sábado, abril 30, 2011

CORREIO AZUL (26)

José Mourinho cabisbaixo
               1. MOU...COLAPSOU?

               A reacção de Mourinho à derrota do Real Madrid por 0-2 perante o Barcelona, em Chamartin, na quarta-feira, para a Liga dos Campeões, foi pouco menos que dramática pela intensidade das declarações que proferiu e as circunstâncias que as despoletaram.
               Aureolado pela sucessiva conquista de competições das equipas onde foi treinador,  fosse em Portugal, Inglaterra e, agora, mesmo em Espanha, o treinador português granjeou o direito ao estatuto de Special One, que lhe advém da sua competência técnica mas, também, em razão da sua inteligência e carácter acima da média.
               Desde que tomou conta dos merengues, Mourinho não tem caminho fácil e a roda da vida, até agora tão espectacularmente venturosa, já conheceu muitos melhores dias. Primeiro, deu-se mal com o director desportivo Valdano, a imprensa espanhola não é exactamente tão sociável como a inglesa e, muito menos, subserviente como a portuguesa e pegou no assunto, a apalpar a presa. Se, aparentemente, ultrapassou alguns problemas de balneário as aquisições por si avalizadas, fosse por lesão, castigos ou inadaptação, tardam a afirmar-se. Depois, tem perfeita noção do que é gerir "vedetas", e o peso que representa mandar para o banco activos de 100 milhões (!!!)... E os resultados confirmaram-no, já que a José nada acrescenta a conquista de uma Taça, que até uma equipa de quarta categoria poderá conseguir.
       
                Incontornável é a sua "besta negra", Guardiola, o treinador do momento da equipa da hora, o Barcelona. Depois dos CINCAZERO de Nou Camp, a MANITA, como dizem nuestros hermanos, MOU nunca mais foi o mesmo. Implicativo com as arbitragens, agreste com os colegas de profissão, enfrentando o quinto poder da imprensa, jogando mal e perdendo para além do aceitável, o SPECIAL ONE, "passou-se" indo além dos limites da boa compostura e das responsabilidades que lhe estão atribuídas. Parece stressado, no limite da resistência...
                Ainda que de forma subentendida, Mourinho, lançou suspeições gravíssimas sobre a tutela máxima do futebol num gesto imprudente para a sua carreira expondo-se às medidas retaliativas dos intocáveis platinis e blatters todo poderosos o que, a serem tomadas, mancharão como nódoas negras a sua excepcional carreira.



            2. MANTER O NÍVEL E AUMENTAR O RECORD.

                Amanhã vamos ao Bonfim, defrontar na ante-penúltima jornada do campeonato, o Vitória de Setúbal, a lutar ainda pela manutenção na Liga. É uma missão em que temos de defender o prestígio de ostentar o título de campeão nacional e a manutenção da invencibilidade na prova, entre outras motivações importantes. É tradição sermos felizes no Estádio dos Arcos. Uma derrota, mesmo que não tenha para as nossas cores consequências práticas, é sempre difícil de aceitar, muito menos depois de ter acontecido a inolvidável noite de quinta-feira no Dragão, o Estádio-Mais-Belo-da-Europa, o verdadeiro palco dos sonhos dos seguidores do Futebol Clube do Porto.

           

sexta-feira, abril 29, 2011

GOLOS NÃO PRECISAM DE TRADUTOR.

            FUTEBOL CLUBE DO PORTO, 5 - Villarreal, 1

            Em russo, castelhano ou português nos entendemos. São golos, a essência do futebol.

      
            Radamel FALCAO e Freddy GUARIN, a noite mágica da Colômbia no Estádio Mais Belo da Europa.

 EL ESPECTADOR (COLÔMBIA)

En Porto, Falcao llegó al cielo

28/04/11 - 19:08
El colombiano ex River convirtió cuatro goles en el 5-1 contra Villarreal por la semifinal de ida de la Europa League.
"El colombiano Radamel Falcao desató toda su furia goleadora en el segundo tiempo de Porto ante Villarreal, por el partido de ida de la semifinal de la Europa League. El delantero ex River marcó cuatro goles (uno de penal) para redondear un 5-1 que parece lapidario para los españoles.
Nicolás Otamendi fue titular en el equipo portugués, que empezó abajo en el marcador por un cabezazo de Cani. Pero en el complemento, el local lo dio vuelta con un Falcao intratable (el colombiano Fredy Guarín marcó el gol restante). En el Submarino Amarillo fue titular Mateo Musacchio, mientras que Marco Ruben ingresó en el complemento. El jueves 5 de mayo será la revancha, en España"

quinta-feira, abril 28, 2011

NOITE MÁGICA DO "TORPEDO AZUL".


Falcao foi o homem da eliminatória


      LIGA EUROPA.

            1ª Mão das 1/2 finais.

            Estádio-Mais-Belo-da Europa:

            FUTEBOL CLUBE DO PORTO, 5 - Villarreal (Espanha), 1
            (Falcao 4 e Guarin)
         
            Sublime!

            É a palavra que me ocorre para melhor definir a equipa do Futebol Clube do Porto e a exibição conseguida, EM TODA A PARTIDA, nesta  noite, no Dragão.

            Falcao, letal, a viver a noite da sua vida, fez o poker: quatro golos em quarenta e cinco minutos! É de craque!
            Freddy  Guarin, um golo para encaixilhar. Classe!
            Hulk, a verdadeira potência do "Torpedo Azul". Destruidor!

            Um TREINADOR: André Villas-Boas, o Comandante MacArthur, dos momentos decisivos.

            Rombos causados no "submarino",  põem Dublin, ali, ao dobrar da esquina.

            Que sorte, ser portista!
   
           

           

           


           
            

CORREIO AZUL (25)

             1. FÁBRICA DE CAMPEÕES!

                 A equipa de futebol na categoria de júniores sagrou-se pela 20ª vez campeã nacional, quando ainda faltam cumprir duas jornadas para o fim da prova, vencendo ontem a Naval por três golos sem resposta. Realce-se que nada menos que sete dos componentes desta equipa já foram campeões nacionais nas categorias de juvenis e iniciados nos dois últimos anos.
                 Rui Gomes, o treinador, tem vindo a fazer um trabalho de enorme qualidade na formação de futuros craques, afirmando-se como um técnico de grandes qualificações que lhe garantem um futuro brilhante ao mais alto nível de competição.
                
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHLmFK1rexSpWm929SLLsBTkG-xKfsJdgU12FzQak5RvT213ArqHX7wL-d2m2k_EdBhheB4eQ1uJb_MpOd-iucVfdErjb4sE5juycamKAWZMRkiYXoJaMpcCCxp6IWdkuiyFzsLYLPlWc/s1600/juniores.jpg
           
            2. EQUIPAS FAVORITAS.

                Não sei porque carga d'água se há-de falar sempre de favoritos quando se vão enfrentar duas equipas de futebol. Não há jornalista que se prese que não vá para uma conferência de imprensa, entrevista ou faça uma análise relacionada com determinado jogo que não leve engatilhada a questão do favoritismo: porque joga no seu terreno, tem um jogador que é alto, já venceu na época passada, marca muitos golos mas a defesa é permeável, aponta mais golos entre os 43´,30´´ e o fim da primeira parte do que aos 90´+ 4' da segunda, enfim, desfazem-se em debitar à exaustão os argumentos mais ínfimos para concluir que um dos contendores tem vantagem em relação à outra e, nesta medida, tem a vitória garantida.
                Porém, como é sabido, o futebol não é nem nunca será uma ciência exacta. Dois mais dois nem sempre é igual a quatro e, qualquer resultado, sejam quais forem os intervenientes, venha donde vier o prognóstico, só é possível conhecer quando o árbitro der o jogo por terminado, o que permite concluir que vale tanto o palpite de um expert na matéria como o alvitre da dona Victória que nem sabe a cor das camisolas do clube de que se diz adepta.
                Equipa favorita? Só conheço a que se dedica ao fabrico dos deliciosos chocolates com a marca "FAVORITA". E, já perdeu, quem entrar num jogo convencido de que o seu adversário não espera vencer o duelo.
              
