quinta-feira, abril 21, 2011

AS DESPESAS DAS FESTAS QUE FAZEM OUTROS, À NOSSA CUSTA.

        
                                                              Ajoelhou, tem que rezar.


           O Futebol Clube do Porto dispunha de noventa minutos para corrigir o pormenor dos dois golos de avanço que concedera ao Benfica, no Dragão, no jogo da primeira volta da meia-final da Taça de Portugal, mas não precisou de mais de dez por cento daquele tempo para mandar para as núvens o balão de ar quente da prosápia dos encarnados, e vê-lo, logo a seguir abatido no chão de mecha apagada e asfixiado por falta de oxigénio.
           64', 72´e 74', click, click, click, com cento e cinquenta e quatro minutos de avanço, uma, duas, três vezes a ave piou, mas não mais se levantou. Ainda o coveiro tentou mas, se o bicho estrebuchou jamais se levantou. Acabou!

           Quando o vizinho, se tem razões para isso, na sua casa, faz festa ninguém tem nada a reclamar e vai dar uma volta só voltando para casa depois dela ter terminado. Não é obrigado a assistir ao júbilo dos outros. Mas se o palco do forrobóbó que era para ser nosso é o pagode que nos faz a desfeita e o vem, com desplante intolerável, montar em nossa própria casa é a vergonha que fica como uma nódoa que nem com sabão macaco desaparecerá.
           E já são duas, senhor, que em escassos dias a elas nos submetem os conquistadores implacáveis. Momentos amargos, expiação dura.

           Basta, jesus!

   
        

3 comentários:

  1. Uma santa e feliz Pascoa são os meus votos para o virtual amigo Remigio e restante família, bem assim como a todos aqueles que me acompanham nos “bitaites” Portistas da cx de comentários.

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  2. finoze:
    Foi um gosto tê-lo como visitante e que espero manter por muito tempo. Não apenas por um dever de cortesia, retribuo a amabilidade dos votos que me envia e à minha família, em dobro e para idênticos destinatários.
    Abraço.

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