segunda-feira, junho 30, 2014

domingo, junho 29, 2014

HOLANDA, 2 - MÉXICO, 1

         TULIPA NEGRA NO ADEUS DO MÉXICO AO MUNDIAL 2014



Holanda-México, 2-1 (resultado final)


                      O México foi afastado do mundial do Brasil pela Holanda, depois de ter estado a vencer por um golo de G iovani dos Santos obtido ao 48'. Os holandeses de Van Gall obtiveram o golo do empate aos 88' por Sneijder num pontapé forte e colocado e já no período de tempo adicional, Huntelaar, obteve de penalti o 2-1 que lhes permite continuar a sonhar com o título mundial.

                      O México controlou a equipa holandesa na maior parte de tempo de jogo e só nos últimos 25' e depois das substituições efetuadas por Van Gall a Holanda fez por merecer o resultado, tendo no entanto os jogadores contestado a decisão do árbitro português Pedro Proença, alegando que Roben terá exagerado os efeitos do eventual toque do defesa mexicana Marquez, quando o extremo holandês entrou na área para concluir uma jogada de muito perigo.

                     Ochoa, guarda redes do México e Roben, avançado da Holanda foram as figuras mais destacadas da partida.

                     Herrera esteve, de novo, em evidência protagonizando excelentes iniciativas de jogo parecendo porém bastante desgastado fisicamente descaindo de rendimento à medida que diminuía o tempo da partida.

                     Reyes, estreou-se no mundial ao substituir o central titular que saiu lesionado, não tendo acusado qualquer inibição perante os velozes avançados da laranja mecânica.

                    Bruno Martins Indi, nascido no Barreiro mas com nacionalidade holandesa que também jogou grande parte do encontro substituindo um companheiro lesionado, apontado como futuro jogador do FC do Porto, atuou de forma muito prudente e simples, quase sempre trocando a bola num único toque. Impressiona pela estatura e posicionamento tático, usando processos muito simples no trato do esférico.

                   Se Proença prejudicou alguma das equipas não foi com certeza a do país dos diques e das tulipas.

BRAZIL 1 - CHILE 1 (3-2, em penaltis) SALVO NO "BOTA-FORA".

                      
Do lado de cá: avé Júlio César e bravo James!

  SCOLARI BEM PODE CONFIAR EM NOSSA SENHORA DE CARAVAGGIO

          A seleção do Brasil escapou por uma "unha negra" de ser botada fora do campeonato do mundo de futebol nos oitavos, não fora a santinha padroeira do selecionador Scolari, Nossa Senhora de Caravaggio, ter guiado para o travessão um remate do desventurado chileno no último suspiro do encontro.

         Depois de mais trinta minutos de sofrimento dos jogadores e não apenas,  (quando acabará esta aberração de prolongar o tempo de jogo por mais meia hora para se decidir o vencedor através da marcação de grandes penalidades?), a decisão só aconteceu com recurso à marcação de penaltis cujo resultado acabou por ser favorável à equipa do país organizador por 3-2.

        Natural deceção dos chilenos que realizaram um jogo heróico e mereceriam porventura muita mais fortuna, pelo extraordinário jogo que fizeram, provando ser uma, senão a melhor equipa do torneio, pelo menos um dos grandes  conjuntos do mundial desta edição.

        O jogo foi na verdade muito emotivo de princípio ao fim, pela dúvida do resultado final e pelo futebol que ambos os conjuntos apresentaram. O Brasil é Brasil e continuará a ser o Brasil pela qualidade de alguns dos seus jogadores. Porém, no jogo de ontem, apenas Júlio César, Neymar e Hulk e, de perto, David Luiz, foram grandes.Os demais, ou estão em crise de forma ou são apenas vulgares executantes. Então um tal Fred... 

        Aceitando de barato que o futebol de agora valoriza mais o conjunto do que as individualidades, é certo que atualmente não abundam na seleção brasileira jogadores de grande valor como já teve no passado; e não estou a pensar apenas em Pelé e Garrincha...

        Ou o Brasil muda de atitude e melhora ou, então, só chegará ao Maracanã de bonde...ou por virtude de Nossa Senhora de Caravaggio.

sexta-feira, junho 27, 2014

quinta-feira, junho 26, 2014

PORTUGAL, 2 - GHANA, 1

                         


  

                       JÁ NÃO ACONTECEM MILAGRES COMO DANTES.

                 

               Ou não se rezou o suficiente ou também já os milagres não se fazem como dantes. A verdade é que a missão da equipa das quinas era quase impossível de obter sucesso porque os males que a afetavam eram de ordem terrena e não, seguramente, do foro das potestades celestiais. 

                Porém, os jogadores quiseram ganhar, esforçaram-se para isso, mas claramente não deram mostras de estarem convencidos de passar a fase seguinte. As fraquezas, mal disfarçadas, continuavam lá, apesar do empenho posto para as diluir: nível de condição física baixo, jogadores desgastados, adaptações de recurso, baixo nível internacional de alguns atletas, falta de crença, de Cristiano Ronaldo "o melhor do mundo" e, insuficientes e sinceras "avé Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco, bendita sóis vós..., valei-nos neste aperto porque muito Vos amamos.

              Com um Portugal como os portugueses de uma forma geral pensavam poderíamos levar ao Brasil para fazer figura, este Ghana era batível com relativa facilidade. A equipa portuguesa  tomou a iniciativa do jogo e dominou o seu antagonista nos primeiros 15'. Aos 6' já Cristiano rematou-centrou e a bola bateu no travessão; aos 12' CR dispõe de um livre central mas centrado no g.r. que manda para canto; são os ganeses que obrigam, depois, Beto a defender um livre forte, também à figura.

