quarta-feira, setembro 28, 2011

ZÉNITE INATINGÍVEL.

     
      LIGA DOS CAMPEÕES.


            São Petersburgo, Rússia:


                          F.C. Zénit, 3- FUTEBOL CLUBE DO PORTO, 1

            Fraca de mais para poder ser desculpada a exibição do Futebol Clube do Porto no Estádio Petrovsky, em São Petesburgo, contra o F. C. Zénit, de Danny e Bruno Alves, que veio confirmar de forma categórica o deficiente momento de forma individual e colectivo da equipa campeã nacional.

            Mesmo nos primeiros quarenta e cinco minutos em que os Dragões mantiveram o resultado equilibrado tendo, até, inaugurado o marcador por Jámes, aos 9,30', encostando junto ao poste um passe de Hulk, o FC Porto deu mostras inequívocas de poder controlar o excelente conjunto russo. Duas razões fui consolidando à medida que o jogo decorria que explicavam o mau desempenho colectivo: permitir que os jogadores locais chegassem sempre primeiro à bola e, quando da posse dela, praticar o passe lento, denunciado e errado em direcção ao adversário.

            Não faltará quem tenha visto na expulsão do "defesa" do FC Porto antes de Howard Webb mandar todos os outros para as cabines, a explicação do que considero ter sido uma das piores exibições do Futebol Clube do Porto no estrangeiro nestes últimos dois anos. Não vou por aí, porque já muitas outras vezes vi os Dragões honrarem as camisolas e vencerem os jogos sem um, ou, até, dois elementos em campo. Há, não tenho dúvidas sobre isso, razões mais recônditas que os responsáveis directos devem ter identificadas.

            Belluschi, foi dos que mais lutou e menos passes errou. Moutinho, esteve dentro do que se lhe conhece e cumpriu. Como Fernando e Rolando. Álvaro Pereira, joga ao ritmo de funcionário público, sem ofensa para os que não fazem jus ao epíteto. Jámes, não pode agradecer ao expulso o facto de não ter que jogar o período complementar da partida. Kléber, não saiu em ombros mas com um em mau estado e lá se foi nova oportunidade de brilhar. Há, ainda, Varela e Hulk. Pois, devia haver, mas o Drogba da Caparica deve ter descoberto a dieta do Valter e, as pizzas, fazem barriga de velho amigo de sofá e o Incrível, nas chocantes condições físicas em que não joga, só mesmo para livres de bola...parada e...reclamar até quando tem razão. De Helton e Defour (se não tivesse dado conta de que houve substituição dificilmente teria dado por ele), nada de especial a registar.

            Com Sapunaru com mais dias de baixa clínica de que um trabalhador assalariado a recibo verde de trabalho efectivo, o senhor Fucile tem sempre lugar na equipa, e o FC Porto tem que jogar sem ninguém que faça aquele lugar. Ou melhor: ter tem, só que quem mais ganha com isso é a equipa adversária. Francamente, não acredito que, com tantos clubes a disputar os campeonatos distritais não aja pelo menos um que saiba jogar a defesa direito!

             Este, não é um tempo de sorrir para os adeptos do MELHOR CLUBE PORTUGUÊS. Outros já vivemos no passado. Mas nunca nos deixamos abater. 

             Por isso, continuámos aqui. A vencer, desde 1893.


           

6 comentários:

  1. Não tenho, mais uma vez, palavras positivas para esta exibição.

    Uma gestão péssima por parte da equipa e uma falta de nível técnico igualmente chocante por parte dos nossos jogadores, que acabaram por resultar numa derrota algo pesada e completamente evitável. Estamos então no terceiro lugar, a apenas um ponto do primeiro, e se vencermos os dois próximos jogos (frente ao APOEL), podemos ficar bem colocados. Há que acreditar!

    Um abraço

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  2. Mais que um problema físico, técnico, táctico, esta ou aquela opção, discutível do treinador, acho que o problema é mental.

    Quando tudo corre bem, não há crise, quando corre mal, a equipa não capacidade para se transcender, lutar contra o destino. Não tem alma e crença, não está uma equipa à Porto.

