sexta-feira, novembro 29, 2019

CHAVE DO COFRE NOS PÉS DE ABOUBAKAR

 Resultado de imagem para Young Boys Porto OJOGO fotos

Liga Europa 
Grupo G - 5.ª eliminatória 
Stade de Suisse, Berna, Suíça 
TV-RTP1
Hora: 17:55h 
Tempo: chuva
Relvado: sintético, bom estado
Assistência: lotação esgotada: 
31120 c/portistas em grande número 
2019.11.28 (quinta feira)

               BSC YOUNG BOYS, 1 - FC DO PORTO, 2 
                                       (intervalo: 1-0)

As equipas alinharam:

BSC Young Boys: Von Balimoos, GR, Janko, Sorensen, Kesiger, Garcia, Lustenberger (C), aos 70' Lotomba, Aebeschel, Fiassnacht, Moumi, Nassalé, aos 57' C: Martins e Nsamé. 
Equipamento: oficial tradicional cor amarela
Treinador: Gerard Scone

FC do Porto: Marchesin, MBemba, na 2.ª parte Willian Manafá, Pepe, Iván Marcano, Alex Telles, Loum, aos 74' Luis Diaz, Danilo Pereira (C), Otávio, Jesús (Tecatito) Corona, aos 83' Diogo Leite, Moussa Marega e Vincent Aboubakar.
Suplentes n/utilizados: Diogo Costa, Sérgio Oliveira, Tiquinho Soares e Fábio Silva.
Equipamento: oficial tradicional (camisola) e calção e mais brancos
Treinador: Sérgio Conceição

FC Porto um a um: um herói renascido resgata dragões

Equipa de arbitragem:
Árbitro: Tomás Bognar (Hungria)
Auxiliares: Balágs Brizás e Peter Côbor
4.º árbitro: Peter Solymos

Escolha de campo: Young Boys 

GOLOS E MARCADORES:1-0 aos 6' na conclusão de livre apontado no flanco esquerdo do relvado sobre a área, com FASSNACHT a elevar-se acima de Iván Marcano a bater a bolo de cabeça para a baliza com Marchesín a ficar surpreendido a meio caminho; 1-1 aos 76' por Vincent ABOUBAKAR, a concluir com remate dentro da área uma jogada de excelente recorte iniciada por Otávio, com passe para Moussa Marega e assistência deste para o miolo da área onde surge rápido o camaronês portista a bater rasteiro para o golo; 1-2 aos 79', com Vincent ABOUBAKAR, a obter o bis, na sequência de pontapé de canto apontado à direita, a receber ao segundo poste a bola sem oposição, a controlá-la com serenidade e a bater para a baliza entre o guarda-redes e o poste.

Comentário.

     É consensual o juízo formado por quem seguiu o jogo na Suíça entre o Young Boys e o Futebol Clube do Porto, para a 5.ª jornada da Liga Europa, que a primeira parte da partida correu (muito) mal à equipa portista e, concomitantemente, ao mister Sérgio Conceição. Não há que iludir ou escamotear aquela evidência, a qual, tanto quanto me apercebi nas declarações que se sucederam ao jogo, incluindo as do próprio treinador, é consensual e aceita sem contraditório.

     Esteve, pois, mal a equipa: não conseguia concluir iniciativas de jogo individuais e coletivas, o jogo interior não conhecia espaços dada a aglomeração de jogadores por metro quadrado, nem conseguia com sucesso levar a bola e o jogo para os flancos.

    No 1' minuto Moussa Marega intentava escapulir-se no seu estilo rumo à baliza dos suíços, mas, derrubado em falta, não conseguiu melhor do que um cartão amarelo ao defesa infrator;

    Aos 6' os amarelos abrem o marcador na sequência de um livre de canto, com a bola a sobrevoar o aglomerado de jogadores dentro da área, e nem Iván Marcano ou Pepe chegaram a tempo de ganhar o lance ao marcador; 

   Aos 25' Otávio assiste Aboubakar que bate um remate com potência a abalar o poste que teria dado um grande golo se tivesse melhor direção;

   Aos 30' de novo o buliçoso camaronês remata para Balimoos defender;

   Aos 45' é empurrado pelas costas e tocado no calcanhar por um defesa suíço dentro da área e o árbitro húngaro vai junto dele para mandar que se levante; e

   Sérgio Conceição, protestando veementemente, o juízo do húngaro impreparado, deu-lhe o cartão amarelo que poupou ao jogador dos Boys.

