domingo, abril 27, 2014

NÃO MERECE A PENA FALAR DE AZAR.

 

Taça de Liga
1/2 Final
Estádio do Dragão, Porto, Portugal
2014.04.26  

                                            FC PORTO, 0 - SLB, 0
                                        (3-4, em grandes penalidades)

                   Não vale a pena falar de azar, que o Futebol Clube do Porto não teria precisado de jogar a segunda parte deste jogo se tivesse concretizado metade dos lances em que desperdiçou claras oportunidades para fazer golo no primeiro tempo, nem do desacerto inexplicável da exibição do período complementar, ou de ser incapaz de superar a falta de sorte na marcação de grande penalidades e de não ter aproveitado o facto de estar a jogar no seu estádio contra uma equipa em inferioridade numérica desde os 33' e que, em toda a partida não deu uma única oportunidade de o guarda-redes do FCP de fazer uma defesa em 94' de jogo!

                 Quem mais se põe a jeito é quem mais sofre as consequências. Hoje, esta época, o FC Porto voltou a passar ao lado do triunfo por culpa própria. De novo deu a impressão de que poderia ter feito muito mais e melhor.

                 A equipa: Fabiano, Danilo, Maicon, Mangala, Alex Sandro, Défour, Fernando, Herrera, Quaresma, Jackson e Varela. Aos 56' saiu Defour e entrou Quintero; aos 72', saiu Quaresma e entrou Ghilás; e aos 82', Ricardo Pereira substituiu Danilo.

                 Nas marcação das grandes penalidades falharam, por esta ordem, Jackson e Maicon. Fernando atirou ao poste o penalti que afastou o FC Porto da final..

                O árbitro foi Marco Ferreira, da Madeira. Sou adepto das arbitragens como a que se viu esta noite do Dragão. Só estranho uma coisa: não sendo esta a arbitragem-padrão dos árbitros portugueses, porque razão esta noite foi diferente? Será que alguém foi para o relvado a saber que "a lenha" era "de graça"?

                 

                  

quinta-feira, abril 24, 2014

DO QUE ELES NÃO GOSTAM QUE SE FALE.

                  Eles querem fazer crer que os outros só são melhores e vencem mais porque são sempre beneficiados pelos árbitros e eles "roubados". Quando ganham, lá de quando em vez, é sempre limpinho, limpinho. Pois é.


                 Eles não gostam de ser confrontados com a verdade, ficam fulos quando alguém se atreve a meter-lhes pelos olhos dentro as provas dos gamanços à BPN que os ajudam a permanecer à tona da água.

                 Não lhes peço paciência, nem inteligência, nem decência; irritem-se, porque a realidade vos incomoda,  a honestidade não vos conhece  e vossa grandeza é uma falácia à medida da vossa basófia.
               
                 Alguns, dos tais que eles não gostam de falar, estão aqui. Mas há mais. 

                 É só fazer as contas.

quarta-feira, abril 23, 2014

UM GRANDE COMANDANTE PARA O TRANSATLÂNTICO.

         
 



        Tentar uma previsão sobre quem Jorge Nuno Pinto da Costa vai escolher para futuro treinador da equipa principal de Futebol Clube do Porto é mais difícil e tão inútil como tentar convencer um benfiquista de que o seu clube tem sido ao longo de muitos anos mais beneficiado pelas arbitragens do que qualquer outra equipa portuguesa. A escolha do novo técnico, admitindo que Luís Castro não tenha mostrado trabalho para ser capaz de ganhar a efectividade do lugar, é, neste contexto pouco exuberante de vitórias, uma aposta arriscada que deve merecer muita ponderação e frieza de quem tem que assumir essa responsabilidade.

        Aos adeptos não é vedada a liberdade de divulgar o que pensam sobre este tema e revelar as suas preferências por quem desejariam ver a liderar a formação principal do Clube para o recolocar na liderança das vitórias. E, pelo que já li, há nomes para todos os gostos e convicções. Com tantas nomeações não é impossível que algum palpite venha a confirmar-se.

