segunda-feira, fevereiro 29, 2016

E, SEGUINDO A ESTRELINHA, REGRESSARAM DE BELÉM COM TRÊS PONTOS NA MALINHA.

I LigaFC Porto ganha no Restelo(O Jogo online) 

Liga NOS
24ª Jornada
Estádio Municipal do Restelo (Lisboa)
2016.02.28

              FC "Os Belenenses", 1 - FC do PORTO, 2
                                  (Ao intervalo: 0-2)

FCP: Iker Casillas, Maxi Pereira, Chomizie, Ivan Marcano, José Angel, Hèctor Herrera (cp.), Danilo Pereira, André André (74' Evandro), Jesús Corona (62' Marega), Suk e Yassine Brahimi (aos 88' Silvestre Varela).
Treinador: José Peseiro
Equipamento: camisola e calção brancos.


Arbitro: João Capela (AF Lisboa)  

   Tudo parecia encaminhar-se para tornar fácil a perigosa  deslocação ao Restelo mas o que começou por ser uma vitória garantida só foi conseguida à custa de muito esforço e...alguma dose de fortuna. Tendo assumido a liderança do jogo desde o seu início e sem encontrar grande oposição do adversário, o Futebol Clube do Porto chegou ao golo logo aos 9', obtido por Yassim BRAHIM na sequência de uma assistência de José Angel pela esquerda que Suk amorteceu para o argelino com este a bater a bola com  a parte interior do calcanhar a tirar Ventura do lance. Com os Dragões senhores da partida o resultado passou para 0-2, aos 18', num golpe de cabeça de Tonel a desviar para a sua própria baliza um centro de Maxi Pereira vindo do lado direito. O CF "Os Belenenses" só reagira com perigo aos 29' quando Carlos Martins, na cobrança de um livre direto perto da área portista, fez a bola bater no poste com violência. Na sequência do lance foi Y. Brahim que viu um o remate anulado nas pernas de um defesa contrário saindo a bola para canto. Com o aproximar do intervalo o Belenenses foi assentando melhor o seu jogo e o FC do Porto, não deixando de procurar consolidar a vantagem adquirida, já não o fazia com o à vontade da primeira meia hora de jogo.

           O segundo período trouxe-nos um Belenenses surpreendentemente mais  rápido no desenvolver do seu jogo e mais assertivo do que no período inicial. O Futebol Clube do Porto sentiu muitas dificuldades em travar a avalanche ofensiva dos locais que tinham ganho superioridade sobre o meio campo portista onde, nem André André e Danilo Pereira, parecendo desgastados, se mostravam capazes de travar o melhor momento do conjunto da Crus de Cristo. Foi meia hora bastante difícil para a equipa azul e branca porque sentiu sérias dificuldades em segurar a vantagem que viria a passar para a diferença mínima aos 60' quando Juanto concluiu a melhor jogada do encontro num remate rasteiro bem colocado que bateu Casillas sem remissão. Os últimos 15' de jogo foram de grande expetativa com as duas equipas a criarem boas oportunidades de golo, aos 61' por H. Herrera e aos 84' por Suk, por parte da equipa de Peseiro e pelo "Os Belenenses" aos 71', 72' e 88' que testaram em remates perigosos a categoria de Casillas.

           O Futebol Clube do Porto esteve longe de protagonizar um triunfo claro e inequívoco. A equipa não conseguiu disfarçar uma gritante falta de sincronização de movimentos, sobretudo nos lances de ataque onde falhou jogadas em superioridade numérica, pelo menos em três ocasiões. Há desgaste físico em alguns jogadores pela sequência de jogos, casos de André André e Danilo Pereira. Na defesa apesar das alterações e ausências forçadas (Miguel Layún e Martins Indi) não cometeu erros irreparáveis porque nos lances mais complicados toda a equipa descia à sua área em ajuda solidária. De qualquer modo não se poderá afirmar que o triunfo não é merecido, pois no cômputo da partida o Futebol Clube do Porto foi a melhor equipa sobre o relvado.

