quarta-feira, novembro 09, 2011

CRISES E MEZINHAS PARA AS CURAR.

      
Se eu fosse um feiticeiro

         Não tenho memória de ter acontecido no Futebol Clube do Porto uma época tão conturbada no que diz respeito ao aliciamento de tão grande número dos seus atletas para se transferiram para outros emblemas estrangeiros, o que, quanto a mim, muito tem contribuído para aparente desmotivação que se diz estar implantada no seio da equipa, com reflexos nos resultados menos conseguidos nalgumas partidas. Não sei, e, como eu a maior parte dos meus familiares portistas, bem como, acredito, a grande maioria dos comentadores também não sabe, é fundamentada ou não passa de mera especulação alimentada para fins de aumento de audiências e matéria para encher jornais.

           Falaciosa ou autêntica, certo é que que alguns factos vindos a público ainda no prelúdio da época 2011/2012, alguns deles até confirmados posteriormente pelos visados, atribuem à especulação resquícios de de verosimilhança, se algum fumo lançado sobre a maior parte dos jogadores corresponder ao fogo que lhe estaria na origem.

           Desde a saga da saída de Falcao + Rúben Micael e a sua consumação praticamente "em cima" do começo da época e a "deserção" do protagonista do sonho da cadeira para o Chelsea dos "petro-abramoviches", já antes do final da Taça de Portugal Fernando estava "descartado" do Clube, e, assim se prolongou pelo tempo adiante, até hoje. Rolando, Otamendi, Belluschi, Moutinho, Guarín, até Hulk, ou Varela, foram  dia-sim-dia-sim, bolinhos de bacalhau para os crédulos degustarem; Álvaro Pereira, aguardou até à última hora no aeroporto o chek-in do embarque que lhe terá sido recusado in-extremis, e, antes como hoje, Guarín, Fernando, Guarín, Fernando, Guarín, Fernando, Gua...Fern..., empresário, Fernando, Guarín, empresário, twitter, namorada, crise de forma, lesões, ineficácia, lesões contraídas ao serviço das selecções dos seus países..., tinham que levar a um responsável: Vítor Pereira

           O elo mais fraco.

            Encontrado o bode expiatório, que nestas circunstâncias é sempre o mesmo, lá vem a lapidação popular com as pedras que a comunicação social prodigaliza em abundância aos indignados justiceiros de conta própria. E sugestões surgem em catadupa, vêm a baila os nomes mais esconsos, toda a gente conhece um milagreiro, um mágico, um cérebro altamente científico que mandará para a reciclagem das novas oportunidades o "analfabeto" Vitinho ex-adjunto de luxo e os seus colaboradores. Diabo, que em Portugal o que não faltam são Sócrates e Coelhos capazes de resolveram num ápice as crises por mais terminais que sejam as doenças que as provocam.

            Vejam lá, amigos, se são também capazes de restituírem à vida os meus ricos subsídios de férias e de Natal. Dão uma ajudazinha?

             Agradecido.

           

3 comentários:

  1. Este país de subsídios às fundações e outras loas às organizações de suporte político, retiram subsídios a que tinham direito as classes que ainda faziam movimentar o país, passando cada vez a haver mais e maiores diferenças de classes, ricos mais ricos e os remediados a ficarem pobres... Triste país, de blocos centrais de gente sempre a só olharem para eles, no salve-se quem puder, não olhando ameios para atingir fins.

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  2. Meu caro :

    Com tamanho poder não há crise que se aguente !

    Um abraço

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  3. Recuperar o espírito correcto, o espírito que tem dado mostrado Fernando Reges. Não há mal que sempre dure...

    Abraço

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