        Um dos nomes que tem sido mais badalado é Marco Silva. Estou convencido de que não será. Não se identifica com o nosso Clube, com a nossa gente, com o Porto cidade. Não tem a minha simpatia e repugna-me engolir sapos. Por mim, fica bem onde está.

        Jorge Jesus, fora de questão e ponto final.

        Leonardo Jardim não renovou. Equação não é falácia...

        Não me parece que Pinto da Costa queira um estrangeiro, de nome feito. Teria que ser muito bom e o que é bom custa caro. E ninguém estará em conduções de garantir que se adaptasse facilmente e vencesse.

         Há pelos menos cinco nomes que podem ser interessantes: Jorge Costa, Sérgio Conceição, Domingos Paciência, Nuno Espírito Santo, Pedro Emanuel, sem preocupação de escalonamento na lista. Nestes,  votaria em Pedro Emanuel e Sérgio Conceição.

        Pouco de novo, dirá quem me ler.

        Calma. Falta um, estrangeiro como se não fosse , por ser portista convicto e conhecedor da mística portista, que reúne tudo para ser nosso treinador (mesmo sem diploma que a falta de "canudo" não atrapalha): El Comandant

                                                        LUCHO GONZÁLEZ!



       

      

       

       

       
























segunda-feira, abril 21, 2014

FELIZ PÁSCOA PARA NÓS, TAMBÉM.

                   

                  Do ponto de vista desportivo não há motivo para estar satisfeito, nesta quadra festiva da Páscoa que vivemos. Mas sobram razões para acreditar que esta é uma época atípica e a breve prazo o Futebol Clube do Porto vai regressar às grandes vitórias que nos tem proporcionado desde há trinta anos a esta parte, repondo a normalidade agora interrompida. 

                  Crescemos nestas últimas três décadas mais do que qualquer outro adversário português e na última nenhum outro clube da Europac conquistou mais títulos do que o Futebol Clube do Porto.

                  O nosso destino é VENCER.

                  É neste "contentamento descontente"  que devemos esperar o futuro. Acreditar e confiar. E trabalhar mais e melhor.

                  Para continuar a GANHAR.

                 Por coincidência horária entre o jogo de logo à noite no Dragão, entre o FC Porto e o Rio Ave e a visita pascal na minha residência, não espero assistir à transmissão televisiva da partida com a tranquilidade e atenção com que costumo ver os desafios e colher elementos para os comentar. Nestas condições não deverei estar habilitado para falar do jogo. De qualquer modo, acredito numa vitória da nossa equipa, pese embora o excelente momento que a equipa de Nuno Espírito Santo vive, tendo alcançado o grande feito de estar na final da Taça de Portugal pela segunda vez na sua história e a resistência que a equipa de Vila do Conde costuma oferecer quando jogo contra nós no nosso estádio.

                 

quinta-feira, abril 17, 2014

TEMPOS DE FEL E VINAGRE.


O Jogo


Taça de Portugal
1/2 final - 2ª Mão
Estádio da Luz
2014.04.16

                                               SLB, 3 - FC PORTO, 1
                                                  (ao intervalo: 1-0)

                           
                        Escrevi no post anterior que um bom FC Porto jogaria a final da Taça de Portugal. Ontem à noite o FC Porto que eu pensava poder ultrapassar esta eliminatória e chegar ao Jamor sem dar aso a grande surpresa, não apareceu e ficou fora de mais uma competição nesta época.

                       Como Luís Castro reconheceu no final da partida, o FC  Porto não fez tudo o que poderia e deveria ter feito para manter a vantagem com que partia para este jogo decisivo. Falhou e pagou a factura com a eliminação evitável.

                       Não há injustiça no resultado. A equipa do Benfica foi a menos má do jogo e os seus jogadores tremeram menos que os do FC Porto, que nem a vantagem de jogar contra dez desde o minuto 26 do primeiro tempo os libertou do cagaço de abater um adversário enfraquecido junto às cordas para levar no focinho o soco do KO..

                      A partida foi pobre no futebol jogado sobre o relvado e quem a ela tivesse assistido sem conhecer a história dos dois clubes não deixaria de concluir que a jogar deste modo o nível do futebol em Portugal seria cotado como lixo numa qualquer agência de ratting. Nem o facto de dois dos golos marcados (um para cada equipa) terem resultado de excelentes recortes técnicos dos seus marcadores beneficia o péssimo espectáculo que passou na TV.

