sábado, novembro 30, 2013

SE PODIA PIORAR, PIOROU!


Académica derruba o pior FC Porto desde 2004
Fotografia © Fábio Poço/Global Imagens (dn)


I Liga
Estádio Municipal de Coimbra
30.11.2013

                                              Académica, 1 - FC PORTO, 0

                          Acreditava que o meu Futebol Clube do Porto se reabilitaria contra a Académica de Coimbra do fraco desempenho tido nos últimos jogos. Estava convencido de que os jogadores não desperdiçariam mais uma oportunidade para convencer os adeptos de que estão interessados em defender a camisola que vestem, em pagar em suor e sangue o amor e a dedicação que têm por eles enquanto guerreiros do Clube. 

                          Não foi o que aconteceu ontem à noite e o pior da frustração causada por novo desaire foi o reconhecimento pelos próprios protagonistas de terem ficado aquém do dever de dar todo o esforço possível para o evitar.

                         Estou, como sempre, seguro de que o que deve ser feito sê-lo-à sem hesitações, agora. Há ainda tempo para corrigir, sem danos futuros, o que impede o campeão de mostrar a sua raça e a força que o torna distinto da concorrência desde a sua origem.

                        O descontentamento dos adeptos é justificado. As derrotas são por si próprias angustiosas e são intoleráveis quando acontecem por ausência de luta e crença na vitória. 

                        Em Coimbra, não merecemos vencer. A Académica ganhou com mérito absoluto e nós só podemos agradecer-lhes a magnífica lição de futebol, companheirismo, garra, ambição, destemor, categoria, tudo aquilo que deveríamos ter feito e não fizemos.

                       Para memória estiveram lá os seguintes profissionais: HELTON, DANILO, MAICON, MANGALA, ALEX SANDRO, LUCHO, FERNANDO, JOSUÉ (75' CARLOS EDUARDO), VARELA, JACKSON MARTÍNEZ, QUINTERO (57', LICÁ).

                       Treinador: PAULO FONSECA

                      O golo da Académica foi obtido por Fernando, aos 44', na sequência de pontapé de canto.

                      O árbitro foi JOÃO CAPELA, que assinalou uma grande penalidade a nosso favor aos 85' cuja falta não descortinei. DANILO, para sossego da nossa consciência e desgosto dos que nos invejam os sucessos, não concretizou confirmando o que eu previa quando me apercebi que seria ele a bater a bola (vá lá que acertou na baliza! Nele, não é habitual...)

                       

                         

                        

sexta-feira, novembro 29, 2013

A MINHA LINHA (Académica-FC Porto)

                Está praticamente encerrado o tema da Liga dos Campeões. sem menosprezar o que ainda de bom poderá acontecer ao FC Porto na última jornada da prova. Virada a página, recomecemos nova leitura do capítulo I Liga, a prova que é mais desejada do calendário interno português e que será, a partir de agora, o grande objectivo da nossa equipa.

               Muitos andam descontentes com os resultados ultimamente alcançados pelos Dragões mas o maior desagrado dos adeptos (pelo menos o meu é) tem a ver com as exibições da equipa em algumas partidas: apatia, desorientação, passes errados, golos falhados, abébias de estarrecer um cristão convicto. Quando, contra o meu desejo, ocorrem à minha mente os jogos que a nossa equipa disputou contra o Estoril,  Belenenses, Nacional e a primeira parte no Áustria Viena, fico ainda mais incomodado do que ter que liquidar no próximo mês o IMI acumulado de quatro anos...sem saber muito bem onde hei-de ir "cortar" a "fortuna" necessária para o efeito...

             Nós, não mostramos ter atingido ainda o nosso melhor, mas não hesito em afirmar que ainda assim somos nesta altura a melhor equipa portuguesa!

              Declaro aqui, solenemente, que não admito outro resultado contra a Académica que não seja uma vitória e uma exibição convincentes! Não faço isso por menos e afirmo desde já que não aceito quaisquer justificações para "lavar" uma má exibição ou erros alheios. Nem essa treta de que os "pequenos" têm uma motivação excessiva para jogar contra um grande, que o futebol é imprevisível e os prognósticos só se devem fazer no fim dos jogos, que o terreno impedia os mais dotados tecnicamente de jogarem ao melhor nível, o relvado era deplorável, o guarda-redes adversário fez a exibição da carreira, o árbitro actuou como um assaltante de bancos. Se o FC Porto jogar o que sabe e pode, se os atletas trabalharem na proporção do valor dos seus contratos e se têm classe para vestirem a honrada e vitoriosa camisola azul e branca, não vai ser a "Briosa", por mais que faça por honrar o cognome, que travará o Melhor Clube de Portugal.

              Paulo Fonseca notificou para o jogo de Coimbra os seguintes jogadores:


                Helton e Fabiano, guarda-redes;

Defesas - Danilo, Maicon, Otamendi, Mangala e Alex Sandro;

Médios - Fernando, Herrera, Defour, Lucho e Carlos Eduardo;

Avançados - Varela, Licá, Josué, Quintero, Ricardo e Jackson Martinez.
               Fará alinhar os seguintes:
               Helton, Danilo, Otamendi, Mangala, Alex Sandro, Lucho, Fernando, Josué, Varela, Jackson Martínez e Licá.


