terça-feira, abril 30, 2013

MIGUEL SOUSA TAVARES, CERTEIRO E C ÁUSTICO, "DEPENA" A ÁGUIA FALACIOSA. NA

          

                  Leio MST, desde há muitos anos, aprecio a sua argumentação e maneira como expõe os assunto das suas crónicas desportivas, sem prejuízo das críticas que me têm merecido algumas delas, sobretudo quando aborda questões do foro do treinador do clube, por as considerar apetecíveis para os inimigos do FC Porto particularmente dos benfiquistas.

             A que hoje publica no jornal desportivo onde escreve é um repositório detalhado (mas não exaustivo) das malfeitorias endémicas do clube da águia e um retrato perfeito da sua massa adepta. Algumas das suas considerações têm aqui sido por mim abordadas em posts anteriores, mas, pela oportunidade e porque subscrevo todas ideias nela expandidas, faço a transcrição integral do texto da autoria do considerado portista-escritor-comentador-jornalista, aproveitando a "boleia" do blogue do amigo M. Vila Pouca -Dragão Até à Morte o Melhor Clube Português.



(Usar o rato para ler)

domingo, abril 28, 2013

VITÓRIA, VITÓRIA, CONTINUA A HISTÓRIA.


 


Lucho apontou o primeiro golo do FC Porto (Público)
         Liga Zon Sagres
            Estádio do Dragão, Porto, Portugal.
            2013.04.27


                               FC PORTO, 2 - Vitória de Setúbal, 0

            MARCADORES: Lucho, aos 64' e Défour, aos 87'.

                                      O filme já começa a cansar de tantas vezes que está a ser repetido nos jogos realizados no Dragão. Seja qual for o adversário, a importância do jogo, os treinadores que as orientam e competição a que respeitam, é rara a equipa que arrisca jogar olhos nos olhos com o Futebol Clube do Porto. Não foi de forma diferente a postura da equipa treinada por José Mota no jogo de ontem à noite, a qual se postou durante mais de uma hora praticamente em meio espaço das quatro linhas, sem vergonha de concentrar os onze componentes da resistência no interior da grande área!

                                      Apesar do domínio do jogo em todos os capítulos (chegou aos 82% a posse de bola dos DragÕes!!), o FC Porto só chegou ao golo aos 64', já depois de James ter desperdiçado uma excelente oportunidade ao permitir que Kiesek defendesse um grande penalidade. Até esse momento, não faltaram boa oportunidades de abrir o marcador, mas, por acção do guarda-redes de Setúbal, ineficácia ou algum infortúnio o resultado não sofreu alteração.

                                      Apesar do domínio avassalador nem tudo correu bem na primeira parte na equipa da casa, sobretudo no último passe, com a bola a ser entregue à defesa contrária ou a perderem-se pela linha de fundo. É uma pecha que vem de longe e parece perdurar até ao fim  do campeonato. Atsu, embora perto da linha, não dava velocidade nem bom encaminhamento às jogadas e James, do lado contrário, ou mesmo na posição 10 atrás de Jackson, era pouco mais que uma sombra do génio que lhe é reconhecido. Atrás, quer na linha média quer na defesa, o jogo decorria seguro por acção de Fernando, Otamendi, que libertavam Lucho, Moutinho e permitiam a Mangala, Danilo e Alex Sandro ensaiar algumas saídas para o ataque.

                                     Vítor Pereira, substituiu, bem, Atsu e Varela entrou motivado e o ataque beneficiou. A defesa sadina oscilou e ao chegar ao intervalo já se adivinhava algo diferente para o segundo tempo.

                                     No segundo período o andamento acelerou mas o momento mais marcante foi o penalti, de dupla mão, assinalado por Xistra sem hesitação. Quando vi James preparado para apontar o castigo disse para comigo que não era boa ideia. Ele tinha estado mal no jogo até ali, sem confiança e, para mim, era mau prenúncio. Kiesek, defendeu e tudo ficava na mesma.

