sábado, setembro 29, 2012

POR ESSE RIO ABAIXO FORAM DOIS PONTOS PARA O MAR.

          


Tarantini tira a liderança isolada ao FC Porto
    Liga Zon Sagres
          
               Estádio dos Arcos, Vila do Conde

               Rio Ave, 2 - FUTEBOL CLUBE DO PORTO, 2

               Golos do FC Porto: Miguel Lopes, aos 33' e Jackson Martinez, aos 89'
                  "      "   Rio Ave: Tarantini, aos 78' e 85'.

               Se alguma equipa se sentiu frustrada com este resultado não foi a do Futebol Clube do Porto, pois a equipa da casa recuperou a desvantagem no marcador quando faltavam 12' para o fim do encontro, passando mesmo para a situação de vencedor aos 85', resultado que se ajustava à superioridade colectiva dos vilacondenses e quem mais fez por vencer, até àquele momento.

              Face à toada lenta imposta pelos Dragões e à clara retracção da maioria dos seus jogadores, mais notória na segunda parte, o Rio Ave foi crescendo de audácia e assumiu a liderança das operações, obrigando a defesa do FC Porto, até ali bastante coesa sobretudo por acção de Otamendi, a vacilar e a cometer erros que levaram ao empate e, depois, à desvantagem num  grande golo de Tarantini que deixou Helton completamente siderado. Sem surpresa para quem seguia o jogo na TV, dado o relaxamento evidente da equipa portista e o excelente empenho dos jogadores de Espírito Santo.

             O amorfismo de quase todos os jogadores não deixa muita margem para distinguir o nível das respectivas exibições. Otamendi, Lucho, Défour, Alex e Jackson (pelos apontamentos técnicos mas principalmente pelo golo obtido), Jámes e Atsu, conseguiram aproximar-se, pelo menos a espaços, ao seu real valor.

            Quatro pontos deixados em Barcelos e Vila do Conde, pode não ser dramático nesta altura do campeonato. Mas que parece esbanjamento que pode vir a fazer falta para o acerto final de contas lá isso parece...

            

sábado, setembro 22, 2012

JAMES RODRIGUEZ MERECE UM PALÁCIO À BEIRA-MAR.

       


      Liga Zon Sagres

               Estádio do Dragão, 2012.09.22

          FUTEBOL CLUBE DO PORTO, 4 - SC Beira-Mar, 0

              GOLOS: 31,40', Jackson, Varela, aos 37', Jámes Rodriguez, aos 46' e Maicon, aos 71

              O Futebol Clube do Porto, obteve esta noite no Dragão contra o Beira-Mar, uma vitória clara e justa, perante um adversário bem organizado mas sem argumentos bastantes para causar danos ao bi-campeão nacional.

              Aos 6' já o FC Porto tinha criado três boas hipóteses para abrir o marcador, mas, foi o Beira-Mar com um meio campo mais saturado de jogadores que uma carruagem do metro em horas de ponta que mandou no jogo até ao primeiro golo da noite obrigando os Dragões a manter a vigilância defensiva apertada, não fossem os aveirenses surpreenderem numa jogada bem sucedida Maicon & Cª..

             Depois do golo espectacular de Jackson Martinez (!) o FC Porto estabilizou o seu futebol e nunca mais o Beira-Mar foi o mesmo dos primeiros trinta minutos. Com Maicon imperial e Jámes Rodriguez a "dar ordens" no ataque, Défour e Moutinho já a servir melhor Varela e este a entender-se a preceito com Atsu foram criando espaços para a movimentação de Jackson que obrigavam a defesa forasteira a vacilar. Foi com naturalidade que surgiu o 2-0 e a convicção de que o vencedor estaria encontrado, mais golo menos golo.

           Abriu a segunda parte com o 3-0 do pé direito de Jámes que corou o homem do jogo e a oportunidade de Castro e, mais tarde Iturbe, subirem ao palco e tentarem o show que os espectadores desejavam. Mas quem acabaria por colher os doces dos aveirenses foi MAICON e nunca eles foram tão bem merecidos.

           Foi um espectáculo com bons momentos, umas vezes algo lento pelo menos na aparência outras vezes mais rápido notando-se na parte dos jogadores vontade de assumir o jogo sem muito desgaste e riscos na disputa dos lances.

          Helton, com pouco trabalho mas atento, Danilo e Alex a trabalhar para a fama, Mangala com vontade de por as contas em dia, Moutinho poupadinho mas certinho, Défour em alta. Varela o costume aceitável. 
Jackson Martinez teve o seu justo momento de glória no golo espectacular que deixou Rego pregado ao chão, depois de dominar a bola de costa para a baliza rematando "em bicicleta". Belo. Já tinha tentado o mesmo noutro jogo mas saiu fiasco. Há horas felizes e eu, como portista, desejo que tenha muitas.

