quinta-feira, fevereiro 27, 2014

FCPORTO GANHOU CRÉDITO NA BOLSA DE FRANKFURT.



Liga Europa
Frankfurt, Alemanha
2014.02.27

                                Eintracht Frankfurt, 3 - FC PORTO, 3
                                            (AO INTERVALO: (1-0)

             Tendo chegado ao intervalo a precisar de marcar três golos para obter uma situação de vantagem na eliminatória, o FC Porto arrumou o seu adversário do caminho apontando os golos necessários para o conseguir em pouco mais de trinta minutos!  Com uma segunda parte verdadeiramente frenética e empolgante pela sequência dos golos e a incerteza do resultado final, a  nossa equipa acabou por decidir o desiderato a seu favor, com inteira justiça, com "quarenta e cinco minutos (verdadeiramente) à Porto", em coerência com a sua matriz guerreira, lutadora, com chama vencedora e ambiciosa que os seus adeptos exigem.

            Reconhecendo que a situação esteve muito difícil por culpa própria, mas, também  mérito alheio, o FC  Porto fez o que estava ao alcance dentro das suas actuais capacidades para honrar o seu nome e afastar os fantasmas que vinham a apoquentar o futuro da equipa.

           Na euforia do êxito alcançado é preciso manter a serenidade e conter o optimismo e, reconhecer que nem sempre há oportunidade de marcar três golos para corrigir outros tantos erros que possibilitaram ao adversário apontar os seus tentos com tal facilidade.

           A acção de Paulo Fonseca foi hoje determinante no sucesso ao alterar as escolhas iniciais a tempo de virar o resultado, por força da entrada em jogo de Ghilas e Licá que trouxeram para o combate uma agressividade atacante decisiva, contribuindo para o renascimento de um defunto Jackson Martínez,a vaguear pelo relvado, qual fantasma, por mais de uma hora infindável!

          MANGALA mostrou ao cafetero como se ganham jogos decisivos. Apontou dois, o que para um central, é proeza! Ressarciu-se das "baldas" no jogo anterior e, neste, está desculpado pela "largueza" dada nos golos do adversário em colaboração com os companheiros do sector.. Não tem o dom da ubiquidade e tem direito a falhar sobretudo porque compensa dos erros que comete.

         GHILAS e LICÁ, este rematou e o primeiro fez o terceiro, foram decisivos para a obtenção dos golos necessários, e o argelino "já disse" quanto baste a Paulo Fonseca. Quaresma, está a chegar ao nível dos comandantes que tranquilizam a tripulação e a torna eficiente. Fernando, Danilo (finalmente, explode para uma carreira que o pode levar longe), Maicon, Alex Sandro, Varela (alternando momentos bons e menos bons), Helton, sem culpa nos golos. Herrera, muito esforçado, está mais afoito individualmente mas longe ainda de ser a peça que o meio campo carece. Carlos Eduardo, está abaixo do seu nível antes da lesão e não deu o contributo de que a equipa precisava.

          Não fazia a mínima ideia de que na Holanda se arbitra como vi fazer ao sr. Bjorn Kleepps (?). É um procedimento original, sim senhor, não vi até hoje quem siga esta escola. Mas como no país das tulipas e das torinas leiteiras, das contabilidades respeitantes aos impostos, eutanásia de idosos e crianças, droga, homossexualidade e prostituição vão tanto à frente, tenho que admitir que este mundo já não é o meu...

          O FC Porto, alinhou: Helton, Danilo, Maicon, Mangala, Alex Sandro, Carlos Eduardo, Fernando, Herrera (54', Ghilas),  Ricardo Quaresma, Jackson Martínez e Varela (Licá, 78').

         Golos do FC  Porto: 58' e 71', Mangala e, aos 86', Ghilas.
         O Eintracht Frankfurt, fez os seus golos aos 37', 52' e 72')
         Marcha do marcador: 1-0, 2-0, 2-1, 2-2, 3-2 e 3-3.

