segunda-feira, maio 25, 2015

À SEGUNDA, A SEMANA PASSADA.

            

O Jogo

                 Vitória fantástica obtida pela equipa de andebol do Futebol Clube do Porto no Dragão Caixa, depois de dois prolongamentos e pela diferença de apenas dois golos (34-32), contra o Sporting Clube de Portugal, na quinta e última partida da prova! O FC do Porto tinha vencido os dois primeiros encontros em casa, o Sporting igualou em Odivelas com dois triunfos pela diferença mínima e o título desta época, que é o sétimo consecutivo para os dragões, foi o prémio da raça, da paixão, da categoria dos atletas portistas e da competência da equipa técnica, mas, também, do calor do apoio de um pavilhão lotado de adeptos que acreditaram no triunfo até ao último minuto!

                     Grande espetáculo desportivo contra um adversário de grande categoria que fez tudo para vencer evidenciando enorme espírito competitivo e alto desportivismo.

              Só na última jornada e nos último minutos ficou definida a classificação da II Liga com o Tondela e o União da Madeira a subirem à I Liga e o Desportivo de Chaves a cair à vista da meta de regresso ao escalão maior por força de um golo de livre obtido pela equipa da AF Viseu com o tempo oficial de jogo a esgotar-se no encontro contra o Freamunde, reduzido a nove jogadores. Sensacional é a Madeira voltar agora a ter três equipas no escalão maior do futebol português e o Mónaco ser o único representante do principado no campeonato francês. Milagres de Midas...

             Tem muita piada ouvir Jorge de Jesus lamentar um golo anulado a Jonas que lhe daria o primeiro lugar na lista do melhor marcador em prejuízo de Jackson Martínez, quando a equipa que treina se sagrou bicampeão nacional apenas com três pontos e vantagem no caso de igualdade pontual com o segundo classificado, o Futebol Clube do Porto, tendo os encarnados somado pelo menos SETE pontos à custa de erros de arbitragem confirmados até nos órgãos de informação que lhe são fanaticamente afetos. 

             Numa gala decalcada do melhor estilo holliwoodesco que ontem à noite estava a ser transmitida num canal privado de TV e onde perpassavam as figuras típicas dos bailes do tempo de D. João V, Jorge de Jesus viu-se tido como o "treinador do ano". Honra ao mérito: foi campeão em Portugal com três pontos à maior nas condições acima denunciadas, último da fase de grupos da Liga dos Campeões e ficou fora da Liga Europa. Está apurado para a final da importantíssima taça de (des)liga. É gala? Não, é galo!

            Que "chatisse"! O "vasco", afinal não foi despedido. Alguém vai mesmo ter que treinar e aprender a pronunciar "lote...loguetegui...,que maçada já não bastava ter que decifrar o latinório do tipo ainda tenho que andar com o papel no bolso para me lembrar como dizer La..Lofotegui ou seja lá como for.

sexta-feira, maio 22, 2015

UM JOGO QUE FOI O ESPELHO DA ÉPOCA.



Danilo: «O público tem razões para contestar»
                           JOGADOR À PORTO!

Liga NOS
Estádio do Dragão, Porto
2015.05.22

                  FC do PORTO, 2 - F C Penafiel, 
                             (Ao intervalo: 0-0)

GOLOS: 1-0, aos 82', por Aboubakar; 2-0, aos 92', por Danilo

FCP: Helton, Danilo, Reyes, Martins Indi, José Angel, Casemiro (45', Evandro), Quintero (67', Héctor Herrera), Rúben Neves, Ricardo Quaresma, Jackson Mart
inez e Brahimi (55' Aboubakar).

Árbitro; Olegário Benquerença (AFL) - Último jogo da carreira.