           No plano individual Casillas, a defesa, Suk, a espaços Héctor Herrera, Evandro e, especialmente Yassim BRAHIM (um pouco menos "agarrado" à bola) destacaram-se pela positiva. Jesùs Corona, provavelmente por razões táticas, não se viu como avançado. Tem que fazer (muito) mais para manter o lugar. Tal como Marega que, a jogar a este nível, não terá muitas hipóteses de singrar no Dragão.

            João Capela teve um jogo sem casos e os jogadores não lhe complicaram o trabalho. Há um fora de jogo mal assinalado a Suk na primeira parte e uma agressão com o cotovelo na cara do sul coreano feita por Tonel, aos 21', de que ele (e a sua equipa) não terá dado conta. De modo genérico foi um trabalho "à portuguesa".

RC.

            

sexta-feira, fevereiro 26, 2016

VETO INGLÊS AFASTA DRAGÕES DA EUROPA.


Liga Europa
1/16 de Final
2ª Mão
Estádio do Dragão, Porto
2016.02.25
Espectadores: 32 707
Equipamento: tradicional.

    FC do PORTO, 0 - Borússia Dortmund (Alemanha), 1
                                                       (Ao intervalo: 0-1)

FCP: Casillas, Maxi Pereira, Layún, Marcano, José Angel, Danilo, Rúben Neves (cap) Evandro (75' Herrera), Marega (65' Brahimi), Aboubakar (56, Suk) e Varela.

Treinador: José Peseiro

Árbitro: Mark Klettemburg (Inglaterra)

GOLO: aos 23', Casillas defende para a frente um primeiro remate de Reus, na recarga a bola bate na barra e vai ao encontro de Aubameyang  que faz novo remate com a bola a bater no guarda redes do Porto que faz auto-golo, segundo a UEFA. Jogada irregular com dois jogadores do Borússia em situação de fora de jogo na conclusão do lance.


           Mesmo que se diga que em futebol não há impossíveis a probabilidade de o Futebol Clube do Porto prosseguir na Liga Europa eram praticamente nulas. Vindo de uma derrota  por dois golos a zero do encontro de primeira mão a equipa portuguesa teria de fazer três golos sem sofrer nenhum, batendo uma equipa que é a segunda melhor da Alemanha e, neste momento, muito poucas na Europa a ela se equiparam. Para além do valor do adversário a equipa portista não pôde contar com o central Martins Indi forçando a adaptações na estrutura habitual da defesa com o desvio de Miguel Layún como parceiro de Marcano no eixo central e à entrada de José Angel para a posição de defesa esquerdo onde o mexicano atua habitualmente. Apesar das alterações no setor defensivo não foi por aí que o FC do Porto claudicou porque o único golo sofrido foi irregular, mas outro tanto não se poderá dizer do ataque que dispôs de algumas boas oportunidades de marcar e não as transformou.

            O facto de José Peseiro ter deixado de fora do onze inicial Héctor Herrera, Yassim Brahimi e Suk tendo alterado para encontro tão decisivo a ainda incipiente rotina de jogo que está a implementar, pode levar a especulações de que não foi para esta partida muito convencido de passar a eliminatória mas a pensar já na próxima deslocação a Belém para o campeonato da I Liga.

           No que respeita ao jogo propriamente dito o Borússia Dortmund foi sempre a melhor equipa e também a mais segura e personalizada e, a partir da obtenção do golo mal validado pela equipa inglesa, a ninguém passou pela cabeça que o Futebol Clube do Porto seria capaz de inverter o sentido do resultado final. Todavia, poderia e porventura merecia não ser derrotado porquanto teve algumas excelentes oportunidade de chegar ao golo, designadamente, aos 87' quando Yassim Brahimi, isolado e com a baliza à mercê, rematou à barra e noutras oportunidades foi o seu guarda redes que impediu o golo com defesas de grande classe.