                     Não é totalmente verdadeira a afirmação de que Pedro Proença não ajudou à vitória do Benfica. Ajudou. E não foi pouco. Usou dois apitos: um, mais tolerante para os encarnados e de todo consensual com o ambiente; outro, de "faca na liga" e preso aos dentes cerrados que sobraram do Colombo, para dosear a fogosidade do Dragão. Nos últimos quinze minutos do encontro, só ele é que  "jogou"! Tornou-se mais desorientado que um macaco com uma venda nos olhos à procura de um cacho de bananas. Gastou todo o tempo que restava jogar, a amarelar. A expulsar. A apontar: A rou...a registar e a sentenciar. A aguardar ordens no ouvido para expulsar... Tudo limpo, limpinho... E roubadinho, que o Brasil é quentinho, quentinho, e quem é lindo menino, quem é?

                    É, para nós portistas, uma época de fel e vinagre. Nisso, somo iguais aos grandes Barcelona, Manchester United, Man.City, PSG, até o Real Madrid, e, perto do Chelsea. Chegou a hora dos famintos, de dar ar aos cachecóis, de acabar com a violência doméstica.

                   Animem-se. O Benfica ganha, o salário mínimo aumenta, o Coelho continua no governo. Portugal regressa aos mercados. O Lima safou-se da prisão. O Vale, está aí está cá fora. Lisboa volta na ser um grande país!

                   Nesta década, só ganhamos OITO campeonatos. Se na próxima apenas vencermos mais OUTROS tantos, estamos "feitos"!

                  Vou deixar aqui os nomes que não quiseram estar no estádio de Oeiras: Fabiano, Danilo, Reyes, Mangala, Alex Sandro, Défour, Fernando, Herrera, Quaresma, Jackson Mártinez e Varela. Aos 63' Josué substituiu Herrera; aos 73', saiu Varela e entrou Ghilás; e, aos 82' Reyes cedeu o lugar a Quintero.

                  O golo do FC Porto foi apontado por Varela, aos 52'. O benfica marcou aos 17', por Salvio, aos 58' por Enzo na marcação de uma grande penalidade de conveniência e, aos 79', André Gomes "chapelou" o "Polvo" e...acabou!

                  NÃO ME FAÇAM PASSAR PELA VERGONHA DE GANHAR A TAÇA "DA CERVEJA"!

             

                   

                   

terça-feira, abril 15, 2014

UM BOM PORTO ESTARÁ NA FINAL DA TAÇA DE PORTUGAL.


Luís Castro (FC Porto) em conferência de imprensa

A evidência das posições ocupadas por ambas as equipas na classificação do campeonato e do desempenho nas competições europeias não corresponde à real diferença de valor entre o FC  Porto e o Benfica. No I Liga, a carreira dos tri-campeões nacionais nesta época ficou marcada vincadamente pelas arbitragens danosas dos jogos da primeira volta na Luz e no Estoril e, em Alvalade, já na segunda.

Nas provas europeias o FC Porto jogou na Liga dos Campeões num grupo muito mais forte do que ao que pertenceu o Benfica integrar e, apesar disso os Dragões, pelo que fizeram em jogos difíceis, mereciam ter alcançado o segundo lugar. De todo o modo, tanto o F C Porto como os lisboetas passaram à Liga Europa.  Nesta prova, só na meia final a disputar proximamente, o slb vai defrontar uma equipa a sério, do gabarito das que o FC  Porto teve que enfrentar naquela competição, depois de ter derrotado um AZ de quinta categoria europeia e o campeão português ter defrontado, desfalcado, em Sevilha o quinto classificado do campeonato espanhol.