           Maicon, tornou-se o "pai" da equipa. Manda, que se farta. 


           Mas Jámes Rodriguez, inventa os lances que os defesas não descodificam. É magistral, o miúdo.

           O árbitro não mostrou intenção de querer entrar no jogo. Isso é o que, pelo menos, todos deveriam fazer.

           Aos poucos, Vítor Pereira, vai-se afirmando. Tal como a equipa.


             

VOLTO JÁ!

              Porque já não venho a postar ultimamente todos os dias, os visitantes do DRAGÃO, SEMPRE!, não vão notar que, desta vez, só venha a fazê-lo a partir do dia 29, sábado próximo. Não perderão grande coisa com isso, porém, a mim, vai com certeza faltar (ainda que por muito curto espaço de tempo) o prazer que me é muito grato de poder partilhar com os meus mais fiéis seguidores as minhas emoções de dragão antigo mas cada vez mais orgulhoso do pertencer à grande e única família como é a do Futebol Clube do Porto -o melhor clube português!.

              ATÉ JÁ!





terça-feira, setembro 18, 2012

LUCHO À TAXA MÁXIMA.

   

FC Porto entra a vencer em Zagreb


         Liga dos Campeões

              Em Zagreb, hoje, (2012.009.18)

     Dínamo de Zagreb, 0 - FUTEBOL CLUBE DO PORTO, 2 
          Golos de Lucho, aos 41' e Défour, aos 90+2'

             Exibição segura e bastante equilibrada do Futebol Clube do Porto, que evidenciou clara superioridade sobre o Dínamo em todos os capítulos de jogo, garantindo uma vitória merecida por um resultado que poderia ter sido ainda mais folgado.

            Lucho foi brilhante do princípio ao fim do encontro, jogando e alimentando a estabilidade da equipa e abrindo o resultado no momento importante do jogo num movimento fantástico que lhe permitiu ganhar cinco metros dentro da área para aproveitar o ressalto da bola e evitar que o colombiano da escola de Yanko repetisse o fiasco cometido na jogada anterior.

           Helton, como Moutinho e mais oito dos titulares, bastaram para suprir a inferioridade presumida de menos um até aos 77,' quando Kléber entrou para por as duas equipas a jogar 11 contra 11.

           Jackson Martinez, deixa de contar para mim com pedra capaz de poder contribuir para qualquer decisão importante a favor da equipa. Renteria, onde quer que andes, estás desculpado...

           Atsu, podia ter brilhado ainda mais se Varela não tivesse mantido o bom nível tanto tempo. Kléber, não fosse a "nódoa" (a sorte, muitas vezes, também ajudava), teria conseguido em 15' o que o "efectivo" não fez em 75'...

           Helton. Miguel Lopes, Maicon, Otamendi e Alex Sandro Moutinho, Lucho e Défour; Varela, Jakson e James.


          Aos 75', sai Varela por Atsu; aos 77' foi removido Jackson para dar lugar a Kléber (que logo a sair poderia ter "encostado" definitivamente o colombiano se tivesse aproveitado a oportunidade para fazer o 0-2); Mangala, foi chamado ao relvado para aparecer na TV.

          Nem vale a pena salientar quanto valiosa é esta vitória conseguida fora de casa, numa prova onde são essenciais os pontos ganhos nestas condições, no que ela (a vitória) é importante neste momento para a estabilidade do grupo e a contribuição que dá para o restabelecimento total e acelerado do grande PRESIDENTE.

sexta-feira, setembro 14, 2012

LAVAGEM CONCLUÍDA, ROUPA PARA O ESTENDAL.

                      Concluída (finalmente!) a lavagem a que foi submetida na máquina da FPF a nódoa protagonizada pelo central benfiquista Luisão num jogo particular realizado na Alemanha onde "atropelou" o árbitro estendendo-o ao comprido no relvado, deverá ser hoje revelado o "castigo" aplicado ao capitão do clube da Dona Victória. 

                  Eu não espero que ao tomarem conhecimento do resultado do processo disciplinar que vai sair do julgamento  do conselho do sr. Herculano, as pessoas venham a "morrer de riso", por duas razões: em primeiro lugar porque a maioria dos adeptos do futebol pertence ao número dos espoliados deste governo pelo que ninguém terá vontade de sequer esboçar um simples sorriso que seja nesta altura, e, muito menos, rebentar em gargalhadas que a notícia deverá merecer; outra, porque ainda não secaram as lágrimas de tanto rir da pena aplicada ao "mestre" treinador dos lampiões da luz vermelha pelas acusações de erro premeditado a um árbitro auxiliar.

