domingo, janeiro 04, 2015

GALO CHURRASCADO PELO FOGO DO DRAGÃO.

1ª Liga
Estádio Cidade de Barcelos
2015.01.03

                         Gil Vicente FC, 1 - FC do PORTO, 5
                                          (ao intervalo: 0-1)



Golos: Casemiro, aos 36', numa "bomba" disparada a mais de 33m da baliza a 102Kh.; 0-2, aos 55', Martins Indi, de calcanhar, num ressalto de bola numa confusão na pequena área; 70', por Brahimi, a centro de Danilo, rasteiro, com o argelino a "encostar" à Jakson; aos 76', 1-3, por Vítor Gonçalves que aproveitou o espaço deixado livre na esquerda e a desatenção de Maicon que o colocou em jogo; 1-4, aos 79', por Óliver Torres que tira da frente um defesa com uma finta corporal, aguardou a saída de Adriano e com um gesto de calma e classe passa-lhe a bola por cima dos braços; aos 87', Jackson Martínez, numa jogada individual de jogador fora de série, fecha os números com o quinto da tarde. Marcaria, logo a seguir, outro invalidado pelo árbitro assistente erradamente porquanto deveria ter visto que o colombiano estava em linha com a defesa gilista.

                      O FC do Porto poderia ter marcado logo no primeiro minuto da partida por Tello e quase sofria o primeiro logo aos 3' quando Viana, livre dentro da pequena área e no chão, atirou um remate de cabeça que a trave defendeu. E, se por volta dos 20' não tivesse mudado de vida e não assumisse o domínio da partida colocando o Gil Vicente em respeito, a esta hora muito se estaria a chorar sobre o leite derramado.

                     Com o golaço de Casemiro e a expulsão de Jander aos 38' por duplo amarelo acabaram-se quaisquer veleidades do Gil Vicente de obter lucro deste jogo.

                     O jogo teve história (todos os jogos têm uma) e longa. Mas é uma história em  que o protagonista é o autor e o intérprete. O Gil, este Gil, está a milhas do Futebol Clube do Porto e só escapou  de ter tantas bolas na sua baliza como um pinheiro de natal tem em casa de rico. É sintomático o número de ataques realizados pelos Dragões que andou pelas quatro dezenas...

                     Cumpriu, pois, a sua obrigação a equipa de Julen Lopeteguii produzindo uma exibição até certo ponto já esperada, pois que, a equipa e os jogadores já vinham a dar claros sinais de melhoria de  forma e entrosamento. O grande perigo em encontros desta natureza é a pouca de motivação dos jogadores como, apesar de tudo e dos avisos de Julen, ainda ontem poderá ter prejudicado a exibição de alguns jogadores.

                     Tello esteve desinspiradíssimo e com tempo a mais em campo. Estava na cara que Quaresma daria outra vida ao ataque, como veio a provar-se. Héctor Herrera, também não merece nota positiva, pouco fez de bom. A Danilo já não basta ser titular na seleção do Brasil, tem obrigação de jogar como tal. Quem parecia estar a treinar foi Alex Sandro. Seja qual for a qualidade do adversário tem que dar mais do que ontem fez.

                     O pequeno Óliver foi o MAIOR da noite. Seria interessante que se fizesse um estudo para se apurar como cabe tanto futebol num físico de puto. Raio de espanhol, parece uma criança que  anda a brincar no meio de adultos patetas!
      
                      Brahimi, Jackson e Quaresma: tão importantes como os três Reis Magos no Presépio.

                     O FCP, alinhou com: Fabiano, Danilo, Maicon, Martin Indi, Alex Sandro, Casemiro, Óliver Torres, Héctor Herrera, BraHImi, Jackson Martinez e Tello. Jogaram ainda: Quaresma, a partir dos 51', no lugar de Tello; Quintero, aos 74', no lugar de Brahimi e Ádrian López, no lugar de Héctor Herrera.

                     Arbitrou o jogo Nuno Almeida, de Faro. Sem influência no resultado uma vez que o golo anulado a Jackson não foi da sua responsabilidade.



                   

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