Como é recorrente nestas situações, a comunicação social alfacinha extrapola até ao vómito os resultados do clube da capital centralista, tratando adversários e jogos de valor medíocre como se fossem espectáculos de elevada qualidade e de exibições sumamente empolgantes, só comparáveis às das grandes equipas mundiais, conhecendo muito bem a inconsciente massa que consome, sem mastigar, toda a fantasia que lhes é mostrada. Doutro modo, tudo que lhes possa aproveitar para denegrir, apoucar e empolar os aspectos menos favoráveis ao FC Porto e ao seu Presidente, é explorado e dissecado como carcaça putrefacta na boca das hienas e dos abutres.

Nada do que acima fica dito é desconhecido no F C Porto. Sempre foi assim, que eu recorde, e há-de ser no futuro. São previsíveis e sabemos como enfrentá-los.

Não faço juízos à toa e se afirmo que o melhor Porto estará na final da Taça é porque considero que possuímos capacidades reais para superar o opositor, ressalvando que tal só será possível  se não houver interferências espúrias na competência que for exibida no relvado.

E, nesta premissa, a minha dúvida é imensa.





segunda-feira, abril 14, 2014

FUNDO DE RESERVA GARANTE SAÍDA LIMPA.



















(Foto O Jogo)


I Liga
27ª Jornada
Estádio AXA, Braga
2014.04.13

                               SC Braga, 1 - FC PORTO, 3

                                        (Ao intervalo: 0-1)



                          O FC  Porto apresentou-se para este jogo com uma formação bastante diferente da que foi a Sevilha perder de forma categórica, pondo termo à esperança dos adeptos em ver a sua equipa completar esta época de forma compatível com o seu passado recente. O treinador Luís Castro entendeu que o momento actual da equipa de Jorge Paixão não requeria o risco de fazer alinhar alguns jogadores habitualmente titulares, como Danilo, Mangala, Alex Sandro, Quaresma e mesmo Herrera, tendo optado recorrer "ao fundo de reserva" para jogar com a motivação e maior frescura física de outras peças, indo ao ponto de fazer estrear Víctor Garcia, o jovem venezuelano que vinha a destacar-se pelas boas exibições na equipa do FC Porto B.

                          A primeira parte confirmou a estratégia do treinador do FC Porto que mandou no jogo sem dificuldade, tendo jogado como quis em metade do relvado, de tal modo que os arsenalistas nunca chegaram perto da baliza à guarda de Fabiano. Aos 23', sem margem para qualquer surpresa, o FC Porto chega ao golo numa jogada muito bem delineada, com Jackson a servir Varela e este a "picar" sobre Eduardo. Neste período, os Dragões andaram perto de aumentar a vantagem em pelo menos mais três ocasiões, uma das quais anulada por Rui Costa, surpreendentemente.


                          A segunda parte principiou com o golo do empate, numa excelente descida de Pardo que em velocidade bateu Abdoulaye, executando um passe rasteiro e forte que Moreno emendou, mais rápido que Maicon, para o fundo das redes de Fabiano. Com o empate e substituições introduzidas pelo técnico bracarense, o Braga subiu claramente de produção e equilibrou a partida podendo ter passado para a frente no marcador não tivesse Fabiano impedido com um defesa dificílima com os pés. Aos 84', Abdoulaye, volta a cometer novo erro à sua imagem e oferece outra oportunidade para o Braga se adiantar no marcador. Foi, porém, o FC Porto a desfazer a seu favor a igualdade numa iniciativa de Josué que arrancou determinado com a bola nos pés, executou um centro para a área onde Carlos Eduardo, num bom remate de cabeça, bateu Eduardo sem remissão. Quintero, aos 91', fechou o resultado na conclusão de uma jogada de contra ataque, com o colombiano a arranjar espaço com muita segurança e a atirar serenamente para o golo, de pé esquerdo, com precisão de engenharia.


                          A vitória é importante e premeia a equipa que melhor jogou no cômputo dos 93', apesar dos bracarenses terem feito tudo para evitar a derrota, sobretudo quando pôs em campo todo o seu potencial. O FC Porto saiu incólume desta deslocação sempre difícil ao AXA, tendo ganho algum alento para o jogo da próxima quarta-feira, na Luz, na segunda mão da meia-final da Taça de Portugal.


                        A actuação do senhor Rui Costa veio provar aquilo que os portistas mais experientes afirmam há muitos anos: para vencer,  o FC  Porto tem que contar sempre com dois adversários. E o mais difícil, muitas vezes, não é o que joga a bola com os pés...