                

        

quarta-feira, abril 27, 2011

DE FATO SE FAZ UM FACTO.



                O nosso André é um craque, em tudo. Seja no laboratório do Olival de bata branca e luvas de investigador, no Dragão de fato-macaco marca "CINCAZERO" (passe a publicidade) ou fraque dos momentos solenes das recepções em praxes convencionais , em Coimbra em equipamento de mergulhador, em Viena de esquimó vestido, à luz da Lua romântica e do champanhe a brotar da relva em repuchos refrescantes nos oásis  além-Mondego ou nas CONFERÊNCIAS de imprensa com ou sem barba, t-shirt e pose dandy, com a informalidade que lhe advém da consciência da sua capacidade e domínio da profissão que exerce, André Villas-Boas é, já, no dealbar da idade da maturidade, um verdadeiro"SIR".
                As antevisões que faz perante a comunicação social na véspera dos jogos que o Futebol Clube do Porto tem a cumprir, não têm neste momento em Portugal nada que a elas se possa assemelhar, não sendo mesmo nada fácil encontrar alguém que, até hoje, as conseguisse com o mesmo brilhantismo.

                As suas respostas prontas e concisas às questões que lhe vão sendo postas, sempre emitidas num tom natural próprio a denotar a sua ascendência senhorial britânica, relevam os seus dotes e capacidades ímpares para a função em elevado grau, sendo já inquestionável que merece ser considerado um dos melhores técnicos mundiais da actualidade, conforme lhe é reconhecido pelas mais conceituadas personalidades da ciência do desporto.

                De fato de trabalho ou a trajar como um senhor, Villas-Boas é o maior. De facto, arrasa toda e qualquer concorrência. A perder de vista.

sábado, abril 23, 2011

PRESIDENTE ALEGRIA.

                                 VAMOS ENCHER ESTA TAÇA COM A NOSSA ALEGRIA
         
           O que pode um adepto dizer do presidente que lidera há 29 (!) anos o clube do seu coração, que multiplicou tantas vezes o título de campeão nacional e internacional, que é já o dirigente desportivo no planeta com maior número de troféus conquistados, titular de duas Taças dos Campeões Europeus e outras tantas de Campeão do Mundo, que tem a actuar nos melhores clubes e campeonatos da UEFA a fina flor dos treinadores e executantes valiosos, com réditos desportivos e financeiros inigualáveis,  mentor e obreiro do Estádio do Dragão, o Mais Belo da Europa, quiçá  único no Mundo e do seu "rebento" o Dragãozinho, há pouco nascido, que ousou afrontar e vencer o poder centralista retrógrado e explorador, invejoso e incapaz de lutar à luz do dia com honra e fair-play?

             Só conheço uma palavra: OBRIGADO!
     
             E um PRESIDENTE, que a mereça por inteiro: JORGE NUNO PINTO DA COSTA, que por todas as razões deve ser considerado pelos adeptos do FUTEBOL CLUBE DO PORTO, o presidente da ALEGRIA. 
  
              A NOSSA ALEGRIA.

            

sexta-feira, abril 22, 2011

VILLAS-BOAS TEM "A AURA DOS HOMENS BEM NASCIDOS" (JOEL NETO)

                                          NAPOLEÃO E GEORGE WASHINGTON
Por Joel Neto, jornalista, sportinguista e cronista do JN, às sextas-feiras.




              

                "Mourinho conseguiu uma vitória enorme, Villas-Boas uma das grandes também. Foi uma semana em cheio para aqueles que um dia recordaremos como os dois maiores treinadores portugueses de sempre. Para nós, sportinguistas, é como se o fracasso continuasse a desfilar-nos à frente. Se desistir de Mourinho (obrigado. Juve Leo) marca o momento em que o Sporting decide deixar de ser grande, perder Villas-Boas (obrigado, Jorge Mendes) marca aquele em que o Sporting perde a oportunidade de voltar a tentar sê-lo. 
              E, no entanto, eu já nem sei se Villas-Boas é de facto o segundo Mourinho, ou se Mourinho é que foi o primeiro Villas-Boas. Mourinho é um génio, mas Villas-Boas parece tocado pela graça divina. Mourinho joga um futebol de contenção, à procura da eficácia, Villas-Boas um futebol positivo, à procura da beleza (mas, ainda assim, eficaz)! Onde Mourinho é agressivo e mesquinho, Villas-Boas é elegante e educado. Confrontados com uma pergunta difícil, Mourinho lança perdigotos e Villas-Boas articula ideias. É bem falante Villas-Boas ou estou errado?
              Se Mourinho é Napoleão, Villas-Boas é George Washington. Um é um cilindro compressor, o outro uma Dona Elvira, belo e até um tanto Dandy. Há entre Mourinho e Villas-Boas diferenças semelhantes à que separam a formiga da cigarra, com a ressalva de que, aqui, em ambos os casos o trabalho aparece feito (e bem feito). Parafraseando Arnaldo Jebor, Mourinho é sexo, Villas-Boas é poesia. Mourinho, é o Special One? Villas-Boas não é o Special Two, não senhor: é o Really Special One. Ou talvez seja. O tempo nos deixará na dúvida.
              No fundo, o que parece é que Villas-Boas não tem que fazer um esforço tão grande. Ele dispõe da aura de homens bem nascidos, muito mais do que lastro das futuras oportunidades, É duro, mas ainda assim amável. É veemente, mas nunca truculento -e, aliás, nem sequer precisou de criar um estilo: uma gravata assenta-lhe bem. Ao pé de Villas-Boas, Mourinho parece Octávio Machado, rosnando. Demasiado datada, a analogia com Napoleão e Washington? Então cá vai: onde Mourinho é Putin, rabino e de dentes cerrados, Villas-Boas é Tonny Blair, enorme e de sorriso aberto.
              O F.C. Porto de Villas-Boas é mais forte do que o de Mourinho, e Villas-Boas tem extraído o melhor dele. O problema é que o Real Madrid de Mourinho é mais fraco do que o de Carlos Queiroz -e, ainda assim, parece uma equipa destinada e um lugar na história. Não me admiraria se Mourinho proferisse agora a frase, "Para o ano, tenho a certeza de que seremos campeões"- e, depois efectivamente o fosse, apesar da Távola Redonda de Guardiola. Já Villas-Boas não dirá nada disso -e para o ano, de certeza, será campeão outra vez.
              Para nós, na verdade, qualquer um servia e era um milagre. Tornámo-nos tão pequenos."

quinta-feira, abril 21, 2011

AS DESPESAS DAS FESTAS QUE FAZEM OUTROS, À NOSSA CUSTA.

        
                                                              Ajoelhou, tem que rezar.


           O Futebol Clube do Porto dispunha de noventa minutos para corrigir o pormenor dos dois golos de avanço que concedera ao Benfica, no Dragão, no jogo da primeira volta da meia-final da Taça de Portugal, mas não precisou de mais de dez por cento daquele tempo para mandar para as núvens o balão de ar quente da prosápia dos encarnados, e vê-lo, logo a seguir abatido no chão de mecha apagada e asfixiado por falta de oxigénio.
           64', 72´e 74', click, click, click, com cento e cinquenta e quatro minutos de avanço, uma, duas, três vezes a ave piou, mas não mais se levantou. Ainda o coveiro tentou mas, se o bicho estrebuchou jamais se levantou. Acabou!

           Quando o vizinho, se tem razões para isso, na sua casa, faz festa ninguém tem nada a reclamar e vai dar uma volta só voltando para casa depois dela ter terminado. Não é obrigado a assistir ao júbilo dos outros. Mas se o palco do forrobóbó que era para ser nosso é o pagode que nos faz a desfeita e o vem, com desplante intolerável, montar em nossa própria casa é a vergonha que fica como uma nódoa que nem com sabão macaco desaparecerá.
           E já são duas, senhor, que em escassos dias a elas nos submetem os conquistadores implacáveis. Momentos amargos, expiação dura.

           Basta, jesus!

