terça-feira, setembro 30, 2014

FC DO PORTO LVIV À TENTATIVA DE SUICÍDIO.


(Público online)

Liga dos Campeões
Fase de grupos
 2ª Jornada
Estádio Arena Kviv, Kviv (a Leste da Ucrânia)
2014.09.30
Espt.: 35000

                 Saktar Donetsk, 2 - FUTEBOL CLUBE DO PORTO, 2
                                         (Ao intervalo: 0-0)

Golos: 1-0, aos 52', de Alex Ferreira; 2-0, aos 85, por; 2-1, aos 88'. por Jackson Martínez (g.p) e, aos 90'+4', de novo por Jackson Martínez.
Aos 34', Brahimi, não conseguiu transformar uma grande penalidade por falta cometida sobre ele próprio, tendo sido defendida pelo g.r. do Shaktar. Aos 18' o árbitro deixou não assinalou uma falta por mão na bola de um defesa local, passível de marcação de grande penalidade.

Árbitro: Cunet Caldu (Turquia)

Julen Lopetegui, treinador do FC do Porto iniciou o jogo com: Fabiano, Danilo, Maicon, cap., Martins Indi, Alex Sandro, Héctor Herrera, Marcano, Óliver Torres, Brahimi, Aboubakar e Tello. Substituições: aos 65', Jackson Martínez e Quintero, substituiram Aboubakar e Marcano e, aos 78' Ádrian López entrou em substituição de Brahimi.   .

              Dois erros incríveis de Óliver Torres e Maicon deram à equipa russa a vantagem de dois golos e o resultado pareceu ficar fechado. Seria uma tremenda injustiça para a equipa portuguesa do Porto, a qual tinha sido claramente a melhor formação deste jogo. A equipa reagiu e, nos últimos 5', com a compensação, Jackson Martínez apontou os golos do empate, que foi o mal menor conseguido pela melhor equipa da noite.

             Esta, ainda não foi a exibição que esperavamos, mas deu para sustentar a esperança de que o FC do Porto está a construir uma equipa que vai dar que falar, fora e dentro do país. Não sendo a equipa de Donetsk uma formação ao nível das melhores e mais temíveis da Champion, está muito bem servida de jogadores de excelente nível comandados por um técnico muito experiente e de grande competência.

            O FC do Porto foi a jogo sem constrangimentos como se estivesse a atuar no Dragão e mostrando clara superioridade sobre o antagonista em todos os item do jogo. Tal evidência não resulta de os Dragões terem exercido forte domínio territorial porque o jogo estendeu-se equitativamente nas duas metades do relvado, mas sim porque na maior parte dos detalhes foram superiores ao seu adversário.

            Importa salientar que o FC do Porto só não construiu um resultado tranquilizador logo no perído da primeira parte, pelo egoísmo de Tello que depois de uma arrancada espetacular pelo corredor esquerdo optou pelo remate que saiu ao lado da baliza quando tinha em boa posição Aboubakar para rematar e fazer golo, estavam decorridos 40' de jogo. Aos 18' fica por marcar uma grande penalidade a favor da nossa equipa quando um defesa ucraniano, em queda, trava a bola com o braço anulando um passe que se dirigia para a zona de golo; e, aos 34' é Brahimi que não bateu o guarda-redes da casa na marcação de um penalti inequívoco por uma falta que sofreu.

           No segundo tempo aconteceu o que ninguém poderia imaginar! Dois erros tremendos, colossais, imperdoáveis, dão de mão beijada dois golos ao Shktar Donestek, obtidos aos 52´e aos 85', resultantes de perdas de bola inadmissíveis em principiantes, de Óliver Torres e Maicon, respetivamente. Estavamos incrivelmente a assistir um um hara-kiri dramático da equipa portuguesa.