O Jogo

O Jogo

2014-04-14 - Diário

                      O FC  Porto alinhou: Fabiano, Vítor Garcia, Maicon, Abdoulaye, Ricardo, Carlos Eduardo, Fernando, Josué, Licá, Jackson Martínez e Varela. Défour substituiu Fernando, aos 57'; aos 62', Varela cedeu o lugar a Ghilás; e, aos 70', Quintero tomou o lugar de Jackson Martínez.

                       Estiveram bem. Fabiano, Ricardo, Josué (segunda parte), Jackson Martínez (mas sem fulgor); Maicon e Varela (apesar de trapalhão, como muitas vezes acontece) e Défour. Fernando actuou num ritmo de treino. Foi "premiado" com um amarelo por pretender acelerar um marcação de um livre.

                       Víctor Garcia confirma que é um valor futuro. Quintero deu "outra vida" ao meio campo e ataque da equipa e sua presença na equipa é cada vez mais incontornável! Ricardo continua a mostrar que tem valor para ser chamado a jogar muito mais do que tem acontecido. Licá, muito desinspirado, não se fez notar.

                       Embora já não seja surpresa, Abdoulaye, é um verdadeiro "susto".

                          
                             Marcador: 0-1, aos 23', Varela; 1-1, aos 59' /?), por Moreno; 1-2, aos 86', Carlos Eduardo; e, aos 91', Quintero.
                        

                        


                       


                          

                         


sábado, abril 12, 2014

MY WAY DO GRANDE CAMPEÃO!

                   

                      Não pretendo influenciar seja quem for e cada um escolherá a atitude que bem entender para encarar o momento menos bom por que estão a passar os adeptos do Futebol Clube do Porto, em consequência da desastrada época que a principal equipa de futebol está a realizar, mesmo que esta não tenha ainda terminado. 

                  Já vivi outras piores, ou perto desta, e tenho também como um dos meus maiores orgulhos de adepto o ter vencido um jejum de dezanove anos para festejar um título de campeão.

                  Tenho alma de resistente, sou portista!

                  De há trinta anos para cá, tenho vivido "à grande e à...tripa forra": tantas e tão grande são as vitórias somadas que houve que criar um Museu especial para quem as tenha esquecido e precise de as recordar. Ninguém, em Portugal e em muitos outros países da Europa e do Mundo, somou tantas e tão valiosas conquistas.

                  Tenho orgulho no meu Clube, estou grato a quem contribuiu para ele ser tão forte e se tenha elevado tão alto!

                  Não tenho a mínima dúvida de que vamos continuar a ser grandes e os nossos adversários continuarão a temer-nos. 

                  A serem derrotados.

                  Nós soubemos encontrar o My Way do sucesso. Não haverá retorno. O nosso destino é
  
                  VENCER!

          






quinta-feira, abril 10, 2014

SALVARAM-SE OS OSSOS!

Sevilla - FC Porto. HOJE, 20h05. Quem segue em frente na Liga Europa?

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Liga Europa
4ºs Final - 2ª Mão
Estádio Ramon Sanchés Pizuán, Sevilha
2014.04.10             

                                        Sevilha, 4 - FC PORTO, 1
                                               (Ao intervalo: 3-0)

                     Era inimaginável que o Sevilha estivesse a ganhar por 3-0 aos 29' da primeira parte! Impensável era também que o FC Porto pudesse ter realizado  aqueles trinta minutos iniciais. Analisando o que na realidade aconteceu, o Sevilha segue em frente na Liga Europa com mérito total e o FC Porto fica fora dela com a amargura de não ter feito o que estava ao seu alcance fazer para passar às meias-finais.

                   O desnorte de alguns  jogadores foi chocante. Danilo, Reyes, até Mangala e, abaixo de zero, Alex Sandro,  davam indícios de nem saber onde estavam. Defour, Carlos Eduardo e Herrera, trabalhavam cada um por si. Varela, podia ter ficado no balneário que ninguém teria dado pela falta dele. Quaresma, dava à chave mas o motor não arrancava. Ghilás, nem a bola cheirou.

