segunda-feira, abril 30, 2018

FALTA UM PONTO AO PONTO FINAL



 
Liga NOS
32ª jornada
Estádio dos Barreiros, Funchal
Sportv - Hora: 18:00
Tempo: bom
Relvado: bom
Assistência: + de 10000 espectadores
2018.04.29

                  Marítimo, 0 - FC DO PORTO, 1
                                         (ao intervalo: 0-0)

Marítimo alinhou com: Amir, Bebeto, Zainaline, Pablo, Ruben Ferreira, Gamboa, Jean Cléber, aos 94' Charles, Fabrício, Jorge Correia, aos 72' Chazaryan,  Joel, Ricardo Valente. aos 12' Edgar Costa.
Equipamento: oficial tradicional
Treinador: Daniel Ramos



FCPorto alinhou com: Iker Casillas, Ricardo Pereira, Felipe, Iván Marcano, Alex Telles, Otávio, aos 59' Jesùs Corona, Sérgio Oliveira, aos 71' Óliver Torres, Hèctor Herrera (C), Yacine Brahimi, aos 92' Gonçalo Paciência, Moussa Marega e Tiquinho Soares. Suplentes não utilizados: Vaná, Maxi Pereira, Diego Reyes e Hernâni.
Equipamento: oficial tradicional
Treinador: Sérgio Conceição




Árbitro: Carlos Xistra (Castelo Branco): VAR: António Nobre

GOLO E MARCADOR: 0-1 aos 89'  por MOUSSA MAREGA, no cento da pequena área, elevando-se bem acima do defesa do Marítimo que o marcava, batendo a bola de cabeça, de cima para baixo, fora do alcance de Charles, o qual tinha substituído Amir, expulso aos 40', por ter derrubado Tiquinho Soares quando este, depois de ultrapassar o último defesa se aprestava para ficar isolado frente à baliza deserta, na sequência de livre de canto apontado à esquerda por Alex Telles de modo exemplar.

       Foi uma vitória a todos os títulos justificada obtida com uma exibição de grande mérito frente a um adversário que terá sido a melhor equipa e a mais difícil de vencer até agora pelo Futebol Clube do Porto no campeonato. Sem que se vislumbrassem sinais de ansiedade ou de anormal pressão face à importância que o resultado desta partida continha para a definição da candidatura ao título da prova, a equipa do Porto labutou com persistência, convicção e arte, alcançando  uma  vitória limpa, incontestável quanto ao mérito e fair play do conquistador concretizada num golo demorado, mas merecido e na hora certa. A equipa da Madeira, a jogar há mais tempo com a impetuosidade que os seus atletas usaram nesta partida, e pela excelente organização evidenciada, estaria neste momento entre as equipas que lutam por um lugar no pódio. 

      O FC do Porto foi na partida a equipa quem mais jogou ao ataque e maior número de lances criou com grandes probabilidades de terminarem em golo, alguns dos quais ainda no dealbar da partida. Se no primeiro tempo e enquanto esteve na baliza o excelente Samir foi forçado a resolver momentos difíceis, no período complementar, Charles, que o substituiu não sofreu menos, sendo que  na baliza oposta, apenas por uma vez e para recolher uma bola alta sem qualquer perigo, Iker Casillas usou as mãos.

      Numa apreciação global do desempenho dos portistas, a defesa foi um bloco intransponível; o setor intermédio teve ação preponderante na barragem às tentativas de saída para o ataque dos locais e na recuperação da bola para abastecer os operadores atacantes, contando, frequentemente, com o reforço e solidariedade dos elementos das alas: na frente, as constantes movimentações e o número de jogadores envolvidos em lances à entrada e dentro da área do Marítimo não davam tempo para os seus defensores respirarem. Fossem convertidos metade dos lances em que Yassine Brahimi, Toquinho Soares e Moussa Marega não obtiveram êxito e o resultado teria sido muito mais penalizador para os madeirenses.