              Portugal adianta-se no marcador aos 23' na sequência de uma rápida recuperação de bola que passa por um trabalho excecional de Moutinho que dá a Veloso, na esquerda, este centra e Jone Boye, tentando o corte mete na própria baliza. Aos 32' CR remata forte, mas frontal; aos 34' Rúbem Amorim, conclui um boa jogada atirando ao lado; aos 45' e o "amigo" Boye que esteve prestes a bater Beto e, aos 45+1', o árbitro apita para o fim da primeira parte não deixando concluir uma jogada às portas da área dos africanos.

             Foi melhor neste primeiro tempo Portugal, mas muito longe do que seria necessário para merecer o "milagre.

             Na segunda parte ou Portugal abrandou ou foi o Ghana que melhorou, porque o relvado equilibrou. A partida tornou-se mais "tu cá-tu lá", e aos 57', duas gazelas ganesas "matam" o presumível predador: corrida pelo flanco, centro com peso, conta e medida, entrada fulgurante de cabeça e... "Nossa Senhora, onde estais, que morremos agora?" 1-1. E logo aos 61', foi mesmo milagre porque senão o empate passava a 1-2.

           Mexe o B(V)ento e leva João Pereira, trazendo na ressaca Varela; aos 69', é Éder a ceder para Vieirinha. Agita-se o jogo, parada e resposta sem espetacularidade mas aberto à possibilidade de haver mais golos em qualquer das balizas, quiçá mais na do Ghana. Ronaldo arrancou, entrou na área cai, reclama mas ninguém acreditou que o árbitro marcaria falta.

           O 2-1, aparece aos 80', numa jogada de Varela com CR à frente do guarda-redes do Ghana, este defende com as mãos para a frente e o Cristiano, com cansaço e tudo remate tranquilo.. Depois de um bom remate do Ghana aos 82' é a Ronaldo que se oferece a grande oportunidade da partida mas o remate saiu à mancha do guarda-redes. 


Nem lá perto

           Beto, visivelmente sofredor de uma anca, pede e é substituído por Eduardo e fica a chorar no banco, não sei se com dores ou pelo desgosto de ver o sonho desfeito. Já depois de noventa, ainda houve tempo para três remates perigosos mas que não somaram mais golos.

           Pelo jogo visto o resultado é equilibrado. Individualmente, quase todos os jogadores utilizados melhoraram o desempenho. William de Carvalho, não confirmou as esperanças dos que o queriam lá, Varela e Vieirinha pouco acrescentaram mas participaram. Cristiano Ronaldo fez o melhor dos três jogos mas neste momento é ridículo falar em "melhor do mundo". Beto não comprometeu e cumpriu

          Acima de todos esteve JOÃO MOUTINHO. Muito trabalhinho, quase sempre bonzinho.

          O jogo foi disputado no estádio Mané Garrincha, em Brasília, e teve nas bancadas 67 540 espetadores. Foi arbitrado por um juiz do Bharein, qualquer coisa como Shvkala e foi isento.

          Portugal alinhou inicialmente: Beto, João Pereira, Pepe, Bruno Alves, Miguel Veloso, William de Carvalho, Rúben Amorim, João Moutinho, Nani, Éder e Cristiano Ronaldo.

         Responsável da equipa técnica: Paulo Bento.

         Morreram os fracos, vivam os fortes! Continue a Copa Brasil 2014.


          

segunda-feira, junho 23, 2014

ESTADOS UNIDOS, 2 - PORTUGAL, 2

                                       

                      JÁ NÃO ACONTECEM MILAGRES COMO DANTES.

                 Ou não se rezou o suficiente ou também já os milagres não se fazem como dantes. A verdade é que a missão da equipa das quinas era quase impossível de obter sucesso porque os males que a afetavam eram de ordem terrena e não, seguramente, do foro das potestades celestiais. 

                Porém, os jogadores quiseram ganhar, esforçaram-se para isso, mas claramente não deram mostras de estarem convencidos de passar a fase seguinte. As fraquezas, mal disfarçadas, continuavam lá, apesar do empenho posto para as diluir: nível de condição física baixo, jogadores desgastados, adaptações de recurso, baixo nível internacional de alguns atletas, falta de crença, de Cristiano Ronaldo "o melhor do mundo" e, insuficientes e sinceras "avé Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco, bendita sóis vós..., valei-nos neste aperto porque muito Vos amamos.

              Com um Portugal como os portugueses de uma forma geral pensavam poderíamos levar ao Brasil para fazer figura, este Ghana era batível com relativa facilidade. A equipa portuguesa  tomou a iniciativa do jogo e dominou o seu antagonista nos primeiros 15'. Aos 6' já Cristiano rematou-centrou e a bola bateu no travessão; aos 12' CR dispõe de um livre central mas centrado no g.r. que manda para canto; são os ganeses que obrigam, depois, Beto a defender um livre forte, também à figura.

              Portugal adianta-se no marcador aos 23' na sequência de uma rápida recuperação de bola que passa por um trabalho excecional de Moutinho que dá a Veloso, na esquerda, este centra e Jone Boye, tentando o corte mete na própria baliza. Aos 32' CR remata forte, mas frontal; aos 34' Rúbem Amorim, conclui um boa jogada atirando ao lado; aos 45' e o "amigo" Boye que esteve prestes a bater Beto e, aos 45+1', o árbitro apita para o fim da primeira parte não deixando concluir uma jogada às portas da área dos africanos.

             Foi melhor neste primeiro tempo Portugal, mas muito longe do que seria necessário para merecer o "milagre.

             Na segunda parte ou Portugal abrandou ou foi o Ghana que melhorou, porque o relvado equilibrou. A partida tornou-se mais "tu cá-tu lá", e aos 57', duas gazelas ganesas "matam" o presumível predador: corrida pelo flanco, centro com peso, conta e medida, entrada fulgurante de cabeça e... "Nossa Senhora, onde estais, que morremos agora?" 1-1. E logo aos 61', foi mesmo milagre porque senão o empate passava a 1-2.