                O último jogo do campeonato da época de 2014/2015 que ontem o FC do Porto realizou no Estádio do Dragão contra o já despromovido FC de Penafiel, terá sido o espelho do que foi a equipa em alguns outros jogos da prova a qual terminou  com os resultados que ficaram muito aquém do que poderia ter obtido e os adeptos esperavam. Com a situação arrumada quanto à questão do título e a situação futura de alguns jogadores também acertada, o jogo mesmo assim deveria e merecia ter tido outra qualidade e emoção. A equipa do FC do Porto, os jogadores da gloriosa camisola azul e branca, não levaram para o relvado a alma, o brio e raiva pelo fracasso que constituiu esta época em termos de conquistas, limitando-se a cumprir com o profissionalismo de "gatos pingados" de uma agência fúnebre encarregada de fazer um funeral. Adoptando de princípio ao fim o mesmo modelo de jogo, o mesmo ritmo e a mesma falta de vivacidade, só em dois lances de inspiração a equipa conseguiu bater um Penafiel já na II Liga, bem organizado, aplicado, lutador, a que só faltou uma pontinha de sorte para se despedir "dos grandes" com outro resultado bem mais merecido. E, quanto à motivação ou estado anímico de alguns dos nossos jogadores mais valiosos, revejam como Jackson Martínez não faz golo a centro de Quaresma aos 5' e o "desinteresse" manifesto de Brahimi aos 44' quando rematou um golo por cima do travessão  A entrada de Aboubakar aos 55' da segunda parte viria trazer ao ataque a movimentação e a eficácia que ontem mais uma vez falhou, como antes nos jogos decisivos da equipa e, foi ele que, aos 82' quando já o empate a zero ensombrava a noite, aproveitou muito bem o passe de Evandro para o primeiro golo. Foi ainda Aboubakar que proporcionou a Danilo fechar a sua produtiva carreira de quatro anos no Futebol Clube do Porto com um excelente golo. Jackson Martínez, o grande suporte da equipa nestas três últimas épocas e que leva três golos de vantagem em relação ao segundo classificado na lista dos melhores marcadores do campeonato, não usou na sua despedida a competência e o faro de golo, esbanjando três ou mesmo quatro excelentes ocasiões para chegar ao fim bem distante dos concorrentes.

                 Nos dois primeiros anos em que envergou a camisola azul e branca, Danilo não me entusiasmou. Nas duas últimas épocas transformou-se num excelente jogador o que me leva a crer que, sendo ainda jovem, se poderá converter num dos melhores do mundo. Pareceu-me sentidamente abalado por deixar o Futebol Cube do Porto mostrando uma imagem positiva em relação ao seu caráter e até ao ambiente do próprio balneário. Foi muito criticado o custo do seu passe de 18M€, mas vale agora mas de 31,5. Felicidades, Danilo.

                 É irrelevante destacar nomes numa partida com estas especiais particularidades. Vou apenas referir que Aboubakar foi responsável pela agitação do ataque portista e um dos que mais contribui para a vitória.

                Não sei se a atitude das claques no jogo de ontem foi a apropriada. É óbvio que os adeptos têm razões fortes para não estar satisfeitos. O Futebol Clube do Porto perdeu o hábito do insucesso, não está nem quer acostumar-se aos segundos lugares. Mesmo que o excelente comportamento na Liga dos Campeões não possa deixar de ser assinalado e, talvez, tivesse superado o que de melhor se poderia esperar, internamente não vencer qualquer prova é um handicap que os seguidores não esquecem depois do extraordinário apoio que deram à equipa até uma jornada do fim.

                Julen Lopetegui, depois do que viveu e aprendeu nesta sua primeira época em Portugal, ficou "doutorado". Se o plantel que vier a ter não baixar muito de qualidade tem melhores condições para alcançar os objetivos a que se propuser. Aprecio o seu estilo guerreiro, o  modo desassombrado e inteligente como encara a informação e a sua percepção sobre a realidade deste Portugal subjugado pelas determinações de um centralismo viciado e usurpador, sem escrúpulos, faccioso e "gamelista" que entende que os meios (quaisquer) justificam os luxos da Corte.

                 

domingo, maio 17, 2015

SAÍDA PELA PORTA DOS FUNDOS.