           

                   

segunda-feira, fevereiro 24, 2014

SOMOS NÓS UM CLUBE DIFERENTE?

            


  Se a saída de Paulo Fonseca for já uma decisão irreversível do Presidente Jorge Nuno, é uma atitude de bom senso que ela apenas seja concretizada depois do regresso da equipa do jogo da segunda mão da próxima quinta-feira, em Frankfurt. Não havendo um conflito generalizado entre o plantel e o ainda treinador do FC Porto, uma alteração de última hora na direcção técnica só agravaria a delicada hipótese de a equipa vencer o jogo e a passagem à eliminatória seguinte.

             A exigência da demissão por parte dos adeptos é uma reacção comum em todos os clubes e em qualquer parte do mundo quando os resultados não correspondem à tradição do clube a que os seguidores estão habituados. E, no Futebol Clube do Porto, particularmente nas últimas três décadas, os seus admiradores só conhecem uma. VENCER!

             Aí está o Museu FC Porto by BMG como prova incontestável do Clube português com mais títulos (e mais prestigiados) conquistados, dentro e fora da fronteira.

             Mesmo que lhes assista razão, a atitude da massa adepta é emocional e nada racional. Avaliam de fora pelas aparências o que está dentro, restrito e só é conhecido pelos protagonistas directos.

             Pinto da Costa, como primeiro responsável da estrutura, está na posse de todos os dados que lhe permitem identificar o que, eventualmente, poderia correr melhor quanto aos resultados visíveis. Tem o conhecimento pessoal porque acompanha de perto o trabalho no Olival e a garantia da fidedignidade dos relatórios que não deixará de ter em seu poder.

             A decisão quanto à hipotética mudança de treinador será sempre o resultado de uma ponderação fundamentada em factos concretos, pesando nela menos a reacção emocional das massas do que o reconhecimento da inadequação de Paulo Fonseca à função de treinador do grande Futebol Clube do Porto.

             Pessoalmente, tenho relutância em tomar posição sobre situações que não domino. Não tenho a certeza absoluta de que o atípico comportamento, até agora, da nossa equipa seja da total responsabilidade da equipa técnica. Alguma lhe caberá, também, mas, tal como os êxitos, também os insucessos devem obrigar a todos os responsáveis.

            Porque, meus amigos, portistas, tivesse o nosso jogador Jackson Martínez posto no jogo as competências que justificaram a sua contratação, não andasse ele fora de tempo no local errado quando Quaresma lhe deu "de mão beijada" oportunidades para ganhar o jogo, se Mangala se lembrasse que estava dentro da área no toque a Evandro, tivesse Ghilas um mínimo de classe para fazer o 3-2 contra o Eintracht, não existissem no futebol português sopradores de pífaro  como o do jogo no Estoril, tivesse Helton um lampejo de perspicácia e se atirasse no penalti da derrota para o sítio certo e Paulo Fonseca teria agora ânimo suficiente para não se apresentar em público com a barba por cortar e aquele ar de um naufrago resgatado depois de meses à deriva no mar alto a comer aves cruas e a dormir ao relento.

          E se, de facto, for irremediável assumir uma decisão, que ela aconteça, agora, mesmo que corramos o risco de nos colocarem ao nível de um Paços de Ferreira, de um Aves, ou mesmo de um Sporting de Braga, que acaba de colocar no marcado, o "velho" campeão, Jesualdo...

            

domingo, fevereiro 23, 2014

JOGO BRANCO, FUTURO NEGRO.



I LIGA
Estádio do Dragão, Porto
2014.02.23

                                    FC PORTO, 0 - Estoril Praia, 1
                                            (ao intervalo: 0-0) 

                 Com um golo obtido na transformação de uma grande penalidade por falta cometida por Mangala, que foi expulso, aos 78', o Estoril Praia venceu o FC Porto no Dragão, onde não perdia há mais de cinco anos para o campeonato, comprometendo gravemente desta forma prematura e surpreendente a luta pela renovação do título de campeão nacional da I Liga.