           Mexe o B(V)ento e leva João Pereira, trazendo na ressaca Varela; aos 69', é Éder a ceder para Vieirinha. Agita-se o jogo, parada e resposta sem espetacularidade mas aberto à possibilidade de haver mais golos em qualquer das balizas, quiçá mais na do Ghana. Ronaldo arrancou, entrou na área cai, reclama mas ninguém acreditou que o árbitro marcaria falta.

           O 2-1, aparece aos 80', numa jogada de Varela com CR à frente do guarda-redes do Ghana, este defende com as mãos para a frente e o Cristiano, com cansaço e tudo remate tranquilo.. Depois de um bom remate do Ghana aos 82' é a Ronaldo que se oferece a grande oportunidade da partida mas o remate saiu à mancha do guarda-redes. 

           Beto, visivelmente sofredor de uma anca, pede e é substituído por Eduardo e fica a chorar no banco, não sei se com dores ou pelo desgosto de ver o sonho desfeito. Já depois de noventa, ainda houve tempo para três remates perigosos mas que não somaram mais golos.

           Pelo jogo visto o resultado é equilibrado. Individualmente, quase todos os jogadores utilizados melhoraram o desempenho. William de Carvalho, não confirmou as esperanças dos que o queriam lá, Varela e Vieirinha pouco acrescentaram mas participaram. Cristiano Ronaldo fez o melhor dos três jogos mas neste momento é ridículo falar em "melhor do mundo". Bento não comprometeu e cumpriu

          Acima de todos esteve JOÃO MOUTINHO.

          O jogo foi disputado no estádio Mané Garrincha, em Brasília, e teve nas bancadas 67 540 espetadores. Foi arbitrado por um juiz do Bharein, qualquer coisa como Shvkala e foi isento.

          Portugal alinhou inicialmente: Beto, João Pereira, Pepe, Bruno Alves, Miguel Veloso, William de Carvalho, Rúben Amorim, João Moutinho, Nani, Éder e Cristiano Ronaldo.

         Responsável da equipa técnica: Paulo Bento.

         Morreram os fracos, vivam os fortes! Continue a Copa Brasil 2014.


Nem lá perto           

                   
       

                                       DE MALAS AVIADAS E VAZIAS.

               Portugal não conseguiu ganhar aos Estados Unidos e o resultado põe a equipa de Paulo Bento praticamente fora do Mundial de 2014. 

               Os portugueses obtiveram vantagem no marcador logo aos 5' num remate de Nani, concluindo uma assistência de Veloso, num lance muito consentido pela defesa americana.

               Aos 14' Postiga abandona o relvado com problemas musculares e é substituído por Éder.
             
               Aos 27', com Beto batido, Ricardo Costa salvo um golo sobre o risco de baliza.

               Os Estados Unidos começam a assumir o comando da partida e Portugal tenta surpreender os americanos em jogadas de contra ataque. Perto do intervalo é Nani quem remata forte mas o esférico bate no poste. Éder ainda tenta a recarga a bola toca num adversário e o canto marcado por Ronaldo não resulta.Uma falta sobre Cristiano aos 45'+1' fica por assinala

               André Almeida em evidente dificuldade física muito tempo antes do fim dos primeiros 45' abria clareiras na sua posição por onde os americanos procuravam acercar-se da baliza portuguesa. Os EU atacaram e remataram mais vezes neste primeiro tempo e só por acaso Portugal chegou ao intervalo com o resultado favorável.

                       Na segunda parte Paulo Bento deixou André Almeida no banho e entrou para o meio campo William de Carvalho, deslocando Veloso  para o flanco esquerdo. A equipa melhorou o seu jogo ofensivo ma também subiu de produção o conjunto americano. Aos 55' a baliza portuguesa correu perigo e depois de Cristiano surgir em velocidade pela direita e rematar muito mal, foram os EU a apontar o golo do empate aos 64' na sequência de pontapé de canto, por Joes. Aos 66' , Portugal poderia repor a vantagem criando uma excelente oportunidade mas os remate de Raul Meireles foi defendido.

                         Sai Meireles e entra Varela, aos 68' e aos 80' Nani volta a falhar, rematando por alto.
                    Decorriam os 82' e os Estados Unidos faziam o 2-1. numa "barrigada" de Dempsey,  aproveitando o desnorte da defesa portuguesa. Uma cabeçada de Cristiano Ronaldo aos 89', saiu ao lado.

                     Com o tempo a esgotar-se, 45'+5', numa excelente jogada, o CR7 faz um centro tenso com precisão para o interior da área e, Varela, rapidíssimo entra decidido com a cabeça e faz um magnífico golo. O melhor lance da equipa portuguesa em toda a partida, mas o prémio do empate a 2-2 de pouco valeu.
                      Os portugueses deram tudo o que tinham para ganhar esta partida mas não chegou para vencer uma equipa mais bem organizada colectivamente, mais fresca fisicamente, mais tranquila e que no cômputo geral mereceu ganhar. 
                      Muita coisa vai ter que ser explicada pelo que a equipa portuguesa não fez e deveria ter feito.A forma física de Cristiano Ronaldo, o excessivo e prejudicial protagonismo que se concentra na sua figura que ofusca todos os outros companheiros,  as lesões de tantos atletas, as escolhas do seleccionador designadamente daqueles cuja saúde física era duvidosa, e, mais que tudo, o baixo nível do futebol exibido pela equipa que a coloca numa posição entre as piores que estão neste mundial.


                     Não ganhando, só resta a Paulo Bento cumprir o que disse: fazer as malas e dizer adeus ao Brasil. 

                    De má memória-

          Alinhou a equipa portuguesa inicialmente: Beto, João Pereira, Bruno Alves, Ricardo Costa, André Almeida, Moutinho, Raul Meireles, Veloso, Nani, Helder Postiga e Cristiano Ronaldo.

                  O árbitro foi o argentino Nestor Pizana.

 Jornal de Notícias

sexta-feira, junho 20, 2014

ITÁLIA, 0 - COSTA RICA, 1

                                                  
Costa Rica apurada!!
    



                                            COSTA RIQUÍSSIMA!

