sábado, setembro 17, 2011

NEM PELÉ, NEM MARADONA: MESSI! MESSI! MESSI!

    

              "Consuma o que é nacional" e eu fui até à Choupana, na Ilha da Madeira, enquanto não preciso de "Visto", através da transmissão da SportTV1 do jogo que lá se realizaria entre o Nacional e o Paços de Ferreira, a contar para a Liga.

Pep Guardiola:  

Pepe Guardiola, treinador de MESSI.

            Não sei explicar porque é que ao fim de escassos minutos após o início do jogo, o polegar direito estava em cima do 2 e a seguir do 1, e no ecrã do canal 21 decorria um jogo de futebol em Camp Nou, entre o Barcelona e o Osassuna, ou melhor, entre os jogadores culé, e já vou explicar porquê. Não havendo mais do que uma bola para jogar, os jogadores do Barça trocavam-na, sucessivamente, entre si, a toda a largura e comprimento do relvado, imitando a equipa o movimento da concertina, tão ávaros da sua posse que, ao passar a meia hora, já tinham OITENTA E CINCO por cento de entretenimento e desfrute do mágico "balon", para, no fim dos 91', terminar em 83%!!!.

            Está, pois, explicado para quem não viu, o resultado de 8-0 (!) no final do encontro, não tendo praticamente havido remates ao lado, porque os que não entraram na baliza do Osassuna esbarraram na trave. E, foram ao todo três, salvo erro ou omissão.

            MESSI, acrescentou três à conta pessoal, deu dois aos colegas, esteve em todas as acções ofensivas da equipa, driblou, fintou, adornou, caprichou, inventou jogadas para si e para os companheiros. Daniel Alves, David Villa, Xavi, Xábregas, Poyol, Piquet, à vez, tabelavam, executavam, massacravam, confundiam os desorientados opositores. MESSI, esse, fazia a maior estrela da galáxia da cidade condal.

            Desde há tempos que a minha opção por PELÉ para melhor jogador de todos os tempos estava a ficar abalada, subjugado à arte, magia e extrema simplicidade do divinal argentino.

            Hoje, com menos esforço do que pensava para deixar cair um ídolo já velho de anos, coloco no primeiro lugar do podium de MELHOR JOGADOR DE SEMPRE,


            LEONEL M E S  S I !

           O treinador do Osassuna e o "pesadelo" chamado Pep Guardiola.

4 comentários:

  1. Permita-me discordar caro amigo portista, mas ninguém poderá superar o Rei neste ou em qualquer outro século.

    Concordo que ver o Barcelona hoje é como ver o Santos naquela época, uma equipa sem antídotos à vista.

    Mas o que diferencia Pelé dos outros é que ele fez tudo isto que Messi faz hoje, com o detalhe de jogar contra futuras lendas do futebol brasileiro e mundial, como Beckenbauer, Bobby Moore, George Best, Gordon Banks, Yashin, Carbajal, Puskas, Di Stefano, Luisito Soares, Eusébio, Rivelino, Tostão, Jairzinho e mesmo Garrincha, entre muitos outros.
    Messi hoje tem 2 rivais apenas, CR7 e Rooney.

    E há detalhes muito mais importantse que diferenciam Pelé de todos os outros.

    Pelé, 2 meses após ter sido contratado pelo santos, aos 16 anos já era titular absoluto da equipa, 10 meses depois já era convocado para a seleção brasileira e 1 ano depois, era titular indiscutível com 17 anos.

    Pelé aos 21 anos já havia ganho 2 mundiais FIFA( o 1º aos 17), 2 libertadores da américa e 2 mundiais interclubes.

    Pelé aos 23 anos já somava 500 golos e aos 28, fez o golo nº 1000.

    Pelé aos 29 ganhou seu 3º mundial FIFA.

    Pelé em 20 anos de carreira, entre santos, brasil e cosmos de new york fez 1283 golos, média de 60 golos por ano mais coisa menos coisa.

    O Santos só não tem mais títulos internacionais que o Real Madrid ou o barcelona devido a abdicar de competir nas américas para fazer excursões pelo mundo nos 60's, e por vezes fazia 4 jogos por semana, juntando amigáveis e competições oficiais.Tudo para manter Pelé, e como se sabe, o excesso de jogos traz lesões e cansaço.

