Emirates Cup
Londres, 2013.08.02
FC PORTO, 0 - Galatasaray, 1
(g.p. aos 70', Filipe Melo)
No primeiro jogo do prestigiado troféu Emirates Cup, em Londres, no estádio do Arsenal, o Futebol Clube do Porto não logrou vencer os turcos do Galatasaray que obtiveram o golo do triunfo na conversão de uma grande penalidade por uma falta atribuída a Mangala que deixou algumas dúvidas. Aos 19' e 77', Jackson Martinez e Lucho, respectivamente, não lograram transformar os penaltis de que o FC Porto dispôs, tendo o primeiro permitido uma defesa fácil ao guarda-redes adversário e atirando ao lado do poste, o capitão Lucho.
Os tri-campeões nacionais fizeram uma boa primeira parte, tendo-se superiorizado ao Galatasaray em todos os capítulos de jogo. Na segunda parte as expectativas fundamentadas de um bom resultado para os Dragões não foram confirmadas, pertencendo aos turcos o domínio total da partida.
Paulo Fonseca não alterou o modelo de jogo que se viu anteriormente nos encontros da pré-época disputados, causando alguma surpresa os jogadores que utilizou nesta primeira grande prova em que participa esta época, numa clara intenção de mostrar e dar oportunidade a jogadores que menos vezes poderão actuar na equipa-padrão.
NO onze inicial entiveram Fabiano, Danilo, Maicon, Abdolaieye, Alex Sandro, Lucho, Castro, Defour, Kélvin, Jackson Martinez e Varela. Ao intervalo entraram Mangala e Licá, saindo Alex Sandro e Varela. Aos 69' Iturbe rendeu Kélvin e aos 88' Gihlas entrou para o lugar de Maicon.
Como já referi o FC Porto foi capaz de se superiorizar na primeira parte ao seu antagonista, que justificariam sem margem para dúvida um resultado mais positivo. Para além do penalti mal apontado (mais uma vez) pelo Cha Cha Cha, o FC Porto construiu outras oportunidades que acabaram desperdiçadas por falta de alguma eficácia e, também, hesitação na decisão do fremate.
Um jogador em destaque no primeiro período foi Stfan Defour, o qual não viria a repetir o mesmo desempenho no decorrer do resto da partida. Alex Sandro e Abdolalaye, também se destacaram, tal como Castro depois dos dez minutos iniciais. Na frente, Jacksos Martinez esteve muito bem, com a "nódoa" do penalti não transformado a estragar a nota.
Na segunda parte o Galatasaray não permitiu o ascendente dos Dragões e, estes, muito mais desligados e inseguros e com os jogadores nitidamente abaixo de que tinha feito no primeiro, tempo não deram muita esperança de alterar o rumo das coisas a não ser a quando do penalti falhado por Lucho que poderia ter alterado a nosso favor o rumo dos acontecimentos.
A saída de Alex Sandro, o abaixamento de rendimento de Défour e o fraco rendimento de Licá e Iturbe foram óbices de vulto para a menor qualidade do futebol praticado pela equipa com mais títulos conquistados em Portugal.
Amanhã, à mesmo hora, o FC Porto vai defrontar o Nápoles e as esperanças de chegar ao triunfo final na prova não estão de todo afastadas.
Este percalço não afecta minimamente a convicção de que a equipa portista está forte, tem um plantel de valor e em quantidade, o que fundamenta boas perspectivas para um futuro de grandes vitórias.
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