            No plano das exibições individuais Danilo Pereira foi a grande figura da equipa e quiçá do jogo. Miguel Layún esteve incansável na defesa e revela-se cada vez melhor a cada jogo que faz. Casillas esteve bem e parece-me exagerada a atribuição de auto-golo da UEFA porque o remate à queima roupa de Aubameyang foi praticamente indefensável pois estava em queda sobre o risco. Rúben Neves e Evandro lutaram muito, com o brasileiro a baixar a intensidade de jogo depois de ter sido admoestado pelo árbitro com cartão amarelo aos 14' numa falta banal. Silvestre Varela, embora bastante ativo, não conseguiu ser decisivo em nenhum lance e Aboubakar e Marega não chegaram a incomodar minimamente a defesa alemã. O ataque do FC do Porto  melhorou após as entradas de Herrera, Suk e Brahimi, com o coreano do sul a sofrer falta dentro da área e criado uma oportunidade de marcar.

           A minha confiança nas arbitragens inglesas ficou muito abalada pela atuação de Mark Kletemburg. A equipa de que é o primeiro responsável validou uma jogada irregular de que resultou o golo da vitória alemã. Exibiu um cartão amarelo bem cedo a Evandro numa primeira falta a meio do relvado e sem qualquer dano para o adversário. Puniu com um simples amarelo uma entrada duríssima de pé em riste contra o abdómen de Danilo Pereira que lhe poderia ter causado grave lesão traumática. Aos 57', Suk é pisado dentro da área e derrubado ficando por assinalar uma grande penalidade. Para árbitro internacional são erros de mais.

           Não é proselitismo, é realismo. O árbitro inglês vetou a pretensão do Futebol Clube do Porto de continuar na Europa. 

rc.

         

         

          

         
          


segunda-feira, fevereiro 22, 2016

CÓNEGOS DUROS DE ROER.

 
 (O JOGO online)

I Liga
23ª Jornada
Estádio do Dragão, Porto
30321 espectadores.
2016.02.21


                  FC do PORTO, 3 - Moreirense, 2
                                                        (ao intervalo: 1-2)

FCP: Iker Casillas, Maxi Pereira, Chidozie, Marega aos 63', Ivan Marcano, Miguel Layún, Héctor Herrera, cap,, Danilo Pereira, André André, Jesús Corona, 2ª parte Evandro, Suk e Yasime Brahimi, aos 85' Silvestre Varela.
Equipamento: clássico.

Treinador: José Peseiro.


Árbitro: Luís Ferreira (Braga)

Sequência do marcador: 0-1 aos 10', por Iuri Medeiros numa saída rápida de contra ataque conduzida por  Evaldo que remata e com Iker Casillas a defender para a frente com os pés e o marcador, sem marcação, a atirar à entrada da área; 0-2, aos 28', em nova saída rápida para a frente com Fábio Espinho a ser servido por I. Medeiros que contorna Chidozie com facilidade e frente a Casillas faz um golo fácil; 1-2, aos 41' por Miguel Layún na conversão de uma grande penalidade a punir derrube a Maxi Pereira quando este se preparava para atirar à baliza perto da linha final e junto ao poste; 2-2 aos 73' na sequência de livre do lado direito de Miguel Layún e Suk a rematar de cabeça por entre uma molhada de defesas contrários; 3-2, aos 76' depois de uma espectacular recuperação de bola junto à linha de cabeceira de Hécto Herrera, com  a bola a chegar por alto a Evandro que com toda a oportunidade e calma atirou de cabeça para o fundo da baliza de equipa de Moreira de Cónegos.