     Xistra sempre foi um árbitro medíocre e já não vai a tempo de subir a nota. Hesitou nas duas decisões mais difíceis (ou não...) de julgar, tendo sido o colega do vídeo-árbitro que o incitou a fazer o que a ele competia, quer na expulsão do guarda-redes Amir, aos 40', como na do colega que impediu Gonçalo Paciência de levar a bola até à baliza sem oposição já depois dos 90'. De tão frequentes, estas arbitrariedades já não surpreendem ninguém no Futebol Clube do Porto. Foi assim e pior, em muitos outros confrontos da época que, para desgosto de muitos, não conseguiram impedir que a EQUIPA tenha chegado ao lugar onde, com exclusivo mérito e contra tudo e todos, agora está.











      

      


      

      
       

      

       

      

terça-feira, abril 24, 2018

ABRIR A MAREGAR, FECHAR A ALEXTELAR






 (Foto O Jogo online)

Liga NOS
31ª jornada
Estádio do Dragão, Porto
Sportv1 - Hora:  20:00
Tempo: M. Bom (21º)
Relvado: muito bom
Assistência: 45 311 
2018.04.23

   FC DO PORTO, 5 - Vitória FC, Setúbal, 1
                                      (ao intervalo: 4-1) 

FCP alinhou com: Iker Casillas, Ricardo Pereira, aos 73' Maxi Pereira, Felipe, Iván Marcano, Alex Telles, Hèctor Herrera (C), Sérgio Oliveira, Jesùs Corona, Yacine Brahimi, Moussa Marega, aos 63' Óliver Torres e Tiquinho Soares, aos 75' Gonçalo Paciência. Suplentes não utilizados: Vanã, Paulino, Hernâni, e Diego Reyes. 
Equipamento: oficial tradicional
Treinador: Sérgio Conceição

Vitória FC, Setúbal alinho com: Cristiano, Patrik, Nuno Reis, Yohan Tavares, Vasco Fernandes, José Semedo, aos 27' André Pedrosa, Nené Bonilha, Costinha, João Amaral, aos 64' Yanik Djaló, Wellyson e Edinho, aos 77' Arnold. 
Equipamento: alternativo de cor cinzenta.
Treinador: José Couceiro

Árbitro: João Pinheiro (Braga). 4º árbitro: André Neto. VAR: Rui Costa. Auxiliar de VAR, João Bessa Silva.

GOLOS E MARCADORES: 1-0 aos 6', por MOUSSA MAREGA na conclusão de jogada iniciada por Yacine Brahimi com assistência para Alex Telles, que cruza para a área onde Tiquinho Soares ganha a bola em disputa com um defesa do Setúbal e remata de cabeça contra Cristiano, que defende para a frente, aparecendo rápido MM a emendar para a baliza. 2-0 aos 13' por IVÁN MARCANO, na sequência de canto à direita marcado por Alex Telles, com remate de cabeça de Felipe que Cristiano afasta para a frente com os punhos e o defesa central do Porto, de costas e em gesto de bicicleta atira para dentro da baliza; 3-0 aos 18' por YACINE BRAHIMI, na finalização de jogada iniciada pela direita por Moussa Marega, a ultrapassar o marcador direto, a assistir para trás para a pequena área com o argelino a controlar, escolher o momento e a atirar com êxito: 4-1 aos 24' por JOÃO AMARAL, em remate dentro da área, em lance onde toda a defesa portista permitiu o desenvolvimento da jogada com muita passividade. 4-1 aos 35' por JESÙS CORONA, para Hugo Sanhez, no estádio, ver, em tabela-passe à primeira de Moussa Marega a lançar à direita Ricardo Pereira, este a servir para a área onde surge o ponta mexicano a rematar sem preparação forte e rasteiro. ALEX TELLES fecha aos 72'  a manita de 5-1,com uma execução perfeita de livre direto na boca da área, teleguiando a bola para o ângulo superior esquerdo da baliza setubalense.