            Sensacional Costa Rica vence espetacularmente a Itália, com um golo de Ruiz aos 44', e afasta do campeonato do mundo de 2014 a poderosíssima Inglaterra!!!


            Fantástico jogo da equipa costariquenha, a praticar um jogo poderosíssimo retilíneo que obrigava os jogadores italianos a desfazer a sua habitual solidez defensiva, abrindo muitos espaços para os velossíssimos e bem delineados contrataques que colocavam os transalpinos em verdadeiro pânico.

          O critério largo do árbitro favoreceu o ímpeto dos jogadores do país de América Central que investiam bravamente na disputa dos lances, mas, ainda com o resultado em branco, favoreceu os italianos deixando por marcar uma clara grande penalidade por derrube faltoso dentro da área de um jogador costariquenho.

          Uruguai e Itália terão que decidir quem acompanha a equipa-surpresa da Copa do Mundo de 2014, o excelente conjunto da modesta Costa Rica que, depois do que angariou até agora na prova, já pode ser considerada Costa Riquíssima!

quinta-feira, junho 19, 2014

URUGUAI, 2 - INGLATERRA, 1

                                  «Comidos» por Suárez!


                    O ESPETÁCULO FUTEBOL NA SUA ESSÊNCIA.

                Uruguai e Inglaterra protagonizaram um grande jogo de futebol total, talvez o melhor de quantos até agora já foram realizados na Copa 2014. Dois grandes conjuntos que puseram em campo tudo o que de melhor poderiam dar para vencer esta importante partida. Um espetáculo verdadeiramente apaixonante para quem aprecia futebol. 

               Grandes exibições individuais em ambos os conjuntos com destaque para Luíz Suarez, autor de dois grande golos que definem a classe de um autêntico goleador.

               Não houve casos no jogo e o trabalho do árbitro espanhol merece nota muito alta.

               Cristian Rodriguez "Cebola" e Álvaro Pereira fizeram ambos uma excelente partida, sendo impressionante o apego à luta e a força do ex-portista C. Rodriguez a jogar no At. Madrid; Fucile foi suplente utilizado mas não aproveitou a oportunidade para brilhar.

COLÔMBIA, 2 - COSTA DO MARFIM, 1

                                   Alma de Dragão

                        COTAÇÃO DO CAFÉ BATEU A DO MARFIM

Jogo no Estádio Nacional, em Brasília.

                  Segundo jogo e segunda vitória da equipa da Colômbia desta vez contra a seleção africana da Costa do Marfim, triunfo que coloca praticamente nos oitavos de final a equipa de Jackson Martínez e Juan Quintero. E também de James Rodriguez por quem o Mónaco pagou quarenta e cinco milhões de euros ao Futebol Clube do Porto, na última época.

                 A disputa pela vitória foi leal e intensa do que resultou um jogo bastante movimentado com as duas formações empenhadas em procurar  a baliza contrária criando algumas oportunidades para o conseguir.

                James Rodriguez para além de marcar o primeiro golo num golpe de cabeça na sequência de um pontapé de canto fez um excelente jogo mostrando-se decisivo no triunfo alcançado.

               Juan Quintero só entrou na partida aos 53' foi importante nos movimentos atacantes da sua equipa e apontou o segundo golo que viria a assegurar o triunfo da sua equipa.

              Jackson Martínez, desta vez, não saiu do banco.

quarta-feira, junho 18, 2014

ESPANHA, 0 - CHILE, 2


K.O em dois assaltos!                                          

                                               ADIOS, ESPAÑA.

                   O primeiro estrondoso fracasso do mundial de 2014 é o afastamento da Espanha da possibilidade de renovar o título que detinha de campeão em título. Depois de ter sofrido a humilhação de uma goleada contra a Holanda por 1-5, os espanhóis foram agora derrotados pelo Chile por 2-0, sem apelo nem agravo.

                   A vitória dos chilenos é imaculada pela superioridade que tiveram sobre a equipa de Del Bosque, demonstrada  pela saúde física e mental dos seus jogadores em relação aos espanhóis, incapazes de travar a velocidade de execução dos jogadores do Chile, mesmo tendo recorrido a frequentes meios ilícitos para tentar travar os endiabrados representantes do país mais ocidental do continente sul-americano.

                  A Espanha foi uma caricatura da grande equipa que ganhou a prova anterior e o título de campeã da Europa de 2012, da qual só Iniesta guarda ainda a classe que faz dele um dos grandes jogadores desta era. Diego Costa, o polémico e irreverente brasileiro naturalizado espanhol é a grande desilusão dos espanhóis tendo sido absolutamente ineficaz nos dois encontros em que foi titular e notoriamente desenquadrado com  o estilo de jogo da equipa que agora foi deposta do trono de melhor da Europa e do Mundo.

                 O prematuro afastamento da Espanha da fase final da Copa do Mundo 2014 é um rude golpe no interesse desportivo da competição.

                 

                 

terça-feira, junho 17, 2014

BRAZIL, 0 - MÉXICO, 0

                     Por aqui não passa!

                   JOGO DE EQUIPA ANULOU VALORES INDIVIDUAIS.

                     De Fortaleza, foi-nos oferecida uma excelente partida de futebol. Não aconteceram golos, mas houve alguns lances em que só a categoria dos dois guarda-redes os evitou, mais Ochoa que Júlio César. 

                    Se o Brasil possui jogadores de alta craveira individual, o México, tendo menos mas alguns muito bons, foi superior aos pupilos de Scolari no aspecto colectivo, mostrando-se um conjunto muito bem organizado, desinibido e com notável confiança . 

                   Os brasileiros, são sempre favoritos em qualquer prova onde competirem. Mas, nos dois jogos já realizados, ainda não mostraram que são eles quem têm mais argumentos para renovar o título de campeão mundial. Ou produzem mais ou não haverá samba no novo Maracanã...