Lopetegui: «Parabéns a todos os que colaboraram no título do Benfica»

Liga NOS
Estádio do Restelo (Lisboa)
2015.05.16

               CF "Os Belenenses, 1 - FC do PORTO, 1
                                                   (Ao intervalo: 0-1)

GOLOS: Jackson Martínez, aos 44' e Ivo Caeiro, aos 85'

FCP: Helton, Danilo, Maicon, M. Indi, Alex Sandro, Rúben Neves, Héctor Herrera (85' Ádrian López) , Óliver Torres, Ricardo Quaresma (68', Hernâni), Brahimi (62', Evandro) e Jackson Martínez.

Árbitro: Rui Costa (AFP)

              
                O que de mais notável teve esta partida é que o Futebol Clube do Porto não fez tudo quanto podia e era obrigado a fazer para ganhar o encontro. Ao contrário do que esperava, o FC do Porto parece ter encarado este jogo sem a convicção de que qualquer que fosse o resultado pouca ou nenhum diferença traria para a classificação final do campeonato. O primeiro período foi suficientemente esclarecedor quanto ao estado de espírito dos jogadores da camisola laranja, usada hoje como equipamento alternativo, onde aconteceram lances inadmissíveis que resultaram em oportunidades claras de golo para os azuis de Belém e que poderiam ter decidido a partida a seu favor se  tivessem sido aproveitadas. Além disso, poucos jogadores da nossa equipa terão conseguido fazer mais passes certos do que errados, mais parecendo alguns deles que levaram calçadas as botas ao contrário. Impressionante! Pior, só mesmo a exibição individual de alguns que, de tão pobre, quem os não tivesse antes visto atuar ficaria com uma ideia muito desfavorável da categoria que na realidade possuem. Pelo  modo como o jogo se estava a desenrolar na segunda parte previa mais  um golo na nossa baliza do que na de Ventura. Estava eu a pensar que, num contra ataque que ao Belenenses saísse bem eles chegariam ao golo. Tal & Qual, aos 85,' quando uma reação só por milagre aconteceria. E foi por um triz que, o matador Jackson não chegou aos 24 golos da prova por não ter conseguido acertar na baliza um remate de cabeça na última jogada do encontro quando nem de milagre necessitava para o conseguir.

               Está encontrado o vencer da Liga NOS da época de 2014/2015. Faço minhas as palavras de Julen Lopetegui nas declarações finais desta partida,em resposta às perguntas que lhe dirigiram sobre se era justa a vitória do vencedor desta Liga, que registo aqui: "PARABÉNS A TODOS OS QUE CONTRIBUIRAM PARAO TÍTULO DO BENFICA"



                

quarta-feira, maio 13, 2015

TUDO ISTO É NORMAL

  O JOGOonline                    

Lopetegui eleito o melhor treinador da I Liga

Publicado hoje às 14:20

Segundo o Football Coach World Ranking, Julen Lopetegui surge na 9.ª posição, antes de José Mourinho e muito à frente de Jorge Jesus e Marco Silva
            Há tempos atrás, o presidente do Maritimo, Carlos Pereira, fez saber "que não faria nada para que o Benfica não fosse campeão esta época". Na última semana, não tendo podido regressar à Madeira por cancelamento do voo da TAP, o clube madeirense instalou-se no Seixal onde o plantel treinou (negou idêntico tratamento ao Futebol Clube do Porto na Ilha mas isso é outra conversa), ficando deste modo com uma dívida de gratidão para com o seu generoso anfitrião. 

               Pode parecer tudo isto um ato de bom relacionamento e desportivismo, mas não é. O primeiro responsável de um clube dizer que nada fará para que um assumido candidato ao título não venha a conquistá-lo, não é muito diferente do que dizer à sua própria equipa que, nos jogos entre os dois clubes, há já vencedor garantido. Se assim for, o próximo e  último jogo da Liga desta época, a disputar no domingo na casa do atual líder, não passará de uma farsa, porque, caso a prova ainda não esteja decidida quanto ao vencedor, os três pontos em disputa já podem ser contabilizados a favor da equipa da capital.