    O resultado final traduz a superioridade do Dragão na partida, podendo os números ser, sem escândalo, mais elevados. Entrando forte e pressionante, o Futebol Clube do Porto desbaratou quaisquer veleidades da equipa da foz do Sado quanto à hipótese de causar nervosismo ou ansiedade nos locais. Em dezasseis minutos estava desvendado o desfecho da partida, e a expetativa dos mais de quarenta e cinco mil assistentes na bancada consistia no avolumar dos golos e na previsão quanto aos marcadores. 
    Com o resultado de 3-0 o FCP baixou por momentos a guarda, o Vitória FC recompôs o pelotão desbaratado e surpreendeu em contra golpe ao bater Iker. O Sérgio assobiou, o Porto arrebitou e o golo do mexicano Corona para o compatriota Hugo Sanches ver, agradou. A mim, também.

    Aos 43', a anedota da noite foi contada pelo pinheiro de viveiro: Yacine Brahimi, na ala esquerda do relvado, abriu a cartilha (salvo seja!) e ensaiou um número de prestidigitador; com a bola, em cima da linha lateral, atraiu um, dois, três, quatro predadores, driblou, rompeu, e apareceu à frente do tumulto a caminho da baliza. Prrrrrrriiiiiiiiiii, ouviu-se: era a rapaz do apito, que aflito, não achou bonito que o argelino tivesse resolvido sozinho tão gravoso delito. E tenho (por agora, sobre o moço da arquidiocese bracarense) dito.

   Nos 45'+2' do período complementar, foi maregar, maregar. Surfar, controlando a onda: quando ela levantava, lá estava, o Porto, acelerava; baixava, travava. E o Sérgio, na praia, observava e anotava. Chegou o Telles, abriu a mala, e arrumou a tralha. Bye, bye.

    O Senhor Jorge Nuno de Lima Pinto da Costa, o Presidente de clube de futebol mais titulado do Mundo (só há este que habitamos!) foi protagonista da noite no Dragão ao ouvir a saudação dos presentes, estava o jogo no minuto 36'. Boa, velho! Dá-lhes mais. Outros tantos. Não te apresses para te encontrares com Bella Gutman. Terás muito tempo para lhe agradecer...


    Mandar para o Dragão um pinheiro de viveiro é assumir risco (agudo) de incêndio. Para mais com um  vigilante que, por não ter que fazer, se não adormeceu, pareceu, pois nada relevante com ele mexeu. Deixem o rapaz crescer, pode ser que ganhe estatura correspondente à sua altura e tome consciência de que melhor madeira daria para obra do que pau-para-toda-a-obra. E sobra.




                        HUGO SANCHES, antigo futebolista mexicano assiste que fez furor no Real Madrid, está no Porto para entrevistar Hèctor Herrera e assistiu ao FC Porto-V. Setúbal, tendo falado ao Porto Canal no pre-match.

quinta-feira, abril 19, 2018

POSTE DECIDIU QUEM VAI AO JAMOR

 
 (Imagem O JOGO online)

Taça de Portugal
1/2 final - 2ª mão (1-0, no Dragão)
Estádio Alvalade XXI, Lisboa
Transmissão tv -Hora: 20:30
Tempo: bom
Relvado: bom
Assistência: estimada acima de 40000
Claques portistas: 2500 aprox.
2018.04.18 (4ª feira)


          Sporting CP, 1 - FC DO PORTO, 0 - Com prolongamento:5-4 em penaltis.
                                     (ao intervalo: 0-0)

SCP alinhou com: Rui Patrício, Piccini, aos 72 Ristowsky, Mathieu, Coates, Fábio Oentrão, aos 76' Montero, Gelson Martins, Brayn Ruiz, Accuña, Bruno Fernandes e Bas Dost, aos 105' Doumbia.
Equipamento: oficial tradicional
Treinador: Jorge Jesus

FCP alinhou com: Iker Casillas, Maxi Pereira, Felipe, Iván Marcano, Alex Telles, Hèctor Herrera (C), Otávio, aos 76' Sérgio Oliveira, Óliver Torres, aos 83' Diego Reyes, Ricardo Pereira, Yacine Brahimi e Toquinho Soares, aos 66' Vincent Aboubakar. Suplentes não utilizados: Vaná, Diogo Dalot, Jesús Corona e Moussa Marega.
Equipamento: camisola tradicional e calção e meias brancos.
Treinador: Sérgio Oliveira