               A "minha linha" seria: Helton, Danilo, Otamendi, Mangala, Alex Sandro, Lucho, Fernando. Carlos Eduardo, Licá, Jackson Martinez e Varela. (Puxa vida! Tive que deixar de fora o JOSUÉ. O puto tem talento, mas parece que não tem a cabeça no sítio onde a deve ter. Ainda não sabe tudo, é preciso que lhe façam ver isso...)

terça-feira, novembro 26, 2013

EQUIPA DO PORTO SÓ CHEGOU AO RELVADO QUARENTA E CINCO MINUTOS APÓS O INÍCIO DO JOGO.


FC Porto sem argumentos para continuar na Champions

 Reuter (DN)


Liga dos Campiões
Fase de Grupos - 5ª Jornada
Estádio do Dragão
2013.11.26

                                 FC PORTO, 1 - Áustria Viena, 1
                                               (ao intervalo: 0:1)


Golos: 0:1, aos 11', por Kianest, beneficiando da habitual "gentileza" da equipa nesta competição, hoje entregue por Danilo. Jackson Martínez empatou aos 48', na sequência de um centro de Josué e assistência de Mangala junto ao segundo poste, atirando de cabeça para dentro da baliza.

                               
                               Não foi o Futebol Clube do Porto que se exigia e precisava  subisse esta noite ao relvado do Dragão, nem ninguém esperaria uma equipa tão surpreendente como foi o Áustria de Viena nesta partida. Com efeito, não guardo memória de ver o FC Porto andar quarenta e cinco minutos à deriva e completamente superado colectivamente no jogo pelo adversário, apesar de em alguns momentos ter estado perto de chegar ao golo. Apesar disso, foram os austríacos que criaram a situação de golo mais flagrante, aos 14', anulado por um corte de Lucho in extremis, lance que terá sido o momento crucial para o FC Porto não sair derrotado nesta terceiro e último jogo em casa sem ganhar, nesta competição.

                             A segunda parte foi totalmente diferente. Entrou Varela para o lugar de Défour e Fernando apareceu (finalmente!). O FC Porto pegou no jogo e nunca mais o largou até ao fim, reduzindo o Áustria à sua verdadeira dimensão. Jogou-se em meio campo, criaram-se jogadas bem delineadas, surgiram lances sucessivos na área dos visitantes, centros, cantos, remates e defesas aparatosas do guarda-redes dos austríacos. Também houve precipitação na conclusão de algumas jogadas, mas nestas circunstâncias são aceitáveis. 

                            Não gosto de me lamentar com a falta de sorte para justificar resultados negativos do Porto. Porém, não esqueço a forma como o Zénit, horas antes, em São Petersburgo, obteve o golo do empate contra o Atlético de Madrid, logo a seguir a um "quase" segundo golo que daria o 0-2, numa grande oportunidade desperdiçada pelos madrilenos....

                            Paulo Fonseca alterou (como se esperava) a equipa base. Entrou Maicon, para o lugar de Otamendi. Jogou com Défour (não deu certo porque Fernando "não gosta" de jogar com ele por perto. Deixou Varela de fora e colocou no seu lugar Licá. Não correu bem, fosse pelas alterações fosse pelo mérito da equipa adversária.

                           No segundo tempo, Fonseca mexeu outra vez, agora mais cedo. Tira Défour, mete Varela. Melhorou o meio campo, o jogo da equipa e o Porto encontrou o caminho para a vitória: 1-1, logo aos 48'.
Já ganhámos, disse para comigo. O ataque era massivo, a bola andava sempe por perto da baliza do Sul e o segundo era uma questão de tempo. Não foi, o Porto não conseguiu virar o resultado e terá comprometido de vez a sua passagem à fase seguinte.

                          Desta vez a "ofertazinha da praxe" foi de Danilo. Devemos ser a equipa da Europa que mais vezes acerta nos pés. Não vejo nenhuma outra a falhar tanto neste capítulo. Nem a rematar tantas vezes à baliza sem fazer a bola entrar. Nem guarda-redes que contra nós não brilhe. É futebol. Amanhãserão outros a lamentarem-se...

                         Avalio os jogadores pelo que fizeram no segundo tempo já que no período inicial não dei que andasse por ali algum dos nossos jogadores com intenção de jogar a bola. Talvez seja injusto para Alex Sandro, pois esteve bem nesse período como no segundo. Terá sido, até, o nosso melhor jogador.
Fiquei com dívidas sobre se Helton não poderia ter feito melhor no golo sofrido, mas o remate foi muito bom e a bola, batendo na relva perto as mãos, não ajudou. Maicon e Mangala, bem. Fernando e Lucho, só no período complementar cumpriram. Josué, bem, a médio e pouco assertivo na marcação dos livres. Licá, trabalhador improdutivo. Jackson, marcou e batalhou como de costume. Varela, agitou toda a equipa e esteve muito bem. Quintero, não conseguiu ser decisivo mas obrigou a defesa austríaca e manter-se atrás e teve boa prestação. Ricardo não conseguiu sobressair.

                         É natural que os adeptos manifestassem o seu desagrado no final do jogo. Claro que a segunda parte não desculpa a primeira. Não pode dar-se ao adversário um avanço de um golo e quarenta e cinco minutos de jogo. A decepção tem a ver com os jogos e resultados ultimamente verificados, porque, em boa verdade, esta equipa fez tudo o que pode e sabe no segundo tempo para vencer este jogo.

                       Pelo que vi fazer ás equipas deste grupo G, não tenho dúvidas de que só o Atlético de Madrid é melhor equipa que o Futebol Clube do Porto.

                      Ainda não terminou. E se a sorte, finalmente, nos bafejar?