               Outro assunto que não entendo muito bem é o que respeita à celeuma levantada à volta da competência e postura de Julen Lopetegui como treinador do Futebol Clube do Porto, pedindo mesmo ou insinuando o seu imediato afastamento. Todos os que assim pensam são anti portistas descarados e pro benfiquistas assumidos ou encapotados com a gola vermelha da camisola de fora. Que estranho isto me parece, pois que, sendo ele assim tão mau enquanto for treinador o Futebol Clube do Porto não terá hipóteses de vencer tanto como tem feito há mais de três décadas para cá, o que os deixaria muito felizes.   É tão estranho que, não tendo o treinador do FCP da época passada, Paulo Fonseca, feito muito melhor que Julen Lopetegui não teve, nem de perto, a ferocidade crítica que os media usam para com "o basco".

               TUDO ISTO É NORMAL! Em Portugal que, por alguma razão, matou Humberto Delgado...
 

terça-feira, maio 12, 2015

OS AZEDOS.

             Jackson: a classe e a sensação de vazio que a acompanha

          Detesto, não compreendo, incomodam-me e penso que são formas de manifestação de despeito em consequência de insucesso na aspiração de ocupar um lugar na estrutura do Clube, qualquer que ele fosse, as manifestações públicas de opiniões de atletas que passaram pelo Futebol Clube do Porto ou até de  personalidades de outras artes com destaque na sociedade que se dizem adeptos, a criticarem de forma excessivamente cáustica e inoportuna os insucessos da equipa e a qualidade de elementos que integram o  plantel principal do Clube, incluindo o treinador Julen Lopetegui . Curiosamente, os entrevistados são quase sempre os mesmos e só são procurados nos momentos menos bons que a equipa atravessa não guardando eu memória de alguma vez os ouvir elogiar os sucessos alcançado. E tantos foram, até hoje!

                  Do otávio machado todos sabemos as razões do ódio de estimação que nutre por Jorge Nuno Pinto da Costa e à equipa que lhe deu alimento embora esta não tivesse conseguido acrescentar-lhe alguns centímetros em altura para lhe dar ar de homem; António Sousa, trocou sem um arrepio o Porto pelo capital da capital falida e a tentativa de fazer do descendente um ídolo do futebol portista teve tanto sucesso como a sua carreira como treinador; Álvaro Magalhães, escreve bem e eu gosto de ler o que escreve; mas que coincidência difícil de decifrar, esta, de só lhe pedirem opinião que ele aceita sem pejo ou contrafeito quando pensa ter argumentos para "desancar" na praça pública os profissionais do seu "clube do coração". Que lástima, não usar o escritor o seu génio literário para engrandecer o Clube da sua cidade tão digna e sempre vitoriosa! Que coisas lindas ele nos poderia oferecer!


                 Miguel Sousa Tavares...são mais alguns mas vou ficar por aqui. Não posso mudar nada, eles vão continuar a ser o que são;  mas gostaria de saber que não usarão para os seus familiares próximos, que certamente muito amam, idêntica atitude de lhes fazer fazer críticas desmoralizadores fora de portas. Deixem isso para o moço de palmela que, de tão anãozinho, ninguém lhe dá trela.

segunda-feira, maio 11, 2015

JULEN LOPETEGUI DÁ O PEITO ÀS BALAS E DESMONTA O MITO DO MÉRITO DA LIDERANÇA DA LIGA NOS.

                   
«Se tiverem juízo, Lopetegui e Jesus devem calar-se»

              Julen Lopetegui é um treinador de futebol diferente. Tem personalidade, diz com frontalidade verdades que outros escondem e olha por cima das cabeças dos agentes da informação que o questionam como se lhes conhecesse o medo que lhes cerceia a capacidade e liberdade de escrever o que a verdade lhes exigiria. É livre, pensa em liberdade e tem coragem para defender o que afirma.

              Arguto, preparado,  já conhece as forças com quem tem que se bater. Fora e dentro dos relvados. Mais fortes as de fora do que as de dentro. Ele sabe-o e mostra que o medo não o vai atrapalhar nas batalhas que lhe vão mover aqueles que seguram as pontas do manto que não é diáfano nem fantasioso como o de Eça. É real e perigoso.