                  Meia hora de pavor, de onze jogadores petrificados!

                  Provavelmente só alguns adeptos esperariam ver um golo na baliza de Beto antes do regresso aos balneários. Só mesmo por mero acaso. Quaresma, perdeu o jeito de marcar livres e gorou-se o remate no livre num canto que deu em nada, como todos os muitos que o Porto viria a marcar em todo o jogo.

                 Com o Sevilha reduzido a dez por expulsão de Koke a partir aos 54' e com a entrada de Ricardo e Quintero logo no reinício, o FC Porto instalou-se no meio campo dos andaluzes. Muitas vezes a bola entrou na área, outras tantas resultaram em nada. E, pensava eu, um golo, a merda de um remate de jeito, mesmo que desviado por um defesa num corte desastrado, de que forma e feitio fosse, tudo poderia mudar. Não aconteceu, nada mudou e o Sevilha aumentou para um 4-0 humilhante.

                 Que me importa que Quaresma tivesse deixado a sua marca em Sanchés Pizuán, com um golo fantástico, aos 90+2'? Um rebuçado para acabar com o choro de crianças.

                  A minha lista negra: Alex Sandro, Varela, Reyes, Ghilás, Danilo, e os quadrilheiros italianos capitaneados por Gianluca Rocchi.

                  Não posso deixar de concluir desta forma: um outro FC Porto teria passado sem grande dificuldade este Sevilha. 

                  Por que não o conseguimos? Que o digam os jogadores e, obviamente, Luís Castro.


                 Golos: 1-0, aos 5', por Rakitic, na conversão de pontapé de grande penalidade cuja falta é da responsabilidade da equipa de arbitragem. 2-0, aos 27', por VVictor; 3-0, aos 29' por Baca; aos 79', Gameiro fechou a goleada.




                  Alinharam pelo FC Porto: Fabiano, Danilo, Reyes, Mangala (cap) e Alex Sandro; Carlos Eduardo, Défour e Herrera; Varela, Ghilás e Quaresma. Quintero e Ricardo, entraram no início da segunda parte em substituição de Varela e Carlos Eduardo; Kélvin entrou na formação portista aos 64', por troca com Danilo.

                  Salvou-se o canastro. Apenas os ossos. Pode ser que o esqueleto possa ainda meter medo a alguém...

              

                

domingo, abril 06, 2014

AULA PRÁTICA ANTES DO EXAME EM SEVILHA.


Jackson afina pontaria e "passa testemunho" a Ghilas
Fotografia © Ivan del Val/Global Imagens


I Liga
26ª Jornada
Estádio do Dragão, Porto.
2014.04.06


                              FC PORTO, 3 - Académica de Coimbra, 1
                                                (3-0 ao intervalo)


               A entrada de jogadores menos utilizados gerou perspectivas de interesse acrescido para este jogo, atendendo ao actual valor da Académica e à incerteza quanto à influência que eles viram a ter no rendimento global da equipa. 

               Nos primeiros quarenta e cinco minutos assistiu-se a um jogo bastante agradável e movimentado, com ambos os conjuntos a adoptar uma atitude ofensiva e a criar lances de perigo para ambas as balizas. A equipa do FC Porto não acusava nervosismo e produzia um futebol atacante em quantidade e qualidade que lhe permitiria chegar ai golo logo aos 4' numa jogada iniciada por Herrera, que cedeu a bola muito bem a Ghilás na direita, este livrou-se de um defesa e serviu com conta, peso e medida  Jackson Martínez, o qual, desviando de cabeça para o lado direito de Ricardo apontou o primeiro golo.

              A partida prosseguiu com bom ritmo e o Académica este a ponto de marcar aos 11' e aos 21, mas Fabiano desviou para a trave, primeiro e, depois, para o poste os dois remates da Académica. Quem viria a marcar de novo foi Ghilás, servido por Quintero, na direita, a picar a bola por cima de Ricardo e a conseguir um golo muito bonito. Jackson Martínez, volta aos penaltis (deixando Quintero com água na boca pois não lhe foi permitido ser ele a apontar), convertendo a grande penalidade inequívoca de Makelele, sobre o mesmo Quintero. Já em período de compensação (45+1'), Manuel Mota fez vista grossa a uma outra grande penalidade cometida por mão na bola de um jogador da Académica e, na sequência de jogada de contra -ataque na sequência do lance o juiz de linha deixou a jogada decorrer em fora de jogo.