   Uf, terminou o primeiro tempo! O Sérgio vai tomar decisões porque com certeza estava tão desiludido quanto quem estava a ver o que a equipa portista produzia, a repetir-se no período complementar, adeus Roma que vou p'ra China.

   Começa a segunda parte com William Manafá a substituir MBemba; os primeiros minutos confirmaram as mudanças que a primeira parte requeria: o jogo finalmente fluía, falhavam-se menos passes, o adversário já não demonstrava o à vontade com que atuara até ali. Aí está o Porto que aparecia a  mandar no relvado sintético e se apostava em inverter o rumo e o resultado, à Porto.

  Aos 54' Otávio executa remate forte que o guarda redes não segura, Tecatito tenta corrigir o erro da bola mas esta não lhe obedece, como já acontecera numa jogada individual de grande espetáculo. Bela exibição do endiabrado Tecatito Jesús Corona!

  Pois, mas o Vincent Aboubakar devia estar a usar pilhas de lítio porque continuava com o nível da bateria bem alto; Otávio lança Marega que "adivinha" o espaço da desmarcação de  Aboubakar para a marca do penalti, este chegou lá no segundo exato e...já está! 

  Acabou? Não, faltava o da vitória. Foram apenas 3' de espera. E onde estava o incansável Aboubakar? Pois, estava no sítio certo.

 O húngaro Tomás Bognar, estava a gozar ou a gostar de apitar. Concedeu 5', ajustados, por isso nada a dizer. Porque ampliou, então, em 2' o tempo de compensação? Para ficar desolado com a bola enviada ao poste aos 90'+1' pelos amigos suíços.

 Bem em todo o jogo por parte dos jogadores do FC do Porto, Vincent ABOUBAKAR, Jesús Tecatito CORONA, Moussa Marega  e OTÁVIO, bem no período complementar todos os restantes, sobressaindo ainda assim Willian Manafá, Pepe, e Alex Telles.

Fraco, fraquinho, rasquinha, o desempenho do húngaro Tomás Bognar e dos seus acompanhantes. Não ver duas penalidades numa mesma partida é de cego ou de compadre. Parece ter andado na escola onde são cartilhados os colegas portugueses. Não terei saudades se não voltar a vê-lo.

  

  

 

   

segunda-feira, novembro 25, 2019

SADINOS LADINOS CONTROLADOS EM TRINTA MINUTOS

 FC Porto-V. Setúbal um a um: O toque de Midas nos pés de Corona
 Foto OJOGO

Taça de Portugal 
4.ª eliminatória
Estádio do Dragão 
RTP1 - Hora: 17:30h
Tempo: chuvoso e frio 
Relvado: ensopado em bom estado
Assistência: 22148 
2019.11.24 (domingo)

            FC do PORTO, 4 - Vitória SC, Setúbal, 0 
                                (intervalo: 2-0)

FC do Porto alinhou com: Diogo Costa, Willian Manafá, MBemba, Diogo Leite, Alex Telles, Danilo Pereira (C), aos 69' Nakajima, Loum, Otávio, Jesus Corona   (Tecatito), aos 68' Tiquinho Soares, Moussa Marega e Fábio Silva, aos 60' Vincent Aboubakar. Suplentes n/utilizados: Marchesin, Iván Marcano, Luís Diaz e Sérgio Oliveira.
Equipamento: alternativo azul 
Treinador: Sérgio Conceição 