                                    Apesar de tudo o Porto não se descontrolou -verdade se diga que nunca a equipa me pareceu ansiosa ou nervosa- e, três minutos depois James redimia-se com um passe estupendo para Lucho encostar para o golo. Um  furo na Mota e o pneu esvaziava-se. O jogo abriu um pouco e as sombras no meio campo setubalense passaram a ser menos. Já com Défour no lugar de Lucho, aquele fez o 2-0 a passe de Mangala, ficando porém longe da meia dúzia que o futebol do Mota mereceria.

                                   Toda a defesa me pareceu bem, com Mangala a dar nas vistas por ter feito a maior parte do tempo a extremo esquerdo e Danilo muito participativo. No miolo Lucho (muitíssimo bem enquanto jogou), Fernando e Moutinho dentro do melhor que sabem fazer. Na frente Jackson mesmo não fazendo golo esteve muito bem, tal como Varela, que me pareceu ter tido papel preponderante para a decisão do jogo. James só entrou no relvado depois do penalti não convertido. Abedolayie, entrou sereno e cumpriu. Défour, marcou e cumpriu.

                                   C. Xistra nunca foi e jamais será um bom  árbitro de futebol, porém, esta noite não cometeu erros de vulto.


                                   ....e a história continua...

sexta-feira, abril 26, 2013

A GRANDE PROCISSÃO.

                       TRÊS, SETE numa escala de 0 a 5 valores foi a nota que o avaliador Luís Ferreira, de Coimbra,  atribuiu ao "Juiz" João Capela pelo "trabalho" que realizou no polémico encontro entre os dois clubes lisboetas Benfica e Sporting!

                       Depois do que se viu, e escreveu, na quase totalidade da comunicação social sobre o que foi a absurdamente prejudicial para o Sporting CP a actuação do árbitro lisboeta ,  fica a incógnita de saber o que mais teria que ter feito o Capela para merecer a pontuação máxima, isto é CINCO!

                      A notícia desta inimaginável pontuação terá sido divulgada pela RR esta tarde pelo que se aguarda com curiosidade a reacção que ela vai ter  por parte dos "catedráticos" na matéria e o realce que lhe vai ser dado nos desportivos alfacinhas, "A Bola" e o "Record", sempre abertos a branquear os "roubos de igreja" (ou capela, tanto faz), quando a quadrilha que os comete o faz em benefício do clube do regime.

                     A crítica ao desempenho do Capela só teve grande realce por estarem envolvidos os dois emblemas da mesma coutada. Compare-se o frenesim deste jogo com aquele que decorreu em Coimbra para a Taça da Liga no qual o mesmíssimo Capela, se "deixou" ludibriar pela encenação de Mossoró concedendo-lhe como prémio uma grande penalidade (que faria o resulatdo final) e a expulsão indevida do jogador Abdolayie, do FC Porto. Só agora é que parece que se chegou à conclusão de que 90% da comunicação social está capturada aos interesses do clube da Dona Victória, como se nada tivesse acontecido nas jornadas já passadas contra a Académica, Sporting de Braga, nove penalidades assinaladas a favor, outros tantos jogos contra adversários reduzidos a dez e nove jogadores, Maxis e Cardozos à rédea solta, penaltis por marcar contra...

                     Uma grande procissão onde o andor do patrono segue aos ombros de fiéis juízes.

                     

                    

                     

sábado, abril 20, 2013

PORTO DE HONRA EM MOREIRA DE CÓNEGOS.



Liga Zon Sagres
Em Moreira de Cónegos

2013.04.20


                               Moreirense, 0 - FC PORTO, 3

                         
                    O FC Porto venceu esta noite em Moreira de Cónegos pelo resultado de 0-3 o Moreirense, tendo a equipa produzido uma exibição convincente, com muita classe, brio e grande entrega ao jogo.

                    Foi uma exibição ao nível da que os adeptos esperavam.

                   Helton, Danilo, Otamendi, Alex Sandro, Fernando (um golo!), Lucho, Moutinho merecem destaque pelo que representaram para o triunfo. James Rodriguez e Atsu e Mangala um pouco menos, apenas no aspecto técnico.
                  Liedson com pouco jogo não tão bem como  Yzmailov e, Castro, com mais tempo foi o melhor dos suplentes utilizados.

