Mesmo que a Taça da Liga seja tida como uma prova menor principalmente pelos clubes com pretensões a participarem em provas internacionais, a competição está longe de merecer a má fama que a ensombra desde que foi criada. É certo que melhor cumpriria os objectivos a que se propõe com uma melhor adaptação do seu regulamento à realidade actual das composições dos planteis dos clubes de forma a permitir que os mais jovens e de nacionalidade portuguesa a ela acedessem prioritariamente.
Constando como a penúltima prioridade para os actuais objectivos do Futebol Clube do Porto depois do afastamento da Taça de Portugal, da Liga dos Campeões e, mais tarde, da Liga Europeia, após o desaire ocorrido na que já era considerado o nosso melhor "salão de festa" fora do Dragão -o Estádio-Mais-Belo-da-Europa- o derradeiro objectivo -quiçá o mais importante de toda a ÉPOCA está na conquista do campeonato. Escrevo derradeiro, porque é impensável que depois de, sucessivamente, termos visto fugir a concretização da maior parte do programa inicial, tenhamos de reformular as aspirações (e obrigações) normais num clube da dimensão do FC Porto e passar a competir para assegurar o segundo ou terceiro lugares.
É por esta razão que o jogo em Paços de Ferreira, e os seis seguintes, assumem foros de testes decisivos onde ninguém pode falhar, vincadamente o treinador ainda mais do que os jogadores. Independentemente das arbitragens, das condições dos relvados, dos bloqueios ou obstruções nos jogos ou nas cabeças de fartas e coloridas jubas, dos conhecimentos de motricidade e psicologia do professor Manuel Sérgio, só existe uma saída que os seguidores do Futebol Clube do Porto aceitam: GANHAR!
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