    E também Pelé dominava completamente todos os fundamentos do futebol:
    chutava bem com as 2 pernas(até hoje ninguém sabe ao certo se era destro ou canhoto),
    tinha a impulsão de um jardel,
    tinha visão de jogo privilegiada,
    técnica apuradíssima,
    corria 100 metros em 11 segundos com a bola dominada,
    era fortíssimo no 1 para 1,
    no 2 para 1,
    no 3 para 1,
    goleador nato e para além disso,
    jogou 5 jogos oficiais como guarda-redes, substituindo o GR lesionado ou expulso, e nunca sofreu golos.

    Portanto permita-me discordar caro amigo portista como eu, mas ainda há de nascer algo semelhante, se é que vai nascer.
    Messi para já é o rei do futebol, como foi CR7 há 3 anos atrás, ou Zidane há 10 anos,ou Ronaldinho há 5 anos, ou Cruyff lá vão 30 anos, ou Ronaldo há 15 anos, ou...

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  2. Meu caro, basta olhar para a cara do treinador do Osasuna para perceber o que se passou. Uma imagem diz mais que mil palavras.

    Quando eles estão inspirados e o Leo Messi abre o livro...fiquem em casa, façam falta de comparência, sempre perdem por menos.

    Abraço

    Abraço

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  3. RBN:

    Reconheço que a defesa que faz de Pelé arrasa a atribuição do 1º lugar a Messi, que lhe atribuí neste post. Admito, sem constrangimento de culpa, que terei sido atraiçoado pela impressão que acabara de colher no jogo a que assisti, via TV, pois, pelo menos, desde 1966 (?), quando Pelé se estreou na Suécia no Campeonato do Mundo com 16 anos, sempre o considerei o maior futebolista de sempre.

    Vejo em Messi muitas das qualidades que Pelé possuía, mas são tipos distintos na arte de bem jogar futebol. O argentino é essência, átomo, beleza e naturalidade. E humilde.

    Em termos de características técnicas ou físicas, há quem privilegie umas em detrimento de outras. Numa quadro de um pintor de génio há sempre quem lhe reconheça virtudes que nem todos conseguem descortinar.

    Não concordo, contudo, quando me parece querer admitir que Messi é um caso efémero de sucesso e que, obtidos alguns êxitos, passará facilmente à galeria dos "bons jogadores que fizeram carreiras brilhantes", como Zidane, Roony e CR7. Não penso isso. Messi, como Maradona e, obviamente, Pelé vai continuar a ser, ainda por muito anos, ETERNO.

    Como PELÉ.

    Saudações portistas.

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  4. Caro amigo portista como eu, Pelé estreou-se com 17 anos na seleção brasileira em 1957, e não em 1966, onde Eusébio foi o rei.

    Mas entretanto, sempre que o santos jogava com o benfica de eusébio, goleava sempre, como podes ver no youtube.

    Em qualquer época, é difícil imaginar um garoto de 16 ou 17 anos ser titular de um clube grande, em qualquer lugar do planeta.

    Mesmo em clubes pequenos e distritais, é raríssimo ver jogadores desta idade no 11 inicial.

    Aí já começa a diferenciação, e o Santos da década de 50 antes de Pelé, era junto com o Botafogo a base da seleção brasileira.

    Para ficar no plantel destas 2 equipas, tinha mesmo que ser muito bom, para ser suplente tinha que ser melhor que muito bom e para ser titular tinha de ser fora-de-série.

    Fora isso, tire aí 6 meses em 1959 em que Pelé, a exemplo de Elvis Presley, teve que ir á tropa porque era obrigatório naquela época e desfalcou Santos e Seleção Brasileira durante este período.

    Consegues imaginar leo messi parado 6 meses para ir à tropa?
    Consegues imaginar leo messi e o barcelona jogarem 4 partidas por semana?


    Pelé se jogasse hoje, numa média de 7/8 jogos por mês, com todas as mariquices de chuteiras coloridas feitas sob medida, e camisolas que não pesam, e os métodos de hoje em dia, rendia o triplo.

    Quando fores ao youtube, escreva pelé trainning, documentário feito por ingleses em 1970, onde mostra realmente o que era Pelé e ainda se o amigo quiser, mando-lhe por correio o DVD PELÉ ETERNO para tirar dúvidas.
    Quem viu este DVD, independente da idade, concordou que não há hipóteses.

    Grande abraço e parabéns pelo blog, que leio sempre e se possível, vou comentando.

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