           O FC do Porto voltou a ser surpreendido com mais uma desvantagem no marcador, a quarta na presente época, desta vez contra o Moreirense, uma equipa que luta para se manter no escalão maior do futebol português. Forçado a mexer na constituição da defesa por impedimento de M. Indi, lesionado, José Peseiro fez alinhar o jovem Chidozie, que tão boas provas tinha dado na vitória na Luz na jornada anterior mas que não conseguiu repetir na sua estreia no Dragão, a qual foi manchada por erros posicionais que poderiam ter comprometido a vitória no encontro. Tendo iniciado o jogo com um ritmo baixo e aparente falta de concentração, a equipa do FC do Porto consentiu ao Moreirense duas ou três saídas iniciais em rápidos e bem definidos contra ataques explorando os amplos espaços abertos no seu meio campo, dos quais dois acabaram no fundo da baliza de Iker Casillas antes da partida ter atingido a meia hora. A ver-se em desvantagem perigosa a equipa portista acelerou (finalmente) o andamento do jogo e a ameaça da reviravolta começou a desenhar-se acabando por concretizar-se aos 41' com a grande penalidade apontada por Miguel Layún.

            Com alguns jogadores em sub rendimento, caso de Jesùs Corona e Yassime Brahimi e até H. Herrera (de Chidozie já disse o que penso), José Peseiro mandou para a segunda parte Evandro e retirou da cena o extremo mexicano. O brasileiro ex-estorilista é uma excelente executante e bom condutor de jogo de equipa e a sua entrada foi determinante para a reviravolta no marcador. E, mesmo que a equipa do Moreirense não deixasse de teimosamente apoquentar Casillas o FC do Porto estava muito por cima na partida e só por mero acaso não reverteria a seu favor o resultado negativo que se manteve até ao minuto 73'. Obtido o empate a duas bolas, Miguel Leal, o treinador feliz colecionador de golos do clube da dona Victória, de Carnide, viu o propósito de "levar pontos" do Estádio do Dragão tornar-se uma miragem com o golpe de cabeça dado por Evandro. 

            Este, ainda não foi o jogo de que o FC do Porto de José Peseiro precisava para ganhar confiança e chegar ao nível a que os seus adeptos estão habituados. Com os problemas que vêm a impedir a estabilidade e a harmonia ideal no seio do plantel e, principalmente, o cumprimento dos compromissos muito próximos do calendário não têm dado o tempo necessário para corrigir ou assimilar novos processos de jogo que o treinador terá em mente introduzir. Daí se compreenda que nem sempre a equipa (e os jogadores) consiga mostrar todo o potencial que se lhe reconhece. Onde muito terá que mudar é na eficácia, pois se uma equipa consegue num único jogo subir até à defesa contrária 57 (!!!) vezes (contra 17 do adversário) e faz apenas três golos, há algo de muito errado a corrigir.

            Ao nível das exibições individuais, Suk deu mais nas vistas. Mas Evandro, Casillas, Maxi, H. Herrera, no segundo tempo, e M. Layún também. Com baixo rendimento, Corona, Brahimi e André André.

            Luís Ferreira, é o menos mau da "quadrilha de Braga". Desempenho irregular, com três casos que vão merecer pareceres sábios e conclusivos ao gosto de cada um. No lance de que resultou o penalti sobre Maxi Pereira e o golo de M. Laúyn,  tenho as mesmas dúvidas do que sucedeu quando Y. Brahimi, aos 26' se estatelou na relva quando se preparava para rematar à baliza com muitas possibilidades de conseguir marcar. No primeiro golo do Moreirense, ninguém poderá afirmar se a bola  esteve ou não fora da linha lateral antes do passe de que resultou a jogada do golo de Medeiros. Enfim, entretenham-se.
          



sexta-feira, fevereiro 19, 2016

NÃO SERÁ FÁCIL MAS NÃO É IMPOSSÍVEL A REVIRAVOLTA NO DRAGÃO.


