LIGA EUROPA.
1ª Mão das 1/2 finais.
Estádio-Mais-Belo-da Europa:
FUTEBOL CLUBE DO PORTO, 5 - Villarreal (Espanha), 1
(Falcao 4 e Guarin)
Sublime!
É a palavra que me ocorre para melhor definir a equipa do Futebol Clube do Porto e a exibição conseguida, EM TODA A PARTIDA, nesta noite, no Dragão.
Falcao, letal, a viver a noite da sua vida, fez o poker: quatro golos em quarenta e cinco minutos! É de craque!
Freddy Guarin, um golo para encaixilhar. Classe!
Hulk, a verdadeira potência do "Torpedo Azul". Destruidor!
Um TREINADOR: André Villas-Boas, o Comandante MacArthur, dos momentos decisivos.
Rombos causados no "submarino", põem Dublin, ali, ao dobrar da esquina.
Que sorte, ser portista!
De facto meu caro. Sublime é um adjectivo que define esta noite do FC Porto. Um brinde de todos nós Portistas a esta maravilhosa equipe.
ResponderEliminarCaro Remígio
ResponderEliminar...n'um tenho nem um(zinho) adjectivo:
GOSTEI !
Que orgulho em ser portista desde que me conheço!
GOSTEI,carago,GOSTEI!
Abraço amigo
João Carreira
A estratégia do Villa surpreendeu o FC Porto na primeira parte. Os espanhóis tiraram partido das linhas muito subidas de ambas as equipas. Com um ataque muito aberto e com Nilmar encostado à direira aproveitando o adiantamento de Álvaro Pereira, o Villarreal criou 4 oportunidades de golo e acabou por concretizar uma no fim da etapa inicial. Ainda assim o FC Porto não fez uma má primeira parte.
ResponderEliminarNa segunda, e mais uma vez, o dedo de mestre André fez-se notar. Villas-Boas é um estratega de alta estirpe. Tem-no demonstrado à saciedade. Ele uniu o meio-campo, juntando mais Moutinho a Fernando. Guarin começou a varrer melhor a sua zona e a entrar na defesa adversária. A defesa portista, com Álvaro Pereira mais apoiado, garantia mais segurança e melhores transições de jogo. Hulk ganhou espaço e foi o que se viu a servir Falcão. Falcão enorme, voador, fabuloso, genial… Não há adjectivos para qualificar este avançado “monstro”. Basta dizer que em dois anos ultrapassou os goleadores Fernando Gomes e Jardel como melhor marcador do FC Porto nas competições europeias! Extraordinário! Que grande jogador, que grande ponta-de-lança!
Foi uma fabulosa segunda parte, com mérito para toda a equipa. Mas não resisto a salientar o papel de algumas figuras deste grande jogo do FC Porto: André Villas-Boas, Falcão, Guarin, Hulk, Moutinho, Otamendi, Rolando e Helton.
Com 5 tiros certeiros no “submarino amarelo”, a rota para Dublin está aberta. Mas, com a prudência que nos caracteriza, vamos redobrar de cuidados na próxima e decisiva “batalha”.
BIbó GRANDE POOOOORTO!
PS: Já percorri a imprensa estrangeira e há unanimidade nos aplausos a Falcão que apelidam de “Messi colombiano”. Em todo o Mundo se fala de Falcão e do FC Porto! E já se propõe Falcão para “Bota de Ouro”! Por que não? Sublime Porto…
Eu vi, meus amigos, eu sou um dos 44.719 espectadores que viram ao vivo e a cores, mais uma noite fantástica, inesquecível, para guardar no cantinho das melhores recordações desportivas.
ResponderEliminarEu vi, meus amigos, um Porto esmagador, com uma segunda-parte de qualidade superior, do melhor que tenho visto e eu já vi muita coisa linda!
Eu vi, meus caros amigos, um grande espectáculo, digno de uma meia-final de Champions e que reduziu à vulgaridade o Real/Barça de ontem.
Eu vi, meus amigos, muitos e bons jogadores; golos de bandeira; mais uma reviravolta notável; um Falcao do outro mundo e a conseguir um poker para a história.
Mas também vi uma primeira-parte equilibrada, bola cá, bola lá, um Porto tenso, nervoso, precipitado até, talvez a acusar a responsabilidade de um favoritismo enganador.
Vi, também, nos primeiros 45 minutos, um Villarreal de qualidade, criativo e bom de bola a meio-campo, com avançados acima da média, rápidos a aparecerem nas costas dos defesas e em diagonais perigosíssimas.
Na segunda-parte, tudo que vi foi diferente. Só deu Porto. Um Porto de sonho e à procura do sonho, diabólico, esmagador, contundente, demolidor e uma grande equipa, conhecida pelo submarino amarelo, reduzida à vulgaridade de um "barquito fatela" e a meter água por todos os lados.