                  JACKSON MARTINEZ, foi o "Homem do Jogo", pelos golos (2) e pela grande exibição.

                  Ficaram por assinalar um penalti cometido sobre Jakson Mártinez e dois pontapés de canto a favor do FC  Porto. Apenas para que conste...

segunda-feira, abril 15, 2013

TRAPAÇA DE "MOSSORÓ" BRANQUEADA!

             Cada um pode ver o que quiser nas imagens que a televisão nos transmite sobre os chamados "casos dos jogos", que podem ser observados no sossego do sofá as vezes que se entender, em "câmara lenta" de trás para a frente, de diversos ângulos e imagem fixa. Se o visionamento for feito por duas ou mais pessoas até poderão esclarecer-se pormenores, fazer análises, confrontar interpretações díspares.

            Lances como o que Mossoró inventou na final da Taça da Liga e o árbitro João Capela legalizou, não são raros e têm-se verificado por toda a parte, sendo quase impossível haver equipas  que deles não tivessem tirado proveito ou saído prejudicadas.

             Na final da Taça da Liga ocorreu um desses lances tendo como protagonistas o defesa Abdolayhie, do FC Porto, e, Mossoró, jogador do Braga. 

             Escrevi, logo após a partida ter terminado, que o árbitro foi ludibriado pelo aparato da queda de Mossoró, sendo para mim adquirido pelas imagens que vi e revi, QUE NÃO HOUVE CONTACTO PROVOCADO PELO JOGADOR do Porto e, se porventura ele tivesse ocorrido, teria sido consequência do "arrastamento intencional" do pé do avançado do Braga já que a bota do atleta portista estava, antes, colada à relva. Mantenho TUDO o que escrevi e reafirmo-o agora: NÃO HOUVE FALTA QUE JUSTIFICASSE A MARCAÇÃO DE PENALTI!

            Estamos em Portugal e não me surpreende que o acto reprovável de Mossoró, (tal como os daqueles que usam trapacices para vencer de qualquer jeito), seja branqueado pela imprensa e haja, até,  quem se regozije com isso porque, desta vez, o prejudicado não foi o clube da cor de que gosta. Muito menos me incomoda que comentadores PAGOS PARA DIZER O QUE LHES INTERESSA, como é o caso do "Tribunal (?!) de O Jogo", e os especialistas que o constituem tenham "abençoado" o trapaceiro escrevendo não terem  visto nada de reprovável. Graças a Deus posso dizer que nunca precisei que me dissessem o que os meus próprios olhos podem ver...nem de andar anos a fio a assoprar um apito!

           Para os que gostam de extrapolar o que lêem, chamo-lhes a atenção para o facto de aqui se abordar APENAS O BRANQUEAMENTO DE UMA ATITUDE ANTIDESPORTIVA  de um atleta, e não a análise da partida ou a justiça ou injustiça do resultado.



           

           


sábado, abril 13, 2013

CAPELA DOS MILAGRES DE SÃO SALVADOR.



 ESTE É O FULANO QUE DECIDIU O RESULTADO DA FINAL DA TAÇA DA LIGA.

Taça da Liga
Estádio Cidade de Coimbra
2013.04.13.

                                   FC Porto, 0 - SC Braga, 1

                 A final da Taça da Liga que colocou frente a frente FC Porto e Braga teve um nível muito superior à importância que lhe é conferida. Portistas e bracarenses ofereceram ao país futebolístico um jogo digno, emotivo e sério, sendo o vencedor o mais feliz porque a vitória teria ficado bem a qualquer um dos contendores.