                   Hector Herrera, jogador do FC  do Porto jogou 76' minutos. Tal como os demais colegas da equipa, cumpriu. O que é mais evidente na forma de jogar em relação ao que se via em Portugal, Herrera joga com muito mais à vontade como se sentisse mais confortável no meio dos seus compatriotas.

segunda-feira, junho 16, 2014

ALEMANHA, 4 - PORTUGAL, 0

               Bild

              INSENSIBILIDADE ALEMÃ INDIFERENTE À POBREZA LUSA.
     
                 Entrada "à espanhola" de Portugal na primeira intervenção no campeonato do mundo de futebol, deu aso a que a Alemanha pudesse construir um resultado dilatado sem necessidade de ter de aplicar todo o seu potencial de grande favorito ao título de campeão. Com efeito, foi tão pobre e desastrado o comportamento a selecção de futebol de Portugal esta tarde em Salvador, no Arena Fonte Nova, que a senhora Angela Merkel presente na bancada, estará a pensar em aconselhar o governo de Portugal a aplicar aos elementos de toda a comitiva portuguesa um corte salarial correspondente ao valor da dedução nas pensões dos reformados.

                 Quando uma coisa tem condições de correr mal, corre necessariamente mal. Hoje a teoria ficou amplamente confirmada; um golo sofrido de penalti logo aos 12', apontado por Muller; aos 28', queimou-se a Hugo Almeida, o bigode, perdão, a embraiagem e encostou para entrar o Eder; recauchutado recentemente; iam decorridos apenas 32' e na emenda de um pontapé de canto, Hummels não esteve com cerimónias e faz 2-0; aos 37', Pepe faz cena de idiota com um  alemão e o Mazic não gostou e passa-lhe um talão de saída de cor vermelha; já com 46', Bruno "amacia" a bola para Muller molhar a sopa e ficam no placard 3-0 (!) para eles verem no balneário.

                 Com dez na segunda fica Veloso e entra Ricardo Costa. Se Portugal vinha com ideia de mudar alguma coisa um lance em que Nani e Coentrão disputam a mesma bola disse o que se passaria no resto do tempo. Coentrão, estica um pouquinho e o músculo não gostou e foi-se abaixo. Saiu, entrou outro grande jogador, André Almeida. E Cristiano Ronaldo, andava por ali. Outras vezes, não, via os alemães a jogar.
Paulatinamente, que devia estar uma brasa das boas e a FIFA anda a poupar na água e não permite que os jogadores a bebam quando trabalham. Eles, como não precisam de o fazer, só bebem wisky. Do caro.

                  Três a zero já não era bom, mas pirou. Um ataque pela direita dos germânicos, centro raso, Rui Patrício amortece para Muller fazer o hat-trik.

                  É claro que ouve umas coisitas aqui e ali dos jogadores portugueses. Mas para quê falar delas se nada poderá limpar a vergonha da goleada, a imagem de equipa velha em potência física, presa por linhas e à deriva, com o fantasma do melhor do mundo a arrastar a fita atrás de si onde estava escrito o slogan com a cara de um desinfeliz deserdado e proscrito dos pais e os adversários a pisá-la. Para quê lembrar um ou outro remate que poderia dar golo, se não é possível apagar a imagem de uma equipa de joelhos durante toda uma segunda parte a pedir pelas alminhas que os alemães não se enervassem e continuassem a treinar para o próximo encontro num ritmo de poupança entediante mas mordaz.

                 É melhor ficar por aqui e aguardar que surja alguma novidade em relação ao próximo compromisso. É claro que Portugal não ficou afastado de discutir um lugar de acesso à fase seguinte, mas, a repetir-se a farsa desta tarde, só lhe será permitido aceder às escadas de um avião para regressar acompanhado do maior fracasso da nossa história futeboleira.

                
                

ARGENTINA, 2 - BÓSNIA-HERZEGOVINA, 1

                        (Reuter)               Argentina vs. Bósnia (Reuters)              


                                                               BOA BÓSNIA

                Também só assisti à primeira parte. A Argentina parece valer mais do que mostrou nos primeiros quarenta e cinco minutos, onde Messi pareceu ainda mais pequeno perante os defesas bósnios. Garay e Di Maria não brincaram em serviço.

                O nóvel país dos balcãs surpreenderam-me ou talvez não. Os filhos da antiga Jugoslávia de Tito são magníficos como executantes de futebol. Sempre assim considerei.  Estes bósnios não estão no Brasil para aprender a sambar mas para mostrar que querem ir mais além e vão consegui-lo. Não sei como se comportaram no segundo tempo, mas se não baixaram a fasquia que colocaram muito acima no primeiro, ai sim, vão dar que falar, isso vão. 

               Gostei.

domingo, junho 15, 2014

FRANÇA, 3 - HONDURAS, 0

                          Aí está o goal-control!
A bola entrou claramente para além do risco mas o recurso ao olho tecnológico tirou qualquer dúvida. Na imagem a bola ainda não tinha transposto a linha de golo.

                  PORTO ALEGRE NA ENTRADA DO SUBMARINO FRANCÊS

                             Superioridade total da equipa francesa que venceu com naturalidade a equipa das Honduras.

                             O primeiro golo dos gauleses foi marcado por Benzema na conversão de uma grande penalidade de que resultou ainda a expulsão de Palácios, um dos melhores jogadores hondurenhos.

                              O segundo golo foi apontado pelo guarda-redes das Honduras que desviou para além da linha de golo um remate de Benzama ao interior do poste, sendo confirmado com recurso ao "olho" mágico da nova tecnologia o que acontece pela primeira vez na história do futebol. Ainda Benzema a marcar, o seu segundo e o terceiro da equipa, estabelecendo o resultado justo desta partida 

                             A França mostrou estar muito forte individual e colectivamente e além disso muito confiante e teria chegado a um resultado muito mais volumoso não tivesse abrandado o ritmo do jogo depois de ter feito o três a zero.

                        Mangala não foi utilizado.