Mas o que esteve na origem de tamanha mudança? Nada de transcendente... Mais e melhor pressão, médios mais subidos, mais rápidos, a pegarem mais à frente e a servirem melhor o tridente ofensivo. Enquanto o F.C.Porto subia o Villarreal descia, o seu meio-campo teve menos espaço para jogar, deixou de ter tempo para pensar, executar, servir nas melhores condições os avançados e a defesa mais apertada vacilou, abanou e caiu por cinco vezes.
Hulk e Rodríguez, com ajuda precisosa de Álvaro mais e Sapunaru menos, colocaram o dinamite e o matador do momento, a voar entre os centrais, acendeu o rastilho por quatro vezes, detonou o submarino e recolheu os despojos.
Homem do jogo R.Falcao, numa equipa que nos mata de orgulho. Grande treinador - não me lembro de um treinador que tenha uma percentagem tão grande, em mudar para ganhar. Muitas vezes com substituições, mas também com o discurso, que muda o estado de espírito e faz autênticos milagres.
Dublin está muito próximo, mas não está garantido. Humildade, concentração, muita alma e raça, muito respeito pelo Villarreal, que é, ninguém duvide, uma equipa de grande qualidade. Se for assim, se formos iguais a nós próximos, o sonho de mais uma final será concretizado.
Nota final: estranhei tão poucos adeptos espanhóis no Dragão, mas vim a saber que se enganaram, foram para a Luz e festejaram exuberantemente o golo da sua equipa.
Um abraço
Bom dia,
ResponderEliminarComo se esperava encontramos muitas dificuldades para dar o primeiro rombo no submarino amarelo. O Villarreal foi a equipa que melhor futebol jogou no Dragão esta época.
Na primeira parte tiveram as melhores oportunidades de golo, e podiam ter partido para o intervalo com mais de um golo de vantagem.
Aproveitaram bem a nossa ala esquerda que era uma autêntica avenida, com Alvaro muito desconcentrado defensivamente.
Guarin muito lento, Hulk a complicar, e iam nos valendo Rolando, Otamendi, Helton, Sapunaru, Moutinho e Fernando a segurar as investidas ofensivas do Villarreal, e Cebola e Falcao a lutar contra a defensiva espanhola.
Rossi e Nilmar são muito difíceis de marcar, quando a equipa espanhola joga em contra-ataque. Jogam no limite do fora de jogo, e tem médios de grande qualidade técnica a servi-los. Na primeira parte tivemos uma grande oportunidade de Hulk, e ficámos-nos por aí.
Na segunda parte, depois dos espanhóis terem falhado o segundo golo, acordamos para o jogo e fizemos um 40 minutos fantásticos, demolidores, com Falcao a efectuar a melhor exibição desde que chegou ao Porto.
Guarin, fruto do reposicionamento operado por Villas-Boas apareceu no jogo e com Moutinho transportaram o jogo do Porto para a frente, e começaram a lançar bolas para as alas, que a cada cruzamento eram meio golo.
Foi a partir desse momento que nos deparamos com as fragilidades defensivas do Villarreal, e se o jogo tivesse mais uns minutos mais golos marcaríamos.
Nota positiva para o público que puxou pela equipa do primeiro ao último minuto, criando um ambiente arrepiante.
O árbitro sem influir no resultado final, cometeu pequenos erros de avaliação disciplinar e técnica. Amarelo a Fernando, e não amarelo logo a seguir a jogador espanhol. Foras de jogo mal tirados ... o jogo merecia um árbitro doutra craveira! Era uma final antecipada!
Na segunda mão temos de gerir sériamente o resultado, respeitando a valia do adversário, poupar Moutinho que está à beira da exclusão, e carimbar aquilo que todos ansiamos ... Final de Dublin.
Abraço e bom fim de semana
Paulo
http://pronunciadodragao.blogspot.com
E de toda essa armada, um porta-aviões?, um couraçado?, um simples destroyer?, um bombardeiro colombiano para a História.
ResponderEliminarAté tenho receio de adivinhar o que nos reservam estes portentos!
Mais uma bela e gloriosa página, escrita por uma equipa que sabe seguir à letra o lema do Clube: «Ganhar é o nosso destino».
ResponderEliminarResultado e exibição que honram os pergaminhos e quando assim é para quê falar das dificuldades da primeira parte.
Dublin ficou imensamente mais perto, mas falta ultrapassar o «quase».
Estou certo que AVB vai continuar a fazer história e a pulverizar todos os recordes.
Estou cada vez mais orgulhoso deste Clube, o melhor de Portugal e um dos melhores do Mundo.
Um abraço
E ser portista não é uma questão de sorte. É uma questão de bom gosto!
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