O FC Porto: Helton, Danilo, Maicon, Mangala, Alex Sandro, Lucho, Fernando, Défour (45', Varela), Josué (Quintero, aos 75'), Jackson Martínez e Licá (65', Ricardo).

                         

segunda-feira, novembro 25, 2013

A MINHA (GRANDE) LINHA.

            Há que aceitar que o jogo contra o Áustria de Viena tem uma carga de pressão bastante elevada considerando que ao Futebol Clube do Porto é proibido outro resultado que não seja a vitória, e, por outro lado ser obrigado a não repetir as exibições (e os resultados) das duas últimas partidas realizadas.

           A principal alteração em relação à convocatória para o jogo com o nacional é a da entrada de Mangala, então afastado por ter que cumprir um jogo de suspensão (expulsão em Guimarães por duplo amarelo). 

           Considero que Paulo Fonseca "ensaiou" no último jogo a equipa que, amanhã, fará alinhar.
Sendo assim e pressupondo que guardará "castigos" a elementos que mais tenham falhado até agora para jogos futuros, imagino que manterá o onze em que mais tem confiado até agora.

          Esta foi a convocatória:

 Guarda-redes - Helton e Fabiano;

Defesas – Mangala, Danilo, Maicon, Reyes, Alex Sandro e Otamendi;

Médios - Lucho, Josué, Herrera, Fernando e Defour;

Avançados - Jackson Martínez, Quintero, Varela, Licá e Ricardo


          Vão jogar inicialmente: 

                                                       
                                                          HELTON
                       DANILO, OTAMENDI, MANGALA E ALEX SANDRO
                                       HERRERA, FERNANDO E LUCHO
                           JOSUÉ, JACKSON MARTÍNEZ E VARELA.

         Como eu não terei que prestar contas do que vier a passar-se no Estádio Mais Belo da Europa, amanhã, nem vou ficar afectado pelos sorrisos de escárnio de alguns dos meus leitores pela gratuitidade da minha proposta, aí vai a minha melhor sugestão:

                                                        Helton
                           Danilo, Otamendi, Mangala e Alex Sandro
                                          Lucho, Fernando e Josué
                             Varela, Jackson Martínez e Quintero

Aos vinte minutos fazia um balanço. Varela não rende? Fora, entra o Herrera, Josué passa para o corredor direito e Lucho para o esquerdo. Otamendi, treme? Salta Maicon. Paulo Fonseca não mexe? A "malta" enfurece-se...

                 Malta, muita calma. Vai correr bem. Sou eu que vo-lo digo.

    

 

domingo, novembro 24, 2013

BESTAS, SIM SENHOR! E GRANDES...



Fonseca: «Nacional só criou perigo depois do 1-1»
(Maisfutebol)

I Liga
Estádio do Dragão, Porto
10ª Jornada
2013.11.21

                                        FC PORTO, 1 - NACIONAL, 1
                                               (ao intervalo: 0-0)

                     Se há "bestas negras" devem ter estado ontem à noite no Dragão mas vestidas de azul e branco. É que tendo jogado ao ataque praticamente do primeiro ao último minuto de jogo, efectuado um número impressionante de remates e criado um mão cheia de jogadas para golo, os jogadores do Futebol Clube do Porto apenas por uma vez concretizaram!

                    Difícil, francamente incompreensível, tanta ineficácia em praticantes profissionais considerados.

                    (Já alguém reparou, no decorrer do "aquecimento" usual antes dos jogos, quantos remates dos jogadores efectuados "sem oposição" não se enquadram com a baliza...?)

                    O FC Porto não desiludiu quanto ao futebol produzido pela equipa no seu conjunto que me pareceu ter melhorado em relação ao que lhe vi fazer nos últimos jogos. A caudal de jogo e a movimentação global são perfeitamente aceitáveis e seriam suficientes para vencer o Nacional, que se mostrou naturalmente muito cautelosa, paciente e astuta sem recorrer ao anti-jogo mas claramente inferior no jogo jogado e nas situações de golo criadas, que foram nulas, com excepção da que acabou por igualar o resultado, um justo prémio para a sua humildade, trabalho e objectivos traçados.

                    O FC  Porto entrou em campo com Herrera pressupondo desde logo que Paulo Fonseca estaria à espera do modo de actuação da equipa de Manuel Machado. O mexicano esteve bem, deu dinâmica ao ataque e deambulou na zona central do relvado com utilidade, enquanto durou a resistência física. Após a marcação do golo toda a equipa abrandou o andamento e Herrera desceu de rendimento e poderia ter sido substituído mais cedo.

                     Varela foi uma nulidade neste jogo e deveria ter ido para o balneário sem esperar que o árbitro desse por terminada a primeira parte. O dois laterais tinha obrigação de fazer mais e Otamendi, viu a sua excelente exibição algo borrada na barafunda do golo do empate de Rondon. Os demais componentes da equipa lograram um desempenho aceitável, excepto, obviamente, na finalização. Quintero, agitou alguma coisa mas não marcou a diferença. Licá talvez devesse entrar mais cedo no jogo.

                     Foram estas as "bestas negras": Helton, Danilo, Otamendi, Maicon, Alex Sandro, Herrera (Ricardo, 87'), Fernando, Lucho, Josué (Quintero, 65'), Jackson Martínez e Varela (Licá, 76').

                     O golo do FC Porto foi apontado por Jackson aos 52' num excelente remate de cabeça e o empate ocorreu aos 82', por Roncon.