 Dortmund-FC Porto: Peseiro esteve em risco de perder o único central que tinha
 (Maisfutebol)

Liga Europa
1/16 - 1ª Mão
Em Dortmund - Alemanha
Estádio Westefalenstation, 66 000 espect.
2016.02.18

             Borússia Dortmund, 2 - FC do PORTO, 0
                                  (Ao intervalo: 1-0)

FCP - Iker Casillas, Silvestre Varela, Martins Indi, Miguel Layún, José Angel, Sérgio Oliveira (76' Evandro), Rúben Neves, Héctor Herrera (cap.), Yasim Brahimi (59' André André), Aboubakar (aos 86' Suk) e Marega.
Treinador: José Peseiro
Equipamento: tradicional.

Árbitro: Luca Banti (Itália)


Marcador: 1-0, aos 6', na sequência de pontapé de canto, com Iker Casillas a defender um primeiro desvio da bola e Piscezelk a atirar de cabeça, perante a passividade da defesa portista.

 2-0, aos 71' na sequência de uma jogada coletiva do ataque dos alemães com o esférico a sobrar para Reus, que à entrada da área executou um remate forte o qual foi desviado por Martins Indi tirando Casillas do lance.

      A vitória do Borússia Dortmund não surpreende face ao que foi a realidade do encontro para o qual o Futebol Clube do Porto partiu em condições de debilidade por não poder contar nesta deslocação muito difícil com alguns dos seus jogadores mais relevantes. Com Maxi Pereira e Danilo Pereira a cumprirem castigo, Ivan Marcano lesionado, Chidozie não inscrito na Liga  e com Maicon excluído por decisão interna disciplinar, o treinador foi forçado a alterações profundas na constituição e estrutura da equipa numa partida antecipadamente considerada de grande valor competitivo. Silvestre Varela, com uma carreira longa a jogar no ataque, foi ocupar o lugar de Maxi, Miguel Layún de defesa esquerdo passou a central e, para o seu lugar entrou José Angel. O meio campo com o impedimento de Danilo e André André em gestão de fadiga muscular foi entregue a Rúben Neves e, com alguma surpresa, a Sérgio Oliveira. No ataque, com Brahimi e Aboubakar como habituais titulares, entrou Marega em detrimento de Jesús Corona.

      Os primeiros trinta minutos decorreram com muita dificuldade para o conjunto portista com os jogadores incapazes de acertarem as marcações e denunciando incapacidade em ter a bola e a errar muitos passes nas tentativas de saídas para o ataque. Os alemães evidenciavam muita tranquilidade e segurança no desenvolvimento das jogadas e assumiram claramente a sua supremacia na partida. Com o meio campo a subir de produção a equipa portista deu um ar de poder suster a avalanche inicial do boldozer alemão e, aos 34' chegou à baliza contrária numa boa jogada com Sérgio de Oliveira a executar um remate forte mas à figura do guarda-redes.

      Em termos de maior produção de jogo o segundo período foi melhor do que o primeiro e, após ter sofrido aos 71' o segundo golo e com as substituições feitas por Peseiro, o FC do Porto foi mais agressivo e poderia mesmo ter feito um golo quando Suk, dentro da área rematou contra um defesa. Foi a grande oportunidade do Porto nesta partida, mas, antes, foi Iker Casillas, aos 85' a desviar com a ponta da luva para o poste direito da sua baliza uma cabeçada para golo, na melhor defesa do encontro.

      A derrota por dois golos sem resposta não é bom resultado mas não fecha a discussão da eliminatória. Há para jogar, agora no Dragão, a segunda parte e não obstante a categoria do adversário não está de modo algum impossibilitada uma reviravolta que permita o FC do Porto prosseguir na prova podendo contar com os jogadores neste momento impedidos.

       Yassim Brahimi foi totalmente anulado e a sua menor influência refletiu-se na baixa fluidez do ataque Terá saído do jogo demasiado tarde. Héctor Herrera tentou sem conseguir unir as pontas do meio campo portista, apenas saindo da mediocridade quando Rúben e Sérgio assentaram o seu jogo. José Angel esteve sempre muito comedido nas suas ações e não comprometeu. 

