Roberto, atingido com bola de golfe, foi exemplo de desportivismo.
Quem vai para um jogo de futebol munido de bolas de golfe para as usar como arma de arremesso intentado atingir um interveniente da partida pondo em risco a sua integridade física não pode, em caso algum, ser considerado um adepto do futebol. Deve ser, tem que ser considerado uma excrescência, uma anormalidade, um desambientado, um marginal e, em consequência dos actos que pratica, tem que sofrer as consequências previstas na lei. Não lhe deverá ser permito aceder à condição de sócio ou entrar nos recintos desportivos onde decorrem os jogos.
No último domingo, um (ou mais) energúmeno responsável pelo arremesso das bolas que atingiram o guarda-redes do Benfica, Roberto, esteve perto de ser o causador de uma tragédia que ficaria como uma nódoa negra do maravilhoso Estádio do Dragão e uma página negra no historial grandioso do Futebol Clube do Porto, caso os efeitos do seu impacto causasse a perda de uma vida ou lesão de consequências irreparáveis para a actividade de um profissional de futebol.
As consequências desportivas para o FC Porto, no caso da necessidade de o árbitro dar o jogo por terminado, seriam catastróficas, desde logo a perda de um jogo que vencia de forma brilhante e sem mácula e a possibilidade de sofrer a interdição de utilizar o Dragão em vários jogos.
Gosto que o meu clube vença sempre, mas que o faça da forma transparente, inquestionável, sem discussão possível, como aconteceu na noite fantástica do último domingo.
Porque o amo desde que me conheço, porque é uma parte importante no meu ideal de vida, porque faz parte da minha identidade bairrista e emotiva, tenho o maior orgulho de ser adepto do MELHOR CLUBE DO MUNDO. Por isso não reconheço, não tolero, nem tenho compaixão por quem, querendo passar por adepto do clube, não o conhece, não o sente e, por isso, o envergonha.
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