    Porquê? Será que estamos condenados, sempre que conseguimos um grande sucesso, como na época passada, a ter de fechar o ciclo e vender tudo? É o que parece, tal a forma como alguns estão em campo.

    Abraço

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  3. Boa noite,

    Até entramos fortes no jogo, dominadores, e foi com naturalidade que chegamos à vantagem por intermédio de James, após boa jogada de Hulk.

    Após o golo e um bom inicio de partida, inexplicavelmente perdemos o controlo do jogo, o controlo emocional, e alguns dos nossos jogadores começaram a fazer asneiras atrás de asneiras.

    Sofremos o golo do empate num erro defensivo que não pode acontecer a este nível competitivo. Reagimos e Alvaro quase marcou num excelente remate ao qual se opôs o guardião russo com uma grande defesa. Este remate foi o canto do cisne no que toca a oportunidades de golo por nossa parte.

    Com a lesão de Kléber o FC Porto viu-se sem soluções de banco para o centro do ataque, questão que tem sido alvo de discussão entre os portistas.
    Não bastava a lesão de Kléber, e eis que surge uma das tristes figuras da partida: Jorge Fucile que esta noite foi rei e senhor no que toca a azelhice.
    Depois do primeiro amarelo, adivinhava-se a expulsão do uruguaio … só Vítor Pereira é que parecia estar a dormir ao não dar uma reprimenda ao atleta aquando da primeira admoestação, e logo de seguida ao não o retirar do campo quando já tinha experimentado meter a bola à mão.

    O Zenit fez o trabalho de casa e explorou o nosso ponto fraco que tem sido precisamente o lado defensivo à guarda de Fucile.
    Hulk desde que foi fazer o jogo pela selecção brasileira, para no dia seguinte já estar a jogar, tem tido problemas físicos, e os russos trataram de marcar bem o brasileiro, que está sem poder de explosão, para fugir às marcações.

    Com a expulsão de Fucile, Vítor Pereira vê se obrigado a mexer na equipa, e fá-lo na minha modesta opinião de forma completamente desastrosa.
    Retira do miolo Fernando que a par de Otamendi eram os elementos mais lúcidos na nossa defensiva, que apagavam os fogos decorrentes quer das investidas de Danny pela esquerda, quer das investidas de Faizulin pela direita.
    Ao recuar Fernando para lateral direito, e colocar Souza no seu lugar perdemos os equilíbrios defensivos, e ao retirar James, perdemos o jogador que podia desequilibrar na frente.
    Foi com naturalidade que os russos partiram para cima de nós na segunda parte, colocando a nossa defesa às aranhas.
    Perdemos por 3-1, e corremos o risco de ser goleados. O Zenit foi um justo vencedor.

    Nós fomos uma equipa amorfa, sem chama, que depois de uma excelente entrada na partida e de ter marcado primeiro, perdemos o controlo do jogo, complicamos e fomos impotentes para dar a volta às incidências do jogo - lesão de Kléber e expulsão de Fucile.
    Mais uma vez Vítor Pereira revelou-se muito mal na leitura do jogo, efectuando substituições que descompensaram a equipa.
    Temos mais dois jogos em casa que temos obrigatoriamente de vencer, e com esta derrota estamos igualmente obrigados a vencer uma das duas partidas fora de casa.
    Penso que iremos conseguir o apuramento num grupo com duas boas equipas de leste e com um surpreendente Apoel que lidera o grupo, depois de impor um empate na ucrânia diante do Shakhtar.

    Abraço

    Paulo

    pronunciadodragao.blogspot.com

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  4. Concordo que correu tudo muito mal, mas não contem comigo para fazer de juiz e condenar tudo e todos. O meu Porto tropeça, mas não cai.

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  5. Concordo que correu tudo muito mal, mas não contem comigo para fazer de juiz e condenar tudo e todos. O meu Porto tropeça, mas não cai.

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  6. Meu caro :

    No futebol (como todos sabemos) estas coisas acontecem até aos melhores !

    Abraço

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