   
        

BEIJA-ME, BEIJA-ME MUiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiTO! ah!

l



CABO VERDE É AZUL E BRANCO NA VOZ DA "NOSSA" CESÁRIA.

quarta-feira, abril 20, 2011

O VERDADEIRO APAGÃO DA LUZ!

http://souportistacomorgulho.blogspot.com/
      TAÇA DE PORTUGAL
                     1/2 Final


            Sport Lisboa e BenXistra, 1 - FUTEBOL CLUBE DO PORTO, 3
                     (Xistra)                                        (Moutinho, Hulk e Falcao)

            Foi uma vitória tão clara, tão saborosa e completa que não me atrevo a comentá-la. Quem não viu, só o resultado final interessa saber. Quem assistiu, não precisa de qualquer descrição que, por melhor elaborada que fosse, sempre ficaria àquem do que fez, hoje, a  EQUIPA do Futebol Clube do Porto!


           Fantástico!


           Gozo maior foi o golo de Hulk, em nítido fora de jogo. Vai ser lindo o que vamos ouvir dizer sobre o lance nos próximos anos. 


           O indivíduo é um é um equívoco, um cérebro debelitado, com uma vaga percepção do que deveria fazer mas não consegue. É um produto com defeito, sem conserto. Nem para a reciclagem deve ser aproveitado.
  
           Já fui mais longe do que desejava. 
   
           Vou procurar um CD e ouvir umas baladas de Coimbra...

            

         

terça-feira, abril 19, 2011

CORREIO AZUL (24)


    
              1.OBVIAMENTE, XISTRA.

               Percebe-se, agora, muito bem o escarcéu feito pelo Benfica à arbitragem do encontro que disputou, e perdeu, no Estádio AXA, em Braga e a lógica que levou à indigitação de Carlos Xistra para arbitrar o jogo da meia final da Taça de Portugal que se vai realizar amanhã, no Estádio da Luz. Dado que ainda fumega a fogueira que nas semanas subsequentes ao jogo foi ateada pelas desbocadas declarações dos responsáveis do clube da Dona Victória e, na forma do costume, amplamente sustentadas pelos "amigos" da comunicação social, a designação para este jogo de importância transcendente para os encarnados do albicastrense tem todo o ar de fato cozido à  medida.
               Gostaria muito de ter o dom de ler nas estrelas porque, fosse eu adivinho e estaria em condições de garantir que Xistra vai vencer, aos pontos, a nota atribuída há quinze dias ao seu "sócio" Duarte Gomes.

     
              2. RUIZINHO levou tau-tau.

             Foi Jorge Coroado quem revelou que o jogador que mais problemas lhe causou em toda a sua carreira como árbitro tinha sido Rui Costa, o actual director do departamento de futebol do SLB. Devo esclarecer que não tinha do antigo futebolista da Fiorentina uma imagem de jogador indisciplinado ou conflituoso, que aliás, não se ajustaria à sua tendência inata de choramingas, muito dado a birras de menino chorão.
             Passando do relvado para a linha lateral o ex-jogador viu agora reduzida a sua capacidade para camuflar o seu papel de condicionar as decisões do juiz no sentido de as ver tomadas em favorecimento da sua equipa o que o leva a acumular um excesso de adrenalina que lhe tolda por completo o dever da compostura e do fair-play e o faz perder facilmente as estribeiras.
             Se de outras vezes escapou, sabe-se lá por que bulas, ao registo das diatribes com que mimoseia os homens do apito, o que não teria dito, ou feito, ao Elmano madeirense por não ter validado um auto-golo que poderia por em causa a manutenção dos apenas DEZASSETE pontos que o separa do já campeão nacional, para lhe borrarem o currículo com esta suspensão e multa.
             Injusto. À atenção do presidente Vitoupeira.


       

segunda-feira, abril 18, 2011

PATRÍCIO BEM CAÇOU MAS FOI FALCAO QUEM PAPOU.

            FUTEBOL CLUBE DO PORTO CONTINUA CAMPEÃO INVICTO

LIGA ZON SAGRES.

             No Estádio-Mais-Belo-da-Europa,

             FUTEBOL CLUBE DO PORTO, 3 - Sporting Clube de Portugal, 2
              (Falcao, 2 e Valter)

            

Quem se meter com o Futebol Clube do Porto, leva!
A frase acima é inspirada numa declaração de um político da nossa praça que com ela pretendia advertir a concorrência de que quem pretendesse afrontar o partido a que pertencia ficaria exposto a uma consequente reacção retaliadora. Em certa medida,  a entrada de rompante dos leões na partida não terá "caído bem" na intenção dos dragões aureolados em não impor um ritmo acelerado ao jogo, intentando mantê-lo tanto quanto possível em ritmo de slow de orquestra de salão. E quando os lisboetas, por volta dos dez minutos, tiveram o descaramento de se adiantar no marcador, aí as coisas mudaram de figura e os campeões resolveram, finalmente, entrar no baile.

           
             Pé na tábua, a máquina ganhou o gás necessário para atacar a corrida pelo lado esquerdo, onde Álvaro Pereira, Hulk e Varela, municiados por Guarin e Moutinho, (ontem cada vez mais Messinho) abriam alas ao voo de Falcao para vencer Patrício. O colombiano, brincava às escondidas na sombra do pinheiro Torsiglieri e chegava sempre melhor e mais alto à bola, mas, Patrício, o keeper leonino, umas vezes, e o seu amigo poste, noutras, retardavam o que estava à vista: Falcao, a voar entre os centrais, e a bola que lhe obedece cegamente, cumpre a ordem recebida.
             Estrebucha o Sporting ansioso por que a sorte volte a sorrir-lhe como no remate que atraiçoou Helton no ricochete feito pela bola no golo inicial, à espera que a sorte de novo estivesse do seu lado. Porém, o intervalo chegou sem que o resultado se alterasse, podendo tê-lo sido com um Patrício menos feliz.

             Do descanso trouxeram os portistas os ajustamentos programáticos dos computadores do especialista Villas-Boas e, para azar dos 47 000 pagantes (com duas "borlas" a cada um chegariam aos 100 mil...), Falcao andou outra vez lá por cima e, zás, pega Patrício, vai lá e dá cá. E ele foi: 2-1.

             Bom, ainda falta muito tempo para o fim, a gente ainda temos aí um problemazito para resolver na quarta-feira, o Helton até teve que dar o lugar ao Beto, o Falcao já tinha dois e merece algum descanso e há que dar lugar a outros. Vai, Mariano, vai lá mais uma vez mostrar tudo o que já todos sabem de ti, aproveita bem este tempo que não vai durar sempre. Ainda desta vez, o argentino-capitão, cumpriu.

            Não posso esconder que o moço me caíu no goto. É talvez a sua cara redonda meio simplória, a sua volumetria esqueleto-muscular, a forma de jogar. É tudo. "Seu" Valter, o Maciço, entrou com ganas, andou atrás do esférico como um brasileiro de feijoada e,-ah, "menina", esta não come o Patrício: lá para dentro e, 3-1. Estava o jogo ainda com bastantes minutos para jogar, que maçada, a gente quer é festa, também já chegava de bola, o povão estava nesta quando o Matias não vendo nenhum defesa do Porto ali por perto, talvez Maicon já tivesse ido ao banho e, pum, 3-2. Bolas, que chatisse, isto ainda vai acabar mal, ou eu me engano muito. Já não faltam muitos minutos para os 90 e a compensação terá que ser grande (mais 8'). Aí, Rolando desiquilibra-se (acontece a quem perde concentração...) e, bem, lá está encontrado o pretexto de que o Sporting precisava para justificar mais este fracasso.

            Esgotada a compensação dos 8' minutos a festa acabava mesmo ali, com Rui Patrício a cumprir o frete de agradecer a vinda ao norte da claque leonina para não se esquecer como é ser campeão nacional.

            Falcao deverá ser considerado o "melhor em campo", porque a crítica afere muito estas avaliações em função de quem concretiza e não de quem mais contribui para isso. Pessoalmente, porque entendo que foi o único que se entregou de princípio ao fim ao jogo com elevada intensidade, elegeria João Moutinho. Destacar o trabalho de Hulk, Varela, Álvaro Pereira, Guarin, compreendo. Rúben, já vi fazer melhor, tal como Rolando. Helton e Beto, nada podiam fazer nos golos que sofreram. Restam Maicon e Sereno: não sou eu, felizmente para os dois, quem tem que fazer o relatório do jogo. Todavia, não tenho qualquer dúvida, que o departamento técnico tem lá muito boa gente que o fará muito melhor do que eu.