                     JOGO BRANCO, FUTURO NEGRO!

                O FCPorto teve ao longo de toda a partida oportunidade de resolver o jogo a seu favor. Não o conseguiu e esta responsabilidade cabe, por inteiro, a JACKSON MARTÍNEZ que desaproveitou de forma canhestra e displicente algumas oportunidades flagrantes de que desfrutou. 

                   Mangala foi imprudente na forma como abordou o lance do penalti que sentenciou o jogo, embora não me parecesse que o toque em Evandro tivesse sido intencional. Depois, já há muito me conformei que, uma vez a bola colocada na marca de grande penalidade com Helton na baliza significa que ele vai para um lado e a bola entra pelo outro.

                   Com excepção do colombiano líder dos marcadores do campeonato, não vi mais outro  jogador do FC Porto que não quisesse vencer o jogo ou cuja atitude em campo possa ser considerada censurável no que respeita à atitude, à generosidade do esforço, ao inconformismo perante o espectro do insucesso. Há, por justiça destacar que, RICARDO QUARESMA, foi o que mais personificou o que, verdadeiramente, é "JOGAR À PORTO". O genes está, afinal, no balneário. Necessário é que contagie todo o plantel...

                  PAULO FONSECA chegou ao fim da linha. Trajecto curto com  páginas negras a mais. Não me pronuncio sobre a competência ou falta dela para ser treinador do FC Porto. Aliás, ser genial ou besta, no futebol está condicionado não raras vezes à bola que bate na trave e vai para fora ou escapa como um frango das mãos do guarda-redes e entra na baliza.  Foi uma escolha do nosso Presidente e a opção não deverá ter sido pelo penteado nem pela barba que lhe disfarça o terror que evidencia quando é imperioso fazer alguma coisa acertada para mudar o rumo das coisas. Mesmo que saia do jogo de quinta-feira em Eintracht Frankfurt e não na Baviera ou em Lerverkusan com a eliminatória ganha, não será suficiente para acalmar a onda de incompatibilidade que se levantou contra a sua continuidade como responsável do melhor clube português.

                O sr. Vasco Santos deve estar muito tranquilo quanto à avaliação do seu desempenho nesta partida: ninguém ousará afirmar que se enganou, uma vez que fosse, em benefício do FC Porto.

                Para a história ficam os nomes dos protagonistas do nosso Clube que ficam ligados à façanha do Estoril Praia em vencer o Dragão no seu território:

               Helton, Danilo, Abdoulaye, Mangala, Alex Sandro, Josué (62' Carlos Eduardo), FERNANDO, Herrera, (aos 71', Ghilas), QUARESMA, Jackson Martínez e Varela.

                 

sábado, fevereiro 22, 2014

DA FÉ QUE NUNCA ACABA À COMPAIXÃO PELOS ARRUINADOS.

   




  O Futebol Clube do Porto não poderia ter feito o resultado que fez na partida de quinta-feira passada no Dragão, contra o Eintracht Frankfurt da primeira mão da fase de eliminatórias da Liga Europa. Só uma vitória que resultasse de uma exibição convincente da nossa equipa poderia diluir ou mesmo dissipar a onda de pessimismo que se instalou no seio da família portista há tempo de mais a esta parte.

     Nem o facto da equipa de Paulo Fonseca ter conseguido realizar uma partida de muito bom nível, pelo menos relativamente ao que se lhe tem visto fazer na presente época, é suficiente para recuperar o déficit de confiança que acumulou noutros jogos menos exigentes.

