - PORTUGAL, 1

                                          (1-0, ao intervalo )

Golos: aos 2', Benzama, aos 69', Dougba e Ricardo Quaresma, g.p. aos 77'.

Equipa inicial de Portugal: Rui Patrício, Cédric, Pepe, Bruno Alver, Eliseu, Tiago, Moutinho, André Gomes, Nani, Cristiano Ronaldo e Dany. Jogaram ainda: Ricardo Quaresma e William de Carvalho, início da 2ª parte, saindo Paulo Alves e André Gomes; aos 68' entraram R. Quaresma e Eder, saindo Nani e Tiago; aos 76', C. Ronaldo cedeu o lugar a João Mário e aos 84' entrou Vieirinha e saíu Dany.


                    Portugal adaptou-se bastante mal ao jogo dos franceses nos primeiros vinte minutos, tendo a partir daí conseguido equilibar a partida e produzir um futebol mais de acordo com as espetativas geradas à volta deste encontro. Soube criar excelentes oportunidades de marcar, tanto no primeiro como  no segundo tempo, mas foram os franceses que evidenciaram mais eficácia e mais conjunto como equipa.

                  Nada há a apontar relativamente ao esforço dado pelos jogadores lusos para jogar bem e vencer esta partida, mas a realidade mostrou que não era esta a melhor altura para bater a forte equipa francesa e pôr fim a jum jejum de vitórios que está a chegar aos quarenta anos, por mais inacreditável que possa parecer.

                 A "nova seleção evidenciou alguma fragilidade nos laterais cujo rendimento pode ser comparável aos pneus traseiros de uma viatura pesada meio vasios, tendo Eliseu melhorado no segundo período, sobretudo em esforço e entrega física. Na frente Ronaldo voltou a não dar o rendimento que todos pensamos ser capaz, mas tanto ele como Nani e Dani não estavam a defrontar uma defesa qualquer, que para além da classe individual de todos eles tem um "mau aspeto" que mete respeito ao mais corajoso.

                 Pepe terá sido o jogador português mais perto do que consegue fazer, mas Bruno Alver e depois Ricardo Carvalho, tiveram prestações aceitáveis. Aliás, também Moutinho, André Gomes, João Mário e Quaresma mostraram muita vontade de fazer tudo bem.

                O árbitro não mostrou estar a favor de nenhum dos conjuntos, mas aconteceram pelo menos dois lances dentro da área dos gauleses que deveriam ter tido outro julgamento, isto é sanção máxima.

                Fernando Santos, ele também estreante, deve ter tirado as ilações necessárias para vencer na Dinamarca na terça-feira, esse sim, um jogo fundamental para as aspirações portuguesas.

TAMBÉM ME RECONCILIO COM A SELEÇÃO PORTUGUESA.

    
Foto Paulo Calado

          A antipatia que votava a Filipe Scolari pelo modo como tentou grangear popularidade fácil e pelo apoio da informação escrita e falada alfacinha que lhe era dado para encobrir a sua incompetência profissional, situação que se manteve ou piorou com a entrada de Paulo Bento para o cargo de selecionador, fizeram com que o meu interesse pela seleção de futebol portuguesa se tornasse praticamente irrelevante. Para mim, a seleção deixou de ser "de todos nós" para se tornar de um grupo de indivíduos com interesses privados sem objetivos verdadeiramente desportivos mas um centro de conluios e negócios rendosos, em prejuízo da disciplina e da coesão necessárias para obter sucesso.
    
           E aconteceu o que todos vimos.

          A confirmar o que eu pensava da seleção de futebol do meu país lembre-se o abandono sucessivo grandes jogadores como Bosingwa, Tiago, Ricardo Carvalho, Dany, e o ostracismo a que outros foram votados como Ricardo Quaresma, Eliseu, Duda, Antunes e outros que facilmente se poderia nomear.

         A chamada de Fernando Santos para selecionador pode inverter o descalabro que se adivinhava vir a sofrer a equipa das quinas no apuramento para o Europeu e, consequentemente, o desprestígio do futebol luso que seria inevitável se se mantivesse o estado atual da equipa portuguesa. O novo selecionador possui uma larga experiência técnica, está bem documentado sobre o futebol português e europeu, dirigiu plantéis de equipas de valor, comandou a seleção grega, tem formação de grau superior e segue princípios humanistas e sociais que lhe conferem respeito e admiração. É um líder.

        Tal como um filho pródigo volto eu também a estar com a seleção de futebol de Portugal. Não tenho que mudar seja o que for, porquanto também nunca estive contra, apenas indiferente. Terei, isso sim, que reavivar "as linhas da memória que a mestra palmatória desenhou" e convercer-me que Portugal e mais do que uma "nesga de terra debruada de mar", como poetou o transmontano Miguel Torga.

       Dentro dos limites do bom senso e dos valores em causa.

