3ª Jornada
Estádio do Dragão, Porto, Portugal
2014.08.31
FC DO PORTO, 3 - Moreirense (Moreira de Cónegos), 0
(ao intervalo: 0-0)
FC DO PORTO: Fabiano, Danilo, Msicon, Martins Indi, José Angel, Casemiro (Rúben Neves, 66'), Óliver (Quintero, 85') Brahim, Quaresma (Herrera, 75'), Ádrian e Jackson Martínez.
GOLOS: 1-0, por Óliver Torres, aos 70' e, aos 83' e 85', por Jackson Martínez).Quintero, com o resultado em 2-0 falhou a conversão de uma grande penalidade permitindo a defesa do guarda-redes com um remate muito denunciado.
Assistência: 35 000 espectadores
Árbitro: José Esteves, de Setúbal.
Não estava à espera de ver o FC do Porto de Julen Lopetegui jogar tão pouco como se viu na primeira parte do jogo de ontem no Dragão, bem preenchido nas bancadas porque a hora e o momento de uma certa euforia que se verifica entre os muitos adeptos dos Dragões eram propícios a uma ida ao estádio mais belo da Europa, com a equipa e a maioria dos jogadores actuarem num ritmo muito baixo e com elevada percentagem de passes mal medidos ou interceptados pelos jogadores adversários. Filme que já tinha passado noutros tempos.
O meio campo não funcionava como era esperado com Casemiro em tarde verdadeiramente desinspirada, o estreante José Angel muito comedido nas iniciativas laterais, Brahim menos brilhante na abertura de linhas de passe e Quaresma muito pragmático nos lances jogando muito perto de linha e com pouca bola que não para cruzar, o que terá feito duas ou três vezes, sem êxito. Jackson Martínez tentava fugir às marcações apertadas que lhe moviam, mas, pouco apoiado, não via a bola chegar-lhe jogável e Ádrian passava ao lado do jogo não fazendo algo de notável. Só Óliver remava no mar chão.
Com a equipa de Moreira de Cónegos muito coesa e bem posicionada no relvado, o FC do Porto teria necessariamente que alterar a sua postura de acomodação ao que o jogo desse e esperar que o golo acontecesse mais tarde ou mais cedo. O copo estava meio vazio e se a atitude não sofresse alteração dificilmente chegaria a ficar meio cheio.
A equipa veio do intervalo com vontade de acelerar o jogo e a baliza do lado sul passou a ser muito mais assediada do que se tinha visto no primeiro período. Mas só depois da substituição de Casemiro e a entrada de Rúben Neves e, a seguir, de Herrera, é que o FC do Porto das jornadas anteriores começou a aparecer.
A seguir ao penalti.
Óliver, respondeu bem a um passe cruzado de Brahimi e emendou o trajecto da bola para fazer o primeiro, aos 70' e acabou com as pretensões dos cónegos, pondo fim também às simulações de lesões e as demoras do guarda-redes nas reposições de bola. Abriram-se espaços, a bola já circulava mais certeira e o resultado avolumava-se, havendo até lugar a desperdício de uma grande penalidade por parte de Quintero, concluindo a equipa a partida com a supremacia habitual dos jogos entre equipas de valor diferente.
Jackson foi considerado o jogador em destaque, mas Maicon foi quem mais deu nas vistas e terá sido a melhor exibição dos jogadores do FC do Porto. Danilo, melhora a cada jogo. Brahimi, menos exuberante é capaz de melhor. Ricardo Quaresma não criou magia mas foi evidente a sua vontade de fazer tudo bem feito e de jogar para a equipa. Foi substituído, com muitos aplausos.
Ricardo Quaresma.
O estreante espanhol José Angel teve quanto a mim uma exibição bastante discreta. Neste primeira amostragem do seu valor, não me impressionou. Comedido nas iniciativas individuais, não se meteu em aventuras atacantes, cortou o jogo que aparecia pelo seu flanco não cometendo erros nem faltas. Certinho, sim, certinho mas também existe quem o seja na equipa B....
O árbitro. Aos 3" (até o meu neto de sete anos reparou que foi aos 3"), o jogo esteve interrompido uns bons dois minutos. Duas vezes, talvez três, jogadores do Moreirense ficaram estendidos como mortos no relvado no decorrer do primeiro período do jogo. O guarda-redes do Moreirense repunha a bola com a mesma pressa que uma velhinha atravessa a passadeira com o cãozinho pela trela, ambas as equipas fizeram as substituições permitidas. Compensação de tempo: 1ª parte, nenhuma. Final: 2'!!!. Assim se protege o espectáculo (caro) do futebol!
A cadeira vazia é a do fotógrafo. À direita (da cadeira, claro, o filho mais velho; à esquerda, os três netos,
com o "Falcão da Meadela" a ambientar-se...
Amigo :
ResponderEliminar..." A cadeira vazia é a do fotógrafo. À direita (da cadeira, claro, o filho mais velho; à esquerda, os três netos"...
Por isso é que dizemos que ser do F.C.PORTO é ter memória !
Abraço
Bonita família, está de parabéns, em todos os aspetos e pela transmissão Portista!
ResponderEliminarA crónica está corretíssima. Pelo que me pude aperceber e ter de esperar (até á resolução quase já na parte final).