LICÁ DECIDIU EM CINCO MINUTOS.

(Foto JN online)


Taça Cândido de Oliveira
Estádio Municipal de Aveiro
Espectadores: 30 000 (20 000 adeptos do FCPorto)
2012.08.10

                  FC PORTO, 3 - VITÓRIA S C (Guimarães), 0

 FCPorto: Helton, Fucile, Otamendi, Mangala, Alex Sandro, Lucho (cap.), Fernando, Défour (Quintero, aos 76')., Varela (Josué, aos 62'), Jackson Martinez, Licá (Kelvin, aos 86').
GOLOS: AOS 5', por Licá, na sequência de lançamento da linha lateral de Fucile que serviu Lucho,que meteu rasteiro ao segundo poste onde Licá, muito rápido bateu por baixo de Douglas. Aos, 17', Jackson Martinez responde a cruzamento de Varela com uma entrada fulgurante de cabeça, fazendo a bola entrar na baliza depois de bater, por dentro, no poste sem qualquer hipótese de defesa. Lucho, ao terminar o primeiro tempo, concluiu uma jogada de enleamento onde entraram Varela e Fucile, fazendo o 3-0 que viria a ser o resultado final do jogo.

O vigésimo triunfo do Futebol Clube do Porto na Taça Cândido de Oliveira premeia a melhor equipa da noite, em todos os aspectos do jogo, não suscitando quaisquer dúvidas ou injustiça.

A maior surpresa para quem andava preocupado com as tácticas de Paulo Fonseca terá sido a de que o treinador do FC  Porto adoptou um sistema de jogo em tudo semelhante ao que tem sido o ADN da equipa nestes últimos anos.

LICÁ, terá sido a grande figura da noite e do Futebol Clube do Porto, sem demérito para todos os seus colegas que iniciaram a partida os quais lograram efectuar desempenhos de acordo com o valor que se lhes reconhece.

Josué e Quintero, os substitutos com mais tempo de jogo, não comprometeram o rendimento da equipa e mostraram ser opções credíveis- Kelvin teve tempo muito curto para se evidenciar.

Ao contrário do que os comentadores da estação pública viram, o Vitória foi uma equipa que fez tudo para encurtar a diferença do valor actual das duas equipas e só baqueou perante a superioridade que os jogadores e o maior poderio colectivo de equipa de Paulo Fonseca provou no relvado.

Registe-se: o fair play com que a partida decorreu e a adesão dos 20 000 dragões que estiveram esta noite na Estádio Municipal de Coimbra; o péssimo trabalho da equipa de reportagem da RTP1, sobretudo no acompanhamento da bola pelas câmaras e nas entrevistas do flash intervew. Uma lástima.

Artur Soares Dias tem reserva mental contra o clube da sua cidade, não sendo capaz de se libertar do complexo de julgar faltas a favor do FC  Porto, para não ser apontado como "simpatizante" dos Dragões. Procede mal: nunca poderá ser um árbitro que prometeu ser quando iniciou a carreira.

Desculpem-me o vitupério presunçoso : quem previu a formação inicial do FC  Porto, quem foi? Não me tomem a sério, não.