"PALITO" (BEM) ESTERILIZADO.

(Abri, sem autorização, o blog PORTA 19,  trouxe de lá a foto acima)

          Entre a Romaria da Senhora d'Agonia, que ocorre em pleno mês de Agosto, e as Feiras Novas de Ponde Lima, que vão decorrer na próxima semana, há pelo meio um tempo de múltiplas e absorventes solicitações que conferem a este pacato recanto minhoto um ambiente absolutamente oposto ao que se vive nos outros dez meses do ano. Por mais resistência que se faça e vontade que se tenha de cumprir algumas das rotinas adquiridas no nosso quotidiano, é inevitável a cedência a convites inesperados para um convívio familiar, uma boda da filha de um amigo, umas idas à praia, tempo de encontro e partilha que se desfruta com prazer.

           Pelas razões referidas e também porque já começa a aproximar-se do vermelho o ponteiro do manómetro da paciência que tenho concedido a esta "feira" em que se transformou o "mercado de jogadores de futebol", que só é diferente das que se realizavam noutros tempos no areal de Ponte de Lima com as juntas de bois porque a tecnologia é agora outra, não tenho tido a "pachorra" de que precisava para vir ao Dragão, Sempre! dizer da "minha justiça" do que por aí vai sobre o fenómeno futebol.

           Naturalmente que não fechei completamente os olhos e os ouvidos e não aliviei os clicles que, sempre que posso, faço pelos blogues que sigo metendo, de quando em vez, a colherada em seara alheia, mais com o intuito de fazer acreditar os meus ilustres colegas e os seus comentadores que ainda por aqui ando e tenho intenção de lhes impor a minha presença ainda por mais algum tempo,e, ainda, a fim de não perder de todo o "fio à meada".

            Já li isso num blogue e digo aqui que, comigo, aconteceu o mesmo. Fui dos que estive até à meia.noite a "navegar" como um ocupante num caiaque num rio de torrente tumultuosa, de rápido em rápido, no dia 31 do mês findo, até que, já com o depósito a zero, recolhi a "penates" mais desapontado de que um apostador do euromilhões a conferir o boletim com zero de acertos. Nem ponta de lança, nem saco de libras esterlinas, "nem o pai morre nem a gente almoça" como soe dizer-se aqui para estas bandas quando o negócio "nem ata nem desata".

            A gente tem Kléber, em quem o mundo do Dragão é unânime em reconhecer enorme capacidade de progressão, o que, na prática quer dizer o que as pessoas não querem admitir: ainda está azul (não escrevo verde para não dar azar...) e, sendo assim, urge encontrar alternativa consistente. Há, claro, Valter, o Maciço, mas "seu moço", já não lhe chegava o problema de ter que reduzir ao peso tem agora entre mãos um ainda mais preocupante relacionado com o seu descendente prematuro. Trate, pois, de que primeiro se resolva o segundo, porque quanto ao primeiro a equipa técnica tem a última palavra. Mas um só, apenas "unzinho" ponta de lança de raiz é de uma pobreza franciscana de que Pinto da Costa, há muito, nos desabituou.


             Pensava, a determinada altura, que o Futebol Clube do Porto iria ter que recorrer a júniores para formar a equipa principal, perante o leilão que corria na comunicação social a vender os nossos jogadores principais: ele era o Fernando, o Rolando, o Otamendi, o Cristian Rodriguez, o João Messinho, o Guarin, o Kadaphi (perdão, este é jogador mas o desporto não é a bola, ele é mais tiro alvo). E mais alguns. Foi Falcao, luxo demais para clube tão pindérico; com Rúben nas garras, passou por Saragoça e deixou-o lá a fazer companhia ao saudoso Roberto dos 8,6M (ah,ah,ah).

             MAS o Palito, FICOU, e quem mais arreliado se sentiu parece ter sido o seu "apoderado". O manager foi mesmo "aos arames" não tendo sequer tentado disfarçar a gula insatisfeita, quando falou poder o uruguaio retaliar o clube não se aplicando no trabalho que lhe pagam. Era o que faltava. Álvaro Pereira, não esperou para garantir a lealdade e dedicação ao Futebol Clube do Porto bem expressa na frase de que "é o clube que me mata a fome" e, sendo assim, vai cumprir honestamente quem o trata tão bem.





(Esta "estava" no blogue de M. Vila Pouca, Dragão Até à Morte, 
  e só tive o trabalho de a copiar). Com a devida vénia.


             Não resisto a incluir neste post a "bomba" que Ricardo Carvalho fez eclodir na véspera do jogo da selecção nacional contra o Chipre. Aparentemente, toda a evidência do acto inusitado joga contra ele. O seleccionador nacional, na minha opinião com precipitada celeridade, já proferiu juízo sobre o "crime" do seleccionado. É de admitir estar a razão a seu favor, já que a atitude do jogador parece ser insustentável se fundamentada em discordância com as decisões soberanas do treinador. Vamos esperar pelo desenrolar da empolgante telenovela agora lançada, onde Mourinho poderá vir a ser figura preponderante, quando quiser intervir na defesa do seu pupilo. De todo, o dolo maior recai sobre sobre a selecção e o próprio Paulo Bento, Amândio de Carvalho, o Perpétuo, e demais dirigentes da FPF que não ficam lá muito bem na fotografia de família.

               Vamos então ali a Chipre, buscar os três pontinhos da ordem, já que a FIFA não permite que os cipriotas os mandem pelo correio.

            

               "FOI ELE". Bonita, não é?