GOLO DE RAFA DEU GALO...

           TAÇA BWIN.

                            FORÇA PARA AGRADECER OS APLAUSOS. CORAGEM, RAFA.

            Em Barcelos, esta noite:

                            Gil Vicente, 2 - FUTEBOL CLUBE DO PORTO, 2
                                                          (Rúben Micael e Rafa)
            Rafa, que entrara a jogar apenas na segunda parte em substituição de Fucile e foi protagonista de uma excelente arrancada pelo flanco esquerdo concluída com um estupendo remate para o segundo do Porto, acabou por sair lesionado gravemente já no período de compensação num lance disputado à entrada da área da baliza de Beto. As imagens da TV são impressionantes não deixando quaisquer ilusões quanto à gravidade da lesão sofrida pelo defesa esquerdino dos Dragões, que o levará a estar afastado da competição por um longo período de tempo.

                                         Percalços da profissão.

           O Futebol Clube do Porto iniciou o jogo em Barcelos sem um único titular indiscutível e, obviamente, tal facto acabou por ser determinante no  rendimento colectivo e individual como foi notório em toda a partida. Apesar da supremacia individual da quase totalidade dos nossos jogadores em relação aos do Gil Vicente, os gilistas apresentaram-se melhor entrosados mostrando uma boa coesão defensiva e uma excelente capacidade de executar saídas em contra-ataques rápidas que mantinham a defesa portista em sobressalto.

            Já no declinar da primeira parte, Guarin, numa excelente recuperação de bola serviu Valter e o Maciço, com a defesa da casa descompensada, cedeu de pronto a bola a Rúben Micael para este, depois de ganhar posição, converter com êxito. Foi uma jogada vistosa que colocou no intervalo o Porto à frente, com algum toque de injustiça.

            Os primeiros vinte minutos após o recomeço a partida foi jogada em bom ritmo e os locais lograram empatar numa jogada onde a nossa defesa mostrou uma grande passividade, com Beto, aparentemente, a não ter a percepção do desenrolar da jogada. O Porto reagiu muito bem e. pouco depois, Rafa, que vinha subindo de forma de jogo para jogo, colocou o resultado em 1-2. O empate viria a acontecer a cerca de 25´do fim na sequência de uma falta sobre Souza que Artur Soares Dias não sancionou e, novamente, a nossa defesa colaborou.

                   O comandante apercebe-se do drama do pupilo.

            A opção de Villas-Boas ao fazer alinhar jogadores pouco rodados e ensaiando esquemas e posições é perfeitamente entendível e, esta partida, não tinha, como se confirmou ainda no tempo em que decorria, uma importância decisiva.

            Beto, se não tiver culpa nos golos, não teve uma das suas melhores noites. Otamendi, pareceu-me algo apático e teve uma distracção que poderia ter sido fatal. Maicon, não esteve bem nem mal, tal como Sereno a jogar nas laterais; Fucile, não cometeu erros e aplicou-se. No miolo, Rúben e Guarin, estiveram acima de Souza que ainda desta vez não fez o jogo que eu gostaria de ver e, provavelmente, não será tão cedo. Cristian melhora e parece estar com vontade de ser alternativa. Mariano, trabalhou como costuma e esteve bem. Valter, actuou em bom plano e ganha confiança. O Maciço também tem a minha.

            Moutinho, ao contrário de Hulk excessivamente individualista (foram os aplausos?), não entrou para aquecer para o banho. Com ele de início não haveria empate...

            No todo, a equipa e os jogadores cumpriram, embora me parecesse menos activa desde que, em Aveiro, o resultado já não deixava muitas dúvidas quanto ao apuramento. Será que os jogadores foram avisados? Não quero crer.

            Deixar jogar é uma boa atitude e eu gosto. Mas quando há faltas são para marcar. Não será assim senhor Artur Soares Dias?

            Emídio Rafael, mostra a tua raça. Volta breve. Queremos ver-te na festa final.

                   Ansiedade no rosto do companheiro James Rodriguez.