                O triunfo da equipa de Braga está viciado ensombrado pela actuação do árbitro da partida, o lisboeta João Capela ao decidir assinalar um  penalti contra o FC Porto quando estava prestes a terminar a primeira parte, sancionado uma simulação de Mossoró num pretenso derrube atribuído a Abdolayie. João Capela não restringiu o seu erro à marcação da grande penalidade que seria o resultado do jogo a favor do Braga como haveria de cometer mais três, no mesmo lance: penalizou o defesa portista com um amarelo (o segundo na partida do mesmo jogador), não sancionou o simulador da falta por tentativa de embuste e permitiu que este se lhe tivesse dirigido de forma desabrida exigindo amostragem do cartão ao jogador portista.

             Capela, teve uma actuação absolutamente contra o FC Porto durante todo o jogo, tendo algumas das suas decisões um claro propósito de desequilibrar o andamento do jogo em prejuízo dos Dragões.

                  

segunda-feira, abril 08, 2013

RECURSO AO BANCO BEM APLICADO.


Kelvin saltou do banco para 'salvar' FC Porto

Liga Zon Sagres
Estádio do Dragão
Em 2013.04.08

                              FC PORTO, 3 - Sporting de Braga, 1

                          É frequente ver no Dragão equipas a actuar deliberadamente com todos os seus jogadores atrás da linha da bola, mas poucos esperariam ver o Sporting de Braga, que alimenta a pretensão de actuar na Liga dos Campeões na próxima época, a adoptar tal princípio de jogo como se fosse uma equipa a lutar pela permanência na primeira Liga. Mais surpreendente ainda aquela postura defensiva porque não vi, na presente temporada, que a formação de José Peseiro fazer o mesmo em qualquer outro estádio do país, ou, mesmo, nos jogos internacionais que disputou no estrangeiro.

                         Ao contrário do que muitos estavam à espera o Futebol Clube do Porto não pareceu pressionado pela diferença pontual com que iniciou a partida mesmo depois de ter sofrido, iam decorridos apenas 22' de jogo, o golo de Alain, que aproveitou muito bem a liberdade concedida para alvejar a baliza de Helton. Manteve o seu estilo de jogo habitual de muita posse de bola, manteve o seu adversário acantonado no seu reduto defensivo e, numa ou outra ocasião, conseguiu romper o bloqueio e rematar  à baliza de Quim, embora sem êxito.

                       Numa das suas arrancadas pelo lado direito, Danilo serviu James Rodriguez que controlou a bola com o pé direito, rodopiou sobre ele e rematou com o seu melhor pé, fazendo o empate a 1-1.

                       No recomeço da 2ª parte Abdolayie apareceu no lugar de Maicon, lesionado no fim do primeiro tempo. O Braga pareceu querer mudar a sua postura e nos primeiros minutos conseguiu aliviar a pressão e descer, sem qualquer perigo até ao meio campo portista. Aos 62', Vítor Pereira tomou a decisão de recorrer ao banco para aumentar o capital e, fez sair Défour, entrando Atsu. O rendimento ofensivo subiu com a bola a andar mais pela linha lateral do lado esquerdo e Otamendi manda de cabeça à barra e aos 76' é Alex Sandro que estoura a bola no poste..  Mas seria  Kélvin, chamado a jogo em substituição de Lucho Gonzalez que assinou o 2-1 da "remontada" com um remate muito bem colocado. O jovem extremo do cabelo da "crista de gala", para tornar a noite para si memorável, repetiu a graça e, num remate feliz fez o 3º da noite.

                      Merecido, sem discussão.

                      Kélvin é, sem dúvida o herói da noite. Atsu, foi uma boa opção. Vítor Pereira, foi feliz porque actuou com coragem e alguma audácia. A sorte protege os audazes, não é?

                      Fiquei com algumas dúvidas num lance dentro da grande área bracarense, tendo-me parecido que um jogador do Braga meteu o braço à bola susceptível de merecer sanção adequada. Pedro Proença nada assinalou e, se não esteve errado nesse lance, já o mesmo não aconteceu quando não assinalou um canto a favor dos Dragões nos primeiros minutos do jogo. Apesar disso fez um bom trabalho.

