quinta-feira, fevereiro 17, 2011

EM SEVILHA, UM PORTO "À PORTO".


FC Porto vence (2-1) em Sevilha

     LIGA EUROPA.

          Em Sevilha (Espanha) Estádio Ramón Sánchez Pizjuán:
           
                             Sevilha, 1 - FUTEBOL CLUBE DO PORTO, 2
                                                       (Rolando e Guarin)

          Quem ganha jogos são as equipas que trabalham e executam o plano estabelecido pelo treinador em função do adversário e dos objectivos que se pretende alcançar.
          Esta noite, numa casa de boas recordações para as nossas cores, o Futebol Clube do Porto foi uma verdadeira equipa, forte, esclarecida, solidária, madura e inexcedível na entrega à luta e determinada a sair do Sánchez Pizjuán com um resultado positivo para encarar o jogo do Dragão sem pressão e algum conforto.

          Foi um jogo altamente emotivo, em alguns períodos quase espectacular, com uma primeira parte de controle quase total das nossas cores e um segundo tempo de forte e competente resistência à esperada reacção da equipa de Fabiano. Nem quando Canoté logrou empatar a partida num lance inquinado de ilegalidade por apoio em Otamendi do marcador, os Dragões perderam o norte e conseguiram anular o assédio à baliza de Helton dos perigosos avançados locais.

         Ganhando no terreno do adversário o Futebol Clube do Porto, ainda que pela diferença mínima, parte naturalmente em melhor posição para o segundo jogo a disputar na próxima semana no Estádio Mais Belo da Europa. Mas não se pense que são "favas contadas", pois o Sevilha tem argumentos para aspirar virar o resultado a seu favor, como hoje ficou provado, não nos devendo esquecer que Fabiano é o Falcao dos andaluzes e vai jogar e que nós, provavelmente, ainda não veremos no Dragão, pelo menos em pleno o melhor marcador da Liga.

          Tendo a equipa valido pelo todo não é fácil, nem provavelmente justo, salientar nomes. Naturalmente que um ou outro poderá ter sido mais vistosos num ou noutro lance. Mas, quando os atletas são elogiados pela fortuna desta ou daquela intervenção mais feliz e se esquece o trabalho em favor da equipa como foi o caso de Hulk, podemos estar a cometer uma tremenda injustiça.

          Imbatíveis na Europa, no Campeonato da Liga, líderes com onze+5azero pontos de avanço em relação ao segundo classificado, com mais golos marcados e menos sofridos, ainda não conseguimos assustar. Nisso, o Stuttgart, último classificado do campeonato alemão, é bem melhor do que nós...
          




        

5 comentários:

  1. Olá
    Rolando para a próxima eliminatória.
    SEMPRE FC PORTO.

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  2. É assim que se joga na europa do futebol, fora de casa e frente a boas equipas. Coesão defensiva - abamos algumas vezes, é verdade, principalmente pelas laterais, mas nunca estivemos em desespero e só uma vez caímos - espírito de sacrifício, para saber resistir à pressão, saídas rápidas para o ataque e aproveitamento das oportunidades.

    Frente a um Sevilha de pelo na venta, com a tradicional fúria espanhola, recheado de bons jogadores e a jogar a época neste jogo, a equipa de André Villas-Boas foi competente, equilibrada, organizada, discutiu o jogo, mais na primeira que na segunta-parte, é verdade, mas esteve sempre a um nível que se pode considerar aceitável, atendendo ao valor do adversário e sem esquecer um árbitro fraco, complicativo, que não contribuiu para que o jogo fluísse melhor.

    Sem Falcao - falarei do colombiano nas notas finais - e com o tradicional 4x3x3, o que obrigou Hulk a jogar pelo meio, a equipa azul e branca entrou bem no jogo - nestas partidas, como isso é importante!, dá confiança e deixa o rival em cuidados -, dominou, controlou, criou alguns lances de apuro na área sevilhana e nunca esteve em perigo de ser surpreendida. Se se pode considerar o nulo um resultado correcto, a haver alguém que merecia chegar ao descanso em vantagem, era o F.C.Porto.