          Se somarmos as oportunidades construídas ao longo da partida não concretizadas e os prejuízos dos lances acima descritos, a derrota por 2-0 era um injusta atroz para a nossa equipa. Porém, alguma justiça acabou por ser dada ao resultado quando, em cinco minutos finais, num prémio de todo merecido, Jackson Martínez, primeiro, ao fazer o 2-1 na trasnformação de nova grande penalidade por corte, claro, da bola com a mão de um jogador ucraniano e, depois, a concluir, junto ao poste uma jogada de Óliver pela esquerda a faz o segundo e a empatar a partida. 

         Penso por mim aquilo que vejo. Só me interessa o que faz o FC do Porto e procuro perceber o que está menos bem, o que já se consegue fazer bem e o que tenho a certeza se há-de fazer muito melhor no futuro. E concluo de tudo que analiso que possuímos um  lote de jogadores talentosos, uma grande vontade de fazer bem e um treinador com ideias próprias, dotado de uma personalidade forte, arrojado e notoriamente preparado para fazer do FC do Porto uma máquina de futebol!



       Fabiano não teve trabalho difícil e sem culpa nos golos, cumpriu. Na defesa Danilo e Martins Indi superaram Maicon e Alez Sandro; Héctor Herrera, 50/50, tem que se decidir se quer manter o lugar ou se prefere o banco; Marcano, utilíssimo, foi aposta ganha por Lopetegui neste jogo. Um dos que mais merece destaque. Óliver Torres teve a função de ligar o jogo da equipa, foi vagabundo prestável, excelente trabalho, com excesso de egoísmo, como referi. Brahimi, é a força e o jeito que leva tudo a eito e executa lances que põem os adversários em respeito; Tello, grande futuro craque,  andou na "escola" do Óliver pois padece do mesmo defeito: egoísmo. Há-de aprender a ser jogador de equipa, não é Julen? Aboubakar é o exemplo de que a rotatividade é necessária. Parece ter tudo para ser um jogador temível, precisa de rodagem e só nos jogos a sério a ganhará.

           Jackson Martínez foi o herói de Donetsk e não "só" porque evitou a derrota catastrófica. Também esteve muito bem no tempo que jogou. Quintero justificou a chamada do treinador, mas, lá está tem que ir mais vezes a jogo. Adrián López, não teve muito tempo para mostrar tudo o que vale mas cumpriu muito bem.

           Esperava não ter que falar na arbitragem e não vou falar. Esteve bem quando não esteve mal (laPalisse).



          

            

3 comentários:

  1. Caro Remígio
    Quase não dá para acreditar e após as prodigiosas incidências do jogo ( parece-me que o FCPorto , fez o melhor jogo da época !...) que se tenha conseguido dar a volta ao texto ! Acabámos por ser felizes ,quando desperdiçámos , inglòriamente , a hipótese de3 (quase ) garantir os oitavos !... Qdo acabarão as "abébias " -como lhe chama o "Dragão -até -à- Morte " ? Está mau , muito mau de aprender e já NÃO se justifica tanta tremideira a nível dos erros que a nossa defesa vai cometendo ... O erro do ÓLIVER -um dos melhores em campo ! - é quase kafkiano ,por surrealista ... Não entendi muito bem o "esquema " de Lopetegui ... Marcano a trinco ? ! Não se saíu mal mas então o Ruben e o Evandro ?... Enfim ... safámo-nos de boa !
    Abraço amigo e bom jogo contra os de Braga e contra o Pedrinho (um gabirú de alto coturno ... ) . Amanhã , lá espero que os alemães o sejam : ALEMÃES ! tal como hoje vi centenas de ucranianos aqui pelo meu burgo ...
    Abraço amigo
    João

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  2. Amigo :

    Não sei o que dizer ... Lopetegui ? Oliver ? Maicon ?
    Sei que devíamos (facilmente) ter ganho o jogo !

    Abraço

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  3. Domínio é certo, mas pouca objectividade e erros inqualificáveis.
    Há grande potencial, mas muito trabalho pela frente.

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