segunda-feira, fevereiro 26, 2018

SAMBA E BATUQUE AFRICANO AO RITMO DO CORRIDINHO ALGARVIO

(o jogo online)


Liga NOS
24ª Jornada
Estádio Municipal de Portimão, Algarve
TV - Hora: 20:15
Tempo: bom
Relvado: excelente 
Assistência: cerca de 5500 (maioria portista)
2018.02.25 (domingo)

         Portimonense SC, 1 - FC DO PORTO, 5
                                     (ao intervalo: 0-3)

FCPorto alinhou com: Iker Casillas, Maxi Pereira, Felipe, Iván Marcano, Diogo Dalot (18 anos, estreia absoluta na 1ª Liga), Hèctor Herrera (C), aos 61' Óliver Torres, Sérgio Oliveira, Otávio, Yacine Brahimi, Tiquinho Soares, aos 71' Majeed Waris e Moussa Marega, aos 69' Hernâni. Jogadores não utilizados: José Sá, Diego Reyes, André André e Gonçalo Paciência.
Equipamento: alternativo de cor laranja
Treinador: Sérgio Conceição

Portimonense SC alinhou com: Ricardo Ferreira, Hackman, Lucas, Felipe Marcelo, aos 68'' Pedro Sá, Ruben Fernandes, Pedro Sá, Ewerton, Denver, depois Wellington aos 27', Tabata, Nakajima e Fabrício, aos 84' Pires. Não utilizados: Carlos Henriques, Rafa Soares, Ryuk e Manafá.
Equipamento: oficial tradicional: camisola às listas verticais e calção preto.
Treinador: Vítor Oliveira

Árbitro: Jorge Sousa, AFP: VAR: Hugo Miguel; AVAR: Nuno Roque.

GOLOS E MARCADORES: 0-1 aos 10' por MOUSSA MAREGA, na conversão de uma assistência de Tiquinho Soares pela ala esquerda traçada a régua e esquadro para o lado oposto da área para o maliano bater com o interior do pé para o golo; 0-2 aos 16' por OTÁVIO, obsequiado por Moussa Marega numa assistência perfeita à esquerda, para o brasileiro entrar na história da carreira da equipa ao completar 100 golos (!!) obtidos na presente época; 0-3 aos 45' com bis de MOUSSA MAREGA, neste lance a concluir uma assistência letal pela direita de Maxi Pereira, rente à relva, dirigida ao centro da área; 0-4 aos 59', com TIQUINHO SOARES a "molhar a sopa" servida de bandeja d'ouro pelo debutante Diogo Dalot, de aplaudir em pé e com direito a condecoração, com Tiquinho a subir a prumo e a bater de cabeça sem remissão; 0-5 aos 66', desta vez com o argelino YACINE BRAHIMI a concluir num toque de prestidigitador caprichoso que leva a bola a bater por dentro do poste oposto onde ele se situava, a brindar uma diabrura do puto Dalot a escapar-se pela ala esquerda para a brincadeira e a usar (de novo) a bandeja dourada para obsequiar o "mágico" Yacine. Aos 90'+2' a equipa de arbitragem entendeu que o Portimonense merecia uma prenda de compensação para consolo do duro castigo que lhe foi aplicado (e pela categoria que a equipa de Vítor Oliveira possui mas neste jogo incapaz de a mostrar por culpa do adversário), deu uma falta que Otávio não fez, do livre apontado "à Alex Telles" para o centro da área foi mails competente LUCAS que bateu de cabeça para deixar Iker desagradado.

    Há jogos que deveriam ser investigados. Este que a equipa do Futebol Clube do Porto realizou em Portimão, foi um escândalo intolerável para a dignidade, ética e verdade desportiva do futebol! Misterioso, incompreensível, sumamente  surpreendente, a avalancha arrasadora da máquina dragoniana que passou no sul do país, de causar pânico às instâncias da bola e outras, e levanta  justificadas interrogações e suspeitas quanto às causas que lhe deram origem. Investigue-se, pois! Já! Ao pormaior, ao bisturi, ao microscópio, ao telescópio, ao balão, à química e à alquimia, às comadres e aos compadres, aos varões e às morgadas, porque a verdade desportiva e a honra da corte e dos seus cortesãos têm que ser que ser respeitadas! 

   Só visto. Tanto futebol, vitória tão justa quanto espetacular, tanta intensidade de jogo, tamanha classe, não é comum acontecer fora da capital. Isto vai mal, olhem para o que se passa, atuem, antes que venha a desgraça.

   Este Iker Casillas nem como preparador de guarda redes serve; de Maxi Pereira nem pêras secas se esperava; o Felipe seria útil para colher uvas numa latada alta; o Marcano, de poucos sorrisos e calado, até pode ser bacano mas não no estádio, a jogar; e o Dalot que vem do berço ou do colo do avô, sem fraldas e em maillot, a querer ser gente, sem favor. O Herrera, oh! o Hèctor só de olhar para ele...cada vez vê-se pior; e o Oliveira, Sérgio sério barba de judeu, para o ser dêem-lhe o chapéu igual ao meu ; e o Yacine, precisa que alguém o ensine que é maldade um argelino beber do fino que o puto júnior tem de reserva para o Brahimi; depois, é aquela seu Tiquinho, que num estantinho faz uma diabrura e...um embrulhinho com bolas de berlim do Zé Natário no interior para oferecer ao Capela para que este deixe de abarrotar-se de pastéis de Belém...Brrr, zás, prás, pim, pam, pum, cada chuto mata um, está aí à pega o Moussa Marega que tem mais força que um mamute e e mais veloz que uma gazela. Mas há mais, aguardem.

   Não esqueçam: investiguem.

   O erro, sem influência prejudicial no resultado, não afeta o prestígio de Jorge Sousa como melhor profissional da arbitragem portuguesa.

quinta-feira, fevereiro 22, 2018

TRÊS TENTOS EM DOIS TEMPOS IGUAL A CINCO À FRENTE..