Vitória SC alinhou com: Nakaridze, Mano, Artur Jorge, Jubal, André Sousa, Nuno Valente, aos 70' Carlinhos, Semedo, Leandrinho, aos 46' Ghilás, Zequinha, Berto e Mansilha, aos 61' Sekgota. Suplentes n/ utilizados: Milton, Raphael,João Meira e Éder Bessa. 
Expulsão: André Sousa foi expulso aos 33' por ter travado em falta Jesús Corona (Tecatito) quando o avançado se isolava com a bola controlada e apenas tinha à sua frente o guarda redes Nakaridze.
Equipamento: oficial tradicional 
Treinador: (em estreia) Júlio Velasquez (espanhol)

Trio de arbitragem: Carlos Xistra (AF Castelo Branco)
Auxiliares: Jorge Cruz/Marco Vieira
4.º árbitro: Luís Máximo 

GOLOS E MARCADORES: 
1-0 aos 35' por MBEMBA, na sequência da falta cometida sobre Jesús Corona, o livre apontado por Alex Telles foi ao encontro de Makaridze com a bola a ressaltar do peito para a frente, tendo sido o central portista o mais rápido a reagir e rematar para o golo.

2-0 aos 42' por FÁBIO SILVA, a aparecer isolado ao segundo poste a concluir com um remate rente à relva uma jogada pelo flanco direito compartilhada entre Otávio e Tecatito, com o ala portista a tirar a assistência com precisão milimétrica;

3-0 aos 56'por JUBAL, na própria baliza, numa situação em que o defesa sadino falhou a interceção da bola numa jogada com a participação de Alex Telles e Corona, tendo o esférico passado por baixo da perna direita e batido na esquerda estendida no relvado, resultando em efeito de elipse sobre o corpo de Nakaridze, em desequilíbrio para o sentido oposto;

4-0 aos 59', por MOUSSA MAREGA, a concluir frente à baliza e sem oposição  uma nova assistência, agora vinda do flanco direito, de Jesús Corona Tecatito, o mais valioso jogador em campo.

          Claramente predisposto para confrontar o Futebol Clube do Porto numa tática de cariz predominantemente defensivo, a resistência do Vitória de Setúbal durou até à abertura do marcador; e o propósito do técnico espanhol estreante no comando, Júlio Velasquez, poderia até ter caído mais cedo não fossem as constantes intermitências ocorridas no ritmo da partida derivadas de marcação de faltas, e sobretudo das faltinhas "à Xistra" a não permitirem dois toques seguidos na bola e um minuto de jogo corrido. Verdade seja que a velocidade da equipa portista decorria baixa nesta fase e com as trocas de bola multiplicadas em excesso e sem a necessária profundidade.

         Com o andar do cronómetro e graças à influente subida de rendimento de Jesús Corona, Otávio, Moussa Marega e melhor sincronização dos elementos intermediários, o Futebol Clube do Porto cresceu substancialmente na produção ofensiva e manteve a coesão necessária para justificar o comando do jogo e a superioridade sobre o adversário.

        Não era exigido ao FC do Porto uma superação das suas capacidades podendo aceitar-se contudo que a exibição global demonstrou a boa saúde do conjunto, e que algumas das suas pedras fundamentais se movimentam e agem com acerto e desenvoltura. Dos que agora estão a ser mais solicitados para mostrarem as reais capacidades que se lhes exige para ocupar um lugar na equipa, Diogo Costa já não surpreende quanto à qualidade que possui (lembro aquela excelente reposição, com o pé,  que fez chegar a bola a Jesús Corona e lhe facultou isolar-se para ser derrubado), um MBemba a cada jogo mais tranquilo e eficaz, um Loum a subir de rendimento a cada chamada, o capitão Danilo a comandar, um Diogo Leite a comportar-se com soupless de veterano dotado e inteligente no passe e, na frente, irrequieto e voraz na procura de espaço, Fábio Silva, a crescer, a crescer, a crescer na ânsia depressa a homem. E lá está, Moussa Marega!

       E Jesús Corona, nos quatro golos obtidos pela equipa.

       Bem, Xistra é, será, Xistra até à reforma. Não quis assinalar uma rasteira a Danilo Pereira cometida por Semedo aos 20', levando uma grande penalidade para Castelo Branco para aumentar a coleção à custa do Dragão perseguido. Rei do apito, usa-o por tudo e nada, cala-o quando era exigido ouvi-lo.