                 É Portugal onde tudo que acontece é considerado normal.

                 Não vou, assim, recomendar a ninguém que tenha paciência, pois não se pode pedir a outrem aquilo que já não pode dar: esgotou-se, já não sobra dinheiro para comprá-la! E, quando a tolerância se vai, meus amigos, alguém vai ter que pagar a factura.

quarta-feira, setembro 12, 2012

GRANDE, FOI MOUTINHO.



       O jogo de ontem à noite no Estádio AXA contra o Azerbaijão, que terminou com o triunfo natural da equipa portuguesa pelo resultado de 3-0, é um exemplo de que não há vitórias adquiridas, pese embora a diferença de valores entre as equipas beligerantes e o largo favoritismo que as estatísticas e o seus sábios intérpretes possam atribuir a uma delas. Com efeito, sendo Portugal o quarto classificado do ranking da Fifa e os azeris não aparecerem na mesma lista até ao centésimo lugar, só a vitória seria considerado o desfecho natural.

              O jogo jogado confirmou o que era tido antecipadamente como garantido. Sem margem para qualquer dúvida Portugal não é da mesma Galáxia do Azerbaijão. Apesar do treinador alemão que foi jogador consagrado e do esforço evidenciado pela equipa em executar as ideias por ele transmitidas em termos de organização de jogo, tanto nesse aspecto como sobretudo na diferença da valia técnica dos seus jogadores, comparativamente aos portugueses,  há uma distância neste momento intransponível.



              Apesar da abissal diferença de valor, só aos 66' de jogo Portugal chegou ao golo. E, o segundo e o terceiro, só apareceram a escassos minutos do termo da partida.

              Entretanto, CINCO vezes a bola escolheu o ferro das balizas que sobraram de muitas outras que as mãos do guarda-redes seguraram ou afastou com os olhos para as fazer passa junto a eles. Outras vezes, oportunidades claras não foram concretizadas pelos nossos jogadores.

              Sorte deles? Faz parte do jogo...

              Do que acima fica dito e para quem viu o jogo percebe que só com muita concentração, trabalho, arte, colectivismo e astúcia dos jogadores e atenção e acção do seleccionador, Portugal chegou à vitória justa e inquestionável. Os intervenientes do jogo da equipa das quinas perceberam, a tempo, que sem aplicação, esforço, colectivismo e apelo à classe individual, o dissabor de um desaire vergonhoso e perigoso poderia surgir, de nada valendo vir depois chorar sobre as bolas nos ferros ou as oportunidades goradas. Como esteve na eminência de acontecer contra o Luxemburgo...

             Até a Ronaldo fez bem (e ainda mais à equipa) amansar a euforia desmedida do ego e deixar-se apanhar por alguma tristeza redentora e solidária com os "quebra pedra" que para ele trabalham.

             O seleccionador Paulo Bento está cada vez mais previsível. Espera pela hora de jogo para tomar (as mesmas) decisões sobre as substituições que antecipadamente tem estudadas, quando parece visível a um leigo que elas são inevitáveis muito antes. Nani, esteve tempo de mais em campo tal o desacerto e ineficácia da sua actuação desde o começo do jogo. Varela, até podia ter entrado e imitar os anteriores companheiros  rematando ao poste a bola que deu o primeiro golo. Mas provou, no resto do tempo que era melhor opção. Falta-lhe é, ESTATUTO... Amorim, terá entrado como prémio de fidelidade e recompensa pelo bom comportamento. O público talvez tivesse apreciado mais Rúben Micael, ou, até, Custódio.  Se Postiga não fosse o único à mão de semear, não estaria em campo para marcar o segundo golo, porque, então, andava escondido há já alguns minutos. Mas isso é matéria de seleccionador, não é para adepto.

              Grande foi MOUTINHO. E por aqui me deixo!

quinta-feira, setembro 06, 2012

HULK, A TUNELADORA E O MARTELO PILÃO.

         Há ainda quem ande às voltas e se preocupe em tentar equiparar os valores que envolveram as transferências de HULK e de Witsel para o Zénit, divulgando dados de forma capciosa e díspares relativamente a cada um deles, na tentativa de colocar em paralelo o valor dos dois jogadores e difundir a ideia de que o FC Porto fez um mau negócio e o seu arquirrival e clube do regime Dona Victória terá conseguido o verdadeiro "negócio da China".