    Na partida contra os alemães viu-se um FC Porto próximo do melhor que no Dragão se tem visto em provas europeias, vocacionado para o ataque sem lateralizações ou atrasos de bola despropositados, combativo, rematador, passes verticais quase sempre bem direccionados, exercendo uma pressão alta que dificultava a saída para o contra-ataque da equipa alemã, bom desempenho que foi mal premiado apesar da "obra prima" do golo ao cair do intervalo do imprevisível Ricardo Quaresma. No período complementar, fosse por mudança de estratégia, carência física ou melhoria do Eintracht, a intensidade de jogo não foi a mesmo do primeiro período, contudo, o FC Porto mantinha o equilíbrio necessário para chegar ao segundo golo e a esperança de um bom resultado parecia confirmada.

    A verdade é que dois erros individuais viriam a cobrir de cinzento o ambiente no Dragão, do nosso lado, pois que os alemães presentes na bancada rejubilaram e redobraram os incitamentos na razão inversa dos decepcionados corajosos dos nossos apoiantes. Mangala, "assiste" na tentativa de safar a bola da área de qualquer maneira o jogador alemão que remate forte e colocado sem chance para Helton, reduzindo para 2-1. Atarantada, a equipa desequilibrou-se como uma criança que aprendeu a andar há pouco tempo e, na sequência de uma canto, novamente o possante francês tem um gesto inacreditável e alivia de cabeça (remata?) contra Helton , que sacode instintivamente para a frente onde uns dos vários alemães ali postados devolve para a  baliza, Alex Sandro tenta, em voley, safar golo mas o esférico bate na barra e entra estabelecendo o empate que os germânicos desejavam. No último suspiro é Ghilas, que tinha saído do banco para se juntar a Jackson que falha, desastradamente, o 3-2.

    A sorte pode ser, efectivamente, madrasta!

   Vamos esperar pelo jogo contra o Estoril no próximo domingo para avaliar os prejuízos do resultado desalentador com que partiremos para a Alemanha, para Frankfurt mais propriamente. É que, apesar de se anteverem grandes dificuldades contra este Eintracht, nervos de aço e eficazes, sortudos e agora também eufóricos, o Futebol Clube do Porto da primeira  mão vai vencer a eliminatória e prosseguir na prova  porque  merece  e é melhor.



  A respeito da campanha em estilo dèjá vu do auto-instituído paladino da verdade desportiva ao jeito de Dias da Cunha, a múmia que fala, que deu o resultado que tinha que dar e não o que a comunicação alfacinha desejaria, seria muito curioso saber se o fundamento da acusação contra o FC Porto, em vez de 2,40' de atraso verificado tivessem sido contabilizados 5'', 10'', 30'' ou até 1 minuto, porque o guarda-redes do Marítimo ainda não tinha apertado as luvas e o árbitro esperou que o fizesse para autorizar o começo do jogo no Dragão. Sim, porque o sr. Bruno Voz Profunda esportinguista regenerador-aprendiz-novas oportubidades não admite, nem perante S. Pedro, que o jogo pudesse ter principiado um segundo que fosse depois de ter apitado o trombone para o início do "baile" em Penafiel.!

     É mesmo de calimero arruinado!


segunda-feira, fevereiro 17, 2014

SINAIS DE RETOMA DESANUVIAM RISCOS DE CRISE.



I Liga
Estádio Cidade de Barcelos
2014.02.16

                                           Gil Vicente, 1 - FC PORTO, 2
                                                    (ao intervalo: 0-1

                           A vitória do FC Porto em Barcelos era o único resultado que interessava e a equipa respondeu à importância do triunfo produzindo uma exibição convincente, onde ficou clara a vontade dos jogadores em alterar a imagem negativa que vinha evidenciando, e que punha em dúvida o bom ambiente interno e a coesão do grupo, mais do que a competência do treinador ou a valia técnica do plantel. Foi notória a mudança de atitude dos atletas ao nível da aplicação e do esforço físico que houve que fazer face às condições do relvado, obtendo um triunfo limpo, merecido e útil pelos sinais de retoma que diluem os riscos de crise que ameaçava o futuro da equipa.