 

segunda-feira, novembro 11, 2019

FESTANÇA FOI NO BESSA COM BOMBA DE ALEX TELLES

 Alex Telles decidiu o Boavista-FC Porto

Liga I
11.ª jornada 
Estádio do Bessa, Porto 
Tempo: s/chuva, com frio 
Relvado: irregular e macio 
Hora: 21:00h
Assistência: +-15000 (portista em maioria)
2019.11.10 (domingo)

          Boavista FC, 0 - FC do PORTO, 1 
                                     (intervalo: 0-1)

Boavista FC alinhou com: Bracali, GR, Fabiano, Dulanto, Neris, Ricardo Costa (C), Marlon, Ackah, Rafael Costa, Mateus, aos 76' Paulinho,Heriberto, aos 70' Yusupha, e Stojiljkovi, aos 87' Cassiano.
Equipamento: oficial tradicional 
Treinador: Lito Vidigal 

FC do Porto alinhou: Diogo Costa, Willian Manafá, aos 78' Nakajima, MBemba, Iván Marcano, Alex Telles, Jesús Corona, Loum, Danilo Pereira (C), Otávio, Moussa Marega, aos 90'+1' Diogo Leite e Fábio Silva, aos 76' Zé Luís.
Suplentes n/utilizados: N'Dyaie, GR, Bruno Costa, Aboubakar e Tiquinho Soares.
Equipamento: opcional de cor amarela
Treinador: Sérgio Conceição 

Árbitro: Nuno Almeida (AF Faro)
Auxiliares: André Campos/Venâncio Tomé
4.º árbitro: Marcos Brazão
VAR: Vasco Santos (AFP)

Escolha de campo: Boavista FC, s/n

Comentadores TV: Ivo Costa/Bino

GOLO E MARCADOR: 0-1 aos 9' por ALEX TELLES, o qual, no flanco esquerdo, recuperou a bola resultante de alívio da defesa boavisteira na sequência de jogada dentro da área, e com ela controlada, adiantou-se alguns metros até próximo do vértice esquerdo de linha maior para, com o pé esquerdo, despoletar um míssil direcionado ao poste oposto à sua posição, de nada valendo a estirada e o toque com a ponta da luva do guarda redes Bracali.

         Este derby da Invicta Cidade no Estádio do Bessa era aguardo com alguma expetativa depois da frustrante exibição da equipa do FC do Porto, em Glasgow, na passada quinta-feira. O jogo era importante não somente pela utilidade de somar pontos para evitar maior distanciamento em relação ao primeiro classificado da Liga, mas, em menor relevância, também para testar uma equipa onde o mister Sérgio Conceição introduzira alterações significativas relativamente aos seus elementos habitualmente mais utilizados. Depois do que se viu no decorrer do encontro, pode afirmar-se que os objetivos foram alcançados com êxito, porque o FC do Porto venceu merecidamente por ter sido de longe superior ao Boavista em todos os parâmetros da partida, e os elementos chamados ao team cumpriram sem reservas o que lhes era exigido fazerem.

        Não tendo realizado uma grande exibição, como frequentemente acontece nos confrontos entre rivais da mesma cidade, foi a equipa sediada na zona oriental do Porto quem mais e melhor procurou chegar à baliza contrária e criou situações flagrantes para dar ao resultado uma expressão condizente com a superioridade demonstrada; Zé Luís, que aos 75' foi a jogo substituindo o estreante como titular na I Liga Fábio Silva, viu uma delas esbarrar na base do poste depois de, dentro da área, se ter livrado de três adversários. Quanto ao que o Boavista poderia ter conseguido uma única vez, registe-se uma bola que passou paralela à baliza de Diogo Costa vinda da marcação de um canto à qual chegou atrasado Ricardo Costa perto do segundo poste.