       Destaque maior merece Miguel Layún; Martins Indi, Iker Casillas, Silvestre Varela, Aboubakar e Marega, lutaram pelo melhor desempenho possível; Evandro, André André e Suk foram opções de Peseiro bem sucedidas.

       Luca Banti, se não estudou em colégio alemão, deve ter lido muito sobre o que representou o compatriota Mussolini para a Alemanha nazi. Os jogadores do FC do Porto e os seus dirigentes não participaram na derrota da Itália.



sábado, fevereiro 13, 2016

NO SALÃO DE FESTAS DO NOSSO CONTENTAMENTO!

              slbenfica, 1 - FC DO PORTO, 2

As notícias sobre a morte do Futebol Clube do Porto eram manifestamente exageradas...



Escrevia eu ontem aqui no DRAGÃO, SEMPRE!
    De qualquer maneira, não vou ver o jogo. A operadora de que sou assinante não comporta o canal onde o confronto vai ser emitido pela tv e, mesmo que mo oferecessem "de borla" jamais o abriria! Jamé!  E, porque não costumo comentar o que outros veem não irei falar daquilo que não presenciei. Independentemente do desfecho que o jogo tiver. Direi, para ser claro, que o Futebol Clube do Porto tem condições para vencer o duelo e estou convencido que vai regressar de visita à corte alfacinha com três pontos limpinhos, limpinhos. E não direi branquinhos, branquinhos porque a saída irá acontecer pela porta principal e não pela 18...Nada de confusões, tá bem?

            Carrega, Porto!

 ............
..........BRUCHO|! BRUCHO!

sexta-feira, fevereiro 12, 2016

NÃO VOU VER O JOGO, NÃO FAREI COMENTÁRIO.

            Layún aposta com Jiménez: «Quem perder o clássico oferece a camisola»

           Não era minha intenção escrever uma palavra que fosse sobre o Benfica - Porto que hoje irá decorrer no estádio do clube da dona Victória. Por uma única razão: hoje, é sexta feira e eu não consigo, sem esforço, mentalizar-me de que um jogo de tão grande relevância não aconteça no melhor dia da semana, isto é, no domingo. Bem sei que a "casa" vai tornar-se um inferno (onde o domingo nada significa...) vai encher,  o que não é caso de surpresa depois de o local ter servido já para muitas outras coisas mais e sempre com muito público: salão de festas preferido do Dragão, abrigo da seita vermelha NN boys, departamento de receção com serviço preferencial pela Porta 18, gabinete de ofertas de vouchers e camisolinhas eusebianas, passareles de gerentes bancários, políticos honestos,  etc. etc. e etc.. 

               De qualquer maneira, não vou ver o jogo. A operadora de que sou assinante não comporta o canal onde o confronto vai ser emitido pela tv e, mesmo que mo oferecessem "de borla" jamais o abriria! Jamé!  E, porque não costumo comentar o que outros veem não irei falar daquilo que não presenciei. Independentemente do desfecho que o jogo tiver. Direi, para ser claro, que o Futebol Clube do Porto tem condições para vencer o duelo e estou convencido que vai regressar de visita à corte alfacinha com três pontos limpinhos, limpinhos. E não direi branquinhos, branquinhos porque a saída irá acontecer pela porta principal e não pela 18...Nada de confusões, tá bem?

            Carrega, Porto!

              

segunda-feira, fevereiro 08, 2016

CORREU MAL AO DRAGÃO O BAILE DE CARNAVAL TRAPALHÃO



FC Porto-Arouca, 1-2 (crónica)

I Liga
21ª Jornada
Estádio do Dragão, Porto
19:15 horas
Equipamento tradicional
Tempo: chuva
2016.02.07

               FC do PORTO, 1 - FC de Arouca, 2
                                  (Ao intervalo: 1-1)

FCP. Casillas, Miguel Layún, Maicon, aos 70' Rúben Neves, Martins Indi, José Angel, Héctor Herrera, Danilo Pereira, André André, aos 63 Silvestre Varela, Jesús Corona, Aboubakar e Yassine Brahimi, aos 74 Marega.
Treinador: José Peseiro


