LIGA EUROPA.
Esta noite, no Estádio Mais Belo da Europa:
FUTEBOL CLUBE DO PORTO, 3 - C.S.K.A SÓFIA, 0
(Otamendi, 21,40', Rúben Micael, 53,40' e Jámes Rodriguez, 9+2')
Valter, o grande Valter desta noite, é a enorme aquisição do Futebol Clube do Porto, da presente época. Exibição estupenda do jogador brasileiro em todo o tempo do jogo e em todo o espaço do relvado, individual e colectivamente insuperável, exibindo um mobilidade impressionante e uma resistência física invulgares em jogadores com a sua envergadura física.
Otamendi, cimentou a sua candidatura à parceria com Rolando na defesa e Maicon tem muito trabalho de casa para fazer antes de Villas-Boas lhe dar nova hipótese. Fucile, está no Dragão, outra vez e "avisa" Sapunaru que não será fácil ganhar-lhe o lugar. Souza, para ter esperança de destronar Fernando, só se puder jogar mais simples e mais depressa; se não sabe fazer melhor...
"El bandido", também Jámes Rodriguez, prestou a sua prova mais complicada desde que chegou ao Dragão, apesar dos búlgaros não terem sido uma prova de exame complicada. Sempre que a bola lhe chegava aos pés sabia bem o destino que tinha a dar-lhe, o que não surpreende dada a qualidade que possui. Mas teve momentos em que pareceu desaparecer do jogo, dando mais nas vistas na última meia hora, marcando um golo excelente para justificar a sua titularidade. De vez?
Belluschi, Falcao e Álvaro Pereira, como Moutinho e Guarin, titulares naturais, mostraram a sua valia conhecida. Rúben, melhorou na segunda parte mas, na primeira, pareceu ter problema de incompatibilidade com Souza, o que se justifica por falta de rotina. E, Hulk, já que Helton, em largos períodos do jogo, se tivesse levada a bateria... parece só se preocupar com a sua imagem em jogos de grande projecção mediática.
Colectivamente, a equipa do Futebol Clube do Porto, controlou o jogo de princípio ao fim. Não permitiu veleidades aos frágeis búlgaros e não fosse uma "abébia" bem aproveitada, das três que lhe foram oferecidas (não vale a pena dizer por quem), nem ao golo teriam chegado o que, aliás, pouco fizeram para o justificar. Apesar das alterações iniciais e das substituições feitas na última meia hora, a equipa de Villas-Boas manteve o ritmo e a desenvoltura adequados, mesmo quando alterou o modelo de jogo.
Não fora o hábito e nem falaria do árbitro suíço. Algum excesso de zelo, mas inconsequente.
Sem ansiedade nem pressão acrescida vamos ao próximo jogo para ganhar. É a nossa obrigação vencer todos os jogos porque somos mais fortes e queremos chegar ao fim em primeiro lugar. Não temos que nos preocupar com as motivações extras dos nossos adversários. Esfumar-se-ão num ápice às primeiras labaredas do Dragão inplacável.
Foi uma espécie de quente e frio.
ResponderEliminarNo período quente, que durou até aos 60 minutos e em 4x4x2, mesmo sem muitas pressas fizemos boas jogadas, belas triangulações, um futebol agradável e de alguma qualidade. A partir dos 60 minutos, com a entrade de Hulk e alteração do sistema, tudo piorou, muito por culpa do Incrível que entra sem a atitude correcta, perde-se em toques e toquezinhos, contagia os colegas, o jogo arrasta-se, fica frio, sonolento...
Valeu a parte final e porque Moutinho é a antítese de Hulk. Entra sempre com o espírito correcto, não brinca, joga e faz jogar. Uma assistência para James - talento puro! - e um remate à barra, deixaram uma imagem mais positiva, num jogo que ganhamos com toda a naturalidade.
Um abraço
Não sendo um jogo de encher o olho, a actuação teve períodos de bons momentos de futebol, alternada com outros de menos fulgor e até de alguma displicência. Maicon teve situações desastradas e Bellushi nunca conseguiu ser um criativo esclarecido, perdendo muitas jogadas com passes intrigantemente mal dirigidos.
ResponderEliminarVitória, ainda assim escassa face ao volume atacante produzido (três bolas nos ferros é muita fruta!).
Bons desempenhos para Fucile, Álvaro Pereira, James Rodríguez e para o «reaparecido» Rúben Micael.
Um abraço
Sem surpresas desagradáveis, carimbamos mais uma vitória sem espinhas e com a classe das grandes equipas, demonstrando aos nossos mais do que desiludidos adversários, que somos na realidade aquilo que eles tentam desesperadamente ser.
ResponderEliminarNuma visita as capas da chamada imprensa desportiva, nota-se sem sobras de dúvidas, o assobiar para o lado e a azia que lhes provocam os nossos êxitos.
Não foi um mau jogo, longe disso, mas poderíamos e deveríamos ter aproveitado melhor certas oportunidades, incluindo a grande penalidade.
ResponderEliminarNão me lembro de ver um jogo tão mau de Maicon; por outro lado o uruguaio Fucile esteve fenomenal!
James Rodríguez estreou-se a marcar, Moutinho entrou maravilhosamente bem e Falcao acusou a pressão de querer marcar em todos os jogos da fase de grupos.
Um abraço