SUPER TAÇA EUROPEIA
Principado do Mónaco, Estádio Luís II:
FC Barcelona, 2 - FUTEBOL CLUBE DO PORTO, 0
Golos: Messi e Fàbregas.
Uma excelente exibição colectiva da equipa do Futebol Clube do Porto, frente à actual melhor melhor equipa do mundo, não foi bastante para alcançar uma vitória que a realidade do jogo mostrou ser perfeitamente justa.
Tacticamente exemplar, a equipa de Vítor Pereira logrou emperrar a máquina trituradora de Pep Guardiola, conseguindo aquilo que, até agora, parecia inacessível mesmo a grandes equipas e a consagrados treinadores. jogar taco-a-taco, tu cá tu lá, contra um dos mais brilhantes conjuntos de futebol do planeta da Era moderna, servida por uma plêiade de predestinados onde brilha a mais fulgente estrela que até hoje o futebol criou, MESSI.
De um erro próprio se pode atribuir ao FC Porto o desfecho negativo da partida mas, o que proporcionou a Messi a obtenção do primeiro golo dos catalães, sendo enorme, não foi maior do que o cometido aos 81´quando FREDY GUARIN foi rasteirado dentro da área do "intocável" Barça e a grande penalidade, inequívoca, como foi demonstrado, ficou por marcar.
O Futebol Clube do Porto não merece que lhe atribuam "vitórias morais". Para nós, portistas, o que conta são os resultados finais. O deste jogo, não nos foi favorável. Perdemos, e a Taça não vai estar no novo Museu. Esta é a realidade e nós saberemos lidar com ela.
A época competitiva inicia agora os primeiros jogos pelo que, tanto os juízos favoráveis como os pessimistas, podem não ser confirmados no futuro. Se, até agora, tenho vindo a manifestar nos comentários que faço alguma cautela em relação às capacidades da equipa para esta época, devo confessar que o jogo desta noite me deixou bastante mais tranquilo. Com este plantel, a crescente subida de forma e uma crescente adaptação de alguns jogadores que chegaram à equipa, estaremos à altura de sustentar ou até aumentar, as credenciais de prestígio que nos orgulhamos de possuir.
Concordo plenamente com a análise e também comungo com os seus sentimentos de uma crescente tranquilidade após esta exibição de grande qualidade do nosso clube do coração, mas perdoe-me um reparo. Julgo que a grande penalidade que refere, foi cometida sobre o Guarim.
ResponderEliminarSaudações.
Perdemos, mas saímos (temos de sair!) de cabeça erguida do Mónaco.
ResponderEliminarAdmito que acreditava na vitória e, depois de ver os primeiros minutos, acreditei ainda mais. O golo de Messi acabou por surgir contra a corrente e devido a um erro (muito) invulgar de Guarín. Continuámos à procura do golo, do empate, do renascimento do jogo, mas o Barça fez o que melhor faz: trocou a bola. Mesmo pressionados, conseguiram aguentar-se e (com algumas defesas de Valdés pelo meio) a vitória lá acabou por surgir.
Apesar de tudo só temos de congratular os nossos jogadores, perdão, equipa!, porque hoje provámos que somos e temos equipa!
Somos Porto!
Um abraço
"De um erro próprio se pode atribuir ao FC Porto o desfecho negativo da partida mas, o que proporcionou a Messi a obtenção do primeiro golo dos catalães, sendo enorme, não foi maior do que o cometido aos 81´quando HULK foi rasteirado dentro da área do "intocável" Barça e a grande penalidade, inequívoca, como foi demonstrado, ficou por marcar."- LADRÃO QUE ROUBA LADRÃO TEM 100 ANOS DE PERDÃO
ResponderEliminarEstádio cheio, grande ambiente, duas claques apaixonadas e vibrantes, um clima de festa, todos os ingredientes reunidos para uma grande noite do futebol. De um lado o campeão europeu, o super-Barça de Pepe Guardiola, considerada a melhor equipa do mundo e super-favorita, do outro o F.C.Porto, vencedor da Liga Europa, único clube do futebol português que de há muitos anos a esta parte, consegue estar na alta roda do desporto-rei e competir ao mais alto nível.
ResponderEliminarE o F.C.Porto competiu, perdeu e perdeu bem, frente a uma equipa que lhe é superior, aliás o Barça é superior a todas as equipas do futebol mundial, mas não há nada a apontar à equipa portista. Trabalhou, lutou, mostrou qualidade e saiu do principado com o prestígio incólume.
Frente a este Barcelona para ganhar é preciso fazer uma exibição perfeita. Linhas bem marcadas, espaços reduzidos, concentração máxima, qualidade com a bola e não cometer erros. Eles com espaços, com tempo para pensar e executar, não dão hipóteses, mais, cada erro paga-se caro. Foi, numa análise simplista, mais ou menos isto que se passou. Estivemos bem, concentrados, bem tacticamente, o Barça dominava, mas o Porto replicava, até que Guarín, cabeça sabe-se lá onde, cometeu um erro, entregou a bola a L.Messi e entregar a bola a L.Messi naquela zona, é a morte do artista.