Tribuna: O primeiro golo do FC Porto é ilegal ou não? Duarte Gomes explica
                                                     
                                1ª PARTE
LIGA NOS
18ª jornada (2ª volta)
Estádio António Coimbra da Mota, Amoreira (Estoril)
Sportv1 -21:00 horas 
Tempo: frio e s/ chuva
Relvado: irregular
Assistência: cerca de 7000 (Onda azul: 6000)
2018.01.15

            Estoril Praia, 1 FC DO PORTO, O
                                (ao intervalo: 1-0)

        (Estão apenas cumpridos os primeiros quarenta e cinco minutos da primeira parte. No decorrer do intervalo, os ocupantes da claque portista que ocupavam toda a bancada nova do topo norte, abandonaram o local de modo calmo e ordeiro, e entraram no relvado alegadamente por terem sido detetados sinais de desabamento da estrutura. Por razões de segurança foi determinada, cerca de uma hora depois, a suspensão da partida)


       O FC do Porto alinhou com: José Sá, Maxi Pereira, Felipe, Diego Reyes, Alex Telles, Ricardo Pereira, Danilo Pereira, Hèctor Herrera (C), Miguel Layún, Vincent Aboubakar e Moussa Marega. Não utilizados: Iker Casillas, Iván Marcano, Hernâni, Íliver Torres, André André, Tiquinho Soares e Jesús Corona.
Equipamento: oficial tradicional, com calção e meias brancos.
Treinador: Sérgio Conceição

Árbitro: Vasco Santos (Porto),. VAR: Luís Ferreira.

SITUAÇÃO DO MARCADOR: 1-0 aos 17' por Eduardo Teixeira, na conversão de livre direto resultante de falta de Diego Reyes na ala direita, com o marcador a executar um pontapé em elipse sobre José Sá, a entrar no lado oposto da baliza.

      O Estoril Praia tomou (surpreendentemente) a iniciativa do jogo desde o apito inicial e esteve por cima da equipa do FC do Porto até cerca dos trinta minutos. Sem se remeter a uma defesa compacta e destrutiva, os estorilistas assumiam uma atitude de ataque veloz e com acerto, sempre que recuperavam a bola nas interceções dos passes mal dirigidos dos jogadores do Fc do Porto ou na rapidez que empregavam na sua recuperação, não dando espaço e tempo aos azuis e brancos para concluir da melhor maneira as ofensivas que criavam. A reação portista à desvantagem foi mais insistente nos últimos vinte e cinco minutos quando Aboubakar, Marega (por  três vezes) e Ricardo Pereira   dispuseram de ocasiões flagrantes para bater o guarda redes do Estoril.

      A arbitragem de Vasco Santos estava a decorrer sem erros de vulto no desenvolvimento do jogo. 

     Segue-se um interlúdio de duração imprevisível, que Sérgio Conceição seguramente usará para corrigir algumas notas da pauta com vista è melhoria da composição da peça para segunda parte do concerto e, em especial, para restabelecer a confiança da massa adepta na equipa.

                                          2ª PARTE

                  (Trinta e sete dias após o termo da 1ª parte)

Estádio António Coimbra da Mota, Estoril
Tv - Hora: 18:00
Tempo: bom
Relvado: bom estado
Assistência: cerca de 4500 (maioria portista)
2018.02.21 (quarta feira)

      Estoril Praia, 1 - FC DO PORTO, 3
                                     (1ª parte: 1-0)

FCP alinhou com: Iker Casillas, Maxi Pereira, Felipe, Iván Marcano, Alex Telles, aos 59' Diogo Dalot, Hèctor Herrera (C), Sérgio Oliveira, Jesús Corona, aos 76' Hernâni, Yaccine Brahimi, aos 87' André André, Moussa Marega e Tiquuinho Soares. Suplentes não utilizados: Vanán, Otávio e Óliver Torres.
Equipamento: oficial tradicional
Treinador: Sérgio Conceição

Árbitro: Vasco Santos (AF Porto); auxiliares: Luciano Maia e Sérgio Jesus
VAR: Luís Ferreira

GOLOS E MARCADORES. 1-1 aos 52' por ALEX TELLES, na conversão de um livre na ala direita, a bola é metida por alto para trás de linha dos jogadores posicionados à entrada da área; quatro jogadores do FC do Porto partem em situação adiantada em relação à defesa do Estoril, o primeiro do lado donde a bola é bombeada é Tiquinho Soares que tenta com a cabeça o remate sem contudo lhe tocar, acabando o esférico por entrar na baliza do lado oposto à sua trajetória. Na jogada em tempo real, tive a sensação de que a bola tinha roçado na cabeça de Tiquinho o que invalidaria desde logo o lance, mas, nas repetições seguintes é nítido que isso não acontece pelo que o golo foi (bem) atribuído ao defesa esquerdo portista. Como era exigido, a legalidade do golo foi ratificada pelo VAR, cuja decisão terá sido assente no facto de nenhum dos jogadores do FCP em situação ilegal ter intervindo na jogada, e a sua movimentação não ter influenciado a hesitação de Renan que não reagiu como devia ao desenrolar do lance. É de notar que a linha virtual traçada refere-se ao um momento em que a bola já tinha sido batida uma fração de tempo antes como é fácil de constatar no frame escolhido... E, se dúvidas no lance houvesse, o regulamento esclarece quem tem direito ao "benefício da dúvida". 1-2 aos 59' por TIQUINHO SOARES, tocando para a baliza junto ao poste um primeiro remate de Hèctor Herrera que o guarda redes local não segurou; 1-3 aos 67' de novo por TIQUINHO SOARES, na sequência de passe de Hèctor Herrera para Jesús Corona, com a bola de novo a ser rechaçada com Tiquinho que nunca desiste de uma lance a chegar a tempo e a marcar.