Árbitro: Jorge Sousa, AF do Porto. VAR: Hugo Miguel

MARCADOR: 1-0 aos 85' por COATES, na sequência de pontapé de canto onde  Iván Marcano dentro da área bate deficientemente a bola ao encontro de Mathieu, o qual remata de primeira ao interior do poste seguindo a bola ao longo da linha de baliza onde entrou no lado contrário, sem possibilidade de defesa para Iker Casillas. Na marcação de pontapés de grande penalidade para decidir o finalista da Taça, Iván Marcano iniciou a série rematando contra o mesmo poste donde resultou o golo do triunfo leonino no período dos primeiros 90'; todos os penaltis a seguir foram convertidos por Bruno Fernandes, Bryan Ruiz, Mathieu, Coates e Montero, pelo Sporting, e Alex Telles, Felipe, Óliver Torres e Diego Reyes, pelo FC do Porto.

        O poste onde a bola batida por Mathieu fez o resultado do jogo, foi o mesmo onde esbarrou o forte pontapé de Iván Marcano que concedeu ao Sporting CP a oportunidade de chegar à final da Taça no estádio do Jamor, em Oeiras,  dado que nenhum outro jogador falhou a marcação.  Ao longo dos 120' que a partida teve, o Futebol Clube do Porto terá estado mais perto de chegar à final, sobretudo pelo que a equipa produziu nas duas partes do tempo normal, nos quais conseguiu manter invulnerável a estratégia que escolheu para controlar o adversário e preservar a vantagem obtida na primeira mão. Ao contrário do que era previsível dado o anunciado desgaste que o treinador do Sporting fez questão de admitir, foi o SCP quem mais foi subindo de rendimento, ainda que algo desordenado e avulso, à medida em que o tempo ia escasseando, ao contrário do FCP que foi baixando a intensidade da pressão ao adversário na sequência das sucessivas substituições permitidas. 

       Um lance ocorrido na grande área da equipa de Alvalade no minuto seguinte ao golo que empatou a eliminatória, na sequência de um livre apontado por Alex Telles, Felipe elevou-se e rematou de cabeça à barra, e no ressalto sucederam-se outros dois remates idênticos, o último de Diego Reyes, cuja bola, depois de bater por baixo do travessão da baliza e transpor a linha de branca, foi o golo invalidado por ter sido assinalado (bem) fora de jogo "centimétrico"  a Felipe pelo auxiliar do árbitro confirmado pelo VAR. No derradeiro  lance da partida foi Yassine Brahimi a ver gorada a oportunidade de empatar a partida ao rematar rente à barra.

      A exibição do Futebol Clube do Porto não terá sido a que seria expectável esperar depois do que antes os beligerantes tinham mostrado ser capazes de fazer. No cômputo final, a passagem do Sporting CP  não é de todo imerecida porquanto foi capaz de resistir à melhor organização do adversário em largos períodos do primeiro tempo, e superiorizar-se nos momentos cruciais e decisivos da partida.

      Individualmente, sobressaíram no desempenho no Futebol Clube do Porto, Maxi Pereira e Felipe, na defesa, o capitão Hèctor Herrera (quiçá a exibição mais conseguida da equipa), Ricardo Pereira e Tiquinho Soares. Dos que foram a jogo, deu nas vistas Vincent Aboubakar, pela negativa, sendo indisfarçável  o mau momento de forma que atravessa.

      Neste jogo, as decisões do árbitro da AF do Porto, Jorge Sousa, bem como as dos seus auxiliares e até do VAR, não tiveram influência direta no resultado se levarmos em linha de conta que Tiquinho Soares não foi rasteirado por Coates, aos 53' e em condições de fazer golo, lance que para mim não ficou, no momento. devidamente esclarecido, e que a bola no braço de Mathieu, evidente, terá sido acidental.

       

      

         




 

segunda-feira, abril 16, 2018

AOS NOVENTA, A BOMBA REBENTA E APAGA A LUZ.