                     Não consegui perceber se houve um penalti por marcar contra o Nacional por mão de um defesa dentro da área. As imagens não são evidentes, mas...

                     Carlos Xistra está substancialmente diferente, para melhor, do árbitro que foi até há algum tempo atrás.

                   

               

                    

                  

sexta-feira, novembro 22, 2013

A MINHA LINHA (FC PORTO-NACIONAL DA MADEIRA)

                De regresso à prova maior do futebol português, o Futebol Clube do Porto vai defrontar o Nacional da Madeira no Dragão, podendo contar já com todos os habituais elementos que normalmente fazem parte das primeiras escolhas do treinador Paulo Fonseca para iniciar as partidas nas provas oficiais.

               Assim, foram escalados:

               
 Guarda-redes - Helton e Fabiano;

Defesas - Danilo, Maicon, Reyes, Alex Sandro e Otamendi;

Médios - Lucho, Josué, Herrera, Carlos Eduardo, Fernando e Defour;

Avançados - Jackson Martínez, Quintero, Varela, Licá e Ricardo

                Grande parte dos jogadores andaram envolvidos em jogos de apuramento para o mundial do Brasil e de preparação, ou foram suplentes não utilizados como Varela e Josué. Não tiveram muito tempo para treino de apuramento de conjunto no Olival, mas nenhum deles terá acusado desgaste de maior ou lesão impeditiva pelo que o treinador portista não estará condicionado quanto à escolha do onze inicial.

                Mangala não poderá alinhar por ter de cumprir um jogo de suspensão.

                Atendo à série de jogos de grau de exigência elevado que se aproxima, estou convicto de que não haverá surpresas na constituição inicial da equipa dos actuais lideres isolados da prova. Parece-me óbvio prever que Paulo Fonseca vai distribuir as camisolas pelos seguintes elementos:

                                         HELTON

                    DANILO, OTAMENDI, MAICON, ALEX SANDRO

                               LUCHO, FERNANDO, DÉFOUR
                         JOSUÉ, JACKSON MARTÍNEZ E VARELA.

                       Não havendo necessidades de substituições obrigatórias a situação do marcador pode determinar que Licá, Quintero ou Carlos Eduardo chegam ao jogo antes de Herrera ou Ricardo. Parece-me serem estes os jogadores mais aptos e necessários para mais vezes serem chamados a trabalhar para a vitória.

TAÇA DE PORTUGAL - SORTEIO.

               

     O sorteio dos oitavos de final da Taça de Portugal -a segunda prova mais importante do calendário do futebol português- realizou-se hoje na Federação Portuguesa de Futebol tendo dado o seguinte resultado:

 P. Ferreira -  Desp. Aves
 Rio Ave -  V. Setúbal
 FC Porto -  Atlético
 Marítimo -  Penafiel
 Beira Mar/Feirense -  Académica
 Sp. Covilhã/Leixões - Estoril 
 Sp. Braga -  Arouca
 Benfica - Gil Vicente
    Os adversários da Académica e do Estoril só serão conhecidos depois de realizados os jogos entre o Beira Mar e o Feirense e o Sporting da Covilhã e o Leixões, respectivamente, marcados para o dia 4 do próximo mês de Dezembro.

TROMBONE ENCARNADO.

Não vou comentar. Sei que muitos dos que estão informados sobre o estado a que chegou o "Estado Português" conhecem todos os adjectivos qualificativos do melhor vernáculo do vocabulário popular dos portugueses para aplicar aos casos identificados com o que o Jornal de Notícias (JN) edição norte insere hoje na página 30 (!) e que abaixo se insere.

Ora leiam:


Ah, grande povo, nação valente e imortal!

quinta-feira, novembro 21, 2013

QUARESMA? NÃO SEI, NÃO...

                  QUARESMA,  fez a capa de hoje do jornal "O JOGO".


   Hoje, Ricardo Quaresma foi tema relevante da conferência de imprensa dada por Paulo Fonseca, ao ser questionado sobre a oportunidade do regresso do mágico extremo ao nosso Clube, onde pôde revelar todas as suas excepcionais qualidades de artista fora-de-série e lhe proporcionou, então, uma transferência milionária com proveito para ambas as partes.

     Paulo Fonseca, prudentemente sensato, furtou-se a uma resposta objectiva refugiando-se no argumento da inoportunidade temporal do assunto, pois que, até à abertura do mercado de Janeiro há uma actualidade premente de jogos oficiais a cumprir.

    Na sua passagem pelo FC Porto Ricardo Quaresma deixou a marca do seu futebol estonteante na finta imprevista, na jogada impossível, do remate espectacular riscado a régua e esquadro, do centro "de letra", da irreverência do seu génio insubmisso e rebelde de sangue cigano. Na sua deambulação pelo futebol de outros países, a carreira do mágico fez-se de altos e baixos, de glória e de fracassos, de êxitos e derrotas. E, também, de conflitos e lesões. 

    Hoje, Quaresma deverá ser um homem e jogador diferentes. Terá ganho maturidade técnica mas jamais voltará a ser o jogador que foi sob o símbolo estampado na camisola azul e branca. O tempo é cruel, transforma-nos, e jamais nos permite ser o que já fomos em plenitude.

Se há exemplos de sucesso como o do regresso do comandante Lucho González, outros há mais recentes como o de Liedson e o ainda inconcluso "caso Izmaylov" que, podendo não ser iguais, não deixam de ser significativos quanto aos riscos que comportam estas contratações. Que o FC Porto beneficiaria de um jogador com as características e qualidades de um Quaresma como o conhecemos, disso ninguém tem dúvidas. Se assim não for, melhor seria visitar o Museu by FC Porto BMG para reviver as jogadas e os golos de sonho de um dos melhores extremos que alguma vez jogou nos relvados portugueses e do mundo.



