quarta-feira, agosto 29, 2012

REAL COENTRÃO DESAPONTA LUISÃO.

       

      Bem habituado (e treinado), Coentrão mostra que no banco pode render ainda mais do que a jogar. Incomodado por estar a polir o assento e não à cacetada aos adversários como está habituado e lhe ensinaram no Seixal os professores de artes marciais Luisão, Xavi Garcia, Max, Cardozo, sob a doutoral  sapiência do catedrático mestre Jorge J, o "papagaio louro de bico encarnado" "amanda" daquelas bocas seleccionadas retiradas do rico e mui testado reportório próprio e adquirido, ao árbitro que dirigia o encontro entre o Getafe e o clube de Mourinho, de tal qualidade que juiz espanhol o dispensou, de imediato, do resto do serviço que ali tinha ido fazer e ordenou-lhe recolhesse à cela, perdão, ao cacifo.

              Mas a recompensa do cachineiro não se ficou pelo banho retemperador antecipado, já que, em APENAS TRÊS dias  recebeu a simpática notificação de que foi recompensado com QUATRO jogos de suspensão que lhe irão proporcionar uma folga extra mal a época começou, deixando-o perante o dilema de perceber se é ou não apanágio dos espanhóis que os comboios "lhegan qando lhegan" (?), porque, neste caso, a velocidade é mesmo própria do TGV.

 

              Por este exemplo se demonstra que em matéria de justiça nuestros hermanos têm muito a aprender cá com os portuguezitos que levam sobre eles mais de nove séculos a acumular sabedoria e manha, como se viu em Tordesilhas, depois de Zamora. Se eles não teimassem em ignorar a nossa existência a não ser quando chegam à Batalha e ficam a saber que ali aconteceu Aljubarrota (ah, ah, ah!), já teriam querido saber por que razão LUISÃO, "atirou" para cima de um árbitro alemão mais de cem quilos de peso por este ter a veleidade de exibir um justo cartão amarelo a um dos seus protegidos e discípulo, prostrando-o no relvado, ao comprido e de cartolina a fugir por entre os dedos, em risco de vida, e anda a pavonear-se como um elefante numa loja de porcelana no estádio do Bonfim, como se os Jorges Sousas da nossa arbitragem fossem lacaios do clube da Dona Victória.


             Mas, quem se vai admirar dumas coisas comesinhas como são estas da amostragem de cartões aos caceteiros à solta do clube alfacinha, dentro e fora de portas, quando o chefe do clã e líder da transparência do futebol no nosso país (em conluio com o castiço Santos, da brilhantina nos caracóis) é perdoado na sanção que lhe foi aplicada em processo disciplinar, que lhe foi instaurado por declarações insultuosas, e, o do seu treinador, por idênticas razões, parece ter levado o mesmo caminho do que respeita à compra dos submarinos à Dª Merkel?

             "Isto é tudo uma grande família", como dizia o Raul Solnado.

            

             

1 comentário:

  1. Meu caro, estão mal habituados, pensam que equipam de vermelho e estão neste país onde, para alguns, a impunidade é total e depois levam a cacetada.

    Abraço

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