              "O basco" como certa informação apetece tratar, não chegou ao Futebol Clube do Porto com um currículo de ouro debaixo do braço. Seria um fenómeno se, com a experiência que leva no exercício do mester, o tivesse amplo e valioso. O mesmo aconteceu com Mourinho, Vilas-Boas, Artur Jorge, Simeone, Guardiola, Espírito Santo, Leonardo Jardim, todos, todos os que iniciam uma carreira profissional, no futebol como em qualquer outro ramo de vida.

              Neste primeiro ano que leva como técnico do FC do Porto o trabalho realizado, se não rendeu titulos sonantes como os que já constam do nosso Museu, esteve longe de decepcionar. Teve que constituir uma equipa a partir do nada, esteve envolvido em provas que exigem grande empenho, resistência e experiência dos jogadores, chegou ao grupo das oito melhores equipas a Europa na competição mais exigente do futebol mundial de clubes e a duas jornadas do fim do campeonato português, que não conhecia, está a três pontos do líder protegido pelo manto do favorecimento desleal e excessivo. Dois momentos apenas onde os acontecimentos poderiam tomar rumo diferente nos quais Julen Lopetegui, caso as opções tivessem sido outras e resultassem: o jogo na Madeira contra o Nacional e o encontro que terminou com o resultado em branco no reduto do líder encomendado.

             Como era de esperar, as declarações feitas ontem pelo intemerato Julen Lopetegui na sala da imprensa após o jogo com o Gil Vicente, soltaram os cães de fila da equipa do regime. Ladram possessos em defesa dos chefes, com a cobertura do extenso manto 
que cobre a tenda no feudo capitalista dos fundos sacados aos contribuintes, a reclamar a ração que lhes garante os tachos e as mordomias que a Corte alfacinha lhes proporciona.

              Acalmem-se. Vão ter muito tempo para tentar derrubar "espanhol basco" que "os tem em su sítio"..,
              

              .

              

domingo, maio 10, 2015

TANTA GALINHA E APENAS DOIS OVOS NO CESTO.


FC Porto-Gil Vicente, 2-0 (destaques)

Liga NOS
Estádio do Dragão, Porto
2015.05.10

                    FC DO PORTO, 2 - Gil Vicente, 0
                                    (Ao intervalo: 1-0)

GOLOS: Jackson Martínez, aos 12' e 86'

FCP: Helton, Danilo, Maicon, Martins Indi, Alex Sandro, Casemiro, Óliver Torres, Hector Herrera (51' Evandro),  Ricardo Quaresma, Jackson Martínez e Brahimi (aos 80', Cristian Tello).


                        Em velocidade de cruzeiro, o Futebol Clube do Porto venceu o Gil Vicente em risco de descida à segunda Liga, que se apresentou no Dragão com uma atitude bem mais ousada e positiva do que em outras partidas antes disputadas mesmo no seu estádio, podendo a vitória ter atingido números bem mais expressivos se tivessem sido devidamente concluídos vários lances criados na zona de golo defendida pelos gilistas. Jakson Martínez abriu e fechou o marcador obtendo o primeiro golo aos 12' na sequência de um penalti sobre ele cometido e que Ricardo Quaresma bateu para Adriano defender; porém, a jogada não foi interrompida e já com Quaresma desmarcado sobre o lado direito tirou um centro que o colombiano ao segundo poste emendou de cabeça para a baliza. O jogador do Gil que derrubou o avançado portista viu o árbitro mostrar-lhe o cartão amarelo mas, numa jogada em tudo igual que se verificou no jogo Roma - Inter a que assisti pela TV, o árbitro do jogo expulsou o infrator da equipa romana por derrube a Palácios...

                       Apertado na luta pelo primeiro lugar na lista do melhor marcador da prova, poderia esperar-se que a equipa jogasse de forma a ajudar Jackson Martínez a fazer o maior número possível de golos. Salvo em duas jogadas ocorridas na primeira parte não vi depois até final qualquer jogada nesse sentido. Aliás, Jackson nem apontou a grande penalidade e na segunda metade andou bastante ausente da área do golo até à execução fantástica donde saíu a "bicicleta" que define a sua excecional qualidade, mais uma vez servido por Ricardo Quaresma.