 O Jogo
Liga NOS 
3ª jornada
Estádio da Luz
Visionamento "à Inácio"
Tempo: s/ chuva. Relvado: bom
Assistência: 63526
2018.04.15

                         SL Benfica, 0 - FC DO PORTO, 1

                                             (ao intervalo: 0-0)

SLB alinhou com: Bruno Varela, André Almeida, Ruben Dias, Jardel, Grimaldo, Feiza, Pizzi, aos 87' Seferovic, Zivkovic, Rafa, aos 86' Salvio, Cervi, aos 84' Samaris e Raúl Gimenez. 
Equipamento: oficial tradicional
Treinador: Rui Vitória

FC Porto alinhou com: Iker Casillas, Ricardo Pereira, Felipe, Iván Marcano, Alex Telles, Hèctor Herrera (C), Sérgio Oliveira, aos 74' Óliver Torres, Otávio, aos 80' Jesús Corona, Yacine Brahimi, Tioquinho Soares, aos 83' Vincent Aboubakar e Moussa Marega. 
Equipamento: oficial tradicional
Treinador: Sérgio Conceição

Árbitro: Artur Soares Dias (AF Porto). VAR: Tiago Martins.

GOLO: aos 90' por Héctor Herrera batendo a bola de pé direito na cabeça da área fazendo com que ela fosse entrar como um missel teleguiado fora do alcance de Bruno Varela. Um golaço de deixar sentados e calados mais de sessenta mil nas bancadas (menos 3400 da claque portista) e atónitos 13 500 000 contabilizados pelo markting da marca eusebiana. 

   Até agora e desde que a anomalia existe, não acompanhei em direto pela tv um único jogo que tivesse decorrido no estádio da luz, salão preferido de festas portistas.  Nem faço a mínima intenção de o vir a fazer enquanto a exceção ilegal permanecer, como jamais subscreverei uma assinatura do canal que dali transmite os jogos em regime de exceção. Nem de "borla" a aceitaria.


   Tentei acompanhar "à Inácio" mas as condições não eram animadores e desisti. Decidi esperar pelo fim do jogo para obter informação credível que me habilitasse a compor um comentário ainda que sucinto sobre as incidências de maior relevo, tendo percorrido em zapping vários sítios onde os jogos são abordados. E apurei que 


              - O Futebol Clube do Porto foi a equipa que mais e melhor jogou para vencer e acabou por justificar o triunfo;


               - que a arbitragem de Artur Soares Dias foi excelente, imparcial, cega e surda à cor e ao ruído de antes e durante a partida;

               - que Sérgio Conceição levou para Lisboa uma tática e uma ideia de jogo para vencer, e que Rui Vitória contava muito com a sorte (e quiçá, não só...) para empatar e segurar a liderança;

               - que os jogadores do Futebol Clube do Porto superaram os adversários em qualidade e entrega ao jogo;


               - que, "last but not least" (último mas não de menor importância) o Futebol Clube do Porto está no topo da classificação geral e reforçou credenciais para vir a ser campeão. Contra um e contra tudo.


       Os comentadores avençados denunciaram grande parcimónia no recurso à  adjetivação qualificativa do decisivo, memorável e espetacular golo do mexicano capitão da equipa do Futebol Clube do Porto, Hèctor Herrera. Esperavam poder atribuí-los aos do costume, mas não tiveram oportunidade para isso...É a vida.

     Remígio Costa

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segunda-feira, abril 09, 2018

AVES ABATIDAS COM DOIS CARTUCHOS


 
 (Foto "O Jogo" online)

Liga NOS
Estádio do Dragão, Porto, Portugal
TV - Hora: 16:00
Tempo: chuva permanente
Relvado: bom estado
Assistência: 39 213
2018.04.08


              FC DO PORTO, 2 - CD das Aves, 0
                                      (ao intervalo: 2-0)

FCP alinhou com: Iker Casillas, Ricardo Pereira, Felipe, Iván Marcano, Alex Telles, Hèctor Herrera (C), Sérgio Oliveira, Otávio, aos 77' Óliver Torres, Yacine Brahimi, Vincent Aboubakar, aos 61' Hernâni e Tiquinho Soares, aos 88' Gonçalo Paciência. Não utilizados: Vaná, Maxi Pereira, Diego Reyes e Paulinho.
Equipamento: oficial tradicional
Treinador: Sérgio Conceição

AOS 22', levantou-se nas bancadas a assistência, para homenagear com demorada salva de palmas o detentor da camisola azul e branca com o nº 22, DANILO PEREIRA, que estava presente, o qual se encontra em recuperação de intervenção cirúrgica recente ao tendão de aquiles.