       Em pouco mais de vinte minutos o Futebol Clube do Porto pôs fim à questão. Entrando de rompante para não dar azo a prolongada discussão, a equipa portista abafou o Estoril Praia impedindo a equipa de linha de sequer respirar; e apenas não repôs a igualdade a uma bola no resultado logo na primeira jogada de ataque porque o guarda redes da casa teria as unhas dos dedos da mão que desviou a bola para canto por cortar. Depois, a história do jogo foi feita pelos três golos obtidos em pouco mais de vinte minutos, pelas sucessivas ocasiões criadas nos assalto dos dragões à área de risco dos canarinhos, pela reação violenta de alguns atletas locais à superioridade dos azuis e brancos, e à expetativa quanto ao limite da resistência das brechas da  bancada do topo norte ontem preenchida "à cunha" com seis "milhões e picos" de almas penadas ou cobertas de verdes escamas...

       Cinco pontinhos de avanço à frente dos "segundos" são teoricamente irrelevantes tendo em conta a dureza e o número dos obstáculos que vamos vencer. Mas quem duvida da capacidade, de vontade, da força do atual Dragão e da paixão dos seus adeptos para alcançar os seus legítimos anseios e concretizar os seus principais objetivos? Quem é, até agora o melhor, nos relvados? Quantos mais pontos além dos 61 legalmente já ganhos deveria ter o Futebol Clube do Porto se outros ilegalmente nos não tivessem sido subtraídos, nomeadamente nos jogos com o slb no Dragão e em Moreira de Cónegos?

      Os jogadores do FC do Porto foram "um todo" em garra e determinação. Menos exuberantes visualmente mas quiçá muito úteis à estratégia de Sérgio Conceição, Jesùs Corona e Yacine Brahimi. Impossível não destacar Sérgio Oliveira e Héctor Herrera, a defesa com menos golos sofridos, a estreia na Liga do jovem de 18 anos Diego Dalot, e a entrega e disponibilidade de Moussa Marega e, em destaque pelas mesma razões e pelos golos, TIQUINHO SOARES.
Iker Casillas, sereno e atento, resolveu com o pé o único lance em que a baliza à sua guarda foi ameaçada. 

      Também ganharemos este jogo "na secretaria". Pena que não nos sejam atribuídos os pontos da vitória. Fomos lesados na repetição da deslocação de um jogo, no preenchimento de nova ação num calendário já de si pesado, na privação da equipa poder gozar de uma semana sem jogos a cumprir, enquanto outros assistem de "palanque" a somar pontos em horas extras ou a "abafar" crimes em providentes "providências cautelares".

     O único erro importante cometido por Vasco Santos (e pelo o VAR) foi não ter punido com o cartão vermelho a tentativa da cabeçada em Yacine Brahimi por parte do jogador do Estoril Praia.

     Do resto, bem sabemos de que se alimenta a informação social da corte alfacinha...






segunda-feira, fevereiro 19, 2018

PORTO (COM) SENTIDO


(Imagem Google-Record)

Liga NOS
23ª jornada 
Estádio do Dragão, Porto
TV - Hora: 18:00 - 
Tempo: seco e frio
Relvado: bom
Assistência: 42 127
2018.02.18


          FC DO PORTO, 5 - Rio Ave FC
                                       (ao intervalo: 3-0)

FCP alinhou com: Iker Casillas, Maxi Pereira, Felipe, Iván Marcano, Alex Telles, aos 74' Diogo Dalot, Hèctor Herrera (C), Sérgio Oliveira, aos 72' Óliver Torres, Jesùs Corona, aos 80' Hernâni,  Yacine Brahimi, Moussa Marega e Tiquinho Soares. Convocados não não utilizados: José Sá, Diego Reyes, André André, Gonçalo Paciência

Equipamento: oficial tradicional
Treinador: Sérgio Conceição

RIO AVE SC alinhou com: Cássio, Lyon, Marcelo, aos 83 Manuelzinho,  Monte, Yuri Medeiros, Tarantini, Pelé, João Novais, aos 83' Pedro Moreira, Geraldes, Barreto, aos 68' Nuno Santos e Guedes.
Equipamento: alternativo laranja/vermelho
Treinador: Miguel Cardoso

Árbitro: Carlos Xistra, AF Castelo Branco

VAR: Rui Oluveira - Adj.: Paulo Vieira

GOLOS E MARCADORES: 1-0 aos 2' por SÉRGIO OLIVEIRA, em remate rente à relva à entrada da área, na sequência de jogada pela ala esquerda que envolveu Alex Telles, Yacine Brahimi e Tiquinho Soares: 2-0 aos 22' por TIQUINHO SOARES, a bater de cabeça fortíssimo numa excelente elevação com a bola a roçar por baixo a barra e a bater na relva para além do risco da baliza, na conclusão de um canto apontado à esquerda por Alex Telles; 3-0 aos 34' por Marcelo (a.g.) ao tentar cortar um passe para o centro da área de Moussa Marega, com a bola a ressaltar na canela da perna do defesa vilacondense estirado no chão, e a entrar em arco na baliza; 4-0 aos 72' por MOUSSA MAREGA, concluindo um jogada iniciada com um livre a castigar uma falta sobre Tiquinho Soares na ala esquerda apontado por A. Telles, com o marcador a desviar para ao primeiro poste para dentro da baliza; 5-0 aos 85' por TIQUINHO SOARES, a bisar, em lance onde Hernâni rompe entre dois defesas para a área sendo derrubado, o árbitro deixa que a jogada prossiga, da direita a bola volta ao centro da área onde estão três avançados do Porto, com o marcador a controlar e a mandar sem oposição para o fundo da baliza. O auxiliar assinalou fora de jogo, Xistra recorreu ao VAR durante cerca de 2' e sancionou o golo. Na 1ª repetição e com a linha traçada é confirmada a posição correta de Tiquinho Soares, pelo que antes da aprovação do VAR já havia a certeza (para mim)de que o golo foi legal.

           O Rio Ave é uma das boas equipas da I Liga. Tem uma ideia e estilo de jogo próprios e executantes de qualidade capazes de interpretar e tentar concretizar no relvado o que o treinador Miguel Cardoso, uma das boas surpresas desta época na área técnica segue e pretende implementar. A posição que atualmente ocupa na tabela classificativa o Rio Ave, confirma a qualidade e as potencialidades do conjunto vilacondense.