         
              Artur Soares Dias parece possuir qualidades para vir a tornar-se um árbitro de valor, mas não vai lá chegar fazendo trabalhos como o de ontem. No Estádio, não consegui perceber se o critério foi aplicado com equidade em relação às duas equipas, tendo-me parecido que o desfavorecido foi o campeão. Preocupação em demonstrar distanciamento em relação às reacções do público? É possível, mas não serve para justificar desigualdade de tratamento no julgamento das faltas idênticas.
           Como acima já referi, o lance em que foi reclamado penalti, que poderia igualar o resultado, a bola atingiu o braço de Rolando. Viu Artur Soares Dias, o seu auxiliar, e os 47 000 espectadores presentes. Só que, em lances em que, claramente, não há vontade inequívoca de usar o braço para cortar a bola, como foi inequivocamente este, o juiz usa o seu direito de decidir pelo não sancionamento do lance. E, nesta situação, considero a sua atitude correcta. É claro que não espero ver um único sportinguista a perfilhar esta posição e, durante muito tempo, o jornalismo capturado vai lembrá-lo em desmerecimento do FC Porto, esquecendo o que foi a arbitragem de Jorge de Sousa no jogo de primeira volta em Alvalade e o que esteve na base do empate tão obtido pelo Sporting.







          Termino com um pequeno reparo. A quando do primeiro golo dos lisboetas dei conta, pelos festejos verificados, estarem muitos sportinguistas entre os adeptos do clube portista. Curiosamente, não dei conta de que algum deles tivesse sido linchado...o que, em terras de bárbaros, é acontecimento que deveria merecer títulos de cacha alta.
           


            

            

         

domingo, abril 17, 2011

DRAGÕES A RECEBER LEÕES EM DIA DE CELEBRAÇÕES

           
             Hoje, é Domingo de Ramos, e o Estádio-Mais-Belo-da-Europa vai encher-se de devotos Dragões em festa de celebração do 25º Campeonato da Liga de Futebol, cujas comemorações foram iniciadas há cerca de duas semanas no apagão do Estádio do Clube da Dona Victória, a luzir mais do que nunca com o brilho que refulgia do desbordante entusiasmo dos campeões.

             Casa cheia, sem borlas para ajudar a compor o cenário da derrota, a vergonha do fracasso depois da prosápia antes de tempo dos campeões da injúria, da maldicência e do despeito, sem margem para a desculpa para justificar a incompetência e os investimentos feitos.

              O Futebol Clube do Porto nunca joga para cumprir calendário e o Sporting Clube de Portugal, como grande clube que é, tem direito a tratamento condigno e é-lhe devido respeito apropriado ao seu passado de conquistas e glórias desportivas. É de prever que o nosso consagrado e laureado técnico, André Villas-Boas, aproveite para melhor entrosar atletas que menos têm ido a jogo mas, nem por isso, se espera um Porto debilitado, antes pelo contrário, porque é conhecida a qualidade extra dos jogadores que constituem o plantel e o seu profissionalismo.

               Espera-se. todos os que lá estaremos, entrar na pré-festa que será a consagração que ocorrerá na mítica Avenida dos Aliados, quando vier a nossa casa o vizinho Paços de Ferreira, assistindo a um jogo vivo, interessante de seguir, com golos se possível para animar e permitir celebrações por parte das claques, e uma arbitragem à altura e com sentido de equidade. Não nos anima qualquer sentimento de vingança pela forma como decorreu o embate da primeira volta em Alvalade. Tal jogo já faz parte da história e há que mostrar, dentro das quatro linhas, que somos campeões nacionais porque somos,"sem espinhas", os MELHORES DE PORTUGAL.

               Até mais logo, CAMPEÕES!
            
            

sábado, abril 16, 2011

DRAGÕES NA PRIMAVERA.

Festa do título dos jogadores do FC Porto           

               Eu não imagino o que os meus amigos poderão pensar de um indivíduo que, mal uma réstia de luz do dia se insinuava languidamente através da vidraça anunciando a alvorada, já estava  prestes a iniciar o ritual da sua caminhada pela margem do Lethes, "o rio do esquecimento" lendário, repassando o trajecto sempre novo das veigas onde as sementes germinam e as aves vivem cantando e nidificando. A aurora abria clara por cima da montanha a montante do Lima prenunciando o nascer do Sol, e um dia  primaverial com céu limpo e azul ainda que, no Ocidente longínquo, uns parcos cirros brancos aparecessem estabelecendo a harmonia da beleza que o caracteriza.

             Esta atmosfera idílica e repousante é perceptível por um espírito rico de sensibilidade, de bem consigo próprio e com o mundo, capaz de reconhecer a graça divina que lhe foi concedida de ter dentro de si uma devoção incomensurável pelo insigne e glorioso FUTEBOL CLUBE DO PORTO, a chama intensa e nutrida do fogo do Dragão, imponente guerreiro e coleccionador de vitórias, desde 1893.

            É ser CAMPEÃO NACIONAL. É ser O MELHOR DE PORTUGAL!

            Presencialmente e em espírito, muitos milhões vão estar no Templo do Dragão, o Estádio-Mais-Belo-da-Europa, para partilhar entre a família azul-e-branca o doce sabor do folar ganho antes da Páscoa, para parabentear o regresso à sua casa dos heróis das recentes campanhas vitoriosas a sul e a leste e consagrar, categoricamente,  André Villas-Boas "que lidera uma das melhores equipas do futebol mundial", como escreveu Manuel Sérgio, talvez o maior pensador do futebol nacional da actualidade, e que se diz "convicto que está a nascer... um dos grandes treinadores do futebol português" (sublinhado meu), manifestando-lhe a nossa gratidão pela sua competência profissional mas, ainda mais felizes, por assumir a sua condição de adepto fervoroso do clube que tem o privilégio de comandar.

            O Sporting Clube de Portugal é um clube grande com história e com prestígio interna e externamente. Cumpre-lhe tudo fazer para dignificar o seu símbolo e ninguém pode levar a mal que não aceite sem luta a discussão do resultado do jogo e de tudo fazer para obter uma vitória que ajudasse à melhoria da actual auto-estima dos seus adeptos. Não sendo um dado adquirido, a vitória do Futebol Clube do Porto será o resultado mais consensual atendendo ao seu melhor momento em relação ao seu antagonista, mas manda a prudência que se acautele um Dragão confiante de uma leão aparentemente debilitado...

             Desfrutai, campeões, o mais possível, de um agradável resto de fim de semana.
    
             Apesar do FMI...

            
          
           

sexta-feira, abril 15, 2011

CORREIO AZUL (23)

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-vU3I_C9i9tLkaM5Ci1nlH_DMTU1UErSwvBjEJom6E95rMhEev3xF5zUqNlrHX_Ahr4wZQAgBPB1aCBjEk9wn7_I3PXVtD3lYSU3A4zFRqERgUAtATEU2wZwhuivPM9mBXmTo1gZZxwB1/s1600/1paginaGrande.gif             


                1.AUGUSTO SPORTING DE BRAGA!


               Terminado o recital do Futebol Clube do Porto no Estádio Luzhiniki, em Moscow, que lhe garantiu desde logo novo espectáculo para o El Madrigal, na capital espanhola, não mudei de canal para ver o jogo do AXA entre o Sporting de Braga e os ucranianos do Dínamo de Kiev.
               Indo à Ucrânia numa situação de equipa com aspirações limitadas face à valia do seu opositor, os bracarenses contrariaram a maioria das previsões, e a minha também,  por terem alcançado um 1-1 muito animador para o jogo de Braga. O golo obtido fora é uma mais valia que pesa no cômputo final dos dois jogos.
               Devo dizer que o meu optimismo quanto a um desfecho ser favorável aos pupilos de Domingos Paciência não era muito superior ao que agora sinto em relação às medidas que vão ser impostas pela troica do FMI aos portugueses, não porque aos bracarenses escasseie valor mas pelas baixas numerosas e importantes no seu plantel, a par da categoria que é reconhecida mundialmente ao temido Dínamo da capital ucraniana.