                          A superioridade do FC Porto nunca esteve em causa nesta partida o qual foi superior ao seu antagonista em todo o espaço do relvado e em todo o tempo de jogo. Também não é de surpreender na medida em que a equipa de Barcelos é, actualmente, uma das menos temíveis da prova. Porém, tivesse a nossa equipa tido a postura de outros momentos e, estou em crer, que teriam morrido aqui as esperanças de renovação do título.

                         O resultado poderia ter tido números escandalosos tantas foram as oportunidades de concluir com êxito as muitas jogadas que o ataque portista criou. Não foi o único senão na exibição, porquanto, o golo dos gilistas não poderia ter acontecido imediatamente a seguir ao 0-2 e nunca pelas facilidades concedidas no lance por Abdoulaye e Mangala.



O Jogo




O Jogo

2014-02-17 - Diário

                        Quanto ao desempenho individual a referência a Varela é incontornável, já que foi o autor dos dois golos da equipa, ambos muito bem conseguidos; se no primeiro correspondeu de forma muito oportuna ao estupendo trabalho de Herrera na direita concluído com um centro à medida de Siza Vieira, no segundo dispensou toda a gente e fez o trabalho sozinho, iniciando o lance no meio campo da nossa equipa, conduziu a bola por entre vários jogadores locais cerca de setenta metros e atirou de pé esquerdo para o fundo das redes de Adriano.

                        Herrera, box-to-box, terá feito o seu melhor jogo na equipa principal e cimentou a titularidade futura.

                        Danilo, por quem "não morro de amores", teve um comportamento estupendo e bateu-se com muita garra, não merecendo a infelicidade do remate que enviou ao poste.

                       Abdoulaye e Mangala não fical ilibados no golo dos barcelenses e, o primeiro, quase comprometia Helton num lance fácil de anular. Fora isso, marcaram o território com autoridade.

                       Helton, Fernando e Josué (excepto no remate que tem que melhorar), foram importantes, como Quaresma pela vigilância que concita e pela imprevisibilidade do seu reconhecido génio; Jackson Martínez trabalhou (muito)  para a equipa, mas, a falta de um golo diminuiu o valor da nota. Alex Sandro, teve dificuldade em mostrar-se, pelo que teve uma exibição bastante pálida; Licá cumpriu o que Paulo Fonseca lhe terá pedido e o terreno justificou a substituição; Ghilas, apareceu de barba e só por isso deu nas vistas; porém, a sua entrada no jogo naquela altura justificava-se. 

                      Saúde-se a estreia de Mikel, mesmo que não visse se tocou na bola.

                      Julgo que ninguém se atreverá a afirmar que Paulo Baptista beneficiou uma vez que fosse, os jogadores do FC Porto.

                      GOLOS: 18' e 53', por VARELA; aos 55', por Vieira.

                         

sábado, fevereiro 15, 2014

OH TEMPO (NÃO) VOLTA P´RA TRÁS.



                             Se há coisas de que o futebol português não precisa é de Brunos de voz roufenha e discurso enfadonho. Já teve Vale e Azevedo e a experiência deu naquilo que se sabe: chilindró! De pantomineiros e moralizadores da treta já "todo o mundo" conhece o suficiente. Mas enfim, é o futebolzinho do rectangulozinho queridinho do poder alfacinho, no seu melhor estilo e já pouco (ou nada) poderá surpreender.

                             Leonardo Jardim sofreu forte rombo no "estado de graça" sustentado pela capciosa imprensa afecta...ao seu vizinho da segunda circular, oferecendo de "mão beijada" à "amiga D. Victória" e ao neo-cadastrado treinador Jesus uma vitória de cá-cara-cá, para moralização do seu "inimigo de estimação". Quem joga assim e pensa no título ou é inconsciente e deve ser tratado pela psicologia ou investigado por "má gestão". Aquele segundo golo é um passeio do marcador pelo Marquês de Pombal num dia em que o Benfica ali celebra o segundo lugar do campeonato... 