Foi com a vantagem mínima e injusta, que o Barcelona foi para o intervalo. Voltamos bem, fomos estando vivos e bem vivos no jogo, criamos lances de perigo, até que, na fase final e já com menos um - expulsão de Rolando -, sofremos o segundo golo, a 3 minutos do fim, resultado que é justo, embora o F.C.Porto merecesse ter marcado.
Não vou falar do árbitro, não vale a pena. Não gosto de me desculpar com conversa de calimero, mesmo quando as razões são óbvias.
Abraço
fimoze:
ResponderEliminarMuito grato pelo reparo. Apercebi-me da troca do nome, já à beira de entrar no sono, mas não me levantei da cama para voltar a abrir o computador. Tenho que dar mais atenção à edição.
Abraço.
Gaspar Lança:
Messi, goza a fortuna dos deuses. Até quando descansa, eles velam por ele.
Joel "ladrão":
Antes de descarregar o autoclismo vou dar-lhe uma oportunidade para ver se consigo que entenda o que lhe quero dizer.
Não falei de roubo nem de ladrão, mas de erros próprio e alheios.
Devo concluir, já que parece conviver bem com roubos, que o ladrão exilado em Londres lhe está a dever mil anos de perdão...
Olá bom dia,
ResponderEliminarOntem tivemos pela frente uma grande equipa, que com o seu futebol do tal "tiki e taka", segura muito bem a bola em zonas avançadas do terreno e torna difícil a tarefa das equipas adversárias.
Para anular este futebol, Vítor Pereira estudou uma das formas de puder travar esse futebol, colocando os nossos médios interiores, Moutinho e Guarin, nas zonas de acção onde o Barça constrói o seu jogo por vezes irritante.
Mas entrar preocupado em anular este jogo catalão, retirou nos o atrevimento ofensivo, de que eu estava à espera, aproveitando o facto do Barcelona ter indisponíveis os seus centrais.
Souza poderia ter tido ontem um papel mais preponderante, se tivesse a capacidade de saber lançar longo os seus colegas das alas, pois Moutinho e Guarin estavam "ocupados" nas tarefas defensivas. Muitas vezes a bola surgiu redondinha para Souza sair, mas ele era incapaz de o fazer.
Kléber eclipsou-se pois andou sempre também envolvido em tarefas que impedissem Marcherano ou Xavi de sair com bola. Havia um fosso enorme entre o nosso meio campo e o tridente ofensivo, e assim só em fugazes contra ataques, e nas investidas de Hulk, conseguímos criar algum perigo.
Na primeira parte, criamos duas boas oportunidades de golo, uma no remate de Moutinho e outra no remate cruzado de Hulk, depois de passar por Adriano de forma brilhante.
Depois surge o momento do jogo. Fruto da pressão alta do Barcelona, Guarin efectua um passe errado e isola Messi, que não perdoa.
Saímos para o intervalo com o sabor injusto do resultado.
Na segunda parte pensei que se iriam operar substituições, nomeadamente para ter alguém que levasse o jogo para a frente, refiro-me a Belluschi.
Jogar talvez em losango, deixando na frente dois homens (Hulk e Kleber)apoiados pelo Belluschi e com Hulk a deambular entre linhas.
Era notório que quando partíamos para cima da defesa catalã eles se borravam todos, e faziam atrasos para Valdés mandar para a bancada.
Não fizemos essa mudança táctica, no entanto criamos duas boas oportunidades na segunda parte, mais uma vez num remate de Moutinho desviado por Marcherano e depois num remate rasante de Guarin.
Depois de um jogo tão desgastante, a que os nossos jogadores foram sujeitos, surgiram as expulsões. Embora a de Rolando pudesse ter sido perdoada pelo árbitro, uma vez que é um lance normal.
Otamendi foi um senhor na nossa defesa e a par de Helton e Sapunaru, os três rubricaram uma excelente exibição. Sapunaru aniquilou Villa que acabou por ser substituído.
Fucile teve mais dificuldade pois o Barcelona estudou o FC Porto e explorou esse flanco, abrindo Dani Alves bem na linha. Aqui Cebola podia ter tido um papel mais pro activo impedindo as investidas do lateral, que muitas vezes fez o dois para um com Pedro diante de Fucile.
A derrota não nos envergonha. Fomos dignos e batalhadores. Travar o Barcelona, é tipo um gajo tentar tapar-se com um cobertor de metro. Tapa em cima, destapa em baixo e vice versa.
Lamento que o árbitro não tivesse assinalado o penalti claro sobre Guarin, que daria o empate. O outro penalti reclamado, não há uma imagem nítida, embora se veja o movimento do braço, não vê onde bate a bola claramente.
Lamento também ainda não termos ainda contratado um ponta de lança de nível mundial, e que as indefinições do mercado afectem o rendimento de alguns atletas.
Para consumo interno o que temos basta, mas temos de reforçar o eixo ofensivo para atacar a champions.
Enquanto treinador de sofá não percebi a não inclusão de James na convocatória. Mas também sei que o mister disse que só foram os que estavam em condições.
Jogamos com as armas que tínhamos, e foi pena não termos sido mais atrevidos no ataque, aproveitando a falta dos centrais titulares do Barça, para vencer.
E vamos ter paciência, esperar que o plantel seja fechado, ter tranquilidade e confiar na SAD e equipa técnica.
Abraço e bom fim de semana
Paulo
pronunciadodragao.blogspot.com