              Domingos Paciência não teve outra alternativa senão ir ao fundo da panela e raspar o que lhe foi possível para compor a travessa de forma a poder servir na recepção aos visitantes, camuflando as minas pelo relvado à espera de as ver despoletadas numa imprudência ou descuido do inimigo. Para agravamento do conflito ainda viu, bem cedo, expulso um dos seus mais experientes jogadores sujeitando-se a jogar em inferioridade mais de uma hora.

             Quem pensou que tudo acabaria ali, laborou num erro indesculpável.

             Confirmando o que vinha a fazer, interna e externamente, o Sporting de Braga revelou-se em toda a sua plenitude como um equipa adulta, personalizada, experiente e, senhores, inexcedível em entrega, crença e raça, a que faltou apenas um tudo nada de eficácia, ou felicidade, para obter uma vitória justíssima.
             O Sporting de Braga é, neste momento, um dos clubes melhor organizado do futebol nacional, com uma equipa estabilizada num patamar elevado, que joga bem indiferentemente de o fazer na sua casa ou em estádios alheios, que obtém excelentes resultados a nível desportivo e económico que lhe confere o direito de ser considerado um dos quatro grandes de Portugal.


           2. FINAL DE DUBLIN, EM PORTUGUÊS.
       
               Pelo menos uma das três equipas portuguesas vai estar em Dublin, na Irlanda, na final da Taça da Liga, dependendo do Futebol Clube do Porto a possibilidade de o troféu vir a ser derimido entre duas delas.
               Sendo certo que uma delas será o Sporting Clube de Braga ou o Sport Lisboa e Benfica, já o Futebol Clube do Porto só lá poderá chegar caso venha a eliminar o Villarreal, de Espanha.
               Se, como desejo e confio, muito justificadamente, estar em Dublin para festejar a conquista da segunda mais importante competição europeia, ser-me-ia muito gratificante poder manifestar o meu júbilo num ambiente duma romaria da Senhora d'Agonia ou do S. João...de Braga.



 

           

EM MOSCOW, SEMPRE O PORTO GANHOU.

         
            LIGA EUROPA.


            Em Moscow, Estádio Luzhniki:
       
            Spartak, 2 - FUTEBOL CLUBE DO PORTO, 5

            FCP. Helton. Fucile, Rolando, Otamendi eÁlvaro Pereira. João Moutinho, Fernando e Guarin. Hulk, Falcao e Cristián Rodriguez.
            Outros jogadores utilizados: Sapunaru, aos 27', substituiu Fucile, lesionado; 45', entra Rúben Micael e sai João Moutino; 71,30' Falcao dá o lugar a Jámes Rodriguez.

            GOLOS: 27', por Hulk, numa sensacional jogada iniciada muito antes da linha de meio campo por Guarin, que serviu Falcao, este tabelou para Hulk já lançado em corrida e, depois de contornar um defesa e tendo outro à ilharga, aproximou-se da área do Spartak para, num remate executado com precisão para o lado esquerdo do guarda-redes abriu o marcador. Um golo empolgante, genuinamente "à Hulk"!
            O 2º chegou em cima do intervalo, com Cristián Rodriguez a dar de cabeça o caminho certo ao canto apontado por Hulk.
            A abrir a segunda parte, Guarin, não deixou para mais tarde a assinatura de mais um golo, que seria o 3º, correspondendo à amabilidade do compatriota Falcao, que, recuperando um seu remate defendido pelo guardião russo, lha entregou "de bandeja". Aos 51,30' chegou a vez dos russos fazerem o primeiro, antes de Helton o ter negado com uma defesa aparatosa. Mas, logo a seguir, Falcao, aumenta a margem no jogo e na Europa, apontando no seu estilo o 4º, a centro de Hulk.. Já Rolando e Otamendi estavam a pensar no voo de regresso, aí por volta dos 71,30' e andavam por ali vagamente interessados num tal Ari que até para túneis não é peco, passa pelos dois e mais pelo Helton que não foi na jogada do penalti e faz o segundo moscovita.
Quem ainda não estava realizado de todo era Rúben Micael e, quando Jámes Rodriguez estoirou na trave o bólide saído do pé esquerdo, estava no sítio certo quando o esférico veio ter com ele, rechaçada. bateu com força e sem defesa para o cinco "da manita".

            Esta nova deslocação à capital moscovita foi memorável por muitas razões. Confirmou a tradição de o Futebol Clube do Porto sempre ter vencido nas suas deslocações à Rússia; ter superado a eliminatória com um estrondoso 10-3; mas, o melhor de tudo, foi a sua demonstração de verdadeira classe, da sua estirpe de equipa superior que pratica um futebol de espectáculo, moderno, equilibrado, multifacetado e criativo, recheada de um lote excepcional de jogadores do melhor que existe na actualidade.
            Desde o início da partida até meio da segunda parte os campeões invictos de 2010/2011, actuaram de forma quase perfeita, na segurança defensiva, na diligência e acerto do meio campo, na movimentação e criatividade dos seus avançados, fazendo circular a bola por todos os espaços do sintético e aplicando um verdadeiro colete de forças que estrangulava a equipa da casa, que estrebuchava para se soltar das garras do implacável Dragão que a asfixiava, sem o conseguir. Com o resultado já consolidado, os jogadores abrandaram a intensidade das suas forças, dando aso à subida de rendimento da equipa russa que pôde, então, dar uma dimensão mais real das suas potencialidades de grande equipa que, até ali, não lhe fora possível demonstrar pela superior categoria do seu brilhante adversário.
          
             HULK, foi, de novo, a grande figura da partida. Aplicadíssimo em todo o jogo e em todo o espaço, atacou, defendeu, serviu e marcou. Um golo fantástico, para enfileirar entre os melhores já marcados até agora. Muito melhor adaptado ao tapete, esteve verdadeiramente imparável!


             Relativamente ao restante plantel não é fácil nomear os que mais se distinguiram. Helton, não cometeu qualquer erro. Fucile, enquanto esteve em campo, este muito bem. Sapunaru, que o substituiu imitou-o. Os centrais, Rolando e Otamendi, se esquecermos a apatia nos lances dos golos russos, merecem boa nota. Álvaro Pereira, menos exuberante mas, também com direito a bom. O meio campo, a virtude da equipa. Fernando, Moutinho e Guarin, e depois, Rúben Micael, pulmão e arte associados, mexeram os cordelinhos  como exímios tecelões. Falcão, é só o melhor marcador da competição e Cristián Rodriguez ressuscitou do limbo e volta a ser a incómoda "cebola" que fazia chorar os adversários. Jámes Rodriguez, o que esteve menos em jogo, culminou a sua vontade de dar nas vistas com um potente remate à trave donde nasceu o golo do Rúben Micael, o seu terceiro na Europa.

            É bom ver estes jogos para não esquecer as regras do jogo da bola. É que estes ÁRBITROS, errando algumas vezes nas suas decisões como qualquer mortal, raramente transmitem para fora do relvado a ideia de que pretendem favorecer com as suas más opções, uma equipa em prejuízo de outra. Depois, o que é evidente, é que o critério que usam nas faltas que assinalam, é uniforme para todas as infracções idênticas. Se fosse assim em todos os jogos e em qualquer cenário, talvez os que gostam efectivamente de ver jogar futebol tivessem mais certezas sobre as regras que a ele se aplicam.

            Vamos a jogo, para as meias.


         

quarta-feira, abril 13, 2011

POR OS PONTOS NOS iii.

13/04/2011
Esclarecimento

Face às notícias postas a circular nos últimos dias, vem a FC Porto, Futebol SAD esclarecer o seguinte.