                     Helton, Danilo, Maicon /Abdolayie, aos 45', Otamendi, Alex Sandro, Moutinho, Fernando e Lucho Gonzalez/Kélvin aos 76', James Rodriguez, Jackson Martínez e Défour, aos 62' Atsu.


                    Seguimos para Coimbra, para a "tal" taça.

                     

                        

sexta-feira, abril 05, 2013

ONDE PÁRA O DRAGÃO À PORTO?

         

                  Não é impossível que o actual líder da Liga Profissional de futebol não venha a perder pontos num (pelo menos...) dos seis encontros das jornadas que faltam para completar a prova. Ninguém está em condições de garantir que os lisboetas da segunda circular possam chegar ao jogo do Dragão com os actuais quatro pontos de vantagem. 

            Um percalço do líder, ainda que não seja uma derrota, entregará ao Futebol Clube do Porto a possibilidade de decidir a seu favor a vitória no campeonato em sua casa, perante o seu público, onde, tradicionalmente, os encarnados são derrotados. É óbvio que o Futebol Clube do Porto, para que possa vir a beneficiar de um desaire do seu rival está obrigado a vencer todos os jogos que lhe faltam.

            Para que fosse possível o alcance do título no corrente ano seria acima de tudo necessário que a equipa acreditasse e fosse capaz de convencer os seus adeptos de que está determinada a tudo fazer para o conseguir. Pelas actuações que tem produzido nestes últimos jogos, só com muito esforço e maior boa fé se pode acreditar que a equipa ainda alimenta a esperança de dar aos sócios e simpatizantes mais uma alegria.
   
          

            As exibições a que temos assistido não empolgam, não têm sido de modo a aumentar a confiança dos seguidores, não deixam os adeptos felizes. As actuações de alguns jogadores estão abaixo do que seria legítimo esperar nesta altura e à medida da sua valia técnica, o estado anímico é deficitário, a equipa não tem pique de entusiasmo, enrola a maior parte do tempo com passes múltiplos, não tem fome de vitória. Não inova, é previsível, monocórdica no sistema e no ritmo que imprime ao jogo, não tem ímpeto de matadora. E isso é mau para alimentar a onda, gera desinteresse e conformismo.

           Pronúncio de desistência? Não, não é esta a génese do Dragão. Pelo menos do Dragão que eu aprendi a amar.
            

            

quarta-feira, abril 03, 2013

NA FINAL INÉDITA COM VITÓRIA MERECIDA.

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Taça da Liga
Estádio do Dragão
2013.04.03

                                                 FC PORTO, 4 - Rio Ave, 0
                                                          (ao intervalo: 0-0)
Marcadores: 57', James Rodriguez, g.p; Fernando, aos 72'; Defour, aos 83' e aos 44', Mangala.


                         Um jogo não pode ser avaliado apenas numa fracção da sua duração legal nem, apenas, em função do resultado que se tiver verificado ao fim dos noventa minutos. Em relação ao que se verificou esta tarde no Estádio Mais Belo da Europa (e ainda mais belo quando nele entra, como hoje, o sol), ponderadas as condicionantes mais relevantes da partida, o Futebol Clube do Porto foi melhor e mereceu, sem réstia para discussão, vencer e pelos números certos.

                         Sem nenhuma surpresa, o Rio Ave veio para esta partida com um modelo de jogo assente no povoamento do seu meio campo, onde chegou a meter toda a equipa em certas ocasiões, e, tentar criar dificuldades à defesa portista através de jogadas rápidas de contra ataque aproveitando a velocidade e valia técnica de Ukra, Bébe e Braga. Dir-se-á que a primeira parte correu à medida das suas aspirações, pois logrou manter o 0-0 do placard que ambicionava, não obstante o domínio territorial e posse de bola do clube da casa.

                        De volta do balneário a equipa de Vítor Pereira pareceu vir com disposição de acelerar a partida e numa jogada rápida Castro meteu a bola na área para o domínio de Jakson, o qual, em posição de fazer golo foi "atropelado" pelo guarda-redes do Rio Ave. Penalti e expulsão indiscutíveis, com Jámes (Jalkson estava fora do campo a ser assistido) a concretizar para o 1-0.