           Com um golo obtido na primeira iniciativa de ataque da equipa, o Futebol Clube do Porto eliminou, à partida, qualquer ideia que o adversário pudesse levar para o jogo de adiar ou impedir a alteração do marcador ao máximo de tempo possível, e com isso poder vir a criar ansiedade e nervosismo nos jogadores e no ambiente no Dragão. Pelo que a seguir ficou amplamente demonstrado no decorrer de toda a partida, a jogar como se viu, com mais um ou menos um golo, a vitória não escaparia aos portistas porque em tempo algum se verificaram os pressupostos atrás referidos. Excelente produção do conjunto, belas exibições individuais dos elementos chamados a jogo e apoio constante e exemplar do preenchido e entusiástico ambiente do Estádio mais belo de Portugal.


         O Futebol Clube do Porto, continua bem e recomenda-se.


          Iker Casillas regressou à baliza onde José Sá titulava há várias jornadas do campeonato, numa atitude muito sensata e oportuna do treinador, com vantagens para os dois grandes guarda redes. Maxi Pereira seria, provavelmente, titular mesmo que Ricardo Pereira estivesse em condições físicas para alinhar por razões de gestão física, e o uruguaio é letal como um raio a destruir intenções dos adversários ; Felipe regressou à titularidade e recompôs a "muralha d'aço" com o seu par Iván Marcano; à esquerda, Alex Telles, persiste em corporizar o maior problema que as equipas adversárias têm que resolver ao manter o programa exclusivo de atuação que faz dele um elemento fundamental na finalização vitoriosa dos ataques portistas, que não tem comparação com qualquer outro jogador no seu posto ao nível português e equiparado aos melhores de outros campeonatos europeus; Sérgio Oliveira, o capitão Hèctor Herrera, e ontem, Jesùs Corona, pautam a música que a orquestra executa; Yacine Brahimi, baralha e troca os olhos aos adversários que fazem roda à sua volta; Moussa Marega rebenta com as barricadas e gera pânico nas hostes contrárias, e Tiquinho Soares quer tanto ter a bola como uma criança deseja um balão, e quando a ele chega já só dentro das redes se encontra. 


        Lá desperdiçou outra vez Carlos Xistra a sorte de poder passar por árbitro, que não é, nunca foi ou virá a ser. E tão fácil que o jogo foi de arbitrar, Carlinhos Xistrazinho! Reporto (apenas) dois dos maiores erros que mancham a nomeação para esta partida o rapaz de Castelo Branco: o perdão de cartão vermelho a Tarantini aos 14' ao "travar" em falta visível "a olho nú" Tiquinho Soares à entrada da área, quando o avançado do FC do Porto seguia isolado e apenas tinha na frente Cássio que saia ao seu encontro; na jogada que terminou no 5º golo, Hernâni foi "apertado" dentro da área por dois defesas do Rio Ave e foi derrubado, pelo que não havendo nestes casos "benefício ao infrator" Xistra teria de mandar marcar grande penalidade, pondo fim à jogada que deu o golo, e o fiscal anulou e o VAR repôs, uma verdade que todos, pelo menos na tv, conheciam.

        PS. Eu até acho piada que se fale em "lideres à condição", na Liga, quando o comandante da prova ainda não cumpriu o jogo da jornada que tem fixado e esta está a decorrer. Líder, amigos, só é líder quando tiver sido cumprido todo o calendário dos jogos que compõem a jornada. Pois, La Palisse, mas é assim.


         



          

quinta-feira, fevereiro 15, 2018

FIVEXIT INCONDICIONAL.


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Liga dos Campeões
1/8 final ~1ª mão
Estádio do Dragão, Porto, Portugal
RTP1 - Hora: 19:45
Tempo: chuva e vento moderados
Relvado: bom estado
Assistência: 47718 (3200 sporters ingleses)
2018.02.14 (quarta-feira)


  FC DO PORTO, 0 - Liverpool FC (Ing.), 5
                        (ao intervalo: 0-2)

FCP alinhou com: José Sá, Ricardo Pereira, Diego Reyes, Iván Marcano, Alex Telles, Hèctor Herrera (C), Sérgio Oliveira, Otávio, na 2ª parte Jesus Corona, Yacine Brahimi, aos 62' Majeede Waris, Moussa Marega e Tiquinho Soares, aos 74' Gonçalo Paciência. Suplentes não utilizados: Iker Casillas, Maxi Pereira, Osório, Oliver Torres.
Equipamento: oficial tradicional.
Treinador: Sérgio Conceição

LIVERPOOL FC alinhou com: Karius, Alexnader-Arnold, aos 80' Jõe Gomez, Wanddjuk, Lovren, Robertson, Hentenson, aos 75' Matith, Milkler, Wigneghen, Mane, Galath e Firmino, aos 80' Danny.
Equipamento: alternativo cor de rosa
Treinador: ¨Jürgen Kloop

Árbitro: Daniele Orsato (Itália)

GOLOS E MARCADORES: 0-1 aos 25' por MANÉ na sequência de lance ocorrido dentro da área, com a bola a chegar ao avançado do Liverpool sem marcação, com este a rematar rente â relva com José Sá a deixar que a bola lhe escapasse das mãos e passasse por baixo so corpo; 0-2 aos 29' Marega perde a bola a pedir falta, há um primeiro remata ao poste com a bola a regressar ao encontro de SALAH, isolado, a dominar José Sá fazendo a bola passar poer cima dele e atirar de cabeça para o segundo:
0-3 aos 53' numa saída veloz em contra-ataque numa situação de quatro avançados para três defesas, o remate forte e colocado pertenceu a MANÉ sem hipótese de defesa para José Sá; 0-4 aos 70' na conclusão de triangulação de passes do ataque a equipa inglesa, com FIRMINO a rematar forte e colocado; 0-5 aos 85' por MANÉ, em remate obtido fora da área a meia altura.