             No período complementar a qualidade do jogo baixou a um nível bastante inferior ao do primeiro tempo. Mais lento e em clara poupança para o compromisso da próxima quinta-feira, o FC Porto permitiu que a Académica crescesse e desse a ideia de que o resultado não ficou decidido ao intervalo. Foi sem grande surpresa que Rafael Lopes, livre de marcação, tivesse rematado à boca da área e apontasse o que viria a ser o golo de honra dos estudantes. Merecido.

            Luís Castro; à cautela, foi ao banco e tirou Alex Sandro e Varela, entrando Danilo e Quaresma, estavam decorridos 60'; aosa 70', entrou Josué e Ghilás foi descansar para Sevilha; aos 73', foi Fabiano que acabou com o forróbóbó em cima do risco da baliza que quase terminava com o segundo da Académica. Aos 88' foi Ogu que quis fazer Fernando "bombo da festa" e bate duro e safa-se com um amarelo. Aos 93', o árbitro que substituiu Manuel Mota ao intervalo por ter sido atropelado por um academista, apitou para o fim  do jogo.

          Mais valera que não tivesse havido segunda parte.

          Vamos às apreciações individuais. Fabiano teve três grandes intervenções. Ricardo e Reyes, muito bem. Abdoulaye, foi e será sempre, Aboulaye; Alex Sandro, estável sem brilhar; Herrera a trabalhar, Fernando, a apanhar lenha até cansar, Quintero, a tempo "intero", menos bem no segundo que no "primero",
Jackson Martínez, enquanto teve Ghilás, andou sempre à frente e pouco atrás; depois, nem num lado nem noutro. "Cafetero" é assim: só trabalha quando lhe apetece. Varela e Quaresma, apenas treinaram e guardaram o melhor para Sevilha. Josué, entrou mas não o vi sair pela porta da frente.

          Árbitros: Manuel Mota "estampou-se" de encontro a um jogador da Académica antes do intervalo e passou a condução para Ricardo Coimbra, na segunda parte, que pareceu demasiado zeloso quanto a lances que devessem ser decididos a favor do  FC Porto. Nada de novo, por aqui. Não é para habituar, mas esta noite, deu para superar a manha destes artistas. Punir com amarelo uma entrada por trás ás pernas do "Polvo" é de quem pensa que poderia levar para casa pelo menos uma, para assar.

          

              

   

quinta-feira, abril 03, 2014

QUE A SORTE JOGUE AGORA POR NÓS EM SEVILHA.



Liga Europa
Quartos de final - 1ª Mão
Estádio do Dragão, Porto
2014.04.03

                                       FC PORTO, 1 - Sevilha, 0
                                            (ao intervalo: 1-0)

                   Nesta partida o FC Porto conseguiu superiorizar-se claramente ao Sevilha e o resultado de 1-0 não traduz a verdade do que aconteceu esta noite no Dragão. Quer no jogo jogado, quer nos lances construídos com reais possibilidades de acabarem em golo, a nossa equipa superou os espanhóis merecendo ter construído um resultado muito mais confortável para o jogo da segunda mão, na próxima semana, em Sevilha.

                  Beto, o melhor guarda-redes português em actividade neste momento, e (má sina, a deste ano!) os postes da sua baliza foram os obstáculos que a equipa do Futebol Clube do Porto só uma vez logrou ultrapassar.

                 A equipa de Luís Castro assumiu a liderança da partida deste o primeiro minuto de jogo, tendo dominado completamente a equipa sevilhana em todos os parâmetros. Não estava à espera de tamanha superioridade dos Dragões, de tal forma dominadores que tornaram vulgar a equipa que está em 5º lugar no campeonato espanhol e derrotou há 15 dias o super Rela Madrid!. O Sevilha só a meia da segunda parte conseguiu equilibrar a partida mas foi o FC Porto que continuou a criar mais jogadas de perigo na baliza do ex-portista Beto tendo, inclusivamente, enviado o segundo remate ao poste do jogo na sequência de um livre de Quaresma apontado contra a barreira e depois concluído com pontapé na recarga no ferro à esquerda de Beto.