     

quarta-feira, novembro 20, 2013

SORTEIO DA TAÇA DA LIGA

Taça da Liga: sorteio colocou Sporting no grupo do FC Porto

Grandes entram nesta fase.

(Maisfutebol)
Taça da Liga: sorteio colocou Sporting no grupo do FC Porto
O sorteio da terceira fase da Taça da Liga realizou-se esta quarta-feira, no Porto. 

FC Porto e Sporting ficaram no mesmo grupo, o B, e defrontam-se na primeira jornada, em Alvalade, a 29 ou 30 dezembro.

Grupo A:
Paços de Ferreira
Rio Ave
V. Setúbal
Sp. Covilhã

Grupo B:
FC Porto
Sporting
Marítimo
Penafiel

Grupo C:
Sp. Braga
Estoril
Belenenses
Beira Mar

Grupo D:
Benfica
Nacional
Gil Vicente
Leixões

As datas para as partidas são as seguintes:

1ª jornada: 29 e 30 de dezembro 2013

Rio Ave-P. Ferreira
V. Setúbal-Sp. Covilhã

Sporting-FC Porto
Marítimo-Penafiel

Estoril-Sp. Braga
Belenenses-Beira Mar

Nacional-Benfica
Gil Vicente-Leixões

2ª jornada: 15 e 16 de janeiro de 2014

P. Ferreira-Sp. Covilhã
Rio Ave-V. Setúbal

FC Porto-Penafiel
Sporting-Marítimo

Sp. Braga-Beira Mar
Estoril-Belenenses

Benfica-Leixões
Nacional-Gil Vicente

3ª jornada: 25 e 26 de janeiro de 2014

P. Ferreira-V. Setúbal
Sp. Covilhã-Rio Ave

FC Porto-Marítimo
Penafiel-Sporting

Sp. Braga-Belenenses
Beira Mar-Estoril

Benfica-Gil Vicente
Leixões-Nacional

Nesta etapa da prova, entram os primeiros oito classificados da I Liga da época anterior, entre eles os denominados grandes. Ou seja FC Porto, Benfica, P. Ferreira, Sp. Braga (detentor da taça), Estoril, Rio Ave, Sporting e Nacional da Madeira começam a discussão do troféu.

A estas oito juntam-se outras tantas formações que se qualificaram da fase anterior: Marítimo, V. Setúbal, Gil Vicente, Belenenses, Beira-Mar, Leixões, Penafiel e Covilhã. 

As 16 equipas foram colocadas em grupos de quatro e disputam três jogos cada.

Ibrahinovic, 2 - CR7, 3


O Jogo

O Jogo


PLAY-OFF de apuramento para o campeonato do Mundo 2014
2ª Mão, na Suécia 
Em Lisboa, 1-0

                       Não estava muito convencido de que Portugal iria estar no Brasil em 2014 para participar no campeonato do Mundo. A minha falta de confiança não era de agora tendo sido alimentada pelas medíocres exibições da equipa de Paulo Bento na fase de grupos, se bem que em Lisboa no jogo da primeira mão contra a equipa de Ibrahinovic a portuguesa tivesse dado uma imagem mais favorável daquela que nos tinha sido mostrada anteriormente.

                      Ontem, e passadas que estão 24 horas sobre o jogo na Suécia, tenho que reconhecer que Portugal fez o que mais e melhor sabe e pode fazer neste momento para merecer estar entre a elite do futebol mundial. Globalmente, a equipa portuguesa foi bastante melhor do que o seu adversário na maior parte do tempo de jogo e, no capítulo dos desempenhos individuais os jogadores lusos estiveram, de um modo geral, bem melhor do que os suecos: na disponibilidade para disputar a bola, na agressividade na procura da posse, na iniciativa atacante e na determinação da defesa e na confiança, capacidades e vontade de ganhar. No período crítico que o antecedeu e após os golos de Ibrah, os lusos passaram por alguma perturbação e o espectro do insucesso andou por ali a vaguear. Mas Portugal tem uma arma única no mundo, mais poderosa que a bomba atómica, que despoletou no momento certo para partir a espinha dura dos guerreiros suecos sem lhes deixar hipótese de cura. Nem a IBRAHINOVIC, a "prima-dona" do futebol europeu!

                     Concordo que o futebol é um desporto colectivo, que quando se ganha ou perde é o todo e não as partes que compõem o grupo que merecem aplausos ou apupos. Ter um Cristiano Ronaldo como ontem Portugal pôde contar, não vencer o jogo seria a mais profunda desilusão: seria o mesmo que ter um carro com um excelente motor mas sem caixa de velocidades para o fazer mover! CR7, fez uma segunda parte "do outro mundo" que terá contribuído para reforçar, aos27 anos de idade (!), a sua qualificação como o MELHOR JOGADOR PORTUGUÊS DE TODOS OS TEMPOS! Por agora igualou em golos a marca de Pauleta.

                     Fico na expectativa quanto ao comportamento futuro desta equipa sobretudo o que virá a ser a sua campanha brasileira entre os maiores do mundo. É que só vejo um CR7, diferente de todos é verdade, que começa a ser tido como um "bafejado dos deuses" com poderes divinos mas que podem não bastar para tapar alguns dos "buracos" que constituem os restantes dez quadrados do espaço de jogo...