                             António Salvador "foi aos arames" e tem razão. O seu Braga foi espoliado por Benquerença como o são hoje em dia os reformados pelo coelho obcecado por pensões gordas de rugas e canseiras.. Até fez mal à vista de quem presenciou o jogo dos Arcos, pensei em ir ao oftalmologista sem demora para não correr o risco de ficar tão ceguinho como a equipa do Bem(mal)querença . À parte a incompetência (um eufemismo que evita o uso de "roubo") o Rio Ave jogou melhor e mereceu estar na final. Parabéns ao Nuno, condolências para o respeitável  "velhote" Jesualdo,  competente mas "pé-frio" como foi antes de chegar ao Dragão...

                            E, desculpem a maldadezinha da memória, mas aquele penalti do ano passado, que deu ao Braga, agora lamentoso, a vitória na final da Taça da Treta, por lance "infaltável" de Abdoulaye Ba (está bem escrito, desta vez, caro "revisor"?), sobre Mossoró, faz-me pensar que "cá se fazem, cá se pagam...", como diz o povo.

                            O menos que eu desejo para mim é ser internado na "Casa Amarela" ou Júlio de Matos, o hospital dos maluquinhos, em Barcelos. Sendo assim, abstenho-me de ir ver o jogo à cidade da Rosa Ramalho, não vá o diabo tecê-las e ponha a arbitrar o Baptista à moda do Paixão que rima bem com caixão e lembra apropriadamente um funeral, que seria o do campeão em título. Não prevejo obviamente qualquer tragédia, a minha crença nunca morre antes da batalha decidida, mas que ando há muito de "pé atrás" com a EQUIPA, isso não posso negar. E depois, o que não quero de forma alguma admitir é um regresso...ao passado.

                          

quinta-feira, fevereiro 13, 2014

PORTO, MELHOR DESTINO EUROPEU 2014.

            A cidade do Porto foi considerada o Melhor Destino (turístico) Europeu de 2014, com uma percentagem de 14,8%, pela segunda vez consecutiva.

            EU VOTEI PORTO!|

segunda-feira, fevereiro 10, 2014

"SE GANHARMOS ESTE CAMPEONATO NUNCA MAIS PERDEREMOS ALGUM"




I Liga
Estádio do Dragão, Porto
2014.02.09



                                      FC PORTO, 3 - Paços de Ferreira, 0
                                                     (ao intervalo: 1-0)

                      À saída do Dragão no fim do jogo como Paços de Ferreira ouvi a frase que serve de título ao comentário aqui formulado sobre o encontro. Com efeito, quem tem vindo a acompanhar o percurso da equipa do Futebol Clube do Porto neste campeonato, seja através da TV ou presencialmente no estádio, já interiorizou que a conquista desta prova prova na corrente época só por mero acaso acontecerá. É que, se o que temos visto através das transmissões televisivas tem sido muito mau, ao vivo então é um verdadeiro pesadelo. Por isso, concordo com o desabafo daquele espectador que, mesmo tendo acabado de assistir ao triunfo da nossa equipa por 3-0, não ficou de modo nenhum satisfeito com  aquilo que lhe foi proporcionado no relvado do Dragão.

                    Constatar que uma equipa modesta como o Paços de Ferreira vem jogar ao Dragão de igual para igual com o Futebol Clube do Porto, desinibida, atrevida, coesa e combativa, conseguindo chegar facilmente à nossa baliza e ter estado à beira de se adiantar no marcador por duas vezes (valeu Helton), é uma sensação de desconforto a que não estava habituado a sentir.

                   Depois é o futebol irritantemente lento, monocórdico, sincopado, de passes repetidamente lateralizados e para trás, perdas de bola de principiante, remates para fora do alvo, falhanços incríveis para jogadores de alta competição. Laterais que não sobem nem imprimem largura e velocidade ao jogo, raros cruzamentos para o centro da área e, ontem, um Jackson Martínez que não passou de uma sombria amostra de jogador temível que pensa ser.