      O Liverpool FC, atual terceiro classificado da Premier League a apenas dois pontos do Manchester United de Mourinho, que segue a (muito) custo em segundo, apresentou-se nesta eliminatória ainda mais forte do que se poderia concluir do grande valor que lhe é reconhecido neste momento. O modo como encarou esta partida, a personalidade da equipa e o valor individual dos seus jogadores e a eficácia nos passes e nos remates à baliza (concretizou cinco em seis enquadrados, cada tiro cada melro), bem como a intensidade e ritmo imposto ao jogo segundo as ocorrências, banalizou de modo surpreendentemente inequívoco o FC do Porto, a melhor equipa portuguesa da atualidade e líder isolado da Liga portuguesa.

     A noite foi negativa para este Futebol Clube do Porto em vias de recuperar o estatuto de equipa vitoriosa que o passado recente demonstra, desde o volume dos números que expressam a derrota, mas, principalmente, até ao desnível inimaginável que se verificou na exibição relativamente à que o adversário produziu. Tudo o que desportivamente possa ser considerado negativo num jogo de futebol se conjugou nesta partida contra as esperanças do conjunto portista e dos seus fieis seguidores. Só não está em causa o empenho dos jogadores e a determinação da equipa técnica para obter uma resultado menos castigador das falhas havidas, quer ao nível do desempenho coletivo da equipa quer no que respeita às exibições individuais.

    A partida  decorreu de modo leal e correto, sem picardias ou agressividade excessiva  por parte dos atletas envolvidos. A arbitragem do senhor Daniele Orsato, italiano, foi excelente tendo resolvido com autoridade e competência alguns lances menos claros na transmissão televisiva em tempo real, sem ter recorrido à amostragem de um único cartão (!), tendo sido do mesmo modo impecável o trabalho dos seus auxiliares.

    

segunda-feira, fevereiro 12, 2018

DE UM A CINCO, A EXIBIÇÃO VALEU QUATRO.


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Liga NOS 
22ª jornada
Estádio Engº Manuel Branco Teixeira, Chaves
Sportv - Hora: 16:00
Relvado: boas condições
Tempo: estado de chuva que não houve no decorrer da partida.
Assistência: 6900 (maioria adeptos portistas)
2918.02.11 (domingo)


                 GD de Chaves, 0FC DO PORTO, 4 
                           (ao intervalo: 0-2)

GD Chaves alinhou com: António Filipe, Paulinho, Domingos Duarte, Nicoloa Maras, Djavan, Filipe Melo, Bressan, aos 62' Stephan, Pedro Tiba, aos 81' Platiny,m William e Davidson, aos 58' Perdigão.
Equipamento: oficial tradicional
Treinador: Luís Castro

FCP alinhou com: José Sá, Maxi Pereira, Felipe, Diego Reyes, Ale Telles, Otávio, aos 67' Óliver Torres, Sérgio Oliveira, Jesùs Corona, aos 7u3' Ricardo Pereira, Mouss Marega, ais 63 Majeed Waris e Tiquinho Soares. Não utilizados: Iker Casillas, Osório, Yacine Brahimi e Gonçalo Paciência.

Equipamento: oficial tradicional: camisola de duas faxas azuis e calção e meias brancos.
Treinador: Sérgio Conceição

Equipa de arbitragem: Artur Soares Dias, com os auxiliares Paulo Soares e Bruno Rodrigues. 4º árbitro: Pedro Campos. VAR: Manuel Mota.

GOLOS E MARCADORES. 0-1 aos 15', em jogada corrida iniciada numa recuperação de bola a meio campo por Otávio, entregue a seguir a Sérgio Oliveira para este assistir TIQUINHO SOARES a desmarcar-se para a área e a ematyar cruzado e rente à relva para o lado do poste mais afastado; 0-2 aos 28' numa assistência do lado direito da área com a bola a chegar a TIQUINHO SOAREGS que criou o remate sem deixar que ela batesse na relva e a fez entrar como um bólide sem hipótese de defesa para António Filipe: 0-3 aos 57' por MOUSSA MAREGA, que em cima da pequena área encaminhou para a baliza um toque de calcanhar de Otávio, concluindo mais uma jogada do ataque portista com envolvência de vários jogadores. 0-4 aos 90'+1' por SÉRGIO OLIVEIRA em remate potente de pé direito, à meia volta, já dentro da área a finalizar uma assistência feita de mel do capitão Hèctor Herrera. Belo lance de futebol, antes tentado da mesma forma pelos mesmos intervenientes mas sem o mesmo sucesso, concretizando o objetivo de oferecer ao Sérgio Oliveira a estreia a marcar.

       Com uma primeira parte muito bem jogada pelas duas equipas lançadas para um jogo de toada ofensiva em busca do golo, o Futebol Clube do Porto foi quem mais jogadas criou passíveis de obter sucesso. Converteu duas, de cinco ou seis situações ocorridas, contra uma particularmente perigosa em remate de Matheus Pereira aos 22' travado por José Sá numa excelente intervenção e outra aos 36' pelo mesmo jogador, num lance de alguma confusão dentro da área do Porto com José Sá em dificuldade e Maxi Pereira a desfazer de modo prático.


       No segundo período o ritmo baixou de intensidade mas não o interesse pelo resultado porquanto o FC do Porto manteve o domínio e controle da partida mesmo depois de feitas, progressivamente, as três substituições legais; dos lances ocorridos neste período com probabilidades reais de serem convertidos em golos, destacam-se um remate aos 59' de Tiquinho Soares ao poste e outro de Majeed Waris à barra, um forte pontapé à distância de Tiba feito aos 74' a sair ao lado da baliza, e a assistência de Hèctor Herrera num lançamento em arco por cima da defesa da casa que descrevi antes da jogada do golo obtido por Sérgio Oliveira que este não converteu. Mas outros mais sucederam porque o Futebol Clube do Porto, descontraído e dono da bola, não deixou de olhar para a baliza do Chaves e de causar problemas à defesa dos locais, podendo ter chegado a números que, pela forma com jogaram no primeiro período e lutaram até ao fim, não mereciam fosse mais ampliado.