                    
                        

                      


                     

                    

sábado, novembro 16, 2013

CHUCHA PARA UM LEÃOZINHO CHORÃO, PLEASE.



Bruno de Carvalho: «Não nos vamos calar»

Jantar «Rugidos de Leão» contou com discurso do presidente leonino

(Maisfutebol)

 -HÁ ALGUÉM QUE LHE ARRANJE UMA CHUCHA?  COM AÇÚCAR, PLEASE.

(dragão, sempre!)

Bruno de Carvalho: «Não nos vamos calar»

IBRAHIMOVIC GRATO A CR7.

Ibrahimovic: "Seria pior perder 2-0"

(MSN)

OBRIGADO, RONALDO! ESPERO RECOMPENSAR-TE, EM BREVE...
(Dragão, Sempre!)


Ibrahimovic: "Seria pior perder 2-0"

CR7, 1 - IBRAHIMOVIC, 0

      
O Jogo

O Jogo


           Os rapazes de Paulo Tranquilidade Bento querem mesmo estar no Brasil. Mostraram-no ontem à noite ao bater uma Suécia peituda que se pôs a jeito no segundo tempo, se calhar porque não esperava que um Ronaldo já chateado de andar  a "voar entre os centrais" resolvesse fazer um voo picado para bater de cabeça uma bola velosamente centrada pelo Miguel, furando pela primeira e única vez o véu da esquiva e difícil sueca do Ibrahim...

           (O Ibrahimovic até ficou com o picho descomposto...).

          Como gosto de citar quem sabe de bola aqui recupero uma frase que, já não sei quem a pariu, quem a ouviu e divulgou: "jogar bem, é ganhar". Portugal ganhou, jogou bem! É assim ou não?

          Pois eu gostei da vitória, da "alcatifa de areia" do "maior estádio de Portugal", uma, duas, três ...... e da cultura cívica dos "portugueses" presentes  quando se ouvia o hino da Suécia, tão simpática como quando é visita o Futebol Clube do Porto. Exemplar.

         (Quem tem motivos para estar orgulhoso é o Josué: sempre que tinha a bola nos pés a "malta" delirava e tributava-lhe um bem audível concerto de assobios que o tripeiro tem obrigação de retribuir no próximo "baile" que ali ocorrerá quando o seu Dragão for visita em jogo da Liga).

          Lisboa é Portugal, tal e qual.

          (A paisagem é o verdadeiro, tal e qual, também).

         Terça: Portugal vai estar em terra sueca mas terá que precaver-se do frio. De Portugal para a Escandinávia o termómetro gela chegando mesmo abaixo de zero. O risco de um resfriado é grande. E não vale a pena sonhar com o calor do Brasil para o curar se o doente "abafar" nos noventa minutos que vai estar exposto a ele...

         Brrrr!

        

        

           

           

 

          

          

domingo, novembro 10, 2013

FC PORTO APEIA DO TRONO O REI AFONSO.

(Mais futebol)

TP: V. Guimarães-FC Porto, 0-2 (crónica)
JOSUÉ, fez uma excelente exibição.

Taça de Portugal
4ª Eliminatória
Estádio D. Afonso Henriques, Guimarães
2013.11.10

                            Vitória SC, 0 - FC PORTO, 2
                                     (Ao intervalo: 0-2)

GOLOS: aos 15', por Fernando, num centro-remate feliz que levou a bola a entrar no poste mais distante da sua posição, ficando a ideia de que a sua intenção seria servir Jackson que aparecia na área do lado oposto; aos 41', Lucho conduziu a bola pelo lado direito do terreno, viu Jackson no lado contrário, executou com precisão o passe para o colombiano que rematou forte fazendo o 0-2.

O FC Porto alinhou com: Fabiano. Danilo, Otamendi, Mangala e Alex Sandro; Défour, Fernando e Lucho;  Josué; Jackson Martínez e Varela. Jogaram ainda: Kélvin, aos 60' entrou a substituir Varela, Carlos Eduardo ocupou o posto de Kucho, aos 68', e, Josué saiu após a expulsão do central francês para entrar o central Maicon.

O árbitro foi Jorge Sousa, do Porto.

Sem ter realizado um jogo de muita elevada qualidade, o FC Porto obteve uma vitória merecida e sem sobressaltos. A equipa jogou de forma bastante homogénia, equilibrada e controlou a partida na maior parte do tempo, tendo sido mais ofensiva e perigosa na primeira parte, período em que poderia ter conseguido mais golos. O Vitória lutou de princípio ao fim por contrariar a supremacia dos Dragões, todavia a defesa portista conseguiu neutralizar as investidas da equipa de Rui Vitória, a qual jogou em superioridade numérica os últimos 10'+4' por expulsão de Mangala (duplo cartão amarelo).

No que respeita aos desempenhos dos nossos jogadores, Fabiano mostrou-se seguro, Alex Sandro não atravessa uma boa fase (sabe fazer melhor), Otamendi hoje não assustou, Mangala dava espectáculo até ao momento em que o Jorge lhe deu o segundo amarelo e Danilo parece estar a estabilizar ao melhor nível. Défour, com trabalho muito valioso cimenta o direito à titularidade; Lucho, em bom nível com Fernando em plano ainda mais elevado e a revelar muita disponibilidade para o jogo. Josué é já uma figura incontornável nesta equipa pelo que joga e faz jogar e pela raça portista que revela em cada bola que disputa; Jakson Martínez mereceu bem o golo que apontou pela vivacidade da sua movimentação e pelo perigo constante das suas deambulações entre a defesa contrária. Varela, sem deslumbrar trabalhou muito para a equipa esteve bem.