               Em 94' de jogo, os sevilhanos apenas construíram duas grandes oportunidades de golo, com origem em lances mal executados por Mangala e Fabiano. 

              Já não há razões para duvidar de que o Futebol Clube do Porto saiu de um período cinzento de resultados e exibições longe da classe que tradicionalmente exibia e lhe permitiu tantos e importantes triunfos. A equipa já assume o jogo, sabe controlá-lo e bate-se "olhos nos olhos" com grandes adversários que são "do pior" que entraram nesta prova. Outro aspecto animador é que, afinal, no "banco" há ainda "boas reservas de capital" e a liquidez parece assegurada no futuro próximo.

             Com reparos a Fabiano que poderia ter comprometido o resultado, toda a defesa esteve à altura do jogo com Reyes em grande evidência. Mangala, também, até porque foi o autor do único golo num estupendo voo a bater Beto, respondendo com o vigor de um búfalo a uma trivela de Quaresma. No miolo, Fernando e Défour, bastante bem e Carlos Eduardo algo intermitente. À frente, Quaresma está sempre nas câmaras, com ou sem bola nos pés e abre corredores e cria centros "em barda". Jackson Martínez ganha pontos para substituir Falcao no Mundial. Varela, com dificuldades em dar bom seguimento à bola terá sido menos produtivo. 

            Aos 56' Quintero substituiu Carlos Eduardo e justificou a entrada, agitando o jogo perto da área adversária; tentou o remate, mas não foi feliz. Com mais rotina, fará melhor, sem qualquer dúvida. 

           Hector Herrera entrou para o lugar de C. Eduardo e o meio campo recuperou o equilíbrio que já começava a faltar. Ghilás, que entrou aos 76' para o lugar da Varela, foi muito activo.

           Fernando foi expulso por duplo amarelo (por infracção e por reclamar junto do árbitro o mesmo tratamento numa falta que sofreu numa jogada anterior) e não vai jogar a Valência, tal como Jackson Martínez que sofreu um amarelo por uma falta vulgar. Outro lance em prejuízo na nossa equipa ocorreu ainda no primeiro tempo, quando Beto, numa grande defesa desviou com os dedos para o poste uma bola que saiu para  canto e que o juíz a dois passos não viu.

           Há duas coisas que espero ainda  mudem este ano: bolas a bater nos postes ou na trave em jogos decisivos e sorte com a designação dos árbitros. Esta noite, como vem sendo habitual nesta temporada, é com a mais canhestra que temos que dançar...




           Jogaram: Fabiano, Danilo, Reyes, Mangala (cap.) e Danilo; Carlos Eduardo, Fernando e Défour; Quaresma, Jackson Martínez e Varela.

           Quintero entrou aos 56' para substituir Carlos Eduardo, aos 70' Défour sai e entrou Herrera e, aos 76', Ghilás, trocou com Herrera.

           O sr. Wolfgang Stark, foi muito "ovacionado" pelos 31 122 espectadores presentes nas bancadas do Estádio Mais Belo da Europa.      

               

quarta-feira, abril 02, 2014

MORALIZAÇÃO A ANDAR PARA TRÁS...



             Se o agravamento monetário da pena não satisfaz (ainda) os interesses do futebol nacional, não há outro caminho senão levar o problema às últimas instâncias do futebol mundial. A relevância do processo justifica a intervenção da F.I.F.A. (Fundação de Indigentes Frustrados e Arruinados),  e, se ainda assim não for feita justiça deverá o protesto seguir para a Assembleia Geral.da O.N.U. ( Ocos, Néscios e Uníparos), que não deixará de o levar ao C.S. (Confraria dos Salafrários) onde o veto da Dona Vitória há-de dar (finalmente!) razão ao...mauzão!!

           Agora é que ele fica rouco de vez.