Hoje, no rescaldo da noite da consagração do título de campeão nacional, levantei-me bem cedo para escrever algumas considerações sobre a vitória no jogo e no campeonato, antes de ler ou ouvir quaisquer comentários que pudessem modificar a minha visão sobre as principais incidências do acontecimento.
Devo desde já esclarecer que esperava encontrar mais dificuldades do que as encontradas para alcançar o triunfo e não fora o esbanjamento de algumas soberanas oportunidades criadas ao longo da partida pela nossa equipa o resultado poderia ter atingido números de maior escândalo.
Sendo que o objectivo primeiro era ganhar aquela disputa, para por fim às dúvidas de quem foi (é) melhor em Portugal, há que aceitar que o futebol que se viu estivesse longe do que seria razoável esperar, por força da postura da equipa da casa e de uma arbitragem a raiar o inconcebível de um facciosismo cego e sem vergonha. Duarte Gomes, o "juiz" lisboeta foi longe demais no seu descarado propósito de "jogar" pela equipa encarnada e, não fora a cor preta do seu equipamento ninguém o distinguiria de um vulgar assalariado do clube da Dona Victória.
Permitindo o jogo súcio, as entradas violentas às pernas dos jogadores do FC Porto, convertendo em faltas as simulações grosseiras dos pupilos do jesus, interrompendo por dá cá aquela palha a partida, consentindo o tradicional jogo de cotovelo de alguns especialistas dos ex-campeões, esta caricatura de árbitro influenciou a qualidade do futebol praticado e beneficiou a equipa que, de outra forma, nunca chegaria ao fim com dez jogadores em campo.
Afinal, "a equipa que melhor futebol pratica em Portugal", que não dá hipóteses a quaisquer adversários nos jogos decisivos, que massacra as defesas e marca que se farta, que descobre tácticas e sistemas jamais vistos nessa por essa Europa fora, precisou da água benta de um actor contratado para escapar à desintegração completa que a ameaçou do princípio ao fim do jogo.
Se o mundo do futebol, e do outras actividades, se preocupasse com o que se passa em Portugal, estaria hoje estupefacto sobre os acontecimentos ocorridos no recinto da equipa que pretende ser modelo de virtudes e baluarte da dignificação e fair-play desportivo. A inaudita decisão de cortar a luz logo após o termo do encontro e a abertura do sistema de rega logo a seguir, na vã tentativa de obstar às naturais celebrações dos jogadores junto dos seus adeptos, as tão famosas bolas de golfe arremessadas pelos civilizados adeptos lampiónicos para o relvado sobre os jogadores do Futebol Clube do Porto. hão-de ficar para a história negra dos gangsteres que dirigem as pseudo instituições que se julgam imunes ao cumprimento das leis.
Acabar campeão de facto e de direito a cinco jornadas do fim, com DEZASSEIS pontos de avanço sobre o segundo com o bónus dos CINCAZERO do Dragão e o 1-2 da catedral da azia, mantendo a invencibilidade, mais golos marcados e menos sofridos, o melhor marcador da prova, o mais jovem técnico e a estrutura mais competente, o FUTEBOL CLUBE DO PORTO acrescenta mais uma página de glória ao seu riquíssimo historial. Graças ao mérito, ao trabalho, à dedicação dos seus únicos sócios e adeptos e ao carismático e sempre jovem JORGE NUNO DE LIMA PINTO DA COSTA.
CAMPEÕES, de princípio ao fim.
Resposta contundente do FC Porto, a quem, quando a oito pontos, se dizia apenas a cinco, garantindo desde logo a vitória na Luz!
ResponderEliminarVitória clara, justa e inequívoca, num campo inclinado pela arbitragem que tudo tentou para que o clube do regime e campeão dos túneis não saísse derrotado.
Vitória da transparência, classe e ambição versus bazófia, violência e falta de carácter de um clube de frustrados, imbecis e alienados.