      A deslocação a Chaves era, previsivelmente, complicada na antevéspera do jogo contra o Liverpool para a Liga dos Campeões. Acabou sem dano para a soma dos pontos em jogo por força da exibição coletiva da equipa e dos jogadores utilizados, onde não entraram Iván Marcano, Danilo Pereira e Vincent Aboubakar, às voltas com diferentes problemas físicos, estando presentes mas na situação de suplentes, Yacine Brahimi (não utilizado) e Ricardo Pereira e Óliver Torres, chamados a jogo aos 73' e 67' respetivamente.


     Com a já habitual segurança na defesa, mais um jogo de zero golos consentidos, Diego Reyes e Maxi Pereira tiveram trabalho de eficácia; a linha intermediária constituída por três predestinados de espetáculo e em forma -Otávio, Sérgio Oliveira e Hèctor Herrera, jogam, fazem jogar a equipa e dirigem a orquestra; Jesùs Corona, amadurece paulatinamente e não passa despercebido, Moussa Marega seria uma ofensa dizer que deu indícios de desgaste porque não parou enquanto andou no jogo e apontou o golo que o levou ao topo do melhor marcador da equipa. Tiquinho Soares mostra-se intratável para os defesas contrários, parece obcecado por ter a bola e mandá-la, furiosamente,  para o fundo dos redes. Marcou dois, podiam ser (alguns mais). Pelos importância dos golos, os dois primeiros da partida, pela luta que dá, e pelo empenho que põem em cada lance, terá o direito a ser considerado o  jogador mais valioso. Mas, quem a mim mais impressiona sobretudo na (nova) era desta equipa, dá pelo nome de Hèctor Herrera, o capitão da proa à popa do navio. Dentro do relvado, entende-se tão bem como como se falasse português desde menino. Waris, Ricardo Pereira e Óliver Torres, entraram bem na partida.


     Artur Soares Dias é uma caso à parte entre os seus colegas quanto aos procedimentos que toma no julgamento das faltas. Não há nenhum igual a ele a atuar com o mesmo critério  em Portugal, é um juiz out-side. Por quê, não há uma linha de conduta a seguir por todos os árbitros? Mal comparado, ontem pareceu querer arbitrar "à inglesa", mas imitou mal porque (regra comum) na terra de Sua Majestade britânica o que é falta é sancionado consoante a gravidade e a evidência, princípio que Soares Dias não assimilou como se pode certificar em lances acontecidos no decorrer da partida. Ele sabe, que contato físico é uma característica permitida no jogo, mas não lhe é permitido perdoar o que a lei manda punir. Falta é falta, e acabou!  E alternar o critério quando lhe dá na veneta confirma o seu ego de árbitro prepotente e avesso à sujeição das regras com o devido rigor. Com fundamento no que atrás fica dito, tenho muitas dificuldades em discernir se houve, ou não, falta no lance ocorrido cerca dos 5' de jogo na área do FCP de Maxi Pereira, uma vez que os jogadores envolvidos se agarravam mutuamente na disputa pela posse da bola.

       Ah! Não houve intervenção, neste jogo, do VAR onde estava Manuel Mota. Para onde o enviaria Artur Soares Dias, desta vez, se o Mota quisesse apontar-lhe um erro? 
     

quinta-feira, fevereiro 08, 2018

SO ARES DE TEMPESTADE NA NOITE DO DRAGÃO.


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5 / 14
Taça de Portugal
1/2 final - 1ª mão (2ª mão: 18 de Abril em Alvalade)
Estádio do Dragão, Porto, Portugal
Sportv - Hora: 20:15
Tempo: seco e frio
Relvado: bom estado
Assistência: 32855 (1800 da claque dos leões)
2018.01.07 (4ª feira)


            FC DO PORTO, 1 - Sporting CP, 0
                                         (ao intervalo: 0-0)

FCP alinhou com: Iker Casillas, Ricardo Pereira, Felipe, Diego Reyes, Alex Telles, Hèctor Herrera (C), Sérgio Oliveira, Jesùs Corona, aos 71' Otávio, Yacine Brabimi, aos 80' Hernâni, Moussa Marega e Tiquinho Soares, aos 83 Gonçalo Paciência. Convicados não utilizados: José Sá (g.r), Maxi Pereira, Osório e Oliver Torres.
Equipamento: oficial tradicional
Treinador: Sérgio Conceição
Nota: Iker Casillas realizou o centésimo jogo ao serviço do FC do Porto.

SCP alinhou com. Rui Patrício, Piccini, Mathieu, Coates, Fábio Coentrão, aos 84' Montero, Battaglia, aos 87' Bruno César, Bruno Fernandes, Ristowiky, aos 74' Rúben Ribeiro e Doumbia. Não utilizados: Salim (g.r) Bryn Ruiz e João Palhinha.
Equipamento: oficial tradicional
Treinador: Jorge Jesus.

Equipa de arbitragem: João Pinheiro, com os auxiliares Rui Licínio e Nuno Eiras, AFE de Braga. 4º árbitro, Jorge Sousa. VAR; Carlos Xistra.

            O terceiro dos cinco jogos previstos no calendário da presente época entre o Futebol Clube do Porto e o Sporting Clube de Portugal, que ontem decorreu no estádio do Dragão, terá sido o melhor de quantos tinham sido realizados em Alvalade para o campeonato e em Braga na final da Taça da Liga. E se em nenhum deles o FC do Porto tendo sido a melhor equipa logrou vencer, neste terceiro confronto justificou amplamente o triunfo, embora a clara superioridade demonstrada sobre a equipa alfacinha não tivesse tido no resultado final a expressão que merecia. A diferença mínima é excessivamente lisonjeira para a equipa de Jorge Jesus e premeia uma atitude calculista negativa baseada na anulação do maior potencial do opositor e deixar à sorte do jogo o menor dano no desfecho final.

           Correu bem a Jesus, porque foi tal a superioridade dos azuis e brancos e tantas os reais momentos de golo criados no decorrer da partida pelo FC do Porto que a eliminatória, que, fossem convertidos em golos, a eliminatória teria ficado decidida e a 2ª mão uma mera formalidade.