Árbitro: Nuno Almeida (AF Faro) - 4º árbitro: Helder Lamas. VAR: Vasco Santos. Auxiliar VAR: Luciano Maia.

GOLOS E MARCADORES: 1-0 aos 8' por ALEX TELLES, na conversão de pontapé de grande penalidade por falta de Sonny sobre Ricardo Pereira; 2-0 aos 11' por OTÁVIO, a aproveitar à entrada da área a tentativa de alívio de defesa do Aves em jogada que envolveu grande número de jogadores de ambas as equipas.

        Em três minutos, ficou decidido o resultado da partida. Nos oitenta e quatro minutos seguintes à obtenção do segundo golo foi, principalmente, Adriano Facchini, guarda redes da equipa do Desportivo das Aves, quem segurou os números finais do marcador com, pelo menos, mais meia dúzia de intervenções de grande qualidade a negar a possibilidade de uma goleada que, em boa análise, o Aves não merecia pela forma equilibrada como se exibiu e pelo empenho que mostrou para a obtenção do melhor resultado. 

      Com margem de segurança relativamente confortável, o Futebol Clube do Porto tentou estabelecer um ritmo pouco intenso no desenvolvimento das jogadas sem prejuízo de manter a toada ofensiva e procurar a dilatação dos números. Mas, tal como sucedeu nas últimas jornadas, a ineficácia no remate e a  inoperância na conclusão de lances passíveis de terminarem em golo ainda não foram superadas.

     Com a reconstituição da melhor dupla de centrais a jogar em Portugal e o regresso do melhor lateral esquerdo do campeonato e Iker Casillas na baliza, a equipa portista garantiu uma solidez defensiva de confiança. E maior e melhor presença na área contrária para tirar dividendos nos lances da dita "bola parada" (efetivamente, bola parada não aproveita ao jogo). Ao capitão Hèctor Herrera e Sérgio Oliveira juntou-se, agora, Otávio para dar mais criatividade e irrequietude ao coração da equipa; e no confronto de ontem, Ricardo Pereira fez (muito bem), na direita, o que Jesùs Corona em breve vai continuar...Yacine Brahimi participa, desdobra-se, movimenta-se mas enreda-se demasiado na própria teia que cria...Vincent Aboubakar e Tiquinho Soares apenas precisam de subir os números do ponteiro do conta-quilómetros...Dos suplentes que foram chamados a jogo, Óliver Torres e Hernâni, com mais tempo do que Gonçalo Paciência, foi o habilidoso jovem espanhol quem mais e melhor se integrou no andamento do jogo.

      O louletano Nuno Almeida teve a sorte de não se ter deparado com situações muito difíceis de julgar e logrou, desta vez, atingir nível suportável na atuação. Contudo, não evitou erros escusados, como o de não ter mandado a bola duas vezes para a marcação de cantos e deixar no bolso um cartão amarelo para Tiquinho Soares quando este pisou o calcanhar de um adversário mesmo que o lance tivesse carater acidental. Almeida não tem estilo, nem perfil de ajuizador e apenas é grande na medida da altura. Com a idade que tem já não terá tempo para crescer.

terça-feira, abril 03, 2018

DRAGÃO BATE DE FRENTE CONTRA A TORRE DE BELÉM.