                Kélvin foi o primeiro suplente a entrar e foi nítida a sua vontade de dar nas vistas. Conseguiu que a defesa lhe desse atenção e isso diz alguma coisa. Carlos Eduardo teria sido mais útil se tivesse tido o discernimento em ceder a bola a quem melhor estava em condições de lhe dar o destino devido. Louve-se a vontade de provar que merece mais tempo e outras oportunidades. Penso que as merece. Maicon, reforçou o sector no momento em que o Vitória mais pressionava.

              Paulo Fonseca agiu como devia no escalamento da equipa. Este não era jogo para arriscar porque o Vitória é já uma equipa com argumentos a respeitar. Mudou quando e como devia mexer, venceu um jogo que não era favas contadas e retirou pressão à equipa e ao artilheiro Jackson que regressou aos golos.

             Jorge Sousa tem um princípio que o torna um árbitro pusilâmine e de reduzida classe: mostrar à saciedade que não beneficia o FC Porto. Não questiono a expulsão de Mangala pelo duplo amarelo, mas o critério penalizador que emprega relativamente às faltas dos nossos jogadores e dos adversários. O amarelo exibido a Fabiano é ridículo, em comparação com perdas de tempo que em todos os jogos passam em claro. Neste caso, não me apercebi de que o guarda-redes portista pretendesse "queimar tempo" na demora da reposição e, se porventura o tivesse feito, não vi que o árbitro do Porto o tivesse avisado pelo menos uma vez. Já não é tão criterioso e  exigente na marcação de cantos com a saída de bolas pela linha de cabeceira quando o último toque é do jogador que defende. Houve pelo menos duas situações em que o FC Porto saiu prejudicado. Mais uma vez, por este "agente" da autoridade com fobia do azul e branco.

             A saída da Taça do detentor do troféu que derrotou o Benfica na célebre final do Jamor onde o "diabólico" Tacuara desautorizou Jesus, é uma mais valia que se perde para o interesse desta competição tendo em conta a qualidade e o clube da cidade berço da nacionalidade.

A MINHA LINHA (VSC GUIMARÃES-FC PORTO)

 Mister Paulo Fonseca, para escolher o "time" para ir  a Guimarães e voltar para o Porto com a vitória (não confundir com o Vitória, o treinador dos afonsinos...) não tem nada que saber. Não é altura de andar com experiências porque o triunfo é decisivo para a continuidade na prova, não haverá segunda oportunidade e a malta anda um tanto chateada com os últimos resultados conseguidos. Um novo desaire pode virar tudo do avesso; o Natal está para chegar a rapaziada já anda a pensar como "tapar" o buraco do corte do subsídio do bacalhau e a TSU ou complemento seja lá de que for e uma queda da carroça agora só poderia complicar a vida a todos...

Vai com calma, Paulo.

E toma bem atenção para o caso de não saberes: o Rui (Vitória) é benquisto em Fátima onde aqui há tempos foi "agraciado" com uma milagrosa eliminação do nosso clube nesta competição...

Vá lá, não fiques nervoso que tudo vai correr bem. Dá lá descanso ao Helton, que deve andar preocupado em ensaiar na bateria para a festinha dos meninos na quadra natalícia e pode não ter o nível de concentração suficiente para sair de entre os postes quando é necessário. Para início, deixa ficar o Jackson: o rapaz ainda há-de apontar um golo antes que o ano chegue ao fim...

                                        FABIANO

             DANILO, OTAMENDI, MANGALA e ALEX SANDRO;

                          DEFOUR, FERNANDO e LUCHO

                     JOSUÉ, JACKSON MARTÍNEZ e VARELA

                Paulo, amigo treinador do nosso glorioso e amado Clube, permite-me duas sugestões. Uma, para que antes de entrarem em campo os nosso rapazes gritem bem alto três vezes, com a mão direita em cima do distintivo colado à honrada camisola azul e branca:- Belenenses, Belenenses, Belenenses! Outra, para que, tendo de optar por fazer substituições para mudar o jogo não as guardes pelos descontos para as fazer. Não aguentaria...


            
 Lista de convocados:

Guarda-redes: Fabiano e Bolat

Defesas: Danilo, Maicon, Mangala, Alex Sandro e Otamendi

Médios: Lucho, Josué, Herrera, Carlos Eduardo, Ricardo, Fernando e Defour

Avançados: Jackson, Ghilas, Kelvin e Varela.

quarta-feira, novembro 06, 2013

FC PORTO REI DOS BRINDES DA EUROPA.

Champion Lugue
Fase de grupos 
4ª Jornada
2013.11.04

Em São Petersburgo, Rússia.

                                   Zénit, 1 - FC PORTO, 1
                                           (Hulk)       (Lucho)

                  De novo, numa prova europeia, o Futebol Clube do Porto brinda o adversário com a oferta de uma oportunidade de golo. Tendo chegado à situação de vantagem no marcador com um golo aos 23' obtido por Lucho, de cabeça, a dar seguimento a um excelente cruzamento da direita de Danilo, aos 28', Alex Sandro e Helton dividiram as despesas de um brinde oferecido a Hulk que o transformou no empate a 1-1. De novo um lance estúpido numa competição com a visibilidade desta prova, com consequências desastrosas para uma equipa que se autoflagela e facilita a vida aos adversários e se expõe à risota de quem vê estas "baldas" dos nossos jogadores.