       O empenho e esforço dos atletas do FC do Porto foi imenso e notório particularmente em Alex Telles, castigado com faltas impiedosas impunes em todo o tempo e por todo o relvado, Otávio, a quem os adversários não permitiam tivesse a bola nos pés por mais de dois toques, Jesús Corona, Tacatito, em quem vários dos profissionais do Bessa mais apreciaram molhar a sopa, o rapaz-homem Fábio Silva com ganas de pegar um boi pelos cornos, um MBemba autoritário sereno e eficaz, um Loum gigante a tomar conta sem pedir licença de ocupação do miolo do relvado, enfim, o Diogo Costa imperturbável na baliza como um guarda suíço à entrada do Vaticano, o Manafá, a dar tudo no esforço, e mesmo o pigmeu Nakajima com a corda toda atrás da bola, modelo que a raposa de Castelo do Neiva terá escolhido para se mostrar. Aliás, ninguém se poupou ou não esteve à altura do prestígio que possui.

      Nuno Almeida, o ferrari louletano da arbitragem, continua coerente com a incapacidade de ajuizar atos ilegais no futebol que lhe é própria. Falha no uso de  equidade de critério na avaliação de faltas idênticas, e deixa de punir faltas graves que podem causar danos irreparáveis na integridade física dos atletas que as sofrem, como são as entradas de sola ao tendão de Aquiles, os pisões, os pitões no tornozelo, como foi constatável no jogo do Bessa. Grave, muito mais grave porque o Vasco Santos, no VAR, estaria a ressonar no sofá, e não podia ter visto, foi a dupla agressão de PAULINHO a Jesús Corona, pouco depois de entrar no jogo aos 75', primeiro aplicando um cachaço no pescoço e a seguir uma chapada na cara, vista logo em imagem corrida, e que quatro agentes de arbitragem no campo e dois na aureolada "cidade de futebol" NÃO QUISERAM VER.

     Estamos cá. Até mais.

FALTA PACIÊNCIA PARA TANTA INCOMPETÊNCIA

Liga NOS: FC Porto x Desp. Aves

I Liga
10.ª jornada
Estádio do Dragão, Porto
Hora: 20:00
Tempo: ameaça de chuva. Frio.
Relvado: bom estado, mas mole de chuva
Assistência: +-30000
2019.11.03 (domingo)

        FC do PORTO, 1 - CD das Aves, 0
                                      (intervalo: 1-0)

 FCP alinhou com: Augustin Marchesin, GR, MBemba, aos 56' Alex Telles, Pepe, Iván Marcano, Willian Manafá, Danilo Pereira (C), Bruno Costa, Otávio, aos 83' Matheus Uribe, Jesús Corona, Luís Diaz, aos 56' Zé Luís e Tiquinho Soares.
Suplentes n/utilizados: Diogo Costa, GR, Nakajima, Loum e Fábio Silva
Equipamento: oficial tradicional
Treinador: Sérgio Conceição 

GD das Aves alinhou com: Aflalo, Matos Milos, Falcão, Mheremic, Afonso Figueiredo, Yanga, aos 86' Enzo Zidane, Luiz Fernando, aos 86' Ricardo Rodrigues, Estrela, Rúben Oliveira, Mhoammabi, aos 73' Kaharaba e Welinda Júnior.
Equipamento: alternativo de cor cinzenta
Treinador: Leandro Pires

Árbitro: Helder Malheiro, AF Lisboa
Auxiliares: Rui Cidade/José Luzia
VAR: Rui Costa, AF Porto

GOLO E MARCADOR: 1-0 aos 13', por IVÁN MARCANO: no flanco direito, Otávio, já perto da grande área, executa um centro perfeito fazendo a bola sobrevoar a defesa avense até ao lado oposto, onde, vindo de trás, surge o central portista que, já dentro da área e sem deixar a bola bater na relva, chuta violentamente com o pé esquerdo em direção ao poste contrário, onde a bola bateu antes de transpor a marca da baliza. Um golo de encaixilhar!