1 – É falso que o FC Porto tenha em sua posse qualquer factura ou nota de débito do Benfica relativa a bilhetes de jogos entre as duas equipas. No dia 11 de Abril, às 12h59, o FC Porto enviou, através de correio electrónico, um pedido ao Benfica para que enviasse a factura no total de 76.588 euros relativa aos ingressos do jogo de 3 de Abril, disputado no Estádio da Luz. Essa factura ainda não nos chegou;

2 – No mesmo documento, o FC Porto relembrou o Benfica que persistiam em dívida, apesar das facturas emitidas e enviadas, 32.747,44 euros relativos às cadeiras destruídas no Estádio do Dragão pelos seus adeptos no jogo para o campeonato nacional, disputado a 7 de Novembro de 2010;

3 – Ainda no mesmo documento, o FC Porto recordava o Benfica que continuava – e continua – em falta o pagamento de 22.480 euros relativos aos bilhetes entregues ao Benfica para o jogo da Taça de Portugal, disputado em 2 de Fevereiro. Factura emitida e enviada;

4 – Alega o Benfica que o FC Porto tem para consigo uma dívida de 16.990,97 euros relativa a uma multa aplicada pela Liga Portuguesa de Futebol Profissional, por causa de danos causados no seu autocarro por adeptos do FC Porto. É falso. O FC Porto foi notificado em Janeiro desse valor, tendo um mês para efectuar o pagamento. Esse pagamento foi efectuado no dia 16 de Fevereiro, como confirma o recibo em nossa posse, emitido pela Liga e que nos chegou a 25 de Fevereiro;

5 – Há um valor ainda por apurar, e do qual o Benfica é responsável, relativo às cadeiras destruídas no Estádio do Dragão aquando do jogo da Taça de Portugal, disputado em Fevereiro. Admitimos que também haja um valor por apurar, de que o FC Porto será responsável, relativo a cadeiras destruídas pelos adeptos do FC Porto no jogo de 3 de Abril, para o campeonato nacional;

6 – Existia, de facto, uma dívida de 7500 euros relativa ao pagamento dos direitos de formação do jogador Pelé, pagamento esse que foi hoje mesmo efectuado;

7 – Os jogos da Taça de Portugal são disputados em terreno neutro, independentemente do estádio em que se disputem, e as receitas são a dividir por três partes, as equipas intervenientes e a Federação Portuguesa de Futebol. Como qualquer pessoa de boa fé entende facilmente, as receitas dos dois jogos entre FC Porto e Benfica para a Taça de Portugal são muito superiores a qualquer destas parcelas em falta de uma parte ou de outra, pelo que faz sentido, depois, proceder-se a um encontro de contas, como é habitual nestas circunstâncias. Foi assim que o FC Porto agiu sempre, tendo até a vantagem moral da dívida mais antiga ser a do Benfica, relativa à destruição das cadeiras no jogo dos 5-0, em Novembro.

8 – Esta é a verdade, a verdade toda, explicada ponto por ponto, para que ninguém tenha dúvidas. Depois de terem desligado a luz na festa do título, depois de desejarem a morte dos adversários na Benfica TV, só faltava mesmo inventarem uma história da carochinha para pretenderem impedir o acesso regulamentarmente previsto dos adeptos do FC Porto ao jogo da próxima quarta-feira, no Estádio da Luz. Contamos, como sempre, que se cumpram os regulamentos.


(Comunicado do FCP, publicado no site oficial).

domingo, abril 10, 2011

PORTIMÃO VIU O CAMPEÃO.

            PRIMEIRA LIGA.
Campeão sofre para vencer no terreno do lanterna vermelha


            Em Portimão:

            Portimonense, 2 - FUTEBOL CLUBE DO PORTO, 3
                                        (Hulk, Falcao e Maicon)

           A história do jogo é a dos golos com história. O primeiro, de Hulk, num pontapé cruzado fortíssimo a abrir o placard, o de Falcao, tirado a régua e esquadro a repor a diferença para 1-2 e o de Maicon, de cabeça, na sequência da marcação de um pontapé de canto para dar a provar do próprio veneno aos locais e fixar o resultado final em 2-3; os 2 (!) do Portimonense na sequência de marcação de pontapés de canto (!), em tudo idênticos, os primeiros nestes moldes sofridos pela defesa menos batida do campeonato até agora.

           Tendo-se adiantado no marcador aos 49,40' numa belíssima execução do "Incrível" Hulk, os novos campeões nacionais pareciam decididos a não repetir o veraneio dos quarenta e cinco minutos iniciais, durante os quais só os equipamentos os distinguiam dos turistas em férias na praia da Rocha, ali bem ao lado. Com efeito, a segunda parte decorreu de forma um pouco mais emotiva do que havia sido a primeira, por força de algum aumento da velocidade do jogo e da marcha do marcador. Isto porque os locais, por duas vezes, obtiveram o empate (1-1 e 2-2), situações que não perturbaram a equipa de mestre André Villas-Boas por as ter ultrapassado poucos minutos decorridos após os ter sofrido.

          Como tinha sido anunciado e facilmente aceitável, a equipa do Futebol Clube do Porto apresentou-se em Portimão com substanciais alterações na sua formação mais utilizada ao longo do campeonato. Beto, substituiu Helton, Sereno esteve no lugar de Álvaro Pereira, Souza a fazer de Fernando e Rúben Micael a titular. Haveriam de ser chamados a jogo, ainda, Guarin saindo Belluschi, Mariano foi substituir João Messinho e "seu" Valter, o "Maciço", reapareceu no onze para substituir Falcao e ajudar ao descanso das canetas de alguns escribas impacientes pelo apagão do rapaz.

           Esta vitória estava escrita nas estrelas e nem preciso era ir ao Planetário dos Jerónimos ou consultar o astrólogo que vive lá perto. Os Campeões mostraram à saciedade aos telespectadores da TVI e aos simpáticos e conhecedores algarvios, entre os quais uma grande maioria era portista, que são a melhor equipa nacional e são eles que impõem as condições da capitulação dos seus adversários e são insensíveis aos ambientes que se instalem à volta do relvado e em qualquer sítio do país onde actuem, em Portimão ou, até, Olhão.

           Nada é mais importante do que a vitória mas, para entretenimento dos coleccionadores, os recordes vão crescendo: aumento da diferença pontual em relação ao segundo classificado, maior série de vitórias seguidas, maior número de golos marcados e menos sofridos, liderança na lista dos melhores marcadores de golos do campeonato, maior número de vitórias fora de casa e INVENCIBILIDADE desde o início da prova.

          Por último, mais uma particularidade deve ser referida nesta partida: o árbitro NÃO foi o protagonista. Pode?

PS. Acabo de ler no DN online: "O Futebol Clube do Porto sofre para bater o lanterna vermelha"
Pode?
         
           

CANTA PORTUGAL, DO MINHO AO ALGARVE.



 

sábado, abril 09, 2011

AINDA NÃO É TEMPO DE PENSAR EM FÉRIAS.

Antevisão: Portimonense vs Porto             
             À 26ª jornada do campeonato da Liga, o Futebol Clube do Porto desloca-se ao Algarve, não propriamente para gozar umas merecidas férias na linda Praia da Rocha, mas para defrontar o Portimonense, de Carlos Azenha, uma equipa que luta estoicamente para fugir aos lugares de despromoção como tem vindo a demonstrar nos últimos jogos realizados.

             Já com o logótipo do título brilhantemente conseguido colocado nas camisolas, aos campeões nacionais não são ainda permitidos devaneios de relaxamento e consequente baixa do nível de concentração e entrega ao jogo. Pelo contrário, pois a dimensão da grandeza do clube e a responsabilidade acrescida resultante da conquista do maior título nacional obrigam a uma atitude compatível com o prestígio e honra do emblema que ostentam no equipamento azul e branco.

             Nada que não seja apanágio da equipa como tem demonstrado à saciedade desde 1893.

             Algumas alterações estão previstas fazer na formação da equipa e será previsível a chamada à ribalta de novos actores, por força dos impedimentos temporários ocasionados pela acumulação de cartões amarelos e pela vantagem em manter o ritmo dos que até agora foram menos utilizados. Por outro lado, há suficiente margem para conceder gradativamente aos jogadores, até agora sujeitos a forte desgaste, alguns momentos de relaxamento mental e, até, físico.