          

domingo, outubro 05, 2014

SEGUNDA PARTE DE LUXO LIMPOU PRIMEIRA DE LIXO.

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(Público online)


I Liga
Estádio do Dragão, Porto, Portugal
7ª Jornada
2014.10.04

                                                FC DO PORTO, 2 - SC de Braga, 1
                                                          (Ao intervalo: 1-1)

FC do Porto alinhou: Fabiano, Danilo, Maicon, Martins Indi, Alex Sandro, Marcano, Herrera, Oliver Torres, Brahimi, JacksonMartínez e Tello. Subst.: ao intervalo entraram Quintero e Rúben Neves, para o lugar de Herrera e Marcano. Evandro entrou aos 70', substituindo Brahimi.

GOLOS: 1-0, aos 25', por Martins Indi. Aos 32', o SC Braga, empatou por José Luís e, aos 54', Quintero fixou o resultado final em 2-1.

Árbitro_ Pedro Proença.


                      Os primeiros quarenta e cinco minutos desta partida foram os mais mal jogados pelo FC do Porto na presente época. Inesperadamnente confrangedora a atuação da nossa equipa muito por culpa própria  mas  também pela excelente exibição do SC de Braga.

                     No primeiro período a equipa usou e abusou dos passes lateralizados e para trás, esteve demasiado lenta e os jogadores com tendências exageradas para as jogadas individuais quase sempre mal decididas no último passe. Neste período,  foram os bracarenses que evidenciaram mais à vontade no jogo, mais rápidez sobre a bola e quem mais e melhor jogadas ligadas criou. A defesa da casa vacilou nalguns lances, o meio campo servia mal o ataque, Herrera não aparecia e, quando a bola chegava à frente, os lances perdiam-se com toda a facilidade.

                   No segundo período tudo mudou para melhor por parte da equipa da casa. O fato não terá sido alheio à decisão de Julen Lopetegui em mandar para o jogo Quintero e Rúben Neves. Fosse pela nova dinâmica que os dois jovens e talentosos jogadores trouxeram à equipa, fosse pela subida de rendimento de todos os seus colegas, a verdade é que o FC do Porto melhorou duzentos por cento relativamente ao que não tinha feito no período inicial e atingiu um alto nível exibicional que nunca teve na primeira parte, acabando por vencer uma partida extremamente difícil como eu tinha aqui previsto, com justiça e merecimento.

                  A equipa de Sérgio Conceição fez uma excelente primeira parte e se na segunda já não conseguiu ser tão brilhante, isso deveu-se sem dúvida à superior exibição dos azuis e brancos que não concederam aos bracarenses as facilidades dadas no peróodo inicial, embora nunca os arsenalistas tivessem desistido de evitar a derrota ou mesmo levar para Braga um empate que chegaram a saborear.

                 De novo aconteceu o erro fatal que pôs em risco o resultado positivo desta partida, tal como vem acontecendo noutros encontros onde entregámos aos adversário de mão beijado as nossas reais possibilidades de vitória. Hoje foi Brahimi, que cometeu o erro grosseiro de oferecer a José Luís o golo do empate a 1-1, num lance de verdadeira infantilidade, absolutamente evitável, ridiculamente praticado. Nenhuma equipa na europa comete erros tão patéticos e com tal frequência, tornando-se já como que uma fatalidade patológica a que nos querem habituar. Mas não foi apenas o argelino maravilha a errar pois que noutros momentos poderiam ter acontecido lances que só não causaram estragos por mero acaso.

               Sim, foi uma boa partida de futebol, com a primeira parte mais equilibrada em termos de condições de chegar ao golo, com o Braga a cometer menos erros do que o seu adversário, com destaque para a meia hora de grande fulgor dos locais no segundo período, tendo baixado o ritmo e passado a controlar a partida  nos minutos finais do encontro.

              Pedro Proença também erra. Tem a seu favor o fato de o fazer sem intenção premeditada, pelo menos no jogo desta noite. Viu mal um lance dentro da área do SC Braga, pois Tello foi tocado no pé pelo defesa bracarense. Lance para penalidade e amarelo indevido já que o jogador do Porto não fez qualquer gesto de discordância. Já no fim da partida, um  forasteiro deixou-se cair na área portista, mas está claramente demonstrado nas imagens que Martins Indi não comete qualquer ilegalidade. O jogador protesta e não vê amarelo. Proença "deu" durante a partida aos jogadores do FC do Porto nada menos do que SEIS!

              Sérgio, estás a fazer um excelente trabalho com a tua equipa,  que até esteve muito bem esta noite no Dragão como já a tinh visto fazer no jogo anterior, mas não te fica bem invocares que perdeste o jogo porque não choraste o suficiente. É uma insinuação sem fundamento nesta partida, tu sabes bem que sim, é deselegante para os vencedores e revela déficite de desportivismo que em nada te favorece. 

              Cristián Tello foi considerado o homem do jogo. Eu teria escolhido Quintero ou Rúben.