SUÍÇA, 2 - EQUADOR, 1

                                

 

Suíça

2

  • A. Mehmedi  - 47'  
  • H. Seferovi?  - 90+1'  

Equador

1
E. Valencia  - 22


   DESPERTADOR SUÍÇO TOCOU À HORA EXACTA.


              Num jogo de fraco nível para a importância da prova, a Suíça venceu a equipa do Equador com um golo obtido na derradeira jogada do encontro já com  o período adicional (3') a esgotar-se.

             O melhor período da partida aconteceu no minuto final com o Equador a criar um lance muito perigoso na área da baliza de Benagllio e, na sequência da recuperação da bola por parte de um jogador suíço que resistiu a uma falta para prosseguir com a bola e percorreu com ela uma grande distância, resultou o golo da vitória dos elvéticos numa lance de contra-ataque muito célere que terá sido o mais espectacular de toda a partida.

             O Equador foi a primeira equipa a marcar ainda na primeira parte (23')na sequência de um livre de canto e a Suíça empatou a 1-1 (48') num lance absolutamente idêntico no início da segunda, onde as respectivas defesas falharam de idêntica maneira.

             Da Suíça esperava-se algo mais e o Equador não sendo uma grande equipa tem jogadores com algum valor. 

             Um empate, que seria o primeiro da prova, deixaria contentes as duas formações.

             
           

INGLATERRA, 1 - ITÁLIA, 2

    (Maisfutebol)                                  
 Inglaterra vs. Itália (Reuters)

                                            APENAS A PRIMEIRA PARTE

             Já bem aviado de futebol do mundial e com o "dr. pestana" a dar sinais inequívocos de que estava na hora de ir descansar, desisti de ver a segunda parte do jogo entre a Inglaterra e a Itália. Com alguma pena já que os primeiros quarenta e cinco minutos foram muito bem jogados por ambas as equipas e a segunda parte prometia.

             Com padrão de jogo algo diferentes tanto os ingleses como os transalpinos encararam o jogo de frente, sem recíprocas cautelas respeitadoras. Os britânicos mais directos e objectivos os italianos mais pragmáticos e rendilhados no desenho das jogadas de ataque. Mas sempre "tu cá-tu lá.", no rasgadinho. Um excelente jogo,  duas magníficas equipas.

           A Itália adiantou-se no marcador numa jogada em que participou Pirlo com uma simulação de corpo com a bola a chegar a Marchiso que não desperdiçou,  mas a Inglaterra não tardou no troco e empatou 2' depois numa rapidíssima transição atacante com Ronney a servir Sterling que, batendo de primeira, em corrida, conclui uma  bela peça de futebol.

           Com o resultado 1-1 soube agora que a Itália venceu por 1-2 com golo de Balotelli, obtido com a cabeça. Se o período complementar não desceu de nível poder-se-à afirmar que terá sido um grande jogo de futebol.

sábado, junho 14, 2014

URUGUAI, 1 - COSTA RICA, 3

                            Uruguai vs. Costa Rica (Reuters)
(MaisFutebol)
                             

                           COSTA RICA À CUSTA DO URUGUAI

               Foi uma das mais interessantes partidas jogadas até agora neste mundial. A equipa da Costa Rica é, por agora, a maior surpresa da prova e a vitória alcançada premiou quem mais fez por vencer DESDE O MINUTO INICIAL.
    
             Quem televiu o jogo através da Sport Tv deve ter pensado que Carlos Manuel estava a seguir o encontro por um tele ponto que alguém lhe preparou para servir de comentário ao que se passava no relvado, tal era a discrepância entre aquilo que dizia e a realidade que se passava no tapete verde. O inepto comentarista  repetia à saciedade argumentos esteriotipados sobre a forma de jogar dos costa riquenhos que, quem não estivesse a ver o jogo ,não deixaria de pensar que os jogadores da América Central eram um grupo de coitadinhos que os "experientes" maxis-pereiras que constituíam a equipa azul-celeste, mais minuto menos remate de Forlan-Cavani ficariam imediatamente arrumados da questão. E como se adiantaram no marcador com um penalti (este sim, bastante ingénuo), Carlos Manuel encheu ainda mais a voz aproximando o tom da do Bruno varredor de lixo.

             Tudo bem, o Carlos Manuel é assim mesmo e quando as equipas que ele toma por favoritas são bem sucedidas, ninguém lhe leva a mal.

             O pior é que a Costa Rica em menos de um ai consegue uma remontada sensacional, para mim totalmente plausível porque os porto riquenhos estavam a mostrar muito mais futebol do que os uruguaios de Cristian Rodriguez e outros craques badalados, só que, pelo que se via não "davam uma para a caixa" como se diz na gíria. E então como reagiu o senhor comentador Carlos Manuel? Gaguejou um pouco, parou a ganhar um resto de folgo e, com menos vergonha do que uma puta batida de três ao tiro, desfaz-se num caudal de elogios aos "coitadinhos" da Costa Rica como se só estivesse a vê-los em directo a partir daquele momento!

            Vou concluir com esta que merece reflexão. Com o tempo de jogo a esgotar-se (mais 5´!!!) além dos 90', apareceu o nosso conhecido Maximiano Pereira, ou MAXI PEREIRA, se preferirem. Enervado por um adversário pretender guardar a bola perto da área do Uruguai, aplica nas pernas do jogador que tinha dominada  um pontapé em clara agressão. Gerou-se o habitual sururu à americana e os dois locutores de serviço, esquecendo de que o jogo não era no estádio da luz e o árbitro não era português, tentavam desvalorizar a agressão do benfiquista e nem em um amarelo pensavam que o árbitro lhe mostraria. Obviamente que o juiz alemão não deixaria de exibir o cartão vermelho, o que escandalizou os "patriotas" em serviço na SporTV, que continuaram a desvalorizar o gesto do contumaz agressor com padrinhos a desculpabilizá-lo.             