                      Individualmente não há grandes destaques a fazer pois de uma forma geral todos os jogadores utilizados jogam normalmente bastante mais do que hoje mostraram. Helton e a defesa, sem erros, cumpriram. Evandro e Rúben Neves mostraram mais do que antes Casemiro e Héctor Herrera. Óliver Torres, em serviços mínimos, Brahimi a zaragatear, tropeçou vezes de mais nos adversários e não rendeu o trabalho que teve. Ricardo Quaresma não conseguiu bater o excelente Adriano no penalti, mas foi o autor das assistências para os dois de Jackson, que ficou destacado no primeiro lugar na lista dos marcadores, à frente de dois benfiquistas. Fatalmente não poderá deixar de ser o "jogador mais valioso" e com nota vinte para o seu segundo, todavia foi evidente que não se "esfolou" para conseguir mais...

                     Na conferência de imprensa, JULEN LOPETEGUI deu o nome aos bois. Sem tibiezas, apontou ao alvo, direto e corajoso. Abriu, claramente, as hostilidades contra o INIMIGO e o seu EXÉRCITO, dando o peito às balas das armas que agora vai ter ainda em maior número e com  maior poder de fogo. Preto no branco, disse o que a populaça não quer ouvir, sem "papas na língua":

                    "O REI VAI NÚ..."

                    Vai ser lindo, vai, LOPETEGUI.

segunda-feira, maio 04, 2015

ARBITRAGENS NÃO RESPEITAM O F C DO PORTO.

         


              Não sei qual a atitude que o Futebol Clube do Porto deverá tomar no que respeita à má qualidade do trabalho das equipas de arbitragem as quais, de forma facilmente comprovável, têm vindo a condicionar a nossa equipa na luta pelos lugares cimeiros da classificação geral. Urge manifestar de forma vigorosa e com a amplitude requerida um protesto que force a entidade responsável pela arbitragem a tomar medidas que dignifiquem o futebol português, pondo fim ao estado vergonhoso a que chegou na presente época. Quem se interessa pelo futebol e possui um mínimo de capacidade de isenção não pode deixar de reconhecer que em grande parte dos jogos as arbitragens são parte importante nos resultados final dos encontros. E o Futebol Clube do Porto é, sem dúvida, a equipa que mais sai prejudicada pela má prestação dos árbitros.

            Reportando-me ao encontro do Bonfim há matéria de sobra para afirmar que a equipa de arbitragem agiu sempre em desfavor da verdade, protegendo a equipa da casa. E não é pelos lances duvidosos que aconteceram dentro de uma e outra área dos intervenientes em que se reclamou falta para a marcação de grandes penalidades por bola nos braços que, como disse no post que escrevi antes, não eram passíveis de sanção. O mesmo não direi no lance em que Brahimi foi claramente empurrado e impedido de prosseguir a caminho da baliza. O que não posso deixar de salientar foi a permissividade da agressividade dos setubalenses na disputa da bola, a partir do apito inicial, sobretudo do coreano Suk, o qual acertou mais vezes nos tornozelos e canelas dos jogadores do FC do Porto do que na bola, só vindo a ser admoestado após uma mão cheia de faltas cometidas. Maicon, Alex Sandro, Herrera, Ricardo, Casimiro, Brahimi, Jackson, foram alvos privilegiados de Suk e outros companheiros do cacete e, Marcano, acabaria por sair do jogo logo aos 24' incapacitado num lance faltoso que passou impune! E, ironia das ironias, a estatística deu ao FC do Porto quase o dobro das faltas cometidas pelos sadinos (!!!). Exemplar!

          Não podendo contar com a isenção da quase totalidade dos canais de informação, na sua grande maioria sediados no circulo dos interesses capturados ao serviço do clube do regime, antigo e atual, resta ao Futebol Clube do Porto usar dos recursos próprios e a recorrer à mobilização dos seus seguidores para mostrar a sua força e lutar com a coragem que nos distingue para exigir o respeito que lhe é devido.