    A etapa complementar foi pior jogada e muito mais sofrida por parte da equipa portista - tenho para mim e por mais absurdo que possa parecer, que aquele sururú e a paragem de vários minutos que se lhe seguiram, espevitaram o Sevilha, público e equipa e perturbaram o conjunto de Villas-Boas. A partir daí a equipa azul e branca teve dificuldades em ter bola, em controlar o jogo, em sair para o ataque, sofreu, mas teve a sorte do jogo e marcou na primeira oportunidade e numa altura em que o conjunto da Andaluzia era mais perigoso. Se a vantagem portista, de alguma forma era injusta, a justiça no resultado apareceu passado pouco tempo e fez a equipa espanhola acreditar que podia vencer, continuando a pressionar, a atacar e colocar a equipa portista em dificuldades.
    Mas Villas-Boas estava atento: vendo que Rodríguez pouco mais trouxe que o jogador que substituiu e com Varela a perder gás, o técnico portista fez entrar Guarín para o lugar do internacional português e com isso equilibrou a equipa, ganhou força, poder de choque e um jogador capaz de pressionar mais alto. Veio a colher os frutos e a ser feliz, com o colombiano a marcar o golo da vitória a 5 minutos do fim, resultado que pode ser injusto para o Sevilha - talvez o empate estivesse mais certo -, mas nestas provas a eliminar, é preciso e como dizia anteriormente, aproveitar as oportunidades, saber sofrer e ter sorte.

    Notas finais: o resultado é excelente, mas, atenção!, a eliminatória ainda não está resolvida. Cautelas, caldos de galinha e um público - por falar em público, parabéns aos que foram a Sevilha. Estiveram fantásticos. Com adeptos destes, o F.C.Porto nunca caminhará sozinho! - a apoiar sempre, acredito, vão colocar o Dragão nos oitavos-de-final.
    Radamel Falcao não estava a 100% e naturalmente não jogou, nem esteve no banco. Não podemos correr riscos se queremos o colombiano para o resto da época e não apenas para um jogo, para mais um jogo com estas características e que pedia 101%. Com lesões graves e nos joelhos, não se brinca Fizemos bluff?, talvez, mas qual é o problema?
    Talvez seja injusto para alguém, mas só vou destacar Rolando. Fez um jogo fantástico e marcou um golo importante.
    E vão nove jogos e oito vitórias e um empate. Pedir mais, seria um exagero...

    Um abraço

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  3. Bom dia,

    Ontem fomos felizes no resultado, mas fizemos por merecer.
    Lutamos imenso e defendemos bem a nossa baliza.
    Helton e Rolando foram imperiais. Otamendi, Sapunaru e Fucile fizeram um excelente jogo.

    Fernando, Belluschi e Moutinho lutaram bastante. James demonstrou alguma falta de experiência, e Varela e Hulk tentaram sempre desequilibrar.

    O Porto entrou bem em cada uma das partes do jogo, e criou oportunidades de golo, marcando numa de bola parada por Rolando.
    Após o golo do empate do Sevilha, que deveria ter sido invalidado por falta de Kanouté sobre Otamendi, o Sevilha encostou-nos às cordas e tivemos de saber defender, e conseguimo-lo e bem.

    Com a entrada de Guarin reequilibramos o jogo, e com o Sevilha todo balanceado para o ataque, num contra-ataque marcamos o golo da vitória.

    Foi um excelente resultado, mas na segunda mão temos de estar atentos, pois o Sevilha nada tem a perder, e conta com excelentes jogadores.

    Abraço

    Paulo

    http://pronunciadodragao.blogspot.com/

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  4. Num jogo em que a sorte foi elemento fundamental, o FC Porto lutou com raça e fez por merecê-la.

    Primeira parte de pressão alta, domínio, controlo e muita cabecinha.

    Segunda parte de menor pressão face à perda de força física, mais sofrida pela cavalgada sevilhana, alguma felicidade na obtenção da vitória, em momentos cruciais.

    Destaque pela positiva, a coesão defensiva, onde Rolando, Helton e Otamendi foram gigantes (por esta ordem)e pela negativa o incompreensível desbaratar de fáceis lançamentos do contra-ataque perigoso, por irritantes passes mal dirigidos de que abusaram Belluschi e Moutinho!

    Quarta-feira espera-nos uma missão ingrata pois o Sevilha patenteou grande capacidade ofensiva.

    Teremos de ser um Porto de boa colheita para prosseguirmos na prova.

    Um abraço

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