             

COLÔMBIA, 3 - GRÉCIA, 0

      (MaisFutebol)             Intenso perfume a café

                         VIRAM-SE COLOMBIANOS POUCO GREGOS

               Correu mal a Fernando Santos vendo a sua Grécia sofrer o primeiro golo logo aos 5', por Armeero. Os helénicos estão programados para defender e esperar, sem pressa, oportunidade de partir para o ataque tentando tirar proveito do adiantamento no relvado da equipa adversária. Tendo que ir à "procura da bolota", os gregos vêem-se eles próprios... gregos para inverter a situação a seu favor como este jogo desmonstrou.

              A equipa do argentino Parkman foi sempre mais perigosa na ataque do que a equipa de Fernando Santos.e mostrou ter mais soluções para vencer a partida. Quadrado rodava bem por entre os defensores gregos e fazia tremelicar a habitual solidez defensiva dos helénicos, valendo o veterano Katsoranis em momentos mais alitivos.

             Novo golpe de azar atingiu a Grécia ao sofrer o segundo aos 58' agora por Gutierrez, tendo, no entanto estado prestes a reduzir na melhor oportunidade que teve aos 63' com um remate ao travessão com a baliza aberta. A partir daí principiaram as alterações em ambas as equipas mas só do lado da Colômbia se viu algum efeito gerindo adequadamente .a posse da bola, acabando por fazer o terceiro golo aos 90+2, por James Rodriguez.

            Vitória dos cafeteiros sem mácula tendo a Grécia merecido pelo menos ter atenuado os números finais.

            Jackson Martínez foi suplente utilizado entrando aos 72; Quintero não saiu do banco, tal bomo Guarin, antigo jogador do FC do Porto. Falcao, o grande ausente do mundial, assistiu ao jogo na bancada.
James Rodriguez (mais na segunda parte), Quadrado e Gutierrez deram mais nas vistas mas a Colômbia tem um bom lote de jogadores e jogam com grande entrega e paixão. As bancadas do Mineirão, em Belo Horizonte, eram amarelas como um campo de papoilas.

            Desta vez não houve casos grosseiros de arbitragem.

           

             

POR JACKSON RESPONDE LUÍS CASTRO. E PELOS OUTROS?



            Tenho de Luís Castro, o último treinador da equipa principal do Futebol Clube do Porto, as melhores impressões quer no que respeita às suas capacidades técnicas quer quanto às qualidades pessoais. Acredito, pois, que Jackson Martínez, quando pareceu nalguns jogos realizados pela equipa do FC do Porto, na última temporada, não ter dado o rendimento que as suas qualidades lhe permitiriam, aliás como alguns outros, não o fez por pretender resguardar-se para a representação da selecção do seu país, a Colômbia, no Mundial que agora decorre no Brasil.

          Para além de Jackson, mais oito jogadores do plantel portista estão agora no Brasil  a representar os seus países e até mais teriam andado toda a época com a esperança de virem  a ser seleccionados. Quem mais, além do colombiano, melhor marcador da I Liga, não se terá   resguardado? Poderá Luís  Castro garantir que todos os outros deram tudo o que deviam a favor da equipa? 

       Talvez....

     

                         


ESPANHA, 1 - HOLANDA, 5.

                                 Marca (Espanha)

       COROA ESPANHOLA PERDE BRILHO.

               A primeira grande surpresa desta Copa do Mundo 2014 é estrondosa derrota da Espanha, detentora da coroa de melhor da Europa e do Mundo, frente à equipa da Holanda de Van Gall, por um aterrador 1-5!!!, resultado de todo inesperado pela anormalidade dos números e valor das duas equipas.

              Outra nota saliente desta partida foi o sensacional golo de Van Persie obtido em voo, de cabeça, fazendo com que a bola traçasse um arco por cima de um Casilhas "estarrecido" perante a "pintura" do holandês, o qual deverá ter assinado a melhor obra prima desta competição com direito a ser exposta no Museu de Amsterdão.

             Os árbitros parecem competir entre eles para conseguir o título de pior árbitro da prova. Agora, foi a marcação de um penalti sobre Diego Costa cuja falta, a existir, foi dele próprio e nunca do defesa holandês que não atinge de nenhuma forma o espano-brasileiro, que, pela atitude indmissível deveria ser sancionada por antidesportivismo grosseiro. Outro erro colossal foi a validação do terceiro golo da Holanda, por carga a Casillas, apesar de este ter ficado muito desfocado na fotografia da jogada.

            Se isto continua ainda vou ter que me arrepender do que penso dos Cosmes, Proenças, Capelas , Paixões e quejandos tugas que sopram cá dentro.

               Com a procissão a percorrer os primeiros metros muito haverá para ver até ao fim do percurso.

             

sexta-feira, junho 13, 2014

MÉXICO, 1 - CAMARÕES, 0

(DN)
México supera erros de arbitragem e bate Camarões



                                     MEXICANOS VENCERAM COM MÉRITO.

                Um golo aos 61' apontado por Peralta numa recarga a um remate de Giovani dos Santos defendido para a frente pelo guarda-redes camaronês, fez a justa vitória do México contra a equipa dos Camarões, numa partida bastante bem disputada pelas duas equipas e que decorreu sob intensa chuva tropical. A jogada que deu origem ao golo dos mexicanos saiu do médio do FC do Porto Hector Herrera, o qual jogou até aos 92' (teve 4' adicionais) da partida e foi um dos principais obreiros do triunfo da sua equipa.

               A partida teve largos motivos de interesse sobretudo porque os contendores nunca perderam o sentido de ataque procurando chegar ao golo, que esteve iminente em ambas as balizas em maior número para os americanos. O México conseguiu mesmo introduzir a bola na baliza do Camarões por duas vezes, mas os golos foram anulados pelo auxiliar do juiz colombiano sem que a tv tivesse mostrada qualquer irregularidade nos lances invalidados. Aparte os lances referidos o juiz colombiano geriu sensatamente os lances mais físicos tendo recorrido por duas vezes ao cartão amarelo, um para cada equipa.

