segunda-feira, março 26, 2012

A AZIA DO "DAY AFTER."


 
            Quando uma equipa comete falhas como a que ontem aconteceu  ao Futebol Clube do Porto com o as consequências que esta teve, é incontornável a atribuição individual de culpa a quem mais directamente terá contribuído para que ela acontecesse. No lance de que resultou o golo do empate pacense que ficará, provavelmente, na história deste campeonato como o do adeus ao título, surpreende a desatenção e lentidão no posicionamento da toda a defesa portista, mas, para além disso, a inexplicável atitude de Rolando em não ter esboçado sequer a elevação que se impunha para, sem qualquer dificuldade, anular o lance. Como aceitar pacificamente que, depois de se ter assistido a sucessivas oportunidades de golo falhadas a pronunciar o infortúnio do resultado, a equipa consinta aquele golo a um jogador que, dadas as suas características, só mesmo sem oposição o poderia ter feito?

              Rolando é, sem dúvida o réu sem direito a perdão. Mas foi apenas o interveniente principal num lance dos muitos que não correram de feição em toda a partida. Pena não tivesse sido apenas o dele, porque, se Otamendi tivesse estado em Paços, Sapu tivesse lá ido para jogar futebol, Défour tivesse uma bússola para se orientar e o robot austríaco tivesse sido atirado para o espaço, tudo seria diferente na Mata Real.

3 comentários:

  1. É difícil digerir mais um resultado destes, mas não vou desistir, baixar a guarda, atirar a toalha.
    É duro, mas um portista está habituado, eu pelo menos estou, a que nada lhe seja oferecido de mão beijada, está habituado a sofrer, cair, para logo se levantar.

    Abraço

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  2. Como diz a canção,"É PRECISO TER CALMA",mas que diabo um homem não é de pau,e começa a ser difícil ficar sereno com tantas oportunidades deitadas ao lixo,mas enquanto há vida...
    cumprimentos
    manuel moutinho

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  3. Amigo :

    ...Se ...se...se ...

    A verdade é que continuamos a depender só de nós .
    Haja vontade !

    Abraço

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