Filipe Soares Franco.
Soares Franco, que antecedeu Eduardo Bettencourt na presidência do Sporting Clube do Portugal, poderá vir a suceder a Gilbert Madail à frente da FPF, caso assuma a candidatura à eleição prevista para Janeiro para o órgão máximo do organograma do futebol nacional.
A possibilidade de o actual presidente não se candidatar a novo mandato abriu a corrida à sua substituição e, de forma mais ou menos assumida, perfilam-se já candidatos e movimentam-se os clubes interessados em colocar no órgão máximo da hierarquia do futebol nacional um trunfo para jogar a favor dos seus interesses e objectivos clubísticos.
Para a pacificação do futebol luso, tantas vezes hipocritamente reclamada mas raramente cumprida e exercida, o cargo requer uma pessoa que possa reunir um consenso o mais lato possível e que seja capaz de desempenhar o papel de pêndulo entre as duas forças que se digladiam no panorama desportivo nacional, os arqui-rivais Futebol Clube do Porto e Sport Lisboa e Benfica. É óbvio que, nesta opção, figuras fanaticamente comprometidas com um dos referidos clubes, como é a do presidente da Câmara de Sintra, Fernando Seara, não têm quaisquer condições para preencherem o lugar.
Filipe Soares Franco, no seu consulado à frente de um grande clube como é o SCP, evidenciou qualidades bastantes de diálogo, sensatez, cordialidade, cultura, educação e entendimento com todos os clubes, as quais são essenciais para o desempenho de tão importante cargo da estrutura máxima do futebol português, pelo que não tenho quaisquer dúvidas em considerá-lo uma excelente opção, com argumentos suficientes para reunir os apoios necessários para vir a ser eleito.
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