              Herrera jogou na posição de médio direito ofensivo, baixando a propósito para recuperar a bola perto da sua área e servindo o ataque muitas vezes, terminando a sua actuação intensa e produtiva para a equipa visivelmente desgastado.

              

             

BRASIL, 3 - CROÁCIA, 1

     
(Maisfutebol)

Oscar: «Foi um dos meus melhores jogos»
            
                     NÚMEROS SIMPÁTICOS EM VITÓRIA JUSTA


              Esteve longe de ser um jogo excepcional o da abertura do campeonato do mundo de futebol de 2014, mas não faltaram razões para alimentar a dúvida até final da partida quanto ao que viria a ser o resultado final. Pendeu a vitória para o Brasil e não custa a aceitar que foi um triunfo merecido, porque a Croácia, mostrando ter capacidade para discutir o resultado no jogo-jogado, não foi capaz de criar oportunidades reais para bater o guarda-redes brasileiro.

             O Brasil de ontem não me surpreendeu como equipa.Talvez porque alimentasse valores muito altos sobre a real valia dos seus jogadores. Mas, mesmo individualmente, só alguns me pareceram perto daquilo que podem render. É certo que a Croácia mostrou-se muito forte e ambiciosa e fez,  colectivamente, um jogo muito bom, bem acima do que se viu fazer aos anfitriões o que terá podido ter surpreendido os brasileiros, sobretudo pela sua agressividade nos limites e energia. Têm equipa para se bater por uma posição muito honrosa, estando longe merecer uma punição tão pesada quanto aos números finais. Foi mais equipa que o Brasil.

            Aliás, se há sorte no futebol, neste jogo só a equipa de Scolari beneficiou dela. Apesar de ter visto Marcelo marcar na própria baliza o primeiro golo do mundial, o empate aconteceu num remate de Neymar bem colocado mas feliz, já que o pontapé saiu fraco e bateu no poste, por dentro. O desempate resultou de uma grande penalidade que Pedro Proença nunca assinalaria a favor do FC  Porto e, quando Neymar chutou para o 2-1, o guarda-redes croata chegou bem com a luva à bola mas não deu força à mão para a desviar para canto; o 3-1, apontado por Óscar, estava o tempo de jogo no fim e com o marcador a chutar de bico sem grande convicção e de pé esquerdo.

            Pelo menos metade dos jogadores da equipa do Brasil pouco mostraram neste jogo. Hulk, está transformado num robot. Parece ordenado como um computador, deve ter as linhas marcadas no relvado onde deve estar, parece ter instruções para jogar ao primeiro toque anda com correntes nos pés. É um escravo do treinador e se não lhe for dado outro destaque na equipa não passará de um aguadeiro de Neymar, Fred, Bernard, ou Óscar. Assim é um desperdício.

           Nada ficou esclarecido  obviamente quanto ao verdadeiro valor da equipa do Brasil que é, sem nenhuma dúvida, o grande candidato ao título. Mas se o que ontem mostrou foi o melhor que pode fazer, não o será, seguramente e outras equipas, inclusive, a portuguesa, se estiver ao seu melhor nível, podem justificadamente aspirar à vitória final.

            

quarta-feira, junho 11, 2014

sábado, junho 07, 2014

A PORCARIA QUE NÃO INCOMODA QUEM COM ELA CONVIVE.

            

 Vista parcial das partes anteriores de Caramuru e Catarina Paraguaçú


                 Há tanta desvergonha e irresponsabilidade por onde quer que os nossos olhos e ouvidos nos chamam a atenção, que já poucas vezes ficamos escandalizados com aquilo que vemos e ouvimos. E, no que ao futebol respeita, depois de Vale e Azevedo, o que diz e faz outro qualquer candidato à figura de charlatão que comandou o maior exército de fanáticos apoiantes da história do futebol português, já nem sequer lhe dá grande eco ou letra de forma em título de primeira página a informação de sarjeta indígena, mesmo que o nível das afirmações proferidas tivesse corado de vergonha o autor do linguajar mais vernáculo de antigo carroceiro.


As nádegas bem nutridas e redondinhas de Catarina, esposa (legítima) de Caramuru
          

               Foi o caso desta semana quando um Sancho Pança reconvertido em D Quixote regenerador, montado não num garboso Rocinante mas numa velha jumenta verde,  comparou o futebol português a duas nádegas que se unem para produzir matéria orgânica ou gás mal cheiroso, obviamente pelo suspiro natural, responsáveis pela porcaria em que se tornou o futebol português, que ele, mesmo convicto de estar certo de que assim é não se incomoda em chafurdar na escrementosa e pestilenta estrumeira.


 As nádegas de Caramuru (e o resto...) sugerem uma boa metáfora.
         

Tão viajado e culto dirigente não conhece só a selva onde radica a sua ancestral hereditariedade e não duvido que não visitasse até hoje esta tão linda e encantadora Viana do Castelo, que mais não fosse como figurante de um qualquer circo que tivesse passado por cá nas Festas d'Agonia, em Agosto. Deslumbrou-se, não duvido, com a incomparável Praça da República, tomou café numa das suas esplanadas, contornou a estátua do Mestre José Rodrigues e, -oh, que beleza de traseiros, que soberbas nádegas, que filão inesgotável de matéria orgânica que tenho perante mim! E, logo duas, pessoas! Duas, criaturas! E, monumentais! Agora, sim, vou fazer merda que até o Platini se vai afogar, junto com o amigo da segunda circular!

                                   Caramuru e Catarina Paraguaçu


        Pobre Caramuru esposo de Catarina Paraguaçu e cobridor de bacamarte de fogo sempre pronto. Não bastou aos linguareiros  historiadores andarem pelo sertão a descobrir quantas mulheres pariram filhos de ti para agora te exporem nu nas partes púdicas traseiras para servires de inspiração ao último merdeiro que se sentou na sanita sem fundo do futebol que ele detesta.


Fotos: Dragão, Sempre!