          Mantendo a linha que lhe é peculiar, as capas dos jornais alfacinhas saíram com as imagens conjuntas dos dois jogadores no mesmo plano, sobrepondo mesmo a do belga à do jogador portista, sendo notória a intenção de destacar que ambos foram vendidos pela mesma quantia, quase sempre desvalorizando que o montante devido aos Dragões corresponde a 85% da totalidade do passe, 40M€, e que 20M€  do valor pago pelo Zénit, num total de 60M€, são o valor das comissões devidas a outras entidades envolvidas na transacção. Não tenho memória de se ter dado qualquer destaque ao valor a deduzir nos 40M€ do belga Witsel.

          Mesmo reconhecendo que o belga é um excelente jogador e o clube que vendeu o seu passe parecer ter feito um bom negócio, estabelecer comparações entre o jogador do FC Porto e o discípulo de Javi Garcia é semelhante à equivalência que se queira estabelecer entre uma tuneladora e um martelo pilão.

         É assim a comunicação social em Portugal.

         Não dou qualquer atenção e relevância ao que diz e faz um tal R. Gomes da Silva, pois, sendo o mesmo que anda há muito à procura de "lenha para se queimar" (lamentavelmente, ali para a Foz faz sempre bastante vento e o fogo apaga-se mais depressa do que era desejável...), já ninguém espera que abdique das suas tendências pirómanas inatas e aproveite qualquer assunto para atiçar o fogo da caldeira do Dragão.

          Cuidado, Ruizinho, não vás tu ser apanhado pelo vapor da explosão quando o excesso de combustível que lanças para a fogueira faça saltar a tampa ao povo azul e branco...

quarta-feira, setembro 05, 2012

ESTUPIDAMENTE ÓBVIO!

               No estado a que este país chegou já nada do que vem dos órgãos da administração ou das instituições hierárquicas que superintendem e regulam as diversas actividades em que a nossa sociedade está organizada, causa qualquer surpresa ou admiração. Inclusive, por parte dos órgãos da justiça cuja isenção e rigor no cumprimento das suas obrigações tem vindo a deteriorar-se a cada dia que passa, face à tomada de decisões que lesam a credibilidade e o respeito que lhe eram devidos.

            Não há, assim, qualquer surpresa na decisão sobre o processo levantado a Jorge Jesus que, em conferência de imprensa, acusou um árbitro auxiliar de ter agido deliberadamente para prejudicar o Benfica. Os factos ocorreram há mais de seis meses não havendo absolutamente nada de plausível que possa servir de justificação para tão grande demora na tomada de uma decisão (nem vale a pena ir ao estrangeiro colher exemplos de processos bem mais complexos e problemáticos resolvidos em pouco tempo). Mesmo quem nada perceba de instrução de processos judiciais disciplinares, reconhece facilmente o que poderá ter estado por detrás de tamanha dilação de tempo.

            Pesada ou leve (só quem conhece o processo e tem competência para a determinar está em condições de ajuizar), a pena aplicada coincide com uma interrupção do campeonato, o que significa que o prevaricador, não tendo que interromper a sua actividade normal e obrigatória, na prática, não sofre os efeitos da pena foi aplicada.

           Não é para aqui chamado que o treinador seja do Benfica, do Porto, do Vianense ou do Cova da Piedade. É a credibilidade das instituições e dos seus responsáveis. É o ruir da confiança que o povo lhes atribuía que o leva ao ponto de considerar que tudo o que actualmente é decidido na justiça é, ESTUPIDAMENTE ÓBVIO!.

sábado, setembro 01, 2012

EM OLHÃO, TRÊS PONTOS É (MUITO) BOM!

               Liga ZonSagres
               3ª Jornada
               2012.09.01

Reviravolta e liderança ao ritmo de James Rodríguez
        


 
 Estádio do Algarve

                    SC Olhanense, 2 - FUTEBOL CLUBE DO PORTO, 3

               Ganhar os três pontos era o que mais interessava nesta difícil deslocação ao Algarve. Foi bom, mesmo muito bom. E o triunfo absolutamente merecido.

               Quanto ao desempenho da equipa foi de altos e baixos. Controlou o seu adversário em quase todo o tempo de jogo, alterando entre o bom, o assim-assim e...o "deixa correr" que estão no papo mais lance menos escorregadela. 

                James, entrou e deu a sacudidela que a equipa estava a pedir. Vítor Pereira agiu a tempo e foi feliz. O melhor Porto entrou na segunda parte e durou trinta minutos. Varela, nem uma para a "caixa", Jackson faz barulho, estardalhaço, e, de quando em vez, lá sai uma nota de jeito. Há pedreiros artistas e outros que só partem pedra. Curto, muito curto para um grande Porto.

                Este fulano do apito não deve ter um único amigo. Se tivesse, certamente já lhe teria dito, piedosamente, que arbitrar não é a mesma coisa que tocar clarim na parada.