sábado, agosto 10, 2013

INTRANQUILIDADES.

             Já escrevi o que tinha para dizer sobre o jogo da Taça Cândido de Oliveira, de hoje, e nem vale a pena voltar ao assunto antes de saber o que aconteceu na partida de Aveiro, entre o vencedor de DEZANOVE (!) troféus e os meus patrícios minhotas que ganharam apenas um. Aliás, uma "nodoazita" no invejável palmarés da colecção azul e branca que não apreciara mesma nada ver repetida, para mais contra o mesmo adversário que a causou... Fonseca, Fonseca, nessa não te metas.

O Jogo          E, depois, se quisesse abordar o assunto, o que tenho de interessante a dizer que merecesse a atenção de um visitante em férias, apertado pela canícula, chateado com a mosca que anda às voltas pelo corpo besuntado de suor e creme protector? Ainda me lembrei de trazer aqui o "Tacuara" Cardozo para me explicar "como se eu fosse burro", porque levou tanto tempo a chegar junto de Jesus e a pedir-lhe perdão (pediu?) e se, este, misericordioso e compassivo como parece ser, o recebeu em paz e lhe deu a benção sem sequer lhe impor como penitência uma Ave Maria para rezar à noite antes de ir para a cama.


Record
                         Por outro lado, ao passar os olhos pelas capas dos jornais desportivos do dia da capital "do outro nome de Portugal", um cidadão até fica deprimido, podem crer que sim, com aquilo que elas mostram. Que tristeza, que mágoa fadista e saudosista transparecem! O que se passa? Por que estranha contenção não se fazem as parangonas doutrinais de estilo, as manchetes que alimentam o ego dos bisonhos leitores-seguidores, o anúncio antecipado dos campeões de Agosto? A "coisa" parece estar preta, pior ainda (vejam só!) que a situação dos velhos que vêem os seus réditos a mingar a uma velocidade inversamente proporcional à da chegada à cova, por desnutrição e abandono...


A Bola
                         Bem, comecei por escrever que não havia  assuntos fortemente atractivos para falar sobre futebol. Não há mas é o tanas! Só que a INQUIETAÇÃO gera angústia, intranquilidade, medo, insegurança, pessimismo, deserção, fuga, cobardia, traição, desalento, caos, especialmente se o "inimigo" está tranquilo, fortalecido, ganhador e seguro das suas capacidades e os "mais melhores bons do mundo", face às evidências (números são números) não têm alternativa melhor do que "meter a viola no saco" e ir para a frente da TV, ligada na posição 30 porque não há "cheta" para substituir o comando atirado à água do mar do Seixal.. .

                       Voltarei mais tarde, para escrever, então, sobre FUTEBOL.




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