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Liga NOS 
28ª jornada
Estádio do Restelo, Belém (Lisboa)
TV - Hora: 20:00
Tempo: estado de chuva. Temperatura: 14º
Relvado: bem tratado 
Assistência: predominância portista (cerca de 8000)
2018.04.02 (2ª feira)


   FC "Os Belenenses, 2 - FC DO PORTO, 0
                                  (ao intervalo: 1-0)

FCP alinhou com: Iker Casillas, Maxi Pereira, aos 52 Paulinho, Felipe, Osório, aos 72 Danilo Pereira, Alex Telles, Sérgio Oliveira, Hèctor Herrera(C), Yassine Brahimi, Ricardo Pereira, Vincent Aboubakar, aos 56' Gonçalo Paciência e Tiquuinho Soares. Suplentes não utilizados: Vaná, Diogo Dalot, Diego Reyes e Óliver Torres.
Equipamento: alternativo de cor laranja
Treinador: Sérgio Oliveira.

Árbitro: Hugo Miguel (AF Lisboa) - 4º árbitro - Fábio Filó; VAR: Artur Soares Dias.

GOLOS E MARCADORES: 1-0 aos 10' por NATHAN na sequência de desentendimento entre Felipe e Osório em que ambos procuraram ao mesmo ficar com a bola, de que beneficiou o médio da equipa de Belém para se isolar, e frente a Iker Casillas atirar para a baliza numa execução simples e eficaz; 2-0 aos 70' por MAURÍDES, acabado de entrar na partida, batendo a bola com a cabeça entre os centrais portistas, vinda de pontapé de canto.


    A exibição global da equipa líder do campeonato há 23 jornadas no decorrer de todo o tempo de jogo, esteve muito longe de corresponder à responsabilidade de um real candidato ao título de campeão. A partida antevia-se difícil, mas poucos portistas imaginariam que o Futebol Clube do Porto regressasse de Belém sem pontuar, e sobretudo sem ter conseguido produzir uma exibição que deixasse tranquilos os seus adeptos quanto ao que ainda falta cumprir até ao final da prova. Neste confronto em que ao FC do Porto era necessário dar, pelo menos, uma imagem de confiança e força anímica saudável e de coesão coletiva, ficou patente uma fragilidade individual e de conjunto incapaz de ultrapassar um adversário determinado, lutador e extremamente bem organizado, feliz sem dúvida, mas que justificou amplamente a vitória alcançada sem mancha nem favorecimento lesivo das regras do jogo.

    O FC do Porto não beneficiou da paragem da competição, apesar de ter recuperado de longas lesões Alex Telles, Tiquinho Soares e Danilo Pereira, e chamado à equipa pela primeira vez Osório, bem como os menos utilizados até agora, Paulinho e Gonçalo Paciência. Pouco acrescentaram (ou nada) ao valor do conjunto, e as exibições mais pareceram do princípio de época. Iván Marcano fez muita falta. Por outro lado, e não obstante o domínio territorial avassalador em quase todo o tempo de jogo (a maior parte decorreu dentro da área da equipa de Silas), as decisões na finalização das jogadas foram quase todas eles imprecisas, denunciadas e fora de tempo, e aquelas que chegaram à baliza foram (muito bem) resolvidas pela qualidade das defesas do guarda redes André Moreira.

    Nada há de melhor do que os reconhecer e aprender com os erros. O Futebol Clube do Porto já mostrou nesta época ser capaz de fazer mais e melhor. Tem ainda seis oportunidades para o provar. Já esgotou a quota para errar para poder manter a classificação de melhor equipa do campeonato.

    Finalmente, uma arbitragem que não influenciou um resultado altamente negativo para o Futebol Clube do Porto.  O árbitro lisboeta Hugo Miguel cumpriu a sua obrigação, julgou com imparcialidade o que entendeu punir, não complicou o que não era de complicar, e o seu trabalho não teve nenhuma influência no resultado. Salvo uma ou outra pequena picardia que em qualquer jogo acontecem, os jogadores também não se excederam no comportamento, e a falta de casos duvidosos deve ter constituído um tédio anormal para o Artur Soares Dias no VAR da Cidade do desporto. E compensou em tempo ajustado, as tentativas de atrasar o andamento do jogo por parte do guarda redes de Belém.