Sem bandeiras, tarjas e outros adereços, os adeptos e claques portistas deram mais uma lição a essa gentalha, auto denominada de defensores da verdade desportiva.
Incapazes de nos derrotarem, sem as estratégias dos Bostas da Liga e dos túneis, não lhes restaram outras coisas senão apagar as luzes e ligar o sistema de rega!
Os cretinos que não sabem ganhar, jamais saberão perder.
VIVA O FC PORTO
um abraço
Bom dia,
ResponderEliminarOntem foi uma noite que ficará para sempre na memória de todos os portistas. Foi um título com um sabor especial, conquistado no terreno do adversário que por artimanhas extra-campo e ratos de túneis nos roubou o título na época passada.
Ontem mais uma vez ficou provado que somos superiores, e que nem com um árbitro que fez uma arbitragem vergonhosa, perdoando expulsões ainda na primeira parte a Aimar e Airton por segundo amarelo, que marcou um penalti fantasma de Otamendi com consequente amarelo, e depois na segunda parte com expulsão do atleta. Com um árbitro que não mostra vermelho numa tentativa de agressão a pontapé de Javi Garcia a Varela e numa outra tentativa de agressão com cotovelada de Cardozo a Helton, está tudo dito.
Lamentável e vergonhosa a actuação deste benfiquista Duarte Gomes.
O que se passou no final do jogo, com o apagar das luzes e ligação do sistema de rega, foi uma provocacao intolerável aos atletas do FC Porto e seus adeptos. Foi uma falta de respeito para com os orgaos de comunicacao social. Isto é falta de fairplay que deve ser punida severamente. Os jogadores do Porto é que estavam demasiado felizes para se chatearem com os elementos desse clubezeco de acefalos!
Os nossos bravos adeptos que se deslocaram à Luz tiveram um comportamento exemplar, e mesmo sem adereços fizemos a nossa bonita festa.
Conquistamos o 25º. título, e a festa fez-se por todo o país com caravanas de carros em festejo rumo às vilas e cidades.
Última palavra para o saudoso Dr. Pôncio Monteiro, a quem este título também é dedicado.
Abraço
Paulo
http://pronunciadodragao.blogspot.com/
Mais que uma equipa, um clube. Um clube que é uma referência de qualidade e profissionalismo, que não é perfeito, mas que aprende com os erros e depressa. Que não fica muito tempo a carpir mágoas, mas procura fazer o diagnóstico e partir para outra. Um Presidente líder, e não um Presidente sem estôfo e de quem a história não rezará. Um clube de gente boa, de antes quebar que torcer, que só exíge o respeito que lhe é devido e mais nada.
ResponderEliminarUm clube do presente, com orgulho no passado, mas já aprojectar o futuro.
Um clube que é a prova provada que não estamos condenados ao fatalismo dos pobres e medíocres. Coitados dos que continuarem a não aprender as lições que o F.C.Porto lhes dá...
Um abraço
Hoje Hoje, no rescaldo da noite da consagração…0000
ResponderEliminarGÉ com uma pontinha de inveja, que leio o seu post. Eu hoje não vou nem quero interromper este estado de graça, com exercícios de sintaxe que me afastem desta beatitude seráfica. Obrigado a todos aqueles que na noite de ontem criaram as condições ideais para este puro e saudável convívio entre os eleitos das vitórias sem macula.
Meu caro :
ResponderEliminarO F.C.PORTO já não cabe neste País !
Abraço
El Oporto se proclama campeón en casa del enemigo - MARCA.com
ResponderEliminarwww.marca.com
Lá fora também ecoa o grito do Dragão.