                       Como sempre acontece em jogos desta natureza e com equipas que copiam figurinos para obterem os seus objectivos, os espaços abriram-se e o FC Porto, fazendo algumas substituições oportunas (talvez James tivesse estado em campo mais tempo que o seu rendimento não justificava), foi fazendo jus ao resultado com que foi concluída a partida.

                        Castro, terá sido o mais empenhado jogador da equipa dos dragões, porém Fernando tem a seu favor ter marcado o segundo golo (sempre importante) e ter servido Martinez no lance do penalti. Moutinho, muito activo como lhe é peculiar. Yzmaylov, pelo que se viu, teria merecido mais tempo de jogo, sobretudo porque James me pareceu, esta tarde, desinspiradíssimo. Fiquei assustado quando me apercebi de que seria ele a apontar a grande penalidade...

                         As imagens que passaram sobre a expulsão de Izmaylov, pouco esclarecem. Numa delas, mostra o russo a colocar no peito do vilacondense (claramente) a mão aberta. O juiz de linha estava muito perto, terá visto o que a TV não foi capaz de mostrar. Se houve mais do que isso...o russo merece (forte) reprimenda. Não havia necessidade...
             
                         Hugo Miguel terá como maior pecado a expulsão do jogador portista. De resto pouco há a criticar.

                        Ah, acho que vi Liedson quando vinha a sair do relvado, no fim do jogo.

                       

                       

terça-feira, abril 02, 2013

DIAS FERREIRA E PAULO GARCIA: PEIXEIRADA NO "DIA SEGUINTE"

            Há já tempo que deixei de ter paciência para assistir e ver programas televisivos onde pretensamente se pretende analisar e esclarecer temas relacionados com os jogos realizados pelos "três grandes" nas provas internas. Pouco ou nada esclarecem e os actores, com raríssimas excepções, são doutores "de papel passado" para encaixilhar, que andam à volta da gamela do futebol para lamber o resto da papa que resta no fundo. 

            Dei também conta de que fazem mal à saúde pelo excesso de produção de bílis e subida de pressão arterial que causam, quando neles participam paineleiros do cariz de um Rui Gomes, Gobern ou Pardal Rambo...

           O primeiro e-mail que abri no correio electrónico desta manhã, trazia um vídeo colhido no programa "Dia Seguinte", um dos que se já estivesse extinto nem sequer teria dado por isso, e, se ainda me recordo dele é porque jamais esquecerei a figura do senhor Pôncio Monteiro, o grande homem do norte e portista insígne!. O vídeo contém mais uma "cena" das várias que ali se têm passado, desta vez tendo com protagonistas Dias Ferreira e o pivot Paulo Garcia, que vos convido a ver, sem mais comentários.


           

           

            

           

segunda-feira, abril 01, 2013

VALE E AZEVEDO, COMENTADOR NO BENFICA TV.

              

                Uma conhecida figura pública ligada à Golden Suks bem relacionada no clube da Dona Victória, acaba de anunciar a contratação de JOÃO VALE E AZEVEDO, para comentador do canal do clube BenficaTV., satisfazendo os desejos de uma  uma enorme falange de admiradores do ex-presidente dos encarnados inconformados com a ingratidão a que tem sido votado pelos seus apaniguados da actual gerência e que o seu brilhante currículo, em Portugal e.na Inglaterra, de modo algum justifica.

                 Na esteira da RTP1, e na mira de superar a audiência que o ex-ministro José Sócrates alcançou na semana passado, o que não será de surpreender tendo em conta os restantes milhões de portugueses adeptos do clube alfacinha que não viram aquela entrevista e idolatram (ainda), o canal vermelho abriu espaço na sua excepcional galeria de comentadores para o especialista mais credenciado depois de Ricardo Reis.

                Neste momento, todas as estações de televisão nacionais e algumas estrangeiras estão a rodear o local onde Vale e Azevedo se encontra em prisão domiciliária, a fim de darem em directo as primeiras palavras do emérito ex-presidente.