Arbitro: Rui Costa (AF Porto)


GOLOS: 0-1, aos 10'' (!), por Walter González. No segundo toque da saída, a bola é lançada num passe longo para a direita. Um jogador do Arouca passa por José Angel como se ele ali não estivesse, centra rasteiro ao primeiro poste, Casillas não segura a bola que ressalta para dentro da baliza depois de bater nas pernas do marcador. Aos 14' Aboubakar emenda forte de cabeça um pontapé de canto apontado no lado esquerdo por Miguel Layún. Aos 66' Maicon, entre dois jogadores contrários e sem ninguém nas suas costas perde de modo infantil a bola e Walter González segue para a baliza e frente a Casillas faz o golo sem custo.

Aos 63', três antes do lance de que resultou o golo que daria a vitória aos arouquenses e com o marcador igualado, o árbitro Rui Costa anulou, por indicação do juiz auxiliar do lado nascente, um golo apontado por Yassine Brahimi na sequência de um passe de André André pelo lado direito, onde se encontrava o "fiscal" que anulou o lance por fora de jogo QUE NUNCA EXISTIU. Nem o André André, que iniciou a jogada ou o marcador, Y. Brahimi estavam em posição ilegal.

A história de jogo-jogado não foi muito diferente do que é habitual ver-se em jogos de equipas da categoria do Arouca que vêm atuar no Dragão. Também o Futebol Clube do Porto voltou a dececionar falhando estrondosamente num momento crucial da prova maior comprometendo de forma praticamente irrecuperável uma posição prestigiante na tabela final. A equipa voltou a denunciar uma congénita falta de eficácia nos lances que cria para chegar ao golo, a que adicionou nesta partida um lastimoso comprometimento da defesa nos golos da equipa adversária. Para além disso, o modo chocante, impensável num Clube com a dimensão do FC do Porto,  "sem rei nem roque" como a equipa terminou a partida, não auspicia um futuro otimista para o que ainda vai ter que enfrentar.

O antijogo  praticado pelo conjunto de Vidigal desde o início da partida foi claramente uma estratégia premeditada do técnico do Arouca que acabou bem sucedida com a colaboração da equipa dirigida por Rui Costa e pela sequência temporal dos golos. Porém, o que se viu a seguir ao segundo golo dos arouquenses constituiu a antítese do maior espetáculo do mundo que é, deveria ser, uma partida de futebol. Lamentavelmente degradante pela falta de ética desportiva, comportamento indecoroso dos protagonistas e uma falta de respeito para os amantes da modalidade que (por enquanto...) ainda vão aos estádios convencidos de que vão ver futebol.

Sem esconder que alguns jogadores não renderam aquilo que tecnicamente poderiam fazer, nada há que criticar quanto ao empenho de todos para obter o melhor resultado. Houve esforço, sem dúvida, mas Casillas, Maicon, José Angel, Aboubakar (pelas oportunidades falhadas) e (maior deceção) Jesús Corona, tinham o dever de fazer bem melhor.

quinta-feira, fevereiro 04, 2016

GALO SÓ BAIXOU A CRISTA NA SEGUNDA PARTE.

(Por Ivan del Val/Global Imagens O Jogo online)

Taça de Portugal
1/2 Final - 1ª Mão
Estádio Cidade de Barcelos
2016.02.03
Espectadores: 4 109


                Gil Vicente, 0 - FC do PORTO, 3
                                  (Ao intervalo: 0-1)

FCP: Helton, cap, Maxi Pereira, Maicon, Ivan Marcano, Miguel Layún, aos 69' Miguel Angel, Danilo Pereira, Rúben Neves, Yassine Brahimi, aos 69' Sérgio Oliveira,  Marega, Suk, aos 75' Aboubakar, e Silvestre Varela.

Treinador: José Peseiro

Árbitro: Manuel Mota, AF Braga.