          

           

domingo, maio 03, 2015

ARES DE SETÚBAL BONS PARA A SAÚDE DO DRAGÃO.

Miguel Pedro: «A primeira parte não foi boa»
(Maisfutebol)

Liga NOS
Estádio dos Arcos, em Setúbal
2015.05.03

                Vitória de Setúbal, 0 - FC DO PORTO, 2
                                  (Ao intervalo: 0-1)

GOLOS: Brahimi, aos 15' e Jackson Martínez, aos 90+1'

FCP: Helton, Ricardo Pereira, Maicon, Marcano (Martins Indi, aos 24´), Alex Sandro, Casemiro, Héctor Herrera, Óliver Torres, Ricardo Quaresma (aos 66', Evandro), Jackson Martínez e Brahimi (aos 80', Hernâni.
Treinador: Julen LOPETEGUI

Árbitro: Marco Ferreira


              Vai para 35 anos que o FC do Porto ganha em Setúbal somando quinze vitórias consecutivas. É caso para afirmar que o ar de Setúbal faz bem ao Dragão.

              A primeira parte foi quase sempre jogada com nove jogadores da equipa de Julen LOPETEGUI na metade do relvado da formação de Bruno Ribeiro, o que faz pressupor que o resultado ao intervalo estava longe de se ajustar à realidade do jogo. O golo de Brahimi conseguido aos 15' foi o corolário natural do massacre a que os setubalenses foram submetidos. O argelino viria a ser derrubado pouco depois dentro da área mas Marco Ferreira não teve coragem para apontar para a marca de grande penalidade.

             O FC do Porto deixou no balneário a inspiração do primeiro período, abrandou o ritmo e o Setúbal, mais afoito, tornou-se ainda mais agressivo e com melhor futebol, conseguiu dar um ar de equilíbrio, mas apenas por uma vez conseguiu incomodar seriamente Helton que, com muita classe, desviou o remate mal intencionado para canto. LOPETEGUI, mexeu bem no jogo, fazendo entrar Evandro e tirado Quaresma e, depois, chamando ao relvado o rápido Hernâni, tirou Brahimi, desgastado. Entretanto, já Marcano tinha abandonado o relvado aos 24' por lesão, entrando Martins Indi. A melhoria viria a dar frutos já com o jogo a expirar, quando Jackson Martínez recuperou a liderança na tabela dos melhores marcadores da Liga, apontando o segundo golo que deu justiça ao marcador e premiou a excelente execução individual do ponta de lança colombiano.

             Dois lances dentro da grande área, um para cada lado, nos quais a bola foi de encontro aos braços dos jogadores, foram bem julgados pelo árbitro Marco Ferreira. Nenhum dos lances foi passível de marcação de grande penalidade porque nem o jogador do Porto nem o de Setúbal fizeram qualquer gesto intencional. Aliás, não houve qualquer falta que justificasse a marcação do,livre de que os setubalenses beneficiaram e que esteve na origem do remate que embateu no braço do jogador portista. Fora os três casos apontados, foi sempre mais fácil a Marco Ferreira fechar os olhos à rudeza das entradas dos setubalenses aos jogadores do FC do Porto, em especial no primeiro tempo, do que os ter bem abertos quanto às inventadas para punir os jogadores de Julen LOPETEGUI.

            De assinalar que os setubalenses fizeram um jogo digno para obter o melhor resultado possível e Bruno Ribeiro não fez nem recebeu críticas desfavoráveis à tática escolhida para defrontar o conjunto de Julen LOPETEGUI.

           A defesa, incluindo Helton,  teve bom comportamento global e o zero-zero é sintomático. No miolo foi Casemiro que mais lutou e se viu, mas Óliver e Herrera, como depois Evandro, atingiram bom plano. Tal como Brahimi e Jackson Martínez. Hernâni mexeu com o ataque e obrigou a defesa da casa a conter-se. Ricardo Quaresma não esteve numa noite "das suas".