   Não tem que ver com a apagada exibição global da equipa do Futebol Clube do Porto, nem com a margem curta do resultado da justa vitória obtida, no Dragão, sobre o último da classificação geral, mas, é inevitável a referência sobre o mau desempenho dos primeiros responsáveis pela arbitragem, no estádio o lisboeta Helder Malheiro, e no estúdio da cidade do futebol em Oeiras, o conhecido portuense Rui Costa. Depois do que se viu no Funchal, com a desprestigiante fraude que foi a ação na partida de Jorge Sousa, logo calhou ao FC do Porto, ainda como antes, não uma mas duas favas do bolo, configuradas pela parelha Malheiro & Costa, Incompetentes Impuníveis Ilimitada.

   Deixando de lado os vários casos de má identificação de lances da responsabilidade do árbitro Malheiro no decorrer da partida, como livres de canto e faltas mal ou não assinaladas cometidas pelos jogadores do Aves, dois erros maiores não podem ser, agora, escamoteados:

             dois lances ocorridos na área da equipa do Aves passíveis de  grandes penalidades 
             um ocorrido aos 39' porque Bruno Costa ganhou a frente ao defesa e foi, à vista desarmada, rasteirado, e
             
             o segundo aconteceu aos 81' e resultou de remate de Bruno Costa a bater no braço de um defesa, o qual, apanhado em falta como uma criança a roubar rebuçados à mãe da lata do armário, escondeu atrás das costas o membro direito infrator.

             No primeiro, o árbitro alfacinha, em cima da jogada e com toda a visibilidade, apontou prontamente e convictamente para a marca do penalti; no palácio de Oeiras, rei Rui Costa, mandou o subalterno para a tv do relvado; com tempo de sobra para ganhar coragem, ouvir, seguramente, mais do que viu e tinha visto ao vivo; acatou a ordem e fez marcha à ré. E no lance da mão? Admito que o Malheiro não tivesse a posição perfeita para ver o toque, o avense estaria encoberto pelos outros jogadores e o braço direito, no lado oposto, tapado pelo próprio corpo do dono; e o que ocupava, nesse momento, o tripeiro televisivo para não ordenar ao servo a paragem do jogo para ele ir visualizar o episódio e poder julgar? Na sanita? No B.A.R? Só pode.

            Os aspetos técnicos e a escolha da equipa em cada jogo, o desempenho dos jogadores e a qualidade do futebol praticado pela equipa, são da responsabilidade do mister Sérgio Conceição e da equipa técnica que o acompanha, e em última instância por quem dirige os clubes. Estão minuciosamente identificados e estou seguro de que serão resolvidos a breve prazo; há muito bom cabedal no Olival e competência bastante para o selecionar, confecionar, e exibir com  sucesso nas passareles verdes dos relvados, mesmo nos previamente ensopados e mal tratados. Exige-se, e isso é inegociável, que os jogos se decidam exclusivamente no relvado pelas equipas e pelos respetivos técnicos, não que uns sejam filhos queridos e outros enteados rejeitados, as vitórias e as derrotas consequência da maior ou menor qualidade das equipas e dos seus componentes, e que os árbitros sejam penalizados severamente pelos erros grosseiros que fazem campeões, tão falsamente como escritórios de advogados pagos com milhões ilibam de roubos colossais ladrões.

          Futebol Clube do Porto, sempre! Para todo o sempre.

LESÃO DE PEPE ESTENDEU-SE À EQUIPA

 

UEFA EUROPA LEAGUE 
4.ª Jornada
Grupo G
Ibrox Stadiun, Glasgow, Escócia
SIC tv - Hora: 20:00h 
Tempo: bom/frio
Relvado: bom 
Assistência: 49 546 (lotado)
2019.11.07 

                             Rangers FC, 2 - F.C do PORTO, 0 
                                             (Intervalo: 0-0) 

Rangers FC alinhou com: McGregor, Tavernier, Goldson, Helander, Barisic, Davis, Jack, Kamara, Barker, aos 65' Arfield, Morelos, aos 83' Defoe e Kent, aos 83' Aribo. N/utilizados: Foderingham, GR, Flanagran, Edmundson e Ojo.
Equipamento: alternativo camisola azul e calção branco
Treinador: Steven Gerrard