          Aos 7' já Soares tinha marcado presença ao rematar de cabeça uma assistência para a área que passou por cima da barra; aos 16' foi Ricardo Pereira que na ala direita sentou o Fábio e assistiu para a área com o lance a ser anulado com dificuldade; aos 21' Yacine Brahimi  pôs â prova os reflexos de Rui Patrício não conseguindo concluir uma grande jogada do ataque portista; o Sporting rematou enquadrado à baliza pela primeira vez aos 24' mas Iker Casilas defende sem dilficuldade  o remate executado fora da área; aos 30' Tiquinho Soares inicia uma jogada de ataque e é travado numa rasteira indecente; aos 30' na conjversão de um livre direto à entrada da área do Sporting é Sérgio Oliveira que leva a bola a bater com estrondo no poste, com Yacine Brahimi a tentar concluir e a bola a seguir para canto; logo, logo é Hèctor Herrera a falhar isolado dentro da área uma assistência magistral de Jesùs Corona; aos 39' os visitantes conseguem levar uma jogada completa até perto da área do Porto, concluída com forte remate dirigido ao centro da baliza que Iker sacode com a ponta de luna por cima da barra, com o lance a ser precedido de uma mão na bola por parte de Acuña: aos 42' é Battaglia a executar sobre Moussa Marega um golpe de rugby impedindo que ele se isolasse; aos 45' Diego Reyes anula com um corte oportuno um lance de ataque sportinguista.

           O SCP ao iniciar o período complementar pareceu querer (finalmente) enfrentar sem receio a chama do Dragão. Doumbia, faz Casillas desviar para a linha de fundo um remate mal intencionado; aos 53' Coates vê amarelo por entrada violenta, o livre apontado por Alex Telles tem defesa de Rui Patrício. aos 56' na cobrança de um livre por falta sobre Sérgio Oliveira nada resulta, o mesmo acontece aos 58' com Bruno Fernandes a executar idêntica falta; era o período em que o Sporting estava a tentar reagir, mas aos 60' Sérgio Oliveira serve com centro preciso Tiquinho Soares que se eleva e bate de cabeça deixando Rui Patrício a ver o filme. Enorme passe, grande elevação e golpe de Tiquinho!; aos 65' em mais uma ataque perfeito de novo Sérgio assiste T. Soares, que volta a bater com a cabeça e faz brilhar o Patrício; aos 67', é Accuña a  "calçar" o tanque Moussa Marega; aos 72' é Coentrão a tentar bloquear o maliano Marega, falta que qualquer árbitro puniria com amarelo mas o Fabinho já tinha visto um antes; aos 79' Hector Herrera assiste Yacine Brahimi, Patrício arrisca a cabeça mas fica com a bola, aos 85' Gonçalo Paciência experimenta a mira e a bola não acerta no alvo; aos 88' a defesa do Porto tem o maior "aperto" do jogo mas safa-se e aos 89' é Gelsonn Martins a agarrar A. Telles, com o Pinheiro a perdoar a cartolina amarela; aos 90+2 um lance que me fez recuar anos e lembrar o golpe do Toni no anterior estádio da Luz a partir em fratura dupla a perna de Marco Aurélio, médio do FC do Porto, que lhe pôs fim à carreira, com uma entrada muito idêntica à que Accuña fez a Ricardo Pereira! Punida com cartão amarelo, sendo expulso porque que foi o segundo ! Só visto.

        No jogo de treinadores, Sérgio Conceição só não deu uma lição ao "mestre" porque a sorte não esteve com o "aluno". Mas andou perto daquela noite dos 5Zero em que Jesus "ajoelhou" e...rezou.

      Em termos de exibição gostei acima de tudo da determinação e garra da equipa do Futebol Clube do Porto, da "fome" dos seus jogadores em se banquetearem com uma vitória farta. Há jogadores em forma excecional a merecer vigilância especial por parte do adversário, que nem sempre usa armas limpas.

      Cada treinador faz a análise dos jogos que mais lhe interesse para diluir os estragos ou justificar o que não é fácil pela evidência dos factos. Ontem Jesus não precisou de recorrer ao vento , a não ser pelo que os jogadores do FC do Porto faziam ao passar pelos da sua equipa. As suas apreciações finais ao jogo, são as mais humorísticas e hilariantes de que me recordo alguma vez o ter ouvido fazer. Ai,Jesus, quando perdes tens mesmo graça. Espero rir-me mais algumas vezes...

       Fiquei abismado quando soube da nomeação do Pinheiro para arbitrar uma partida com a relevância desta. E com a designação do Xistra para responsável do VAR. Foi uma risco temerário (ou provocação?)dos nomeantes e um perigo emergente para o futuro do Futebol Clube do Porto. Sendo um jogo com características especiais, a sorte favoreceu os juizes porque os jogadores se contiveram nos limites da legalidade e os casos surgidos não tiveram influência relevante no desfecho final, dando de barato que as falhas havidas imputáveis ao árbitro são mais consequência da sua incompetência inata do que intencionais.
                

domingo, fevereiro 04, 2018

PORTO SUPERIOR DOS PÉS Á CABEÇA






Liga NOS 
21ª jornada
Estádio do Dragão, Porto, Portugal
Sporttv - 20:30 horas
Tempo: frio (7º) e seco
Relvado: bom estado
Assistência: +42 000-1000 claque do Braga)
2018.02-03 (sábado)


        FC DO PORTO, 3 - SC Braga, 1
                                   (ao intervalo: 2-1) 

FCP alinhou com: José Sá, Ricardo Pereira, Felipe, Diego Reyes, Alex Telles, Hèctor Herrera (C), Sérgio Oliveira, Jesùs Corona, aos 64' Paulinho, Yacine Brahimi, aos 80' Majeed Waris, Vincent Aboubakar. aos 85' Gonçalo Paciência e Moussa Marega. Não utilizados: Iker Casillas, Osório, Maxi Pereira, Óliver Torres.

