Foto O JOGO.
Sérgio Oliveira, o dragão caçador de águias.
A inesperada derrota em Paços de Ferreira que esvaziou o papo da águia e caiu no estômago de muitos pregadores dos púlpitos rubros da mouraria como a vitória do Syriza na Grécia a Ângela Merkel, não apagou nem sequer diluiu a deceção que foi o desempenho da equipa do Futebol Clube do Porto na ilha da Madeira, onde saiu derrotada por um Marítimo que foi capaz de vencer a partida com um único remate direcionado à baliza de Fabiano efetuado aos 38', numa partida que teve 90'+4' de duração!
Para um candidato assumido ao título, que para recuperar seis pontos mais um de atraso para aceder ao primeiro lugar teria que fazer o seu melhor para não perder um ponto que fosse, é indesculpável não o ter conseguido por não ter usado todos os trunfos que lhe são reconhecidos para o conseguir. E não conta a invocação da falta de fortuna porque em contra-ponto também não é razoável e verdadeiro dizer que a equipa dos Dragões foi azarada para além do que é normal acontecer e as grandes exibições anulam.
O Futebol Clube do Porto não venceu nos Barreiros porque não jogou o que sabe e pode e tinha obrigação e necessidade imperiosa de dar tudo para vencer. Não encontro desculpa plausível que justifique um comportamento circunstancial tão impróprio e não isento de responsabilidades os jogadores e a equipa técnica da liderança de Julen Lopetegui.
Seria quase impensável que o atual líder mantivesse por mais dezoito jornadas intacta a sua vantagem. Mais jogo menos jogo a(s) derrota(s) chegaria. Não é uma super equipa, longe disso, provo-o a classificação na Liga dos Campeões e o afastamento da Taça de Portugal e sua valia e a do seu técnico estão inflacionadas pelos media capturados da corte alfacinha que sempre lhe fornece a almofada para abafar as fraquezas e as derrotas Agora, como antes. A eles e aos árbitros e a quem os nomeia com a minúcia do cirurgião num ato operatório.
Por isso, hoje, ao iniciar o treino no Olival, todos os responsáveis deveriam fazer uns minutos de reflexão, pensar nos adeptos e seguidores e sentirem alguma pejo quando entram em campo com a camisola azul e branca colado ao corpo e a honrem na tradição do seu nome e da História que transporta.
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