sexta-feira, abril 15, 2011

CORREIO AZUL (23)

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                1.AUGUSTO SPORTING DE BRAGA!


               Terminado o recital do Futebol Clube do Porto no Estádio Luzhiniki, em Moscow, que lhe garantiu desde logo novo espectáculo para o El Madrigal, na capital espanhola, não mudei de canal para ver o jogo do AXA entre o Sporting de Braga e os ucranianos do Dínamo de Kiev.
               Indo à Ucrânia numa situação de equipa com aspirações limitadas face à valia do seu opositor, os bracarenses contrariaram a maioria das previsões, e a minha também,  por terem alcançado um 1-1 muito animador para o jogo de Braga. O golo obtido fora é uma mais valia que pesa no cômputo final dos dois jogos.
               Devo dizer que o meu optimismo quanto a um desfecho ser favorável aos pupilos de Domingos Paciência não era muito superior ao que agora sinto em relação às medidas que vão ser impostas pela troica do FMI aos portugueses, não porque aos bracarenses escasseie valor mas pelas baixas numerosas e importantes no seu plantel, a par da categoria que é reconhecida mundialmente ao temido Dínamo da capital ucraniana.

              Domingos Paciência não teve outra alternativa senão ir ao fundo da panela e raspar o que lhe foi possível para compor a travessa de forma a poder servir na recepção aos visitantes, camuflando as minas pelo relvado à espera de as ver despoletadas numa imprudência ou descuido do inimigo. Para agravamento do conflito ainda viu, bem cedo, expulso um dos seus mais experientes jogadores sujeitando-se a jogar em inferioridade mais de uma hora.

             Quem pensou que tudo acabaria ali, laborou num erro indesculpável.

             Confirmando o que vinha a fazer, interna e externamente, o Sporting de Braga revelou-se em toda a sua plenitude como um equipa adulta, personalizada, experiente e, senhores, inexcedível em entrega, crença e raça, a que faltou apenas um tudo nada de eficácia, ou felicidade, para obter uma vitória justíssima.
             O Sporting de Braga é, neste momento, um dos clubes melhor organizado do futebol nacional, com uma equipa estabilizada num patamar elevado, que joga bem indiferentemente de o fazer na sua casa ou em estádios alheios, que obtém excelentes resultados a nível desportivo e económico que lhe confere o direito de ser considerado um dos quatro grandes de Portugal.


           2. FINAL DE DUBLIN, EM PORTUGUÊS.
       
               Pelo menos uma das três equipas portuguesas vai estar em Dublin, na Irlanda, na final da Taça da Liga, dependendo do Futebol Clube do Porto a possibilidade de o troféu vir a ser derimido entre duas delas.
               Sendo certo que uma delas será o Sporting Clube de Braga ou o Sport Lisboa e Benfica, já o Futebol Clube do Porto só lá poderá chegar caso venha a eliminar o Villarreal, de Espanha.
               Se, como desejo e confio, muito justificadamente, estar em Dublin para festejar a conquista da segunda mais importante competição europeia, ser-me-ia muito gratificante poder manifestar o meu júbilo num ambiente duma romaria da Senhora d'Agonia ou do S. João...de Braga.



 

           

3 comentários:

  1. Olhando-se para este estádio e revendo o que se passou já e o que falta, com fé que lá poderemos estar, na final, apetece dizer, parafraseando outro contexto: O F. C. Porto é verdadeiramente criado para aquilo que é grande!

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  2. Meu caro.
    Até por uma questão de solidariedade entre parceiros do clube dos “intervencionados do FMI”, gostaria muito de ir até Dublin, e se fosse para derrotar novamente um membro dos “clubes dos repescados da Champions” então seria muito melhor.

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