Equipamento: oficial tradicional

Treinador: Sérgio Conceição 

SC Braga alinhou com: Mateus, Diogo Figueiras, Bruno Viana, Raul Silva, Jefferson, Danilo, aos 87' Diogo Sousa, Vuckcevic, Esgaio, Ricardo Horta, aos 61' André Horta, Wilson Eduardo e Paulino, Hassan aos 68' . Não utilizados: Tiago Sá, Rosik, Xadas e Fábio Martins. 
Equipamento: oficial tradicional
Treinador: Abel Teixeira

Árbitro: Hugo Miguel (AF Lisboa) - VAR - Nuno Almeida

GOLOS E MARCADORES: 1-0 aos 14' por SÉRGIO OLIVEIRA, rematando de cabeça no sentido inverso da trajetória da bola vinda da esquerda, servida com conta peso e medida por Alex Telles; 1-1 aos 31' num toque com o calcanhar e de costas para a baliza na sequência de pontapé de canto, com a bola a bater na parte interior do poste mais distante e a passar o risco de baliza: 2-1 aos 38' por DIEGO REYES, ainda com a cabeça e assistência de Alex Telles que apontou o canto, numa bela elevação a levar a bola a entrar no canto contrário sem hipótese de defesa para Mateus. 3-1 aos 74' por Vincent ABOUBAKAR entrando de cabeça a nova assistência de Alex Telles.

         Foi um jogo de fortes emoções e excelente espetáculo o que opôs ontem no estádio do Dragão o Futebol Clube do Porto e o S C de Braga. Defrontaram-se dois conjuntos com argumentos fundamentados e legítimas ambições, amplamente comprovados pelo bom nível do futebol praticado pelos dois conjuntos, variação e incerteza no marcador durante grande parcela de tempo de jogo, bem como pelas destacadas exibições individuais de elevado número dos jogadores.

       Para os que já anunciavam, velada ou expressamente, uma quebra das grandes potencialidades até agora demonstradas pelo FC do Porto, tiveram nesta partida oportunidade de rever os prognósticos pessimistas que prematuramente anteviram quanto ao futuro dos azuis e brancos nesta época, porquanto a equipa demonstrou amplamente as suas reais capacidades técnicas e força moral coletiva com que pretende alcançar os seus primeiros objetivos da época, não obstante impedimentos pontuais de alguns jogadores e o escasso tempo de ambientação das contratações recentes. 

      Pessoalmente, não pensava que o Braga mostrasse tanta ambição e otimismo para derrotar no Dragão a que deverá ser a atual melhor equipa do futebol nacional. Já assisti a alguns dos jogos dos bracarenses em provas internas e internacionais, e em nenhuma delas dei conta de tanto arreganho, agressividade e ambição, além da basófia do discurso do seu treinador, como neste confronto. Lamento, por eles, tão ambiciosos e sonhadores que são com conquistas fora da playstation, que o Futebol Clube do Porto tenha outras armas, justificadas ambições e provas dadas, que não são palavras ou jogos folclóricos que ganham jogos e troféus. Vou,  dora avante, "torcer" pelos arsenalistas ambiciosos, convicto de que se baterão ainda mais e melhor do que neste confronto com o Futebol Clube do Porto, mostrando a mesma raiva, espumem saliva de sangue, batam na bola ou nas canelas, se enfureçam com os guarda redes adversários que impeçam com defesas magistrais os golos que vislumbram em dois ou três remates que venham a fazer em noventa minutos, e sejam (finalmente!) campeões de Portugal quando a "mãe" Dona Victória voltar a sair vencedora de Liga dos Campeões.

      José Sá teve neste jogo oportunidade de mostrar a qualidade que tem, bastando recordar a defesa que realizou no remate de Paulinho. Ricardo Pereira fofi o TVG da ala direita exclusiva, Felipe sem falha nem falta, Diego Reyes, mais alto e melhor no golo belo, Allex Telles  geométrico e tri-métrico nas assistências, Hèctor Herrera, o capitão L'Inspector, Sérgio Oliveira a içar a bandeira a anunciar o fim da brincadeira, o Jesùs Corona, émulo de Maradona e baralhar e dar as cartas, com o maior fornecedor dos oftalmologistas de Portugal e da Argélia, Yacine Brahimi, a abacinar os olhos aos defesas para lhe  acertarem nas canelas, Vincent Aboubakar, espera lá que de ti irei tratar antes do árbitro apitar, e o tanque-boldozer arrastador (ou arrasador?) que de mousse não é mas Marega, melhor em relva do que no mar. Depois, mais tarde, ouvireis aqui falar de Majeed Waris como da Mona Lisa no Louvre, de Paulinho melhor do que Maomé ouve do toucinho e...havei Paciência que o Gonçalo tem raça de Dragão e igual resiliência.

      Já nenhum árbitro se preocupa em disfarçar que segue uma cartilha com um princípio comum: "tudo contra o Futebol Clube do Porto, a favor do Futebol Clube do Porto, nada!" Seguindo os usuais trâmites da lusitana arbitragem,  Hugo Miguel, não tem critério único no julgamento das faltas; porque não julga de acordo com a irregularidade praticada, mas em função de quem a comete. Posso não saber a estatística, mas fiquei com a sensação que no jogo que não foi a equipa que menos faltas passíveis de sanção cometeu que, na estatística final, somou maior número delas. Contribuíram para tal, seguramente, as "faltinhas" que se veem com lentes de fundo da garrafa, e se alargam a visão até ao infinito quando um Danilo que não veste de azul e branco, bate forte e feio com mão e pé num adversário, um feroz Jesùs Corona é travado e impedido de concluir jogada perigosa dentro da área adversária e Moussa Marega é travado por uma mina clandestina. 

      Ó Miguel Hugo, assim, estragas tudo.

      PS- Abel Ferreira, a tua equipa fez um bom jogo criou dois lances que podem ser considerados de risco para os adversários, mas José Sá é guarda redes do FC do Porto porque tem classe. Querer com isso insinuar que não fora o guarda redes barbudo, terias vencido esta partida em que o teu Mateus carrancudo só não foi buscar a bola uma dezena de vezes ao fundo das redes porque o Bom Jesus o poupou, é mesmo de quem é pequeno e gostaria de ser grande. Cresce, e parece, moço. Diz-me, foi tua a escolha de Raúl Silva? Se sim, parabéns. É jogador, Salvador.

(a editar, se me der na bola, perdão, bolha.)