Caro Remígio
ResponderEliminar...preciso recuar a 22 de março de 1959 e às 17h e picos,para igualar o m/estado de espírito ao do final do jogo de ontem...Eu explico,aos de menos memória e aos jovens que acedem ao DRAGÃO SEMPRE! :é que há 52(!) anos o n/ FCP,conquistou o campeonato em Torres Vedras(3 x 0,ao Torreense)no mais épico campeonato de que há memória e em que o n/grande rival-o mesmo de agora...- à mesma hora,na Luz,"calaboteava"**, sete a um! o Desportivo da Cuf,num jogo cujas incidências : (começou para lá da hora-8 minutos;
o g.redes da Cuf ,foi substituído(a pedido dos colegas)já depois de ter encaixado 5 golos;três penaltys assinalados a favor do slb;"prolongamento" do tempo de jogo para lá do razoável;José Valdevieso,treinador-adjunto do slb,no banco do Torreense;).Mesmo assim,ganhámos no goal-average por um ...GOLO!.Quem, como eu, viveu intensamente esse despique e essa VITÓRIA tão sofrida,sabe dar valor ao "sofrimento" de ontem e sentir a SUPREMA delícia de -52 ANOS DEPOIS! - rejubilar (novamente) com a mesma sensação de gáudio,prazer,glória,quase diria,luxúria !
Abençoado FCP! que tantas e tantas alegrias me( nos) tem proporcionado.
O jogo em si,foi o "permitido" e Duarte Gomes permitiu tudo o que era desonesto e conduta anti-desportiva.Vá lá que viu e sancionou, a do Cardoso... de tão bárbara que foi.Falta-lhe classe e altura, como a Cleópatra faltava ...pescoço!De resto e qto a mim,até os penaltys são da sua imaginação,o que nos leva à expulsão do Otamendi: de bradar aos céus!
Parabéns,parabéns, àqueles HERÓIS que nas bancadas souberam apoiar e vibrar com os que "en la cancha" fizeram o resto...
O apagão fica p'rós anais e só peço que NUNCA! o nosso clube, proceda de igual modo.O seu a seu dono e esta farpa (sublime) que o tal clube: impoluto, das "verdades" desportivas,da rectidão de comportamentos,carregue no dorso até à eternidade e nós,portistas,saibamos transmitir aos nossos vindouros.
E agora, dado que o mundo continua a mover-se, vamos lá arregaçar mangas e cumprir mais
DOIS OBJECTIVOS: Liga SEM derrotas e VENCER a Liga Europa!
FORÇA FCP!
Boa semana
Abraço amigo
JOÃO CARREIRA
joão abel calais:
ResponderEliminarMeu caro amigo, tenho gravada na minha memória essas emoções da vitória em Torres Vedras por O-3, e o que foram os OITO longos minutos de espera a ouvir o relato para que o Calabote desse por terminado o jogo da Luz! Como poderia eu esquecer essa tremenda farsa que foi o jogo do benfica contra a Cuf, que tinha na baliza um guarda-redes vendido e um árbitro ladrão, a marcar penaltis à medida dos golos necessários para os encarnados serem campeões?
Como bem lembra, Valdvielso, foi para Torres Vedras "emprestado" pelo benfica para treinar os torrenses, uns meses antes da realização do jogo, a fim de contribuir para a derrota do FCPorto e a consequente entrega do título aos lisboetas.
Por isso, essa história do fair-play da Instituição do Clube da Dona Victória, não passa de uma balela hipócrita que continua nos nossos dias e que pretendem fazer passar para os mais novos como se não houvesse memória e fosse fácil passar uma esponja sobre os comportamentos e acções que praticaram e continuam a fazer.
E quando invocam Pinto da Costa para tentar justificar as aldrabices e as roubalheiras em que entram para manter a auréola das virgens das casas de passe, estão a tentar camuflar a nódoa que permanecerá para sempre no seu distintivo de terem tido na presidência do clube, idolatrado pelos seus sócios e simpatizantes, o maior vígaro da história do futebolportuguês: Vale e Azevedo.
Pois, meu caro, ainda temos muito para conquistar. E crescer, crescer sempre à custa da nossa determinação, competência e trabalho. Deixemos que as cigarras continuem a cantar...
Uma linda semana, amigo.