                             Com a vitória esperada em Barcelos, o Futebol Clube do Porto ficou muito perto da estar na final da Taça de Portugal no Jamor, ainda que tenha que cumprir, agora no Dragão, o jogo da 2ª mão da meia final da prova. Não estando em causa o merecimento do triunfo na capoeira do galo de Barcelos, o Dragão só consolidou o resultado no segundo período no decorrer do qual acrescentou dois golos ao que havia obtido no primeiro em cima do intervalo. Embora folgada nos números a vitória não foi fácil de conseguir pela excelente réplica dada pela equipa do Gil Vicente sobretudo no primeiro período de jogo onde por duas vezes ameaçou adiantar-se no marcador tendo aos 25' visto um remate esbarrar na trave com Helton, adiantado, batido. De qualquer modo, passados os primeiros vinte minutos após o início em que os gilistas lograram equilibrar o jogo saindo em rápidos contra ataques com muito acerto, depois disso o FC do Porto tomou o comando das operações e mandou na partida até ao fim controlando os movimentos da equipa da casa obrigando-a a conter-se e a preocupar-se mais com a defesa por força da melhoria das ações ofensivas da formação portuense.

                              O novo figurino de jogo que Peseiro está a tenta consolidar veio trazer à equipa uma melhor ocupação do espaço interior onde o jogo se pensa e desenvolve. Há agora por ali mais unidades e menos passes, a bola passou a girar mais no sentido vertical do que horizontal sendo soltada com mais rapidez havendo, sobretudo, mais camisolas azuis e brancas perto da área adversária. Porém, há ainda muito para apurar ao nível da acertividade do passe e, essencialmente, na eficácia do remate que permanece a níveis ainda muito longe do que as oportunidades criadas exigem. 

                              No desempenho individual tenho algumas dúvidas quanto ao futuro êxito de Yassin Brahimi e Silvestre Varela nas novas funções especialmente em jogos de maior exigência competitiva. Quer um quer outro têm tendência inata para prender a bola e sair em finta das jogadas o que muitas vezes não fazem com a rapidez. Obviamente que, com a entrada de André André e Héctor Herrera, tudo mudará para melhor... Quanto à estreia de Marega estou certo de que irá render muito mais do que ontem conseguiu. Participou no jogo com muita generosidade, mas terá sido traído pela vontade em fazer depressa e bem o que é compreensível em quem quer impressionar para contar como opção. Será, sem dúvida, muito útil. Suk, é dos que vai com tudo para o jogo e não dá uma jogada por perdida. É impiedosamente marcado perante a condescendência de árbitros que são lestos a exibir cartões "de preconceito" a jogadores "marcados" e "baldam-se" a castigar quem bate mais nas canelas do adversário do que na bola que eles conduzem. Pareceu-me que Danilo Pereira fez (mais) um excelente jogo e vai a caminho da melhor forma. Miguel Layún começa a tornar-se imprescindível nas ações ofensivas e Rúben Neves esteve em bom nível. Os restantes cumpriram na normalidade que lhe é própria, tal como o suplente Sérgio Oliveira.

                            Manuel Mota faz parte da "classe atrasada" da escola bracarense a que pertencem Cosme Machado e Jorge Ferreira. Quem nasceu para ser sapateiro jamais aprenderá a tocar rabecão...

                           Os golos: 0-1, aos 45'+1', por Rúben Neves, chutando de fora da área uma segunda bola sobrante de um pontapé de canto; 0-2, aos 59', por Suk, num excelente movimento de desmarcação para a área e batendo de cabeça sem hipótese para Serginho, servido (ora por quem!) Miguel Layún, de pé direito do lado esquerdo; e, a fechar, em livre direto perto da área onde Miguel Layún foi derrubado quando ia isolar-se e deu expulsão direta ao jogador faltoso, por Sérgio Oliveira, acabadinho de entrar, num pontapé ao ângulo da baliza sem defesa para qualquer guarda redes sem asas.

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