              Pelas 18,15 de amanhã. os felizes adeptos portistas vão ter oportunidade de ver, sem o stress daqueles jogos que não se podem perder, a melhor equipa portuguesa ciente das suas responsabilidades de líder invicto do campeonato, detentora do melhor ataque e da defesa menos batida, com o jogador com mais golos obtidos até ao momento e, como se verá, o melhor naipe de jogadores existente em Portugal.

              O agora titulado mestre André considerou escolher, do plantel na sua plenitude de resposta com uma única excepção (Emídio Rafael), os seguintes:
 
               Guarda-redes: Beto e Pawel Kiesrzek;
               Defesas: Sapunaru, Rolando, Sereno e Maicon;
               Médios: Fernando, Guarin, João Moutinho, Belluschi, Souza, Rúben Micael e Mariano;
               Avançados: Hulk, Falcao, James Rodriguez, Cristian Rodriguez e Valter.

               Helton, o capitão, vai ter algum tempo para praticar na viola e a Varela não vão escassear as sugestões para aproveitar a merecida folga e ser compensado do tempo em que teve de superar a lesão que sofreu.
              
               Campeões, olé!

sexta-feira, abril 08, 2011

CORREIO AZUL (22)

      

              1.DESCARAMENTO.

              Ouve-se a notícia, ainda resta alguma dúvida para se recorrer à confirmação escrita e a gente lê e não se espanta: Duarte Gomes, que esteve no jogo em que o Futebol Clube do Porto se consagrou  campeão da Liga de futebol na época de 2010/2011, mereceu do observador destacado por Víctor Pereira para avaliar a equipa de arbitragem (!?), nota 4 (quatro!?), que corresponde a "muito bom" na escala qualitativa. Os seus auxiliares, Tiago Rijo e Pedro Garcia, mereceram nota 3,5 que corresponde a bom e, o designado quarto árbitro, Paulo Baptista, apenas mereceu um 3.3 (sabe-se lá porquê) e ficou-se por um modesto "satisfatório".
              A notícia a que tive acesso dá transcrita uma parte do relatório que, justifica deste modo o "trabalho" do lisboeta Duarte Gomes "o árbitro teve um desempenho muito bom, com duas decisões cruciais que tiveram influência positiva na evolução do jogo e no resultado".
              Não fui só eu que, imediatamente após o jogo terminado, comentei o que foi esta arbitragem negativa em todos os itens que é suposto sejam avaliados, tendo de recuar ao jogo de Campomaior e a Bruno Paixão para me lembrar de outra de nível à que Duarte Gomes e a sua equipa protagonizou no estádio das trevas. Bastará mencionar que, das inúmeras intervenções feitas pelo lisboeta do princípio ao fim do jogo, não terá feito uma única acertada errando em todas elas contra o Futebol Clube do Porto.
              Não há salvação para esta canalha que tomou de assalto os centros de decisão transformando-os em antros de perversão da justiça, de compadrio corrupto e apadrinhamento sem vergonha, vivendo à custa da ingenuidade  e paixão das massas sem se importarem com o respeito que lhe é devido por serem elas, afinal, quem os sustenta nos cargos e lhes paga as mordomias que, quais nababos usufruem "à grande e à francesa."

Estádio da Luz Benfica

              2. O ARTIFÍCIO DOS NÚMEROS.

              Não foi o resultado obtido contra o PSV,que em Estugarda lhe "limpou" uma taça dos Campeões Europeus para a qual já tinha sido instalada a peanha no museu, o facto mais marcante do jogo de ontem à noite contra os depauperados holandeses. O que à imprensa lisboeta mais sensibilizou e destacou, foram os mais de sessenta mil espectadores que estiveram nas bancadas do estádio das interrupções da luz, na tentativa já conhecida de fazer crer que, não obstante a humilhação a que o Futebol Clube do Porto os sujeitou forçando-os a sair do podium de campeões dos túneis para dar lugar a quem o merece, visando manter as aparências quanto à solidariedade para com a equipa e seus dirigentes.
              De facto esta afluência não poderia deixar de ser enaltecida se, efectivamente, quem lá foi o tivesse feito sem recurso a habilidades para escamotear a realidade, assim à moda dos governos que elaboram as contas do Estado com verbas fictícias para anganar os tolos. É que o número dos presentes só foi possível porque, por cada bilhete comprado eram oferecidos mais DOIS, o que significa ter ido ver o jogo, de borla, DOIS TERÇO da assistência anunciada. Como exemplo de verdade desportiva não era possível fazer melhor..


            

quinta-feira, abril 07, 2011

CAMPEÃO DE LUXO!



Benfica (4-1) e FC Porto (5-1) goleiam, Braga empata (1-1)
    Liga Europa-


                            No Estádio Mais Belo da Europa:


           FUTEBOL CLUBE DO PORTO, 5 - Spartak Moscow, 1
             (Campeão Nacional 2010/2011)
GOLOS: (Falcao (3), Varela e Maicon.


           Foi uma exibição "à campeão", quiçá mais espectacular na segunda parte, a que os novos campeões nacionais conseguiram nestes quartos de final da Liga Europa, compensada com cinco golos marcados e apenas um sofrido resultado que, salvaguardados os imponderáveis do futebol, colocam o Futebol Clube do Porto nas meias finais da prova e às portas de Dublin.

           Até cerca dos trinta minutos iniciais, o jogo foi bastante repartido pelas duas equipas e os Dragões sentiram algumas dificuldades em impor a superioridade do seu jogo, mas a equipa mostrava estar confiante e procurava ultrapassar a forte oposição da equipa contrária mas não lograva a conclusão devida para as jogadas que criava. Porém,  melhorava de minuto a minuto e nos últimos dez, antes do intervalo, já fluiam as jogadas quer colectivas quer individuais, submetendo a defesa do Spartak ao risco da vulnerabilidade e ao recurso às faltas sancionadas a amarelo pelo árbitro belga. Antes de correr o pano para o primeiro acto da ópera, o solista João Messinho abre literalmente a área com um gesto de inspirado maestro, solicitando Pereira para o centro perfeito, convidando ao voo de Falcao, típico do falcão na recolha da presa que escolheu para o seu manjar, e teleguiar com o pensamento o esférico para o lado oposto ao qual o guarda-redes tinha escolhido. Magnífico, só!

           O momento alto da ópera estava guardado para a segunda parte quando o Futebol Clube do Porto assumiu para si todo o espaço do palco e fez soar as vozes dos seus barítonos, perante a plateia em delírio. Helton, divertia-se a exalar confiança a rodos e a defesa, com o falsete do golo russo, não dava fífias e alternava o tom consoante a música. Maicon chegou-se à frente e fez luzir a pele da cabeça somando mais um, com Varela a dar mote da canção "ó Varela não vás atrás dela" (não é assim? não faz mal.). Entra Belluschi, sai Guarin, Hulk dá mais uma chance do Cristian e, Varela, que afinal queria ir p'ra janela, que é o mesmo que dizer que o James já estavas cansado de tanta espera e foi lá para dentro com a vontade de uma fera com indícios de já não comer há uma semana,  transformando aquela meia hora final do partida num sonata em dó maior (nem sei se existe tal coisa, mas o leitor compreende a liberdade estilística do autor...).

           CincaZero ( onde é que eu já vi isto?) até nem era exagerado mas, por consideração para com o "nosso" Ibson (nós já sabíamos que é bom), não foram de mãos a abanar e lá provaram um golito, de Porto, é claro. Podem, em Moscovo, beber mais um pouquito mas cuidado nada de exageros. Bebam só em casa, depois do jogo.

           Não sei se são ainda os efeitos da festa da celebração do 25º que me levam a não fazer destaques das melhores exibições dos nossos campeões. Jogaram todos muito bem. Mas alto lá, acendam todos os holofotes, levantem-me esses braços, soltem o som das trombetas e APLAUDAM COM TODA A FORÇA


                      RADAMEL, RADAMEL, RADAMEL FALCAOOOOOOOO!

           Dá um gozo do caraças ser tripeiro!

quarta-feira, abril 06, 2011

ESTE, AINDA ESPERA PELA CHEGADA DE D. SEBASTIÃO.LOL.

