sábado, outubro 30, 2010

BLINDADOS CONTRA EFEITOS COLATERAIS.

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          Vi pela TV o encontro de ontem à noite realizado no Estádio da Luz entre o Benfica e o Paços de Ferreira, tendo optado por não fazer qualquer comentário do jogo imediatamente após o mesmo ter terminado para poder ler, hoje, não estivesse eu míope ou o aparelho avariado, o que a comunicação social refere sobre dois lances que, no decorrer da transmissão, me pareceram mal julgados pelo árbitro da partida.

           Um deles tem que ver com a marcação da grande penalidade que proporcionou a obtenção do golo da tranquilidade aos locais, ficando praticamente decidido logo ali o vencedor, poupando-o a um acréscimo de desgaste físico e mental que resultaria do esforço a que a equipa seria obrigada a empregar para contrariar a natural reacção dos pacenses na busca do empate. Na altura, não tive dúvidas de que o jogador do Paços tocou primeiro na bola e, pelo movimento e posição decorrentes, ser-lhe impossível evitar o contacto provocado intencionalmente pelo jogador encarnado. Duplo erro do árbitro, sem equívoco, que os comentadores dos jornais ractificam, por ter assinalado um penalti inexistente e poupar o amarelo ao "artista" que o iludiu.

            O outro lance que passou ao lado da justiça do periclitante julgador, com efeitos colaterais óbvios em função da penalização aplicável às agressões físicas que obriga a suspensão, por vários jogos, do agressor tem a ver com a natureza truculenta e rixosa do David Luís, useiro e vezeiro nestas cenas de mau carácter, das quais sai demasiadas vezes impune pela "miopia" suspeitosa dos árbitros "caseiros.". Neste caso, a decisão foi a de exibir ao pacense a cartolina amarela e a cotovelada "à David" "escapou" a, pelo menos, uma das duas cores de que sempre se livra com a maior descontração por ter as "costas quentes". Os jornalistas viram da tribuna o que o auxiliar e o seu chefe da equipa, a escassos metros, não conseguiram enxergar.
 
              Ainda poderia falar do segundo amarelo que reduziu a dez o conjunto treinado pelo homólogo da dona Vitória, mas como ocorreu já no declinar da partida terá sido para repor a tradição do último campeonato em que aos adversários dos lisboetas raras vezes lhes era permitido concluirem os jogos com onze elementos...Há, e a "mãozinha" do Javi, mas deixem lá.

               Toca a música que a festa ainda vai durar...

2 comentários:

  1. Meu caro, eu não perco um minuto a ver jogar esse clube, mas e é curioso, ouvi os comentários na RR e a nota que deram ao árbitro foi 4, numa escala de 0 a 5. Logo boa, muitíssimo boa arbitragem, sem qualquer influência no resultado. Hoje, ao ler os jornais, que vejo: não há penalty, dizem o Coroado e pasme-se, o Paraty no Jogo. Não há penalty, diz o José Leirós no JN.

    Cada vez fico mais confuso...

    Um abraço

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  2. Esperava-se um jogo difícil, devido ao bom momento de forma da Académica.
    Mas esta não foi o nosso maior obstáculo.
    Quem diria que teríamos de improvisar o nosso futebol de tal forma?
    Apesar de tudo, conseguimos ser claramente superiores e dominar a maior parte do encontro.
    Mais uma vitória!

    Um abraço e continuação de bom fim-de-semana.

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