                   Helton, Mangala, Abdolaye, um esforçado Herrera, Fernando, na luta e Quaresma, a espaços, destoaram numa mediania preocupante para o futuro do tri-campeão nesta temporada. Não vale a pena alimentar qualquer esperança em relação ao futuro desta equipa: a jogar assim, NÃO VAMOS VENCER NENHUMA DAS PROVAS em que AINDA estamos integrados.

                  (As bancadas manifestaram-se através de assobios, à medida que o jogo se aproximava do seu termo e, a equipa sentiu o desapoio dos adeptos jogando ainda menos. Quem apoiou sempre foram as claques, sobretudo a dos super-dragões).



                  Não me vou pronunciar sobre o desempenho do árbitro COSME, já que a distância entre a minha posição em relação ao local do relvado onde os lances acontecem não permitem fazer juízos isentos. Pela reacção do público na zona da baliza Sul terá havido um penalti por assinalar a favor do Porto, o qual, à distância, também me pareceu existir. No decorrer da partida foi protagonista de outras decisões polémicas, uma delas hilariante, num lançamento de linha lateral, onde ninguém pareceu saber o que fazer da bola. Fez jus à imagem: tanto de cabelo como de competência para árbitro de futebol.

                  O FCP, alinhou: Helton, Danilo (esteve lá?), Abdloyae, Mangala e Alex Sandro; Herrera, Fernando e Josué; Quaresma, Jakcson Martínez e Varela: Jogaram ainda: Licá, que substituiu Josué a cerca de 25' do fim, Quintero, por Quaresma e Licá, por Varela.

                  Os golos foram apontados por Quaresma, aos 43', de grande penalidade, por Jackson aos 86', e Ricardo perto dos 90', na primeira vez que tocou na bola.

O Jogo

O Jogo

                   

                   
                           
          

sábado, fevereiro 01, 2014

AUMENTA A FONSECA A DOR DE CABEÇA.


Marítimo vergou um tricampeão moribundo

I Liga
Estádio da Madeira, Funchal
2014.02.01

                                
                                         SC Marítimo,1 - FC PORTO,0

                  Um penalti cometido aos 12' da primeira parte por Danilo, o anti-jogador do FC  Porto, bem apontado por Derlei, marcou o resultado final da partida e a consequente perda de mais três pontos relativamente aos adversários que o precedem na classificação geral. O FC  Porto desperdiçou mais de setenta e cinco minutos para chegar, no mínimo, ao empate sendo incapaz de tirar proveito do intenso domínio exercido sobre a equipa da Madeira, designadamente na segunda parte do encontro.

                A equipa voltou a repetir a habitual  falta de velocidade no seu jogo inicial, sendo batida nas antecipações e superada pelo adversário na velocidade com que este dá seguimento às jogadas de contra-ataque.

                A equipa evidenciou nos Barreiros a actual fragilidade do seu meio campo que se mostrou permeável às ofensivas do adversário e foi inoperante no apoio aos avançados.

                Individualmente também quase todos os jogadores estiveram bastante desinspirados, embora Quaresma (no segundo tempo), Jackson Martínez, bastante activo em toda a partida, Mangala, com muito trabalho, Alex Sandro, Carlos Eduardo, e Quintero e Licá, que entraram na última meia hora de jogo, tivessem procurado mudar o rumo das coisas a nosso favor.

                Danilo é um anti-jogador e pasmo como é praticamente titular do FC Porto em todos os jogos desde que veste a camisola do tri-campeão nacional. Victor Garcia, da equipa B, deve andar decepcionado...

               A arbitragem esteve ao nível das que se fazem em jogos dos campeonatos distritais.

               Estiveram na Madeira a representar o FC Porto: Helton (cap), Danilo, Maicon (Licá, aos 83'), Mangala, Alex Sandro, Defour (Quintero, aos 62'), Josué, Carlos Eduardo, Quaresma, Jackson Martínez e Varela (aos 72', Guilás). 

               Árbitro: Nuno Almeida, Algarve.