CANTAR ...NO FIM.



Com mais quatro ensaios seguidos em igual número dos próximos anos vai chegar lá, tenho a certeza. Ou não se chamasse ele O INCRÍVEL!

MENTIRA TEM PERNA CURTA.

Benfica - FC Porto: Dragões venceram a guerra                                                                                                                                                  A festa dos adeptos portistas seguiu-se na Avenida dos Aliados

          Na linha dos blogues que sigo, quero deixar aqui transcrito o comunicado do Futebol Clube do Porto, com vista a desmistificar a pseudo superioridade moral dos dirigentes do clube da Dona Victória que determinaram as acções vergonhosas ocorridas na partida realizada no estádio das trevas e que, agora, em acto de desespero a destempo, intentam branquear fazendo passar através dos acólitos dos órgãos capturados as mentiras que, repetidas até à exaustão, pretendem vender aos seus crédulos admiradores.


"06/04/2011
Os mentirosos

Pode enganar-se toda a gente durante um certo tempo, pode mesmo enganar-se algumas pessoas todo o tempo, mas nunca se conseguirá enganar toda a gente sempre. Vem isto a propósito de mais uma mentira cirurgicamente posta a circular nos últimos dias pelo habitual ministério da propaganda com o simples objectivo de limpar a imagem de quem não tem vergonha e, ao mesmo tempo, manchar a imagem do FC Porto.

E o que diz a nova propaganda que na noite de segunda-feira chegou ao programa Dia Seguinte da SIC Notícias e que ontem prosseguiu no programa Trio de Ataque da RTPN? Simples, que o FC Porto apagou a iluminação do Estádio do Dragão logo após o final do jogo com o Benfica, para a Taça de Portugal, disputado a 2 de Fevereiro, com o objectivo de impedir os jogadores adversários de festejarem a vitória com os seus adeptos.

É mentira e quem o diz, caso não se retrate, só tem um nome: mentiroso. O objectivo, está bom de ver, é mitigar os efeitos da transformação do Estádio da Luz no Estádio das Trevas no último domingo. Correu-lhes mal, queriam impedir a festa, mas apenas a tornaram ainda mais inesquecível e planetária, tantas as notícias que correram o mundo, porque, como diz o outro, para alguns “o fair play é uma treta”. Agora, andam desesperados, a inventar mentiras. Só que nós estamos atentos e vigilantes e havemos de os denunciar sempre.

A atestar a verdade podem ser questionados os senhores Álvaro Albino, secretário-geral da Federação Portuguesa de Futebol e benfiquista, e Rui Pereira, chefe de segurança do Benfica. Ambos, na companhia de Luís Silva, Director de Campo do FC Porto, deslocaram-se mais de uma hora depois do final do jogo e já depois da saída do estádio dos adeptos do Benfica, ao sector visitante para contabilizarem os estragos causados pelas claques ilegais do Benfica. Estes senhores podem atestar que nessa altura as luzes continuavam ligadas. Mas com certeza que também os próprios jogadores do Benfica – ou a polícia –, podem atestar que a iluminação se manteve a funcionar.

Sejamos razoáveis. Alguém no seu perfeito juízo acredita que caso a iluminação do Estádio do Dragão tivesse sido desligada um décimo de segundo antes do habitual o assunto não tivesse sido de imediato denunciado à UEFA, à FIFA e ao Conselho de Segurança das Nações Unidas? Que não tivesse reunido o comité de emergência, constituído por notáveis das artes, do jornalismo, da política (só faltam mesmo os entendidos em futebol), que um ou mais ministros não tivessem já recebido em pomposa audiência o presidente e o seu arcanjo da guarda? Claro que não.

Já não há pachorra para estas mentiras sucessivas, num decalque da propaganda nazi que acreditava que uma mentira repetida mil vezes se tornava verdade. Não torna, nunca tornará, e o FC Porto não permitirá que uns quaisquer que não sabem perder – apesar da vasta experiência na matéria – possam beliscar o clube que tanto invejam.

A vida é como os interruptores, uns dias para cima, outros para baixo, mas no FC Porto continuamos “on” como o clube de toda a Europa com mais troféus no sec. XXI.

PS: O FC Porto equipa de azul e branco, toda a gente o sabe. Recusou, é verdade, entrar em campo com crianças equipadas à Benfica, porque, também toda a gente o sabe, sempre que se fazem este género de iniciativas, equipam-se as crianças com os equipamentos dos dois clubes e cada um entra em campo com as crianças com as cores adversárias. O Benfica recusou-o, como confirmou através da chamada telefónica que fez ontem para o programa Trio de Ataque. E dizer que tinha proposto, como alternativa, camisolas brancas ou cinzentas só mostra hipocrisia. A última coisa que esperávamos era que se instrumentalizassem crianças, mas há, de facto, quem não tenha limites à estupidez.
"


 Porque estive no Estádio do Dragão no jogo da 1ª mão da Taça de Portugal, estou em condições de testemunhar que, não obstante o resultado nos ter sido desfavorável, as luzes do relvado continuaram acesas pelo menos até que nas bancadas não estivesse qualquer espectador o que, caso não assim não tivesse sucedido, por ter sido o Futebol Clube do Porto a fazê-lo, os assalariados que só usam tinta vermelha na caneta com que escrevem não teriam deixado de assinalar tão grosseira atitude.

CORREIO AZUL (21)

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEioWRRIDSyTIv1yvWaZ2v-PKUNFhjiZL3ZIqqgJ2p_JNVpiVpbbWHiqsRkG82qiip-7m0Nr_LxpVFJ65ochHR6zlRcQpc5ofmpOcstoL898apwdgIg7DHaAmtytAS_HCdHQJCm-SPitpqSr/s1600/20110406-oJogo.jpg



   CAMPEÃO NACIONAL 2010-2011, À 25ª JORNADA, COM 16 PONTOS DE AVANÇO
SOBRE O 2º CLASSIFICADO, + O BÓNUS DOS CINCAZERO + 1-2 = 7-1.



         1. ATÉ COM AS CRIANÇAS, senhor!


        Há muito que deixei de ver e ouvir na TV os programas que antecedem os jogos de maior impacto nos amantes do futebol do nosso país, como o do último domingo entre o Benfica e o Futebol Clube do Porto, aberto muito tempo antes do início da partida. Relativamente àquele jogo não vi a entrada das equipas no relvado, pelo que me tinha escapado o pormenor de as crianças terem entrado pela mão dos jogadores estarem todas equipadas com a camisola encarnada e apenas acompanhadas pelos jogadores da equipa da casa.

         A notícia que eu e alguns milhões ouviram não aludiu a qualquer justificação para o insólito gesto dos portistas o que, por ser relevante que o tivesse sido, me deixou logo intrigado quanto ao que poderia estar por detrás desta atitude.

         O que consumo da informação diária é o que é normal num cidadão que gosta de saber o que se vai passando no mundo à sua volta em todas as áreas da sociedade, inclusivamente, o futebol. Pelo que li e ouvi, poder-me-à ter escapado a explicação que pudesse ter saído em algum órgão de informação mas, na realidade, no que a este caso se refere, nada mais ouvi sobre o assunto.
   
          Pela voz de Miguel Guedes que na RTPN faz a defesa do Futebol Clube do Porto, na qualidade de adepto, tomei, enfim, conhecimento da VERDADE dos factos que, devo concluir, sabe-se lá porquê, não interessava fosse dita. O que aconteceu é que os dirigentes do Clube da Dona Victória, ao arrepio dos costumes e da ética desportiva, equiparam as VINTE E DUAS crianças com as camisolas do BENFICA, quando, em todos os estádios onde efectivamente se pratica o fair-play, elas são vestidas com os equipamentos das DUAS equipas equitativamente, sendo conduzidas pelos adultos cujos camisolas alternam com os dos miúdos que os acompanham.

           Até o benfiquista mais sonso e pascácio será capaz de corar de vergonha pelos comportamentos assumidos pelos sucessores de Vale e Azevedo na "instituição do regime".

vieira_benfica_porto.jpg