FC do Porto alinhou com: Agustin Marchesin, Willian Manafá, MBemba, Pepe, aos 48' Luis Diaz, Iván Marcano, Alex Telles, Matheus Uribe, Danilo Pereira (C), Otávio, aos 74' Fábio Silva, Jesús Corona e Tiquinho Soares, aos 64' Zé Luís. 
Suplentes n/utilizados: Diogo Costa, GR, Saravia, Bruno Costa e Nakajima.
Equipamento: alternativo de cor amarela
Treinador: Sérgio Conceição

Árbitro: Davide Massa (Itália)
Assistentes: Alberto Tegori/Danleto Bindoni
4.º árbitro: Machael Fadebri

GOLOS E MARCADORES: 1-0 aos 69' por MORELOS, com um remate executado à vontade no centro e dentro da área perante a passividade de quatro elementos de defesa portista, entrando a bola rente à relva e junto ao poste direito fora do alcance da estirada de Marchesin; 2-0 aos 73' por DAVIS, com um remate executado fora da área cuja trajetória foi desviada ao bater em Iván Marcano e traiu a intenção do movimento contrário do guarda redes portista.

   Foi um FC do Porto com uma disposição esquemática dos elementos da equipa estranha, confusa, que não me recordo ter sido alguma vez testada, e que terá causado algum efeito positivo enquanto o adversário, cauteloso e sagaz, não a descodificou, e a contrariou e desmantelou, impondo as suas regras do jogo, na forma e  no momento em que as partidas se decidem.

  Com uma primeira parte em que teve o adversário mais ou menos controlado nas intenções de ataque, o FC do Porto logrou avançar algumas vezes  no espaço defendido pela equipa do Rangers, ficando à beira de abrir o marcador logo aos 8' quando um toque de calcanhar de Pepe, na sequência de um pontapé de canto apontado por Alex Telles, que colocou metade da bola em cima da linha de baliza, impedia de ultrapassar totalmente o risco por um corte feliz de um defesa local. 

    Um adiantamento no marcador por parte do FC do Porto, faria certamente toda a diferença no desenrolar do encontro e no desfecho do resultado.

  Com a saída de Pepe em resultado de lesão ao pisar o relvado depois de um corte da bola de cabeça, a equipa desmantelou-se totalmente e jamais se recompôs; e nem as substituições de recurso a que Sérgio Conceição recorreu prestaram para atenuar as dores e as nefastas consequências da ausência insubstituível do central portista, evidenciadas na péssima segunda parte, nem depois de ter sofrido dois golos de rajada a equipa foi capaz de reagir com alma e coragem em salvaguarda do prestígio europeu que possui. Facto é que embora o Rangers FC, sendo um conjunto equilibradamente estruturado, a praticar futebol prático e com excelente ritmo competitivo, não resistira a um Futebol Clube do Porto a jogar ao seu melhor nível, mais ambicioso, categórico e, sobretudo, eficaz.

   A prestação individual de alguns jogadores do FC do Porto foi estranhamente medíocre. Não fosse reconhecido e provado o valor que têm, dificilmente poderiam fazer parte de uma equipa que luta pela conquista de títulos, interna e externamente. Veremos como procederá o mister Conceição, num futuro próximo.

 O juiz italiano movimentou-se na partida com serena personalidade. Teve sempre os jogadores sob controlo e julgou quase tudo com equidade de tratamento, sem perdas para o ritmo de jogo. Impossível não referir um lance ocorrido perto do poste direito da baliza de McGregor, em que um defesa do Rangers desvia a bola chutada por Manafá, com o braço. O juiz Massa, com a jogada à vista limpa, julgou como falta não passível de marcação de penalti, e deixou o jogo prosseguir. O placard da partida estava a zeros nesse momento, e na sequência do episódio descrito, o Rangers tomou a bola à sua conta, desceu por ali abaixo até à área restrita do FC do Porto, para o colombiano Morelos, sem ter que negociar com quatro defesas postados dentro da área, cobrar a fatura à vista. Critérios. 

     Noite não. Nem sorte, nem génio, nem disposição para afogar num bom wisky escocês, um fantasma com uma capa negra, sem chama nos olhos e na boca, frio e desiludido, que vagueava pelo Ibrox Stadiun como fantasma  na escuridão.