                Otamendi já nos habituou a ser repetente em lances desastrados e de novo, aos 51' corta com o braço uma bola que se dirigia a Helton. Valeu que Hulk optou por tentar enganar Helton e abdicou do "estoiro", e o guarda-redes portista evitou o 2-1 com uma defesa fácil.

                Destaquei em primeiro lugar os aspectos negativos que já se podem considerar correntes e previsíveis na nossa equipa em jogos internacionais e que tão caro nos tem custado. Porém, numa apreciação global do encontro não seria justo não ressalvar que a nossa equipa teve um comportamento aceitável, sendo evidente a sua vontade de obter uma vitória, tendo trabalhado para merecer melhor sorte. Bateu-se de princípio a fim para superar um adversário neste momento muito poderoso, moralizado, com ambição e com HULK que está em  grande forma. Face a estas dificuldades, a nossa equipa lutou, esteve por cima do jogo em muitos espectos principalmente no primeiro tempo e resistiu à pressão que o Zénit impôs ao jogo no segundo tempo. Globalmente, terá sido a prestação mais equilibrada e homogénia até agora na prova.

                O FC Porto de hoje vestiu o seu figurino tradicional que parecia quer substituir. Défour, que vinha a ser preterido voltou à equipa e restitui-lhe o esquema clássico onde melhor se sente. Foram notórias as melhorias no equilíbrio da equipa e só a pecha dos passes mal medidos ou interceptados continua acima do perdoável.

               Helton participou no lance anedótico com Alex Sandro mas ressarciu-se numa jogada em a bola "esteve dentro" da baliza . Danilo terá feito o seu melhor jogo desde que chegou ao Porto. Otamendi erra mais do que deve. Mangala esteve bastante bem; Alex Sandro, melhor na segunda do que na primeira parte, terá que melhorar o pique pois não conseguiu correr mais do que o adversário quando pretendeu chegar-se à frente pelo seu corredor. Défour foi dos mais úteis e mais lúcidos da equipa e esteve muito bem. Fernando é o coração e as pernas da equipa e Lucho, jogou muito marcando um golo oportuno; Josué esteve excelente e foi substituído porque estava no limite. Varela trabalhou e teve apontamentos e jogadas meritórias perto do que melhor sabe fazer. Seja pelo que for, uma avançado que apenas fez dois remates e já não marca um golo há vários jogos não pode ter boa nota. Jack Martínez batalhou, procurou a baliza, foi valente. Mas ficou em branco, de novo, e o que mais se espera dele é que faça golos. Ghilas e Licá, substituíram Lucho e Josué, respectivamente, mas não conseguiram o golpe que certamente gostariam de dar.

               Esperança não esmoreceu mas o caminho esta a ficar cada vez mais apertado...





segunda-feira, novembro 04, 2013

A MINHA (GRANDE) LINHA (Zenit - FC Porto)

                  Vou ser sincero: a minha linha de hoje não é aquela que eu gostaria aqui divulgar mas a que Paulo Fonseca escolherá para defrontar em São Petersburgo a equipa do Zénit, de Hulk. Não tendo eu, adepto de muitos anos e indefectível apaixonado pelo incomparável emblema da bandeira azul e branca, conseguido ainda digerir completamente o deplorável comportamento dos jogadores do nosso Clube no jogo realizado no sábado no Restelo (e não o resultado), tivesse eu algum poder de decisão quem escalaria para defrontar a equipa russa na próxima quarta-feira seria toda a equipa B e os suplentes necessários dos júniores! Os nossos jogadores estão a precisar de um abanão sério de modo a colocar-lhes no lugar a cabeça e de uma atitude forte que os chame à razão para assumirem as responsabilidades que têm para com o Clube que lhes paga o luxo das vidas que têm! Ou querem estar no FC Porto ou vão-se embora de uma vez para sempre!

                  Paulo Fonseca (e, já agora, Jorge Nuno Pinto da Costa) vai esperar pelo jogo da Champion para decidir futuras decisões drásticas em relação a determinados jogadores e à equipa de uma forma geral. Não parece que decida por alterar substancialmente as últimas opções porque arriscar-se-ia a que lhe saísse "pior a emenda que o soneto", embora eu não tenha dúvidas que alguns titulares "indiscutíveis" estarão sob vigilância apertada em relação ao seu desempenho para manterem a titularidade.
                 Se houver alguma lógica nas minhas previsões a formação inicial da equipa escolhida por Paulo Fonseca deverá ser a que se segue. Intercalados e em itálico, menciono os que eu gostaria que jogassem. Sendo eles quais forem, a minha esperança na vitória será a mesma de sempre!Nunca "vou" para um jogo a pensar na derrota!


FC Porto: Mikel e Reyes convocados
 A equipa técnica joga muito do seu prestígio no jogo de São Petersburgo.

CONVOCADOS:
Guarda-redes: Helton e Fabiano

Defesas: Danilo, Otamendi, Mangala, Alex Sandro, Maicon e Reyes

Médios: Fernando, Mikel, Defour, Josué e Lucho

Avançados: Varela, Jackson, Licá, Ricardo e Ghila

A MINHA (GRANDE) EQUIPA:
                
                                                                  HELTON

                       DANILO, OTAMENDI, MANGALA (Maicon) e ALEX SANDRO;

                                               DEFOUR (Josué), FERNANDO E LUCHO;

                                     VARELA, JACKSON MARTÍNEZ E JOSUÉ (Ricardo)