sábado, novembro 12, 2011

RELVADO MALVADO DEIXA TUDO ADIADO.

      


     Play-Off para apuramento do Campeonato da Europa.

            Em, ZENICA, Bósnia e Herzgovina (Balcãs)

                                 Bósnia e Herzegovina, 0 - PORTUGAL, 0

             Gostei da EQUIPA portuguesa, do jogo e de...(finalmente!) do Cristiano Reinaldo, jogador da selecção nacional.

             Foram portugueses os nossos representantes: corajosos num ambiente a viver ainda o trauma recente de uma violência estúpida, absurda e bárbara; determinação guerreira, de quem tem consciência do perigo e conhece como o vencer; classe individual e colectiva.

             Numa apreciação final. a ideia que domina é a de que Portugal tinha argumentos para vencer esta primeira parte da eliminatória; no período inicial andou sempre à tona do jogo, tendo feito tudo para desmanchar a estratégia cínica tentada pelo técnico bósnio, fechando as fronteiras do seu território aos raids do caçador furtivo DZECO, que teve de fazer papel de simples batedor, enquanto o general Bento mantinha  a ofensiva desgastante embora sem danos úteis. No segundo período a equipa da casa resolveu ir a jogo e mostrou a sua ambição e a batalha recrudesceu de tom alargando-se a toda a área da quinta, mas Portugal não foi às covas e aceitou o repto: taco a taco, meus caros, sabemos como agem os snipers e temos recursos para os anular. Só uma vez o laser teve a vítima sob a mira mas Dzeco só imitou o que Cristiano Ronaldo lhe tinha mostrado na primeira parte; malvado relvado, generoso relvado. Nem sempre tem boa sorte o vilão que pode começar a pensar, agora, como se há-se safar no jogo da segunda mão, que está aí a chegar.


               A máquina é fiável e satisfaz quando todas as peças respondem ao que se lhes exige. E todas são importantes, sem que não se possa reconhecer que uma ou outra não tivesse estado acima e abaixo do rendimento desejado. Pepe, imperial, limpo de cima abaixo, decisivo e senhor absoluto do castelo luso, trouxe-me ao pensamento o que o dinheiro pode comprar...Tudo, no futebol, até a grandeza dos clubes.

               E, Cristiano Ronaldo, (qual R7, qual treta do markting especulador). Talento e arte em prol da equipa das quinas, empenho e responsabilidade. O que se exige a um craque é isso: mostrar, seja onde e em que circunstâncias, que o é de facto.

Cristiano Ronaldo: "não era um relvado era uma horta"

               Postiga, foi sempre um jogador que faz algumas coisas boas e outras assim, assim, como muitos ou fim e ao cavo. Ontem, estava na noite do assim, assim, assim e Hugo, nem assim nem assado. Mas, como resolver a dúvida com Nuno ou Tomás, no armazém? Nani, pareceu afectado pelo "terror do ambiente", pareceu esconder-se. Talvez tivesse condicionamentos de ordem táctica. Mas é melhor do que mostrou.

               O que o UEFA consente! Como é possível que se dispute um jogo oficial nestas condições havendo alternativas que cumprem os requisitos da dignidade, respeito pelos intervenientes e pelos organismos envolvidos? O que pensam os responsáveis da UEFA sobre a coação psicológica a que esteve sujeita a selecção portuguesa, em especial dos laser de que foi alvo, NO DECORRER DO JOGO, Cristiano Ronaldo? Vinga-te, Ronaldo. Quadruplica a tua raiva e enche-os de chumbo, que eles aprendem como na guerra fratricida que travaram.


             

            

                         

                   

2 comentários:

  1. Pois é, meu caro, o relvado não era famoso, mas está 0-0 e agora, com um bom relvado, vamos ver como vão correr as coisas. Lembro que há dois anos os bósnios jogaram bem melhor em Lisboa que em Zenica.

    Abraço

    ResponderEliminar
  2. Meu caro :

    É como dizes ...
    Finalmente Ronaldo (